Claúdia Tang BrevesImigrantes ilegais detectados na Avenida da Amizade Foram encontrados imigrantes ilegais que tentaram entrar em Macau através da Avenida de Amizade, naquela que foi a primeira vez que as autoridades dizem ter encontrado um caso destes no espaço ao lado da Ponte Nobre de Carvalho. A Polícia Judiciária (PJ) deteve quatro imigrantes ilegais e um homem que os ajudou, todos do interior da China. Um dos homens, de apelido Cheong, tem 41 anos e já foi transferido para o Ministério Público por suspeita de ajudar à imigração ilegal e de fazer parte de uma rede criminosa. O grupo já funciona há pelo menos dois meses e cada imigrante tem de pagar seis mil patacas para poder entrar em Macau. As autoridades continuam a investigar a situação.
Claúdia Tang Manchete SociedadeAcidente | Pedida proibição de autocarros na Rua da Entena. Mulher em risco de vida [dropcap style=’circle’]U[/dropcap]ma mulher que foi operada depois do acidente com um autocarro que vitimou 32 pessoas entrou em coma. A vítima, de 46 anos e que vinha numa excursão de Shenzen, foi operada a um trauma craniofacial e está “em estado crítico”, de acordo com um comunicado do Executivo. As repercussões do acidente, que ocorreu na Rua da Entena, já levaram a diversos pedidos de proibição da circulação de autocarros naquela estrada. Na segunda-feira, 32 pessoas foram transportadas para o S. Januário e para o Kiang Wu após um acidente que envolveu um autocarro de turismo. Pelo que as autoridades apuraram até agora, o condutor do veículo, “local e com anos de experiência”, terá saído do autocarro para verificar eventuais danos que um outro carro teria feito à traseira do pesado que conduzia. Foi aí que o autocarro desceu a Rua da Entena e foi embater contra o pilar de um prédio, que teve também de ser evacuado devido aos danos. Dez das 32 pessoas assistidas continuam hospitalizadas, com uma das vítimas em estado crítico e duas outras em observação na UCI mas em “estado clínico estável”. Sete mantêm-se em observação, mas também estão estáveis. Uma das vítimas, com 73 anos de idade, já teve alta hospitalar. Peso desequilibrado Ontem, a PSP indicou que, segundo câmaras de vigilância no local, um pequeno camião branco parou atrás do autocarro de turismo, suspeitando-se que tenha atingido a traseira do autocarro. O motorista saiu para observar os danos e, ao mesmo tempo, os passageiros “começaram a entrar no veículo”, o que levou, segundo a PSP citada pela publicação Macau Concealres, a que o veículo ficasse pesado e avançasse de repente. O motorista, que está a ser questionado pelas autoridades por condução perigosa de meio de transporte, assegurou ao Jornal Ou Mun puxou o travão de mão quando estacionou o veículo. As autoridades dizem que ainda estão a investigar a concreta razão do acidente, mas o caso já levou a diversos pedidos de associações como a União Geral das Associações dos Moradores de Macau (UGAMM ou Kaifong), que querem a proibição de autocarros de grande dimensão na Rua da Entena. Segundo o canal chinês da rádio, os Kaifong consideram que a rua é demasiado estreita para se permitir a passagem de autocarros. Também Lam U Tou e Ho Ion Sang concordam. O vice-presidente da Associação Choi In Tong Sam diz mesmo que, diariamente, cerca de uma centena de autocarros turísticos passam na Rua da Entena “a horas de ponta”. Já o deputado fala em diversos acidentes semelhantes, com os mais recentes a serem cada vez mais graves. “Depois de um acidente tão severo, o Governo deve tomar uma decisão para tratar do problema de haver muitos autocarros turísticos a parar nesta rua, para ir buscar os turistas”, frisou Lam U Tou. “O local é um percurso turístico para as Ruínas de São Paulo e todos os dias passam lá autocarros turísticos. No passado já aconteceram vários acidentes semelhantes, por isso devem ser proibidos os autocarros [na rua]”, acrescentou Ho Ion Sang. Ho Ion Sang relembra casos em 2006, quando um autocarro turístico bateu numa loja e um trabalhador ficou ferido, em 2009, quando um veículo deste tipo bateu noutros dois autocarros quando estava a descer a rua e provocou 45 feridos, e um de 2012, quando um outro autocarro bateu numa loja no local. O proprietário da farmácia chinesa que foi vítima do acidente disse também ontem que são constantes os autocarros que batem no letreiro exterior dos espaço e nas instalações de ar-condicionado, apesar dele ter colocado sinalização para evitar os choques. O responsável espera agora uma compensação do Governo. O acidente de segunda-feira levou também à evacuação de um prédio, que está agora a ser analisado devido à possibilidade da estrutura estar demasiado danificada para que as 21 fracções sejam ocupadas em segurança. Até ontem, ao meio-dia, sete agregados familiares foram apoiados pelo IAS, tendo sido alojados no Centro de Sinistrados. Dez outras pessoas foram temporariamente alojadas em hotéis.
