Hoje Macau EventosIIM | Gastronomia macaense promovida no Facebook O Instituto Internacional de Macau (IIM) criou uma página no Facebook, denominada “Cuzinhaçám di Macau”, com o intuito de promover a gastronomia macaense que foi classificada como Património Cultural Intangível da República Popular da China. A página tem por objectivo a partilha de receitas macaenses em formato texto, vídeo ou fotografia, visando “ampliar ainda mais o conhecimento da essência da gastronomia macaense” e permitir “a discussão de ideias” sobre o tema. Já estão disponíveis oito vídeos em chinês e português que ensinam as receitas de pratos típicos como galinha à portuguesa, porco balichão tamarinho, margoso lorcha, pudim de ovos, mousse de manga, entre outros pratos, e que são extraídas de um livro recentemente publicado. A produção dos vídeos esteve a cargo de António Pinto Marques, com o apoio da Fundação Macau. Nos últimos três meses os vídeos tiveram perto de 3.000 visualizações.
Hoje Macau PolíticaDSSOPT | Futuro do GDI será tratar de obras de iniciativa pública O secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, revelou ontem que, no seguimento da reestruturação em curso nas Obras Públicas, as intervenções de iniciativa pública ficarão a cargo do Gabinete de Desenvolvimento de Infra-estruturas (GDI). Por outro lado, as obras de iniciativa particular ficarão a cargo da Direção de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT). “Neste momento, as empreitadas das obras públicas, tanto podem ser (e são) executadas pelo GDI, como pelas Obras Públicas. Então, aproveitámos esta ocasião para passar o GDI, de equipa de projecto para uma direcção de serviços e concentrar, no futuro, tudo o que são empreitadas de obras públicas. Ou seja, tudo o que são obras de iniciativa particular é com as Obras Públicas e tudo o que são obras de iniciativa pública farão parte do GDI”, apontou ontem o secretário à saída de uma reunião na Assembleia Legislativa. Ainda sobre a reestruturação das Obras Públicas, Raimundo do Rosário explicou que o facto de o GDI passar a ser uma direcção de serviços, não tem como objectivo “aumentar o quadro de pessoal”. “O objectivo não passa por aumentar o pessoal, até porque, com as restrições financeiras em curso, o pessoal é aquele que é”, explicou o secretário. Recorde-se que, no domingo, a TDM-Rádio Macau, avançou que o GDI se vai passar a chamar Direcção de Obras Públicas e a DSSOPT passará a chamar-se Direcção da Construção Urbana. No entanto, ontem, Raimundo do Rosário não comentou as alterações. Outra novidade prende-se com a criação do departamento de electromecânica, que servirá para regulamentar “elevadores, escadas rolantes e outro tipo de instalações”, matéria que integra o regime jurídico de segurança dos ascensores e está a ser analisado pela 1ª Comissão Permanente.
Hoje Macau China / ÁsiaGrupo Alibaba aumenta plano de recompra de ações para 25 mil milhões de dólares O grupo chinês Alibaba anunciou hoje um aumento do plano de recompra de ações para 25 mil milhões de dólares, visando estimular a confiança dos investidores, após ter sido alvo de escrutínio regulatório. A empresa de comércio eletrónico, fundada pelo magnata Jack Ma, perdeu cerca de 65% da capitalização de mercado, desde que as autoridades chinesas cancelaram a oferta pública inicial do Ant Group, a tecnológica financeira do grupo, em novembro de 2020, desencadeando meses de escrutínio regulatório. O Alibaba disse, em comunicado, que vai aumentar a recompra de ações de 15 mil milhões de dólares para 25 mil milhões nos próximos dois anos. A empresa já recomprou 9,2 mil milhões de dólares em ações como parte do programa. As ações do Alibaba na Bolsa de Valores de Hong Kong subiram quase 5% no início da tarde, após o grupo ter anunciado o plano. As ações subiram mais de 40%, desde a semana passada, depois de o vice-primeiro-ministro chinês Liu He ter feito uma rara intervenção, na tentativa de tranquilizar os investidores, garantido que Pequim em breve terminará a sua campanha de “retificação” das grandes plataformas de tecnologia do país. O Conselho de Estado da China reiterou na segunda-feira as promessas de Pequim de impulsionar o crescimento e proteger os mercados financeiros de decisões políticas. Os crescentes riscos geopolíticos relacionados à invasão da Ucrânia pela Rússia e o escrutínio dos reguladores norte-americanos sobre a auditoria das empresas chinesas cotadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque agravaram a volatilidade no mercado, nas últimas semanas. Daniel Zhang, presidente – executivo do grupo, disse repetidamente que as ações do Alibaba estão subvalorizadas e que a empresa continuará a recomprar ações. Os registos públicos também indicam que Ma e Joe Tsai, vice-presidente executivo, desaceleraram as vendas de ações. Tsai não vendeu nenhuma ação no segundo semestre de 2021 e Ma vendeu apenas cerca de 10 milhões de ações durante o ano, aproximadamente metade do valor em anos anteriores. O preço das ações relativamente barato atraiu investidores conhecidos, como o vice-presidente da Berkshire Hathaway, Charlie Munger, mas a empresa ainda não eliminou o ceticismo de muitos analistas de Wall Street. O Alibaba reportou o crescimento de vendas trimestral mais lento no quarto trimestre de 2021, desde que começou a negociar em bolsa em 2014, com um aumento das receitas de 10%, em termos homólogos – a primeira vez que o crescimento caiu abaixo de 20%. O principal negócio da empresa enfrenta crescente concorrência de grupos de comércio eletrónico como Pinduoduo e JD.com, e plataformas mais recentes, incluindo a Douyin – o nome do Tiktok na China -, que permite que celebridades da Internet vendam produtos por meio de transmissão de vídeo. O Alibaba recebeu uma multa recorde de 2,8 mil milhões de dólares por abusar da sua posição de mercado, no ano passado. A Ant Group continua também sob escrutínio regulatório.
