Jazz | Dia Internacional celebrado hoje com bandas, músicos e dj’s

O Dia Internacional do Jazz celebra-se hoje em Macau com uma jam session que reúne bandas, músicos e dj’s locais. A partir das 21h, e com o apoio de várias entidades, incluindo o Clube de Jazz de Macau, tocam e cantam na Red House Macau os The Hot Dog Express, The Bridge, Jandira Silva, Miguel Falé, Rachel Lau, Dj Herbie Bangkok e Dj IDego

 

Definido em 2011 pela UNESCO, o Dia Internacional do Jazz celebra-se um pouco por todo o mundo e Macau não é excepção. Assim, com a organização da associação None of Your Business e apoio do Clube de Jazz de Macau e mais quatro entidades, celebra-se hoje em Macau o Dia Internacional do Jazz na Red House Macau, no empreendimento The Ascott, na Rua Cidade de Braga.

A partir das 21h, o público pode esperar uma jam session com os nomes habituais da cena do jazz local, nomeadamente a cantora brasileira Jandira Silva, presença comum em eventos de Bossa Nova e Jazz no território, sem esquecer o Festival da Lusofonia. Na voz, destaca-se ainda a presença da cantora local Rachel Lau, bem como o músico Miguel Falé.

O cartaz de hoje não poderia ignorar os The Bridge, banda que toca em Macau desde os anos 80 e que se assume como um grupo de “músicos de várias nacionalidades e amantes do jazz”, focado nos vários estilos que este género musical pode assumir. Os The Bridge têm sido presença habitual nos vários eventos de jazz que já decorreram no território.

Destaque ainda para um grupo mais contemporâneo como é o caso dos The Hot Dog Express, formado por Ivan Piñeda no baixo, Paulo Pereira no saxofone, Miguel Noronha na guitarra, Ari Calangi na percussão, Jacob Jaggers no teclado e Mario Venditti na bateria. Numa clara referência ao grande músico de jazz Herbie Hancock, o Dj Herbie Bangkok irá passar som mais para o final da noite, sem esquecer o Dj IDego.

Numa nota divulgada nas redes sociais, os None of Your Business referem que esta noite será uma mescla de “música, criatividade e unidade”, pretendendo-se lembrar “o impacto do jazz na cultura, paz e liberdade com entusiastas em todo o mundo”.

A ideia é fazer “história em conjunto” para honrar “o legado do jazz e o seu futuro”, sempre em nome da “harmonia global e expressão”

Celebrações mundiais

Este ano a cidade acolhedora do Dia Internacional do Jazz é Tânger, em Marrocos, apesar de qualquer lugar do mundo poder inscrever o seu evento nesta iniciativa. Em Taiwan, celebra-se o dia com um concerto dos Vincent Hsu e Soy La Ley Afro Cuban Jazz Band, enquanto em Nanjing decorre a “Manhã do Jazz” na escola Basis International School Nanjing, onde estudantes e docentes vão actuar num coro e numa performance com várias bandas.

Em Xangai, cidade chinesa do jazz por excelência, decorrem dois eventos distintos. Um deles, é um concerto agendado para hoje a partir das 19h com a JZ All Star Big Band, grupo formado em 2006 e que se apresenta como um dos mais importantes da cena do jazz de toda a China. O grupo já colaborou com artistas como Dee Dee Bridgewater, John Daversa, Cui Jian, Li Quan, Shunza e Coco Zhao, além de ter marcado presença em inúmeros festivais de música e concertos. Este espectáculo acontece no JZ Club.

Também no JZ Club, actuam os 梦中大力神Dream Hercules, a partir das 22h. Trata-se de um grupo formado pelo baixista Ren Yuqing, o pianista Huang Jianyi, o trompetista Li Xiaochuan, e ainda Alec Haacik e Bao Junrui no saxofone. Esta banda inclui ainda o baterista Shen Wanghao e o percussionista Toby Senior.

Na China, o Dia Internacional do Jazz celebra-se ainda em Zhongshan com os Old Street Jazz, e também em Shenzhen, no Penny Black Jazz Club, com o evento ” Jazz – The Global Harmony of Love”.

Foi em Novembro de 2011 que a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) estabeleceu o Dia Internacional do Jazz a 30 de Abril a fim de “potenciar o jazz e o seu papel diplomático na união de pessoas em todos os cantos do mundo”.

A UNESCO aponta que este dia “reúne comunidades, escolas, artistas, historiadores, académicos e entusiastas do jazz a fim de celebrar e aprender sobre o jazz e as suas raízes, futuro e impacto”. A ideia é também “aumentar a consciência para a necessidade de um diálogo intercultural e compreensão mútua”, além de “reforçar a cooperação internacional e comunicação”.

Assim sendo, todos os anos, a 30 de Abril “esta forma de arte internacional é reconhecida por promover a paz, o diálogo entre culturas, a diversidade e o respeito pelos direitos humanos e a dignidade humana”. Celebrando-se o jazz apoia-se também “a erradicação da discriminação, a igualdade de género e a promoção da liberdade de expressão”, descreve ainda a UNESCO.

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