FRC | Vítor Carmona apresenta hoje “Demónios Portugueses”

A Fundação Rui Cunha volta hoje a acolher a apresentação de um livro de Vítor Carmona. Trata-se de “Demónios Portugueses – Catalunha 1794”, e que se segue à obra “A Campanha – Rossilhão 1793”, também apresentada em Macau. O livro de ficção, lançado em Portugal em Outubro do ano passado, aborda a verídica epopeia espanhola e portuguesa nos Pirenéus

 

Vítor Carmona, autor, está de novo em Macau para apresentar o seu mais recente livro, “Demónios Portugueses – Catalunha 1794”, com a chancela da Saída da Emergência, de Portugal. O evento de lançamento é acolhido pela Fundação Rui Cunha (FRC) e acontece hoje às 18h30.

A obra integra-se na saga sobre a “A Guerra dos Pirenéus”, também conhecida como a “Campanha do Rossilhão”, e que decorreu nos Pirenéus entre 1893 e 1795. Tratou-se de uma campanha militar em que Portugal se juntou a Espanha e ao Reino Unido contra a França. Assim, com mais um livro de ficção histórica, Vítor Carmona “recupera a memória histórica desta epopeia inspirada em factos reais”. Segundo a sinopse da obra, “a campanha de 1793 terminou com a chegada do Inverno aos Pirenéus Orientais”, sendo que “o Exército Auxiliar à Coroa Espanhola acantonou-se no inóspito Vallespir, tendo por companhia a fome, o frio e a doença”.

Era uma época em que os hospitais estavam “sobrelotados com centenas de soldados doentes e malnutridos”, sendo que as ordens eram “para aguentar, a todo o custo, a frágil e permeável linha de defesa, no flanco esquerdo do exército aliado, contra as incursões constantes dos temíveis ‘miquelets’, as tropas irregulares francesas”.

Depois, “a desunião e os conflitos no alto comando português agudizam-se com a continuação da campanha”, ocorrendo divisões no seio dos regimentos. O autor conta, em “Demónios Portugueses”, “a rivalidade entre os capitães Diogo Saraiva e António de Monte Cruz, que se acentua e dá início a uma guerra pessoal entre protagonistas, talvez mais mortal do que as armas inimigas”. Além disso, “uma jovem apaixonada por Diogo, e que o seguiu até à Catalunha, quer vingar-se dele”.

Lutas e paixões

O que os leitores podem encontrar em “Demónios Portugueses” é uma “trama rocambolesca” que vai sendo “tecida à margem do campo de batalha”, onde “os franceses procuram aniquilar o exército luso-espanhol” e “apenas os demónios portugueses (como lhes chamam os franceses) parecem ter a coragem e a determinação para os enfrentar”.

Vítor Carmona nasceu em 1973, em Lisboa. Licenciou-se em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa. Apaixonado por História, especialmente pelo período que vai da Revolução Francesa à epopeia napoleónica, criou, há dez anos, a Sociedade Napoleónica Portuguesa, um espaço de divulgação e discussão do universo napoleónico. Este é o seu segundo romance histórico, apresentado pelo próprio autor que se encontra de visita a Macau, depois de ter trazido o primeiro volume à Galeria da Fundação Rui Cunha em Agosto de 2024.

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