Claúdia Tang SociedadeSupermercados desistem de licença para vender comidas frescas [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]presidente da Associação da União dos Fornecedores de Macau, Ip Sio Man, pediu ao Governo que alargue as políticas acerca de produtos alimentares frescos. Para o responsável, muitos operadores “desistiram” de pedir licenças para vender tais produtos devido aos obstáculos para fazer esse requerimento. Durante a inauguração de uma loja da rede da Vang Kei Hong, empresa da qual é presidente-executivo, Ip Sio Man frisou que, embora Macau esteja num momento de recessão económica, mantém-se estável o consumo dos residentes. Citado pelo Jornal do Cidadão, Ip Sio Man conta numa entrevista que o consumo de população não caiu, estando “estável”. Mais ainda, as vendas de produtos de uso diário e de produtos alimentícios que “os jovens gostam” têm aumentado. Ip Sio Man diz ainda que, como a principal origem dos produtos vivos e frescos é ainda o interior da China, é preciso mexer nas políticas. “Face ao licenciamento de vendas de produtos vivos e frescos, mesmo que em Abril o Governo tenha alargado as políticas relevantes, não aumentaram os pedidos de licença. É muito difícil e complicado solicitar a licença e muitos operadores do sector desistiram, portanto, não há muitos supermercados que tenham estes produtos à venda.” O responsável sugere que as autoridades relaxem um pouco as exigências, caso contrário será a sociedade quem sai prejudicada.
Claúdia Tang PolíticaDeputado preocupado com mais aumentos no Terminal da Taipa [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]orçamento do Terminal da Taipa já aumentou quase seis vezes, algo que incomoda Ng Kuok Cheong, que quer saber a razão para o aumento e quanto mais dinheiro pretende o Executivo gastar com obras futuras. O deputado falava depois de uma visita organizada pelo Governo de apresentação das novas infra-estruturas aos deputados, no dia 4 de Agosto. No local, o pró-democrata ficou a saber que o orçamento aumentou de 500 milhões para 3,8 mil milhões de patacas, quase seis vezes mais do que o previsto. O Terminal entra em funcionamento no ano que vem. Numa interpelação escrita, Ng Kuok Cheong acusa o Governo de, nos últimos sete anos, ter andado a sempre a mudar de ideias face ao terminal “por baixo da mesa”, tendo passado este espaço de um local provisório a um auxiliar e, finalmente, para um terminal principal. O deputado pede, por isso, uma justificação do Governo e previsões sobre quanto mais dinheiro vai ser gasto. “Porque é que se escolheu este terminal como um terminal principal que lidará com mais passageiros entre todos os terminais desde a transferência de Macau? A decisão é apoiada por alguma análise à rentabilidade económica?”, interpelou. “E como é que o departamento que tomará conta do terminal vai preparar-se para resolver o problema de despesas de manutenção e o desafio do grande número de passageiros depois da construção da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau?” O deputado diz ainda que “não há qualquer informação sobre o problema das despesas de manutenção”.
