Estudo da MUST revela ligeira subida de confiança dos consumidores

A Universidade de Ciências e Tecnologia de Macau (MUST, na siga inglesa) pulicou um inquérito sobre o índice de confiança dos consumidores no quarto trimestre do ano passado, que mostrou um ligeiro aumento da crença dos residentes em relação à sua condição económica e à de Macau.

As conclusões do estudo reveladas na terça-feira, mostram que nos últimos três meses de 2024 o índice de confiança era de 102.94, numa escala que vai de 0 a 200. O resultado representa um aumento de 2,54 por cento face ao trimestre anterior quando o índice ficou na fronteira (100.39).

O inquérito realizado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável da MUST tem por base a análise a seis categorias: “nível de preços”, “compra de habitação”, “nível de vida”, “emprego”, “investimentos” e “economia local”.

Em relação aos preços, a confiança dos inquiridos subiu 6,38 por cento para terreno neutro (100.35). Também na categoria da compra de casa houve um aumento trimestral de 6,55 por cento, que ainda assim não foi suficiente para sair do espectro de confiança negativa (97.86). O nível de vida manteve-se positivo, com um aumento de 1,08 por cento para 108.53 pontos no índice.

Em relação à análise da situação de emprego, praticamente não houve oscilações em relação ao trimestre anterior, com as respostas dos inquiridos a avaliarem a confiança em 104.18 pontos.

Lei da gravidade

O investimento em acções, que já estava em terreno negativo, caiu ainda mais para 96.31 pontos, o mesmo aconteceu em relação à confiança na economia local, que desceu 3,13 por cento, ficando ainda assim em terreno positivo (103.87 pontos).

A equipa do Instituto de Desenvolvimento Sustentável salientou na conclusão que o índice geral de confiança dos consumidores aumentou, mas que é preciso ter em atenção a visão da população em relação à economia local e aos potenciais riscos e desafios.

Além disso, é destacada a fraca dinâmica do crescimento económico a nível mundial, as tendências divergentes de crescimento dos países com as maiores economias, as diversas políticas monetárias e o ciclo de redução das taxas de juro. Os académicos citam também a estabilidade económica na China, apesar da “baixa procura interna e de potenciais riscos escondidos”.

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