Hoje Macau China / ÁsiaXangai encerra torre Pérola do Oriente face a novo surto de covid-19 A Pérola do Oriente, um dos mais emblemáticos arranha-céus de Xangai, encerrou hoje, devido a um surto de covid-19 detetado na “capital” económica da China, que mantém uma política de “tolerância zero” a casos da doença. Com 468 metros de altura e uma estrutura central de formas esféricas, a torre de televisão é um marco da metrópole chinesa e recebe centenas de milhares de visitantes. O arranha-céus não adiantou uma data de reabertura. Também a Disney encerrou, esta semana, o parque temático em Xangai, até novo aviso. Xangai regista, atualmente, o maior número de casos de covid-19 desde o início da pandemia, o que levou as autoridades a isolar bairros inteiros e a lançar uma campanha de testes em massa. A cidade também anunciou o aumento temporário dos centros hospitalares que vão tratar pacientes com covid-19. A Comissão de Saúde da China diagnosticou 31 novos casos em Xangai, nas últimas 24 horas. Foram ainda diagnosticados 865 casos assintomáticos, que Pequim não contabiliza como casos confirmados. O Governo chinês contabilizou 4.638 mortos e 134.564 casos de covid-19, desde o início da pandemia.
Hoje Macau China / ÁsiaJapão qualifica de “irracional” decisão russa de suspender negociações de paz na Ucrânia O primeiro-ministro japonês qualificou hoje de “extremamente irracional e totalmente inaceitável” a decisão da Rússia de suspender negociações de um tratado de paz, na sequência de sanções impostas por Tóquio devido à invasão da Ucrânia. As declarações de Fumio Kishida foram proferidas numa sessão do comité orçamental da Dieta (parlamento nipónico). O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros japonês, Hiokazu Matsuno, disse numa conferência de imprensa que tinha sido enviado um protesto ao embaixador russo no Japão, Mikhail Galuzin. “A invasão russa da Ucrânia é uma tentativa unilateral de alterar o ‘status quo’ [do território] pela força e é um ato que afeta a base da ordem internacional. É claramente uma violação do direito internacional e inaceitável”, acrescentou Matsuno. Desde o início da intervenção da Rússia na Ucrânia, Tóquio impôs sanções a uma dúzia de organizações e empresas russas, assim como a 76 cidadãos, incluindo o Presidente russo, Vladimir Putin, e a 12 bielorussos, incluindo o chefe de Estado, Alexander Lukashenko. “Esta decisão é extremamente injusta, nunca será aceite e motiva o nosso mais forte protesto”, disse o porta-voz, que insistiu que para Tóquio não há nenhuma mudança na “linha diplomática básica” com a Rússia, país com o qual o Japão procura resolver uma disputa territorial relacionada com a soberania da parte sul das ilhas Curilhas, chamados Territórios do Norte no Japão, anexadas pela antiga União Soviética imediatamente após o fim da Segunda Guerra Mundial. Depois de anos de aproximação, Tóquio e Moscovo concordaram, em 2018, em assinar o tratado de paz, embora em 2020 fosse aprovada uma emenda à Constituição da Rússia que impedia a transferência de qualquer parte do território. A soberania destas quatro ilhas é a principal razão pela qual os dois países ainda não assinaram um tratado de paz depois do fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 925 mortos e 1.496 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,48 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU. Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
Hoje Macau China / ÁsiaQueda de Boeing é primeiro acidente aéreo com mais de cinco mortes na China desde 2010 A China, um dos três principais mercados de aviação civil do mundo, não registava um acidente aéreo com mais de cinco mortes desde 2010, até à queda do Boeing 737-800, na segunda-feira. Em 24 de agosto de 2010, um Embraer ERJ 190-100, operado pela Henan Airlines, com 96 pessoas a bordo despenhou-se, já na aproximação à pista, quando se preparava para aterrar em Yichun, no nordeste do país. No acidente e no incêndio que deflagrou morreram 44 pessoas, enquanto 52 sobreviveram. Os investigadores atribuíram o acidente a um erro do piloto, que estava a aterrar à noite, com visibilidade reduzida. A segurança da indústria no país asiático melhorou bastante, depois da ocorrência de uma série de acidentes mortais nas décadas de 1990 e 2000. As Forças Armadas chinesas sofreram alguns acidentes fatais, mas poucos detalhes estão disponíveis. A queda do voo MU5735 na segunda-feira, numa encosta arborizada, perto da cidade de Wuzhou, no sul da província de Guangxi, ocorreu cerca de uma hora depois de o voo partir de Kunming, capital da província vizinha de Yunnan. A bordo seguiam 132 pessoas, 123 passageiros e nove tripulantes, indicou a Administração da Aviação Civil da China. De acordo com a televisão estatal chinesa CCTV, não foram encontrados, até agora, quaisquer sobreviventes, no desastre aéreo mais mortal da China em décadas. A companhia aérea China Eastern, que operava o voo, é uma das quatro principais transportadoras chinesas, juntamente com a Air China, a China Southern Airlines e o grupo HNA. Fundada em 1995, a empresa tem sede no Aeroporto Internacional de Pudong, em Xangai. A frota de 749 aeronaves inclui 291 da série Boeing 737, de acordo com um relatório publicado em meados de 2021. A transportadora tem 79.913 funcionários, principalmente na China, e transportou 44,3 milhões de passageiros no primeiro semestre de 2021. A China Eastern registou uma perda de 5,4 mil milhões de yuans (772 milhões de euros) no primeiro semestre de 2021. As operadoras sofreram pesadas perdas financeiras, face à pandemia da covid-19. O Governo chinês mantém uma estratégia de “tolerância zero” que reduziu em 98% as viagens internacionais. As viagens domésticas são também frequentemente interrompidas por medidas de confinamento e restrições nas deslocações internas. O número de passageiros na China ultrapassou os Estados Unidos em 2020, pela primeira vez, de acordo com a companhia Boeing. Isto ocorreu, em parte, porque a China foi o primeiro grande país a retomar as viagens internas, depois do surto inicial de covid-19 em Wuhan, no centro do país. A Boeing previu um crescimento anual de tráfego aéreo de 5,4% e disse que a China deve responder por um sexto da futura capacidade adicional das companhias aéreas. O país asiático é um dos mercados mais importantes para a norte-americana Boeing e para a rival europeia Airbus. As construtoras disseram esperar que as operadoras chinesas impulsionem as vendas à medida que a procura nos Estados Unidos e na Europa diminui. O Partido Comunista Chinês quer também que as construtoras chinesas passem a competir, com aparelhos de fabrico próprio, para fornecimento interno e, eventualmente, exportar no futuro. A estatal COMAC, ou Commercial Aircraft Corp. of China, lançou um jato de curto alcance, o ARJ21, para 105 passageiros, e o C919, que é maior, mas de curto alcance, com 190 assentos. A empresa disse estar a trabalhar num avião de corredor duplo de longo alcance, o C929, para 290 passageiros.