Claúdia Tang PolíticaDeputada exige lei sobre venda de comida online [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]deputada Kwan Tsui Hang exige que o Governo aperte o controlo e a fiscalização quanto à venda de comida pela internet, propondo mesmo a elaboração de uma legislação sobre a matéria. “Vai o Governo considerar a elaboração de legislação sobre a venda de comidas online, por forma a gerir o sistema de segurança alimentar em Macau?”, questionou numa interpelação escrita entregue ao Executivo. Segundo dados referentes ao mês de Julho, citados pela deputada, são já cerca de 50 as lojas que vendem ou produzem géneros alimentícios que não estão disponíveis em espaços físicos. Cerca de 16 delas já fizeram o seu registo no “plano do sector dos produtos alimentares”, sendo que outras confirmaram terem encerrado o negócio. O Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) garantiu que vai continuar a supervisionar os websites que ainda não estão registados e a gerir os espaços físicos de venda de comida para fora. Kwan Tsui Hang pretende saber se a fiscalização vai continuar após o registo. “Como é que serão feitos o controlo e as inspecções aos produtos, locais de conservação e confecção dos alimentos?”, questionou. O “Plano de registo do sector de produtos alimentares” foi criado em Março, mas o registo das lojas não é obrigatório. Kwan Tsui Hang alertou para o facto de nada ser feito com as lojas que não estão registadas, tendo chamado ainda a atenção para a falta de fiscalização das lojas físicas. Só após incidentes alimentares é que são feitas inspecções, acrescentou a deputada, que considera ainda que nada poderá garantir a saúde da população. “Face às lojas que não estão registadas no plano, quais as medidas que as autoridades possuem para garantir a segurança alimentar?”, rematou.
Claúdia Tang PolíticaAngela Leong quer mecanismo central de controlo dos funcionários dos casinos [dropcap style=’circler’]A[/dropcap]ngela Leong pediu ao Governo a criação de um mecanismo de supervisão dos funcionários do sector de Jogo. A deputada concorda com a decisão de proibir a entrada a funcionários dos casinos noutros espaços de jogo, porque considera que o sector também trouxe um impacto negativo à sociedade. Depois do Governo ter anunciado que iria modificar a lei para impedir os funcionários de jogo de entrar noutros casinos, a deputada Angela Leong escreve numa interpelação que concorda com a medida, relembrando que já levantou em 2007 esta proposta. A também directora-executiva da Sociedade de Jogos de Macau diz ter pedido várias vezes ao Governo que melhore os regulamentos do sector e espera que o Governo “possa concluir e publicar o resultado” o mais rápido possível. Para Leong, o jogo traz consequências negativas sociais, sobretudo o problema de vício, e está “cada vez pior a questão de jogo patológico entre os funcionários de jogo, como revelou um estudo, que indica que o número de jogadores viciados que são funcionários de casinos é o dobro dos outros cidadãos”. A deputada diz que a política do Jogo Responsável permitiu mais fiscalização do acesso, mas como não é obrigatória, não causou grandes efeitos. Por isso, a deputada quer que o Executivo crie um sistema em conjunto com as empresas de jogo para que haja um sistema de controlo centralizado, de forma a que as responsabilidades não sejam só as empresas, como também os operadores dessa supervisão, que pretende controlar a entrada dos funcionários em casinos. “Embora os funcionários sejam bem remunerados, o seu trabalho é monótono, trabalhar por turnos diminui a sua interacção social e lidam sempre com grandes montantes de dinheiro, acabando por participar em Jogos devido ao stress e ao facto de se sentirem seduzidos pelo dinheiro”, frisou.
