Metro Ligeiro | Si Ka Lon pede melhor serviço e novas tecnologias

O deputado ligado à comunidade de Fujian pediu ao Governo que melhore os serviços do Metro Ligeiro e implemente medidas para reduzir o número de avarias. Além disso, Si Ka Lon espera eficácia na exploração dos espaços comerciais das estações

 

Si Ka Lon defende o recurso a novas tecnologias para controlar regularmente o funcionamento do Metro Ligeiro e antecipar eventuais problemas. A proposta faz parte de uma interpelação escrita do deputado ligado à comunidade de Fujian, que foi entregue na Assembleia Legislativa, ainda antes dos problemas de domingo, quando cerca de 30 pessoas ficaram presas nas carruagens.

De acordo com o documento, Si Ka Lon indica que o “funcionamento do Metro Ligeiro tem sido afectado periodicamente por falhas que revelam insuficiências em termos de segurança e estabilidade”. Por este motivo, o deputado considera que o transporte “não conseguiu satisfazer plenamente as expectativas do público e dos viajantes quanto a um funcionamento eficiente”.

Para lidar com a situação, o legislador acredita que o Governo deve encorajar a empresa que explora o metro a seguir o exemplo do que se faz em Hong Kong e criar “um centro de dados e um sistema de monitorização do desempenho dinâmico da via para verificar instantaneamente o desempenho dos comboios e do equipamento”. “Os dados serão transmitidos para análise aprofundada, de modo a identificar antecipadamente quaisquer irregularidades e efectuar a manutenção preventiva, tornando assim a monitorização mais eficiente e melhorando a eficiência global da operação”, acrescentou.

Si Ka Lon pergunta assim ao Executivo se existe intenção de “investir mais em sistemas inteligentes adequados para melhorar a qualidade e a eficiência do serviço do Metro Ligeiro”.

Mais negócio

O deputado questiona ainda o Executivo sobre os planos para explorar espaços comerciais nas várias estações de Metro Ligeiro. O deputado reconhece que “as lojas da estação da Barra foram todas arrendadas”, mas que o “desenvolvimento comercial noutras estações tem sido lento”, faltando “um plano claro” para esta aposta.

Também neste aspecto, o deputado faz o contraste com a situação do metro em Hong Kong, onde as estações têm vários espaços comerciais e também grandes anúncios publicitários, que contribuem para as receitas do da empresa que gere o transporte público.

Também neste aspecto, Si Ka Lon pede que se siga Hong Kong, porque ao “introduzirem-se grandes espaços publicitários, lojas especiais ou projectos comerciais nas principais estações, acredita-se que haverá um aumento das receitas além dos bilhetes e que se promoverá a economia do Metro Ligeiro de superfície”.

No passado, o ex-secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, explicou que um dos grandes obstáculos à instalação de lojas nas estações prendia-se com o facto de não terem sido planeadas nos projectos de concepção, o que fazia com que não houvesse espaço suficiente.

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