Hoje Macau China / ÁsiaZhuhai | Surto ligado a produtos vindos dos EUA e Europa O Centro de Controlo de Prevenção de Doenças de Zhuhai conclui que o surto de covid-19 ocorrido em Janeiro terá tido origem em material dentário importado, tal como dentaduras, dos Estados Unidos e Europa. O comunicado, divulgado pelo portal China CDC Weekly, aponta que o primeiro caso deste surto foi detectado numa mulher de 34 anos que trabalha na empresa que importou os produtos. A paciente começou a ter sintomas de covid-19 a 8 de Janeiro, sendo que o seu marido e dois filhos, ambos a estudar no ensino infantil e primário, apresentaram sintomas dias depois. “Identificámos o surto como tendo origem num contágio familiar que se espalhou por jardins de infância, escolas e empresas”, pode ler-se. A empresa em questão disponibiliza produtos dentários “importados, via encomenda, da Europa e América”. “O primeiro caso foi um funcionário da empresa, que terá ajudado a recolher os produtos sem usar protecção (como máscaras e luvas) entre 1 e 11 de Janeiro”, pode ler-se. O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças recolheu, a 16 de Janeiro, um total de 670 amostras nesta empresa. “Suspeitamos que as dentaduras e membranas dentárias oriundas do estrangeiro foram fontes possíveis de infecção”, apontam os responsáveis, que prometem continuar com estudos. “A detecção precoce e as acções de isolamento tiveram um papel fundamental na contenção da variante ómicron. Se o surto nos jardins de infância e escolas primárias não tivesse sido travado a tempo, poderia espalhar-se facilmente na comunidade”, apontam os autores da investigação.
Hoje Macau Eventos“CODA” vence prémio da Associação de Produtores em antecipação aos Óscares O filme “CODA – No Ritmo do Coração” foi o grande vencedor da 33.ª edição dos Prémios da Associação de Produtores (PGA, na sigla inglesa), a penúltima paragem antes dos Óscares que a Academia entrega a 27 de Março. O Prémio Darryl F. Zanuck para Melhor Produção de Longa-Metragem é considerado um dos mais fortes indicadores do filme que vai vencer os Óscares. Nos últimos 13 anos, apenas por três vezes o título que recebeu este prémio não coincidiu com o que viria a obter o Óscar de Melhor Filme. “CODA”, com argumento e realização de Siân Heder, é protagonizado por Emilia Jones, Marlee Matlin, Daniel Durant e Troy Kotsur e conta a história de uma família de surdos em que a adolescente Ruby é o único membro que consegue ouvir. O filme da plataforma de streaming Apple TV+ já tinha vencido o Prémio do Sindicato dos Atores (SAG) e bateu “O Poder do Cão”, até aqui considerado o favorito ao Óscar de Melhor Filme, na mais elevada distinção da Associações de Produtores. Na gala que decorreu esta madrugada no Fairmont City Plaza, em Los Angeles, os Prémios PGA foram entregues aos produtores que mais se distinguiram no último ano em Hollywood, tanto no cinema como na televisão. No cinema, além de “CODA”, foram distinguidos os produtores do filme de animação “Encanto”, da Walt Disney Pictures – que teve a participação do artista de iluminação luso-americano Afonso Salcedo – e do documentário “Summer of Soul”. Ambos são considerados favoritos para os Óscares. No pequeno Na ficção para televisão, as estatuetas foram atribuídas aos produtores de “Succession” para Melhor Drama (HBO), “Ted Lasso” para Melhor Comédia (Apple TV+) e “Mare of Easttown” para Melhor Minissérie (HBO). Já “The Beatles: Get Back” venceu na categoria de não-ficção (Disney+), “Last Week Tonight with John Oliver” foi o melhor na categoria de variedades (HBO) e o filme documental “Tom Petty, Somewhere You Feel Free” venceu o prémio para Melhor Filme para televisão ou streaming. A cerimónia atraiu alguns dos maiores nomes da indústria e os protagonistas dos títulos mais cotados este ano, como Will Smith, Jessica Chastain, Kristen Stewart, Lin-Manuel Miranda, Andrew Garfield, Jamie Dornan e Marlee Matlin. O evento incluiu ainda um Prémio Carreira para George Lucas e Kathleen Kennedy, a atual presidente da Lucasfilm, apresentado pelo realizador Steven Spielberg. “O meu desejo é que vocês sintam o impacto que ele teve na vossa vida, e nas vidas dos vossos filhos e netos”, disse Spielberg sobre o trabalho de George Lucas. “E sim, George, estamos na idade em que os bisnetos estão a ver ‘A Guerra das Estrelas’ pela primeira vez”. A Associação de Produtores entregou também o Prémio Visionário a Issa Rae, o Prémio Stanley Kramer a Rita Moreno pela carreira e activismo, o Prémio Norman Lear a Greg Berlanti pelo seu trabalho em televisão, e o Prémio David O. Selznick a Mary Parent pelo seu trabalho no cinema.
Hoje Macau PolíticaFu Ziying na Comissão de Defesa da Segurança do Estado O director do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central, Fu Ziying, e o subdirector e o director-geral, Zheng Xincong e Yin Shuhua, foram nomeados pelo Governo Central para a Comissão de Defesa da Segurança do Estado da RAEM. Ho Iat Seng prometeu fazer tudo para apoiar o trabalho dos membros do Governo Central em Macau. “O Chefe do Executivo […] garante apoiar, integralmente, o trabalho dos assessores da Comissão de Defesa da Segurança do Estado da RAEM, cumprir, em conjunto, a responsabilidade constitucional de defesa da segurança nacional, defender firmemente a soberania, segurança e interesses do desenvolvimento nacional e proteger resolutamente a prosperidade e estabilidade de Macau, a longo prazo”, pode ler-se no comunicado emitido ontem. Ho Iat Seng afirmou ainda que as nomeações cumprem escrupulosamente a “Constituição Nacional” e a “Lei Básica de Macau”.
