UE | Câmara de Comércio na China diz que empresas devem repensar estratégias

A Câmara de Comércio da União Europeia na China afirmou ontem que as taxas alfandegárias de 104 por cento impostas pelos Estados Unidos sobre produtos chineses “exigem um repensar estratégico dos modelos de negócio e das cadeias de abastecimento”.

A instituição afirmou, em comunicado, que as taxas conduzirão a “aumentos substanciais dos custos operacionais” e “a ineficiências”, o que, em última análise, significará “preços mais elevados para os consumidores”.

Muitas das empresas que são membros da Câmara já alteraram ou estão a alterar as suas estratégias comerciais para um modelo “na China para a China”. “Isto tanto para mitigar os riscos decorrentes das tensões comerciais e para cumprir os requisitos regulamentares e de aquisição da China, que promovem cada vez mais os produtos ‘made in China’, como por razões comerciais”, acrescentou o texto.

Segundo a instituição, num contexto em que os Estados Unidos estão “a recuar em muitos dos princípios que sustentaram a sua abordagem comercial global, gerando uma incerteza económica global sem precedentes”, a China tem agora “a oportunidade de estabelecer um ambiente de negócios que proporcione a estabilidade e a fiabilidade de que os investidores necessitam”.

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