Trabalho | Menos seguranças empregados no ano passado

No quarto trimestre do ano passado houve uma redução do número de pessoas empregadas nas actividades de segurança e de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos, de acordo com os dados revelados ontem pela Direcção de Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Segundo os resultados do inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações do último trimestre do ano passado, o número de seguranças sofreu uma quebra de 1,7 por cento face ao período homólogo, para 12.755 trabalhadores, e os trabalhadores do sector dos resíduos sólidos e líquidos públicos diminuíram 3,9 por cento para 919 trabalhadores.

No pólo oposto, no fim do quarto trimestre de 2023 o número de pessoas ao serviço no comércio por grosso e a retalho cresceu 4,7 por cento, face ao período homólogo, para um total de 68.551 empregados. Ao mesmo tempo, os trabalhadores nos transportes, armazenagem e comunicações também aumentaram em termos anuais, para 14.513, um crescimento de 3,9 por cento.

No comunicado em que actualizou os números, a DSEC explicou que a remuneração média dos trabalhadores a tempo inteiro em todos os sectores teve um crescimento. No entanto, a alteração foi justificada com o facto de em 2022, o último ano da pandemia, ter havido um número muito elevado de trabalhadores forçados a tirar licenças sem vencimento.

A remuneração média no ramo do comércio por grosso e a retalho cifrou-se em 14.740 patacas, crescendo 7,3 por cento, em termos anuais. As remunerações médias nos ramos dos transportes, armazenagem e comunicações (21.870 patacas), das actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos (19.610 atacas) e das actividades de segurança (13.210 patacas) também cresceram 9,6 por cento, 6,5 por cento e 2,6 por cento respectivamente.

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