Hoje Macau China / ÁsiaEleições/Timor-Leste | Ramos-Horta vence com 46,58%, à frente de actual Presidente José Ramos-Horta venceu a primeira volta das eleições presidenciais de sábado em Timor-Leste, com 301.481 votos (46,58%), o que obriga à realização de uma segunda volta em 19 de abril, segundo dados finais provisórios. Dados do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) – que vão ser agora confirmados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) – mostram que o atual chefe de Estado, Francisco Guterres Lú-Olo, foi segundo, com 143.408 votos (22,16%). Em terceiro ficou a atual vice-primeira-ministra, Armanda Berta dos Santos, com 56.289 votos (8,7%). O ex-comandante das forças armadas Lere Anan Timur foi o quarto mais votado com 48.959 votos (7,57%), à frente do deputado Mariano Sabino, do Partido Democrático (PD), com 47.008 votos (7,26%). Os restantes 11 candidatos, nas mais concorridas eleições de sempre, somam entre si 7,73% dos votos, segundo este escrutínio provisório. A taxa de abstenção nas eleições de sábado foi de 22,74%, mais baixa que os 28,84% registados nas presidenciais de 2017.
Hoje Macau China / ÁsiaXi Jinping “em choque” com queda de avião O avião da China Eastern Airlines que se despenhou hoje quando viajava entre as cidades chinesas de Kunming (sudoeste) e Cantão levava 132 pessoas a bordo, e não 133 como inicialmente noticiado pela televisão estatal chinesa CCTV. O Presidente chinês, Xi Jinping, declarou-se “em choque” e apelou para que “sejam determinadas o mais rapidamente possível as causas do acidente”, noticiou a agência Nova China. Também Li Keqiang, primeiro-ministro do país, apelou aos esforços “para consolar as famílias das vítimas e providenciar-lhes assistência”. O primeiro-ministro disse ainda, segundo a Xinhua, que as autoridades devem ser responsáveis pela divulgação de informação precisa em tempo útil, além de recolherem provas da causa do acidente e reforçarem as medidas de segurança no sector da aviação. A partir dos Estados Unidos, a Boeing indicou estar a esforçar-se “por reunir mais informações”. De acordo com o grupo de informação financeira Yicai, a China Eastern Airlines, a segunda maior companhia do país, decidiu não esperar pelos resultados da investigação e suspender todos os seus aparelhos 737-800 a partir de terça-feira. O Boeing-737 caiu perto da cidade de Wuzhou, na região de Guangxi (sul), e “causou um incêndio” nas montanhas, informou a CCTV, acrescentando que as equipas de resgate foram enviadas para o local. Ainda não foi divulgado qualquer balanço daquele que poderá ser o acidente de aviação com mais vítimas no país desde 1994, mas o Presidente, Xi Jinping, já reagiu, o que é invulgar num dirigente chinês. Num comunicado, a companhia aérea China Eastern Airlines “prestou homenagem aos mortos” na queda do avião. Segundo o ‘site’ especializado FlightRadar24, o aparelho perdeu em três minutos cerca de 8.000 metros de altitude, antes de desaparecer do radar após as 14:22 locais. O voo MU5735 da companhia de Xangai tinha descolado pouco depois das 13:00 locais da cidade de Kunming, no sudoeste da China, e tinha como destino Cantão, no sul, a cerca de 1.300 quilómetros. O 737-800, que transportava 123 passageiros e nove tripulantes, “perdeu o contacto sobre a cidade de Wuzhou”, na região montanhosa de Guangxi, indicou a Agência Chinesa da Aviação Civil (CAAC). O embate do avião “provocou um incêndio” na montanha, noticiou a televisão pública chinesa CCTV, que transmitiu imagens dos bombeiros a dirigir-se para o local do acidente através de uma zona montanhosa e arborizada, juntamente com a informação de que as chamas foram apagadas. “Todos os habitantes tomaram a iniciativa de ajudar as equipas de socorro. Toda a gente foi para a montanha”, relatou, Tang Min, proprietária de um estabelecimento comercial situado a cerca de quatro quilómetros do local do impacto, citada pela agência noticiosa francesa AFP. Os acidentes de aviação são relativamente raros na China, um país onde o tráfego aéreo se desenvolveu consideravelmente nas últimas décadas e onde as medidas de segurança são geralmente rigorosas. O último grande acidente no país ocorreu em agosto de 2010, quando um voo da companhia chinesa Henan Airlines se despenhou no nordeste do país fazendo 40 mortos. O maior número de vítimas num voo comercial data de 1994, quando um Tupolev 154 da China Northwest Airlines se despenhou pouco depois da descolagem de Xi’an, no norte do país, matando as 160 pessoas a bordo. Muitos passageiros chineses morreram também em março de 2014, aquando do enigmático desaparecimento do voo MH370 da Malaysian Airlines, com destino a Pequim. O acidente aéreo de hoje é mais um duro golpe para a empresa Boeing na China. Em março de 2019, o país foi o primeiro do mundo a ordenar às suas companhias para suspenderem os voos dos aparelhos 737 MAX, por razões de segurança. O anúncio surgiu na sequência de dois acidentes em poucos meses no estrangeiro, que fizeram 346 mortos. Quase três anos após esses reveses, o regulador chinês levantou finalmente em dezembro passado a sua interdição de voo ao Boeing 737 MAX, ignorando-se se esses aparelhos já retomaram os voos comerciais na China. A decisão era muito aguardada pela Boeing, para a qual a China é um importante mercado. O regulador condicionou o regresso do 737 MAX ao espaço aéreo chinês a modificações técnicas nos aviões, a fim de garantir a segurança dos voos. A China foi o último grande país a levantar a interdição de voo a este aparelho da Boeing.
