Manchete SociedadeIncêndios | Menos 15 por cento de ocorrências João Santos Filipe - 9 Abr 2025 Nos primeiros três meses do ano registou-se uma diminuição geral das ocorrências que implicaram a intervenção do Corpo de Bombeiros. Ainda assim, as autoridades foram chamadas a intervir em 13.207 casos Nos primeiros três meses do ano o número de incêndios registados pelo Corpo de Bombeiros (CB) apresentou uma redução de 15,35 por cento com 215 ocorrências, em comparação com o período homólogo. Os números do primeiro trimestre do ano foram apresentados ontem, em conferência de imprensa. De acordo com os dados oficiais, entre Janeiro e Março deste ano houve menos 39 incêndios em comparação com o período homólogo, quando o número de incêndios tinha sido de 254 ocorrências. Entre os 215 fogos, 155 foram extintos sem necessidade de recorrer à utilização de mangueiras. No ano passado, o número de incêndio extintos sem necessidade de ligar as mangueiras tinha sido de 204. Em relação aos incêndios dos primeiros meses deste ano, 35 fogos ficaram a dever-se a situações de comida queimada. No ano passado, este tipo de ocorrências tinha contribuído para 61 casos. Entre as outras causas de ocorrências de incêndios, constam o esquecimento de fogões ligados, chamas que não ficam totalmente extintas, a queima de incensos, velas e papéis votivos, curtos-circuitos em instalações eléctricas e falhas mecânicas. Apesar da redução dos incêndios, no primeiro semestre registaram-se várias ocorrências em prédios residenciais que causaram pelo menos cinco feridos. Os números mostram que o total geral de ocorrências em que o Corpo de Bombeiros teve de intervir apresentou uma redução de 6,32 por cento, de 14.098 casos para 13.207 casos. Menos ambulâncias Em relação aos dados sobre as saídas de ambulâncias houve uma redução dos casos de 3,1 por cento para 11.406 ocorrências, que exigiram a utilização de 12.221 veículos, uma redução de 3,43 por cento. No período homólogo, registaram-se 11.774 ocorrências que exigiram a saída de 12.655 veículos de emergência. Sobre esta diferença, o Corpo de Bombeiros indicou que se deveu “principalmente à redução dos casos de leve indisposição da febre e dificuldades de respiração”. “Os casos gerais de socorro lidaram essencialmente com tonturas, dores abdominais, dificuldades de respiração, vómitos, febres e vários tipos de ferimentos”, foi acrescentado. Também nas operações de salvamento houve uma redução, de 3,3 por cento, de 454 casos para 439 casos. Finalmente, no que diz respeito aos serviços especiais, apurou-se uma redução de 29,01 por cento, de 1.616 casos para 1.144 casos, uma diferença de 29,21 por cento.