Grande Prémio | Filipe Baptista lança merchadising alusivo ao evento

Foi na edição número 60 do Grande Prémio de Macau que o macaense Filipe Baptista fez sucesso com a canção “Go! To Be World Nº.1”, cuja letra foi agora adaptada para produtos de merchadising criados especialmente para a 70.ª edição do evento, que arranca já hoje. O músico acaba também de lançar um novo álbum, “Planet of Love”

 

Teve um enorme sucesso na 60.ª edição do Grande Prémio de Macau (GPM) com a música “Go! To Be World Nº 1” e lança agora alguns produtos de merchadising numa data importante para o GPM, os 70 anos. Fale-me desse projecto.

Ao aproximar-se a 70.ª edição do GPM tive a oportunidade de colaborar com uma empresa de artigos desportivos, a “Triangle Sports Macau” para lançar uma t-shirt comemorativa e uma toalha de claque com o nome de “No.1”. Trata-se de produtos que reflectem a minha paixão pelos desportos motorizados, sobretudo enquanto grande fã do GPM. Sinto grande entusiasmo por ter ganho o concurso de composição da composição do tema do 60.º GPM, tendo tido a oportunidade de cantar esta canção todos os anos durante o evento antes da covid. Sempre quis que esta canção fosse além das actuações. Por feliz coincidência, e uma década depois, conheci o Terence, pessoa responsável pelos produtos criativos do GPM deste ano, e depois de algumas conversas decidimos avançar rapidamente para uma colaboração. Na hora de conceber os produtos, ambos quisemos captar a verdadeira essência de Macau, então a t-shirt e a toalha de claque apresentam a letra da canção “Go! To Be World No.1”. Além disso, foram incorporadas as cores icónicas do GPM, como o amarelo e o preto, a fim de ligar o design dos produtos com o espírito do evento. Os produtos estão agora disponíveis para venda nas bancas de merchadising durante o evento, e espero que tanto fãs como entusiastas das corridas possam apreciar estes artigos e se juntem a mim na celebração do emocionante mundo dos desportos motorizados.

Qual a importância que o GPM tem para si, sendo residente?

O GPM tem uma importância significativa para Macau, uma vez que atrai a atenção internacional e turismo para o território. Além disso, é um evento que demonstra a capacidade que Macau tem para acolher grandes eventos desportivos, contribuindo também para manter a reputação do território com um destino vibrante e excitante. O evento tem também um impacto muito positivo na economia local, atraindo visitantes, gerando receitas para as empresas e criando oportunidades de emprego. O GPM é uma fonte de orgulho para muitos residentes, tendo-se tornado parte integrante do tecido cultural do território. Este é sempre um momento de celebração e emoção, com os habitantes locais e os visitantes a juntarem-se para assistir às corridas emocionantes e a desfrutar de uma atmosfera festiva.

Além deste projecto, o Filipe acaba também de lançar um novo disco, “Planet of Love”. Como correu este projecto?

O tema principal do álbum está relacionado com o amor, tal como o nome sugere. Toda a composição musical deste disco foi realizada por mim e pelo Akitsugu Fukushima, um músico japonês que reside em Macau. O álbum é composto por sete canções que começam nos anos 70, incorporando os estilos musicais dessa época nos arranjos. Os conteúdos das canções inspiram-se nos géneros musicais das décadas em que cresci, mas também no meu percurso na indústria musical e na minha imaginação daquilo que será a minha relação com a música. “Planet of Love” contém diversos elementos musicais, e espero criar com ele uma fusão de estilos musicais populares e mainstream. O trabalho foi produzido no formato vinil, o que aumenta o seu apelo nostálgico e proporciona aos entusiastas [pelos discos antigos] uma peça que entra para a história da música.

Quais os principais temas por detrás de cada canção?

Cada música representa o amor que sinto por cada época musical em particular. A primeira canção do disco, “High Waisted Bell Bottoms” refere-se aos anos 70 e exprime a busca pela paz, liberdade e amor-próprio. “All I Want is You”, dos anos 80, presta homenagem a Leslie Cheung [actor e músico de Hong Kong, já falecido] tendo como objectivo recriar as canções de amor rebeldes que dominaram essa época. “Love Comes and Goes”, feita em parceria com outra cantora de Macau, a Josie Ho, refere-se aos anos 90, sendo uma autêntica canção de amor cantonense com um tom teatral. “Message by the Riverside”, dos anos 2000, exprime o meu amor pelos espectáculos, pelos palcos e pelos fãs durante a minha passagem por Taiwan. Já “United” remete para o ano de 2010, espalhando a mensagem da importância de amar o planeta Terra, partilhar o amor e a paz através de uma canção que não é mais do que uma dança cheia de energia. “One Day”, de 2020, conta a história das grandes provações recentes da humanidade e a incapacidade de comunicar e de nos relacionarmos com os outros como habitual, embora mantendo a esperança num futuro melhor. “Nouvelle Vague” é uma peça futurista e imaginativa em que faço experiências no domínio da música pop. Por sua vez, a minha canção “Montage” serve como um eco de que, duas décadas depois, e independentemente da mudança dos tempos, a minha paixão pela música mantém-se firme e inalterada.

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