Saúde mental | Nova Juventude pede aposta em animais de estimação

A Associação de Nova Juventude Chinesa de Macau defende a aposta na “economia dos animais de estimação”, como forma de lidar com os problemas mentais dos jovens e incentivar o desenvolvimento dos mercados ao ar-livre. A posição foi tomada ontem, após a apresentação de um estudo da associação sobre o desenvolvimento dos mercados de Macau, citado pelo jornal Ou Mun.

O estudo teve por base 644 inquéritos, com pessoas com idades entre os 18 e 44 anos, e concluiu que 56,1 por cento acreditam que o actual modelo de desenvolvimento dos mercados tradicionais é o mais correcto. Além disso, cerca de 71,1 por cento dos inquiridos acreditam que devem ser criadas mais marcas locais focadas nos mercados ao ar-livre, impulsionadas e promovidas por empresários jovens.

Face às conclusões, a associação que se fez representar por Kuok Meng Chit, vice-presidente, defendeu uma maior aposta do Governo nas medidas para promover a “economia dos animais de estimação nos mercados locais ar-livre. Esta aposta é igualmente encarada como uma forma de promover a saúde mental dos mais jovens. Macau lida desde a pandemia da covid-19 com um aumento das tentativas de suicídio e suicídios, com grande impacto entre os mais jovens, que fez com que as autoridades deixassem de divulgar estatísticas.

No âmbito da “economia dos animais de estimação”, a associação pediu mais espaço nos mercados ao ar-livre para os caninos e felinos e também serviços como espaços temáticos sobre animais e a possibilidade de se alugarem carrinhos para passear os animais.

Com estas ideias em mente, a associação acredita que vai ser criado “um ambiente social de alta qualidade onde as pessoas e os animais de estimação coexistem” e que a “economia dos animais de estimação vai ser uma nova força motriz para o desenvolvimento da economia de mercado de Macau”.

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