Hoje Macau China / ÁsiaDisney encerra parque em Xangai face a pior surto desde o início da pandemia A Disney fechou hoje o parque temático em Xangai, numa altura em que as autoridades chinesas tentam controlar o maior surto de covid-19 registado na “capital” económica da China desde o início da pandemia. No sul do país, a cidade de Shenzhen permitiu a abertura de lojas e escritórios, visando retomar a produção. As cidades de Changchun e Jilin, no nordeste da China, iniciaram nova ronda de testes, em toda a cidade, após um aumento do número de infeções. Jilin apertou as restrições contra a doença, ordenando aos dois milhões de residentes que fiquem em casa. O número de casos registado na China é baixo, em comparação com outras partes do mundo, mas as autoridades chinesas adotam uma estratégia de “tolerância zero” à covid-19, aplicando medidas de confinamento e testes em massa, assim que um surto é detetado. O Governo chinês registou 2.027 casos, nas últimas 24 horas, acima dos 1.737 do dia anterior. Isto incluiu 1.542 casos na província de Jilin, onde as cidades de Changchun e Jilin estão localizadas. O governo de Xangai, a cidade mais populosa da China, com 24 milhões de pessoas, evitou o encerramento de empresas e instalações públicas em toda a cidade, mas apelou ao público para que fique em casa, se possível. O serviço de autocarros para a cidade foi suspenso e os visitantes são obrigados a apresentar um teste negativo para o vírus. A Disney disse que a Shanghai Disneyland, Disneytown e Wishing Star Park vão estar fechadas até novo aviso. Xangai registou 24 casos nas últimas 24 horas, com as autoridades a suspenderem o acesso a duas áreas residenciais e a realizar testes em massa em dezenas de outras. O governo de Shenzhen, centro financeiro e tecnológico adjacente a Hong Kong, anunciou que as empresas e os escritórios governamentais foram autorizados a reabrir hoje, enquanto as autoridades tomam medidas para tentar impedir o ressurgimento de casos. A cidade de 17,5 milhões de habitantes fechou todos os negócios, exceto aqueles que fornecem alimentos e outras necessidades, na semana passada, e disse à população para ficar em casa.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong reduz período de quarentena a partir de Abril A Chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, anunciou hoje uma série de medidas de combate à covid-19, que incluem a redução de quarentenas e o levantamento de proibições de alguns voos, noticiaram os ‘media’ locais. As alterações ao controlo fronteiriço entrarão em vigor a 1 de Abril, informou o jornal South China Morning Post. A atual exigência de quarentena de 14 dias para a maioria dos viajantes será reduzida para apenas sete dias, na condição de apresentarem resultados negativos dos testes no sexto e sétimo dias da quarentena obrigatória em hotéis designados. As regras de distanciamento social serão flexibilizadas em três fases, a partir de 21 de abril. A mudança abrangerá restaurantes, ginásios e outras empresas, bem como reuniões públicas. As escolas, entretanto, vão poder retomar as aulas presenciais, a partir de 19 de abril. Carrie Lam descartou igualmente a possibilidade de avançar para já com a testagem massiva da população. Em menos de três meses, Hong Kong registou quase um milhão de casos e 4.600 mortes, muitas entre idosos não vacinados. Segundo diferentes estimativas, metade dos 7,4 milhões de habitantes já foi infetada. O número de casos diários tem diminuído nos últimos dias, abaixo dos 20 mil.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Especialista diz que é “muito cedo” para abdicar de política de “zero casos” O principal especialista encarregado da gestão da pandemia da covid-19 na China considerou hoje ser ainda “muito cedo” para tratar o novo coronavírus como uma gripe, defendendo a manutenção da estratégia de “zero casos” do país. “É ainda muito cedo para tratar a [variante] Ómicron como uma gripe”, apontou Liang Wannian, durante uma entrevista à televisão estatal CCTV. Liang explicou que a proporção de pacientes com sintomas graves está a diminuir, mas a “transmissão rápida da variante pode causar um alto número de infeções num curto período de tempo”, o que faria com que os “números absolutos de mortes e doenças graves fossem também altos”. Liang disse que “não é o momento certo” para abandonar a atual estratégia de controlo da pandemia, pois desistir dela tornaria as conquistas dos últimos dois anos “inúteis”. A China continua a aplicar uma política de “tolerância zero” à covid-19, que acarreta o encerramento praticamente total das fronteiras, isolamento de todos os infetados e contactos próximos, e medidas de confinamento e testes em massa sempre que um surto é detetado. Segundo Liang, esta estratégia “provou ser eficaz” na “proteção da vida das pessoas” e também conseguiu “estabelecer um equilíbrio entre a prevenção da pandemia e o desenvolvimento económico”. “A pandemia está longe de terminar”, alertou o especialista, que deu como exemplo os recentes surtos na maioria das províncias chinesas. De acordo com os últimos dados da Comissão de Saúde da China, foram detetados, nas últimas 24 horas, 1.947 casos de covid-19. O país somou ainda 2.384 casos assintomáticos, que são registados separadamente pelas autoridades sanitárias. Dados oficiais do Governo chinês indicaram que, desde o início da pandemia, 4.638 pessoas morreram e 132.226 foram infetadas no país.
Hoje Macau China / ÁsiaTransacções de acções da construtora chinesa Evergrande suspensas em Hong Kong A construtora chinesa Evergrande Group suspendeu hoje a negociação das acções na bolsa de Hong Kong, aguardando uma “declaração de informações privilegiadas”, de acordo com um comunicado enviado à praça financeira. As transacções dos títulos da empresa nos mercados domésticos da China também foram suspensas. A Evergrande, com sede em Shenzhen, disse em Janeiro passado que pretendia apresentar uma proposta preliminar de reestruturação nos próximos seis meses. A construtora está no centro de uma crise entre os grupos do sector imobiliário da China, depois de Pequim ter restringido o acesso ao crédito e exigido um aumento do rácio de liquidez das empresas. Num comunicado separado, a unidade da Evergrande no mercado de capitais da China disse que os detentores de títulos aprovaram um plano de pagamento referente aos juros vencidos dos títulos emitidos na moeda chinesa, o yuan, de acordo com um comunicado enviado, no domingo, à bolsa de valores de Shenzhen. O grupo disse que vai distribuir juros que ficaram por pagar em setembro passado – uma obrigação no valor de quatro mil milhões de yuans, com um cupão de 5,8% e vencimento em 2025. O cupão do título é pago anualmente, e o primeiro pagamento estava programado para 23 de setembro do ano passado. O atraso não vai acionar um incumprimento na nota, de acordo com o plano aprovado. A Evergrande deixou de pagar os cupões referentes a títulos emitidos em dólares em dezembro. As empresas imobiliárias chinesas listadas em Hong Kong têm que apresentar, até 31 de março, os resultados anuais, nas primeiras demonstrações financeiras auditadas desde que a crise de liquidez se abateu sobre o setor. A receita dos governos locais chineses com as vendas de terrenos contraiu 29,5%, entre janeiro e fevereiro, em relação ao mesmo período do ano passado, a maior queda homóloga desde 2015, de acordo com dados publicados na sexta-feira pelo Ministério das Finanças da China.
Hoje Macau China / ÁsiaAvião com 133 pessoas a bordo cai no sudoeste da China Um avião da China Eastern Airlines que viajava entre as cidades chinesas de Kunming (sudoeste) e Cantão caiu hoje com 133 pessoas a bordo, informou a televisão estatal CCTV. O Boeing-737 caiu perto da cidade de Wuzhou, na região de Guangxi, e “causou um incêndio” nas montanhas, informou a CCTV, acrescentando que as equipas de resgate foram enviadas para o local. Desconhece-se para já se há sobreviventes. A China Eastern, com sede em Xangai, é uma das três principais companhias aéreas da China, operando dezenas de rotas domésticas e internacionais que abrangem 248 destinos. De acordo com dados do site de rastreamento de voos FlightRadar24, trata-se do voo MU5735. O rastreamento revela que o Boeing 737-89P perdeu velocidade, antes de entrar numa descida acentuada. O avião parou de transmitir dados a sudoeste de Wuzhou. O aparelho em questão foi entregue à China Eastern pela construtora norte-americana Boeing, em junho de 2015, e estava a ser utilizado há mais de seis anos. O Boeing 737 bimotor de corredor único é um dos aviões mais populares do mundo para voos de curta e média distância. A China Eastern opera várias versões daquele modelo, incluindo o 737-800 e o 737 Max. A utilização da versão 737 Max esteve suspensa em todo o mundo, após dois acidentes fatais. O regulador de aviação civil da China voltou a permitir o seu uso no final do ano passado. O último acidente mortal com um avião civil registado na China ocorreu em 2010.
Hoje Macau China / ÁsiaChina quer aprofundar relações com África do Sul, diz Xi Jinping A China está disposta a trabalhar com a África do Sul para impulsionar as suas relações para um nível mais profundo, com maior qualidade e mais amplo alcance, disse o Presidente chinês, Xi Jinping, na sexta-feira. Xi fez estas declarações durante sua conversa telefónica com o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, informa a agência estatal Xinhua. Ao assinalar que a China e a África do Sul compartilham uma relação amistosa especial de camaradas e irmãos, Xi disse que consolidar e desenvolver as suas relações é de grande significado para guiar as relações entre a China e a África, assim como a solidariedade e a cooperação entre os países em desenvolvimento. As duas partes devem continuar a apoiar-se firmemente em assuntos relacionados aos interesses fundamentais e às principais preocupações de cada um, intensificar os esforços para implementar os nove programas do Fórum de Cooperação China-África e o plano estratégico de cooperação de 10 anos entre os dois países, assim como esforçar-se por novos êxitos na cooperação bilateral em diversas áreas, disse Xi. A China dá as boas-vindas a mais importações de produtos sul-africanos de alta qualidade, apoia as duas partes na expansão da cooperação em campos emergentes como novas energias e comércio electrónico, e incentiva as empresas chinesas a realizarem cooperação em investimentos na África do Sul e ajudar o país africano a obter os objectivos de desenvolvimento da nova iniciativa de investimento, disse Xi, citado pela Xinhua. A China está disposta a discutir a cooperação na produção de vacinas com a África do Sul e a apoiar a África do Sul e outros países africanos na sua luta contra a covid-19, disse Xi. Xi observou que a China, que preside ao BRICS este ano, está disposta a trabalhar com a África do Sul para manter o impulso de desenvolvimento do mecanismo de cooperação do BRICS, construir uma parceria de alta qualidade mais abrangente, mais próxima, mais pragmática e inclusiva, realizar o desenvolvimento dos países membros e promover um desenvolvimento global mais forte, verde e saudável. Sentimentos recíprocos Ramaphosa disse que gostaria de estender mais uma vez as suas felicitações pelo centenário do Partido Comunista da China e pelos bem-sucedidos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno de Pequim. Mencionando que a China é uma confiável e verdadeira parceira e amiga da África do Sul, bem como dos países africanos, Ramaphosa agradeceu à China por manter uma posição justa e fornecer assistência valiosa para a África do Sul e os países africanos para ajudá-los a superar conjuntamente as dificuldades. A África do Sul adere firmemente à política de Uma Só China e apoia firmemente a posição da China sobre a questão relacionada com o Tibete e outras questões importantes, disse Ramaphosa.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Bolsas isentam de taxas empresas em áreas afectadas por surtos As três bolsas de valores da China continental isentaram de algumas taxas as empresas localizadas em áreas onde houve surtos de covid-19, para aliviar o impacto económico das medidas de confinamento aplicadas no país. A Bolsa de Valores de Shenzhen anunciou a isenção do pagamento de três taxas a todas as empresas cotadas no mercado, estendendo assim uma medida que já era aplicada às companhias com sede nas províncias de Shaanxi, Henan e Tianjin, segundo a agência oficial chinesa Xinhua. Esta decisão soma-se às isenções, anunciadas na quinta-feira, pelas bolsas de valores de Xangai e Pequim, para empresas de Shenzhen, Mongólia Interior, Guangdong, Jilin e Xangai, algumas das áreas mais afectadas pelos surtos das últimas semanas, que levaram o número de novas infecções a voltar a níveis só vistos no início de 2020. Estimativas iniciais, que apenas levaram em conta as isenções das taxas da Bolsa de Valores de Pequim e da Bolsa Nacional de Acções chinesa (para pequenas e médias empresas), indicam que as empresas poderão poupar mais de 45 milhões de yuan. As empresas que se listem este ano poderão também beneficiar das mesmas isenções. Com tranquilidade Na quarta-feira, o Governo chinês tentou tranquilizar os investidores com a promessa de mais apoio ao sector imobiliário, empresas do sector digital e empresários em dificuldades, depois de as firmas do país registarem fortes perdas em bolsa. O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, disse na semana passada que o Governo espera gerar até 13 milhões de novos empregos este ano, para ajudar a reverter uma crise económica. Analistas dizem que o Partido Comunista provavelmente terá dificuldades para cumprir a sua meta oficial de crescimento económico, de 5,5 por cento, a menor desde a década de 1990. A Comissão Nacional de Saúde da China confirmou ontem a detecção de 1.737 novos casos de covid-19 nas 24 horas entre sábado e domingo, 1.656 deles por contágio local. O número mantém a tendência de queda iniciada na semana passada, altura em a China registou 3.507 casos na última terça-feira, o número mais alto desde o início de 2020. As províncias com o maior número de casos de transmissão comunitária foram Jilin (nordeste, 1.191), Fujian (sudeste, 158), Shandong (leste, 51) e Guangdong (sudeste, 51). Duas mortes A China registou duas mortes relacionadas com a covid-19, nos primeiros óbitos desde Janeiro do ano passado, anunciaram sábado as autoridades sanitárias. As mortes, ambas na província de Jilin, no nordeste da China, elevam o número de óbitos causados pelo SARS-CoV-2 no país para 4.638. As autoridades locais proibiram as deslocações, sendo necessária uma autorização da polícia para atravessar as fronteiras da província.
Hoje Macau PolíticaPandemia | Wong Kit Cheng quer associações no plano de emergência A deputada Wong Kit Cheng defende, em comunicado, que o Governo possa melhorar o plano de emergência criado especialmente caso ocorra um surto de covid-19 no território, através da inclusão das associações. Desta forma, com a inclusão do sector privado, os funcionários públicos podem estar mais aliviados do trabalho de lidar com um surto pandémico, considerou a deputada. Wong Kit Cheng exemplificou que os voluntários ou membros das associações podem lidar de perto com a comunidade, apoiando em acções como a comunicação ou gestão de necessidades diárias das pessoas, que não estejam directamente ligadas aos casos de infecção. A deputada, com formação em enfermagem, adiantou que o Governo deve lançar também um plano de formação e de divulgação para que todos os profissionais de saúde no território possam participar neste plano de emergência. A ideia defendida por Wong Kit Cheng é que o sistema de saúde não venha a sofrer as consequências de um eventual surto.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong planeia relaxar medidas face a cansaço dos residentes A Chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, anunciou ontem que está a considerar aliviar algumas das medidas restritivas, em vigor na cidade, contra a covid-19, mas não avançou detalhes. Lam foi criticada pela forma como lidou com a crise e pela comunicação pouco clara, desde que o território foi atingido por uma quinta vaga de infecções pelo novo coronavírus, provocada pela variante Ómicron. Em menos de três meses, Hong Kong registou quase um milhão de casos e 4.600 mortes, muitas entre idosos não vacinados. Segundo diferentes estimativas, metade dos 7,4 milhões de habitantes já foram infectados. Esta explosão de casos ocorreu mesmo depois de a região ter implementado, desde o início da pandemia, algumas das mais rigorosas restrições fronteiriças e medidas de distanciamento social do mundo. Desde Janeiro, reuniões entre mais de duas pessoas são proibidas em locais públicos. Bares e restaurantes devem fechar às 18h e as escolas retomaram o ensino à distância. Lam disse ontem que está na altura de aliviar as restrições. “Não porque o número de casos tenha diminuído (…), mas tenho uma forte sensação de que as pessoas estão fartas”, disse. “Algumas das nossas instituições financeiras estão a perder a paciência com o isolamento [a que Hong Kong está a ser submetido]”, acrescentou. Questionada sobre o seu roteiro para sair da crise, a governante recusou avançar com mais detalhes e acrescentou que os anúncios serão feitos “em 20 ou 21 de Março”. “A coisa mais difícil no combate ao vírus é que não podemos prever totalmente o que vai acontecer”, apontou. Durante dois anos, Hong Kong aplicou uma política rígida de “zero casos” de covid-19. Mas há mais de um mês os hospitais estão sobrecarregados e a cidade registou um número recorde de mortes para um país desenvolvido. Em Fevereiro passado, as autoridades anunciaram uma campanha de testes em massa para todos os habitantes de Hong Kong, uma medida que poderia ser acompanhada de confinamento. O anúncio causou pânico entre os habitantes, que acorreram aos supermercados. Cerca de 65.400 residentes e expatriados fugiram da cidade em Fevereiro. As autoridades de Hong Kong prescindiram, entretanto, do confinamento.
Hoje Macau China / ÁsiaJilin | Cerca de 95% dos casos são assintomáticos ou têm sintomas leves Cerca de 95 por cento dos casos de covid-19 detectados na província de Jilin, parte do maior surto registado na China desde 2020, são assintomáticos ou apresentam sintomas leves, informou ontem a agência noticiosa oficial Xinhua A província de Jilin atravessa o pior surto de covid-19 na China desde 2020, mas perto de 95 por cento das infecções são assintomáticas ou afectam pacientes que apenas apresentam sintomas ligeiros, indicou ontem a agência Xinhua. As autoridades de saúde da província, que acumula 8.506 casos activos entre os seus 26 milhões de habitantes, garantiram que a condição da grande maioria dos infectados que apresentam sintomas de gravidade leve ou média melhorou após o tratamento. “Muito poucos” desses pacientes viram a sua condição deteriorar para serem classificados como “graves” ou em “estado critico”, disse o especialista em doenças do sistema respiratório Yang Junling, segundo a agência. Nas 24 horas que terminaram ontem, a província, que faz fronteira com a Coreia do Norte e a Rússia, detectou 1.157 novos positivos, incluindo doentes assintomáticos. Desde a última segunda-feira, os habitantes de Jilin estão proibidos de sair da província. A estratégia chinesa de “tolerância zero” à covid-19 prevê o isolamento de todos os infectados e dos seus contactos próximos em hospitais e instalações destinadas para o efeito, o que aumenta a pressão sobre o sistema hospitalar nas regiões onde existem surtos. Para lidar com o aumento de casos, Jilin concluiu a construção de oito hospitais temporários com capacidade para 11.488 camas e dois centros de quarentena com 662 quartos, informou a Xinhua. Aqui mais perto A cidade de Shenzhen indicou ontem que vai apoiar as empresas para que “retomem o trabalho e a produção de forma ordenada”, sob a premissa de que continuam a colaborar nas medidas de prevenção e controlo da pandemia. Com 17 milhões de habitantes, Shenzhen decretou no último fim de semana o cancelamento dos serviços de transporte público e restrições à circulação nos bairros, devido a um surto que somou 677 casos até à data. A cidade lançou uma campanha massiva de testes de PCR para colectar amostras de todos os seus habitantes. A firma Foxconn, a maior montadora de iPhones do mundo, anunciou na quarta-feira que as suas fábricas em Shenzhen retomaram o trabalho, depois de anunciar na segunda-feira a suspensão das operações. As instalações da Foxconn funcionarão em sistema de circuito fechado, segundo o qual as entradas e saídas serão controladas para evitar o contágio. De acordo com os dados oficiais do Governo chinês, desde o início da pandemia, 123.773 pessoas ficaram infectadas no país, entre as quais 4.636 morreram.
