Wuhan é o desafio que se segue para Rodolfo Ávila no CTCC

O piloto local entra este fim-de-semana em acção na sexta ronda do Campeonato de Carros de Turismo da China e espera voltar a ter andamento para lutar pelos lugares da frente

[dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap]pós conquistar a pole-position e um pódio no fim-de-semana passado, Rodolfo Ávila regressa às pistas este fim-de-semana em Wuhan, em prova a contar para a sexta ronda do Campeonato de Carros de Turismo da China (CTCC, em inglês). Numa altura em que ocupa o quarto lugar do campeonato a 50 pontos da liderança, ocupada por Ye Hong Li (KIA), o piloto do Volkswagen Lamando tem como principal objectivo ajudar a equipa amealhar pontos.

“Neste campeonato os objectivos são diferentes. Claro que o título de pilotos também é importante mas o principal é o de construtores. É a prioridade para a equipa e neste momento já estamos um pouco atrasados. Por isso queremos acumular o máximo de pontos possível”, disse Rodolfo Ávila, ao HM. A VW está em segundo do campeonato com 179,5 pontos a 52,5 da líder KIA, com 232.

Depois da participação de André Couto na ronda do fim-de-semana passado, em Wuhan, Ávila vai ter como colega de equipa Colin Turkington, o vencedor deste ano do Campeonato Britânico de Carros de Turismo (BTCC). Esta é uma estreia para o piloto da Grã-Bretanha.

“Acho que temos tido um bom andamento e que podemos recuperar pontos. Nesta corrida voltamos a contar com pilotos de grande nível, como o Colin [Turkington] que vem correr com a VW. Não vai ser fácil mas vamos todos dar o nosso melhor”, acrescentou.

Sobre o facto de no ano passado a VW ter sido campeã e este ano estar atrás da KIA, Ávila elogiou o trabalho do construtor adversário. “Houve equipas que estavam em desvantagem e investiram muito, principalmente a KIA, que fez mais testes e investiu mais no orçamento”, indicou. “Também no início do campeonato não contribuí muito com pontos devido a problemas técnicos no carro e porque tive alguns incidentes”, reconheceu.

 

Atrás da vitória

Ávila parte para esta ronda do campeonato depois de ter sido o piloto mais rápido nas sessões de qualificação das duas rondas anteriores. Por este motivo, é normal que o local tenha a vitória no pensamento, porém reconhece que a tarefa não vai ser fácil.

“Sinto que a vitória está próxima e é um dos meus objectivos. Mas é sempre um bocado complicado porque o nosso carro não é o mais forte nos arranques e este ano também não tenho tido muita sorte”, afirmou.

Já em relação ao traçado de Wuhan, o piloto destacou o investimento do ano passado para este: “É uma pista bastante engraçada. Do ano passado para este sofreu algumas alterações e está mais longa. Se não estou em erro foi acrescentado quase um quilómetro o que criou uma recta longa extra, em relação ao ano passado”, apontou. “Mas dá para ver que há uma diferença enorme, houve um investimento em infra-estruturas e no asfalto”, frisou.

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