Claúdia Tang BrevesSulfureto de Hidrogénio provoca sétimo incidente Um cheiro no sótão da “Royal Electronics”, no Edifício Va Fai da Avenida de Horta e Costa, deu, na sexta-feira, o alerta para mais um caso que poderia ser de intoxicação por Sulfureto de Hidrogénio. Quando os bombeiros chegaram ao local, detectaram 200 ppm deste gás na casa de banho do sótão, tendo retirado de imediato os três empregados da loja. Mais tarde, também foram encontrados 20 ppm de Sulfureto de Hidrogénio na casa de banho de um apartamento situado no 1º andar do edifício, obrigando uma mulher a sair da casa. Segundo a Macau Concealers, este é já o sétimo caso do ano. Após a investigação do Corpo de Bombeiros, apurou-se que a mulher do 1º piso tinha utilizado seis garrafas de líquido para limpeza de canalização, que ultrapassam em muito o limite que deve ser usado.
Claúdia Tang BrevesCães com exame para isenção de açaime O Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) anunciou ontem como é que vai ser o exame a que vão estar sujeitos os cães com mais de 23kg, cujos donos não querem que usem açaime. A avaliação examina as reacções e a personalidade dos cães sob diferentes situações. Actualmente, existem cerca de mil cães de peso superior a 23 kg licenciados em Macau, segundo o Jornal Ou Mun. O exame está a partir de meados de Agosto. O director da Divisão de Inspecção e Controlo Veterinário do IACM acrescentou que, no exame, observa-se os comportamentos de cães através do olhar, de contacto com as partes sensíveis, de imitação da vida diária e de aproximação de homens e cães desconhecidos. Caso não passe o exame, o cão pode ser sujeito a um complementar quatro meses depois. Mais pormenores serão publicados na segunda apresentação do dia dez deste mês.
Claúdia Tang SociedadeIPIM aprova 33 pedidos para programa de convenções [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) recebeu até meados de Julho 48 solicitações para o “The Convention and Exhibition Stimulation Program”, segundo revela o Jornal Ou Mun. Desses pedidos, 33 foram aprovados e envolvem um valor de cerca de 13 milhões de patacas. O mesmo instituto recebeu também 20 solicitações para o “The International Meeting and Trade Fair Support Program” e aprovou 11, que envolvem aproximadamente nove milhões de patacas. O Presidente do IPIM, Jackson Chang, disse que as aprovações têm de ser feitas com rigor, isto é, tem de ser feita uma avaliação de forma geral e caso o tema corresponda ao desenvolvimento e à escala de Macau, pode avançar. As autoridades admitiram que o financiamento desceu em comparação ao ano passado, porém de uma forma geral o dinheiro, que pretende apoiar o sector das convenções, mantém-se. Nos últimos anos, o sector de Convenções e Exposições de Macau tem ganho reconhecimento a nível internacional, de acordo com um relatório do “The Global Association of the Exhibition Industry (UFI)” que indica que Macau foi o melhor mercado de Exposições na Ásia em 2014. “Macau é muito competitivo neste sector dado que os sítios da cidade se encontram próximos”, assegura o presidente. Foi recentemente criado pelo IPIM o serviço de “One-stop Service” para o sector das feiras, com vista a facilitar aos organizadores o reconhecimento de locais para a realização de exposições.
Claúdia Tang BrevesEdifício Venceslau De Morais com tecto a cair Pelo menos quatro blocos de cimento de tectos de apartamentos do Edifício Venceslau De Morais caíram esta quarta-feira, obrigando à chamada dos Bombeiros. O organismo recebeu um alerta pelas 17h00 sobre um caso de queda de cimento no 21º andar e, enquanto tratava do caso, surgiu o mesmo problema no 18º andar. Mais tarde, foram encontrados mais duas situações, no 16º e 17º pisos. Também uma parte da Avenida do Almirante Lacerda foi bloqueada devido à queda de blocos de cimento.