Xi pede a Putin esforços para salvaguardar justiça