Hoje Macau PolíticaHengqin | Leong Sun Iok quer estudo sobre falta de interesse Leong Sun Iok acha que o Governo deve estudar e adoptar medidas para combater a falta de interesses dos residentes em mudarem-se para o Interior e para a Ilha da Montanha. A posição do deputado surge depois de apenas 185 pessoas terem aderido ao um programa de oferta de empregos em Hengqin, durante um processo de contratação online que decorreu entre 23 de Dezembro e 22 de Janeiro. Os trabalhos dizem respeito a projectos dentro da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau. Face aos resultados que considerou decepcionantes, o legislador pediu, em declarações prestadas ao jornal Hou Kong, que o Governo analise muito bem a realidade e estude os objectivos de vida dos residentes. No entanto, o deputado dos Operários arriscou algumas causas. Segundo Leong Sun Iok, muitos residentes consideram que os critérios nas entrevistas de emprego são demasiado elevados, face ao pagamento que é oferecido. No mesmo sentido, revelou ter recebido queixas que os trabalhos na Zona de Cooperação Aprofundada são muito mal pagos, quando comparados com o nível médio salarial da RAEM, o que faz com que os residentes não estejam disponíveis para se mudar. O deputado reconheceu também que as viagens diárias entre Macau e o Interior estão cheias de obstáculos, como trânsito caótico e um processo demorado na passagem das fronteiras.
Hoje Macau PolíticaMacau Renovação Urbana | Au Kam San pede acção da empresa O ex-deputado Au Kam San considera que Macau Renovação Urbana deve assumir o processo de construção de prédios que precisam ser renovados. A ideia foi defendia numa carta entregue ontem à Assembleia Legislativa pela Iniciativa de Desenvolvimento Comunitário. “O regime jurídico da renovação urbana determina que a reconstrução do prédio é decidida pelo condomínio e tratada pelos proprietários. Não concordamos, o responsável pelos trabalhos de renovação tem de ser a empresa de capitais públicos, ou seja, a Macau Renovação Urbana”, o ex-deputado. “Se a reconstrução dos edifícios ou dos bairros antigos, ou até da renovação urbana, ficar apenas dependente dos proprietários existe o risco de não avançar porque é um processo difícil”, justificou. Na óptica de Au Kam San, se a empresa se limitar a prestar o serviço de consultadoria aos proprietários no processo, que vão ter de chegar a consenso entre si, então existe o risco que nem a reconstrução do bairro Iao Hon avance. A zona de Iao Hon foi escolhida como local experimental para a renovação urbana, e envolve cerca de sete edifícios. Além disso, Au Kam San defende que se os proprietários tiverem de pagar a maior parte dos custos o projecto pode ficar parado.
Hoje Macau China / ÁsiaSismo causa três mortos e mais de 170 feridos no Japão Pelo menos três pessoas morreram e mais de 170 ficaram feridas, na sequência do sismo de magnitude 7,3 ocorrido ao largo de Fukushima, no nordeste do Japão, na quarta-feira, anunciaram hoje as autoridades japonesas. O hipocentro do sismo, registado na quarta-feira, às 23:36 (14:36 em Lisboa), situou-se a 57 quilómetros de profundidade, indicou a Agência Meteorológica do Japão. O abalo desencadeou um alerta de tsunami, cancelado cinco horas depois, tendo sido registadas esta madrugada ondas de 20 a 30 centímetros de altura, nas cidades costeiras de Ishinomaki, Sendai e Soma. Centenas de pessoas que viviam na costa de Fukushima e Miyagi foram retiradas, noticiou a cadeia de televisão japonesa NHK. Após uma primeira avaliação, foram registados feridos e mortos em sete prefeituras, e extensas interrupções no fornecimento de eletricidade que afetaram 42.600 povoações em todo o país, incluindo zonas de Tóquio. O operador da central nuclear indicou que o sismo desencadeou a ativação de um alarme de incêndio e a interrupção de um sistema de refrigeração do combustível nuclear usado e armazenado, embora sem variações nos níveis de radiação. O serviço de comboio de alta velocidade [Shinkansen], na ligação entre a capital e o norte do país, foi suspenso esta manhã, devido ao descarrilamento, entre Fukushima e Shiroishizao, de uma destas composições na linha Tóquio-Sendai. Nenhum dos 75 passageiros e três tripulantes sofreu ferimentos, disse a operadora ferroviária japonesa JR East. A Agência Meteorológica do Japão pediu aos cidadãos que tomem precauções contra o risco de sismos de intensidade semelhante nas mesmas áreas nos próximos dias. Pelo menos 18.500 pessoas morreram ou desapareceram em 11 de março de 2011, na sequência do sismo de magnitude 9,0 e do tsunami que se seguiu. A massa de água invadiu a central nuclear de Fukushima Daiichi, construída junto à costa. Os núcleos de três reatores entraram em fusão, causando a pior catástrofe nuclear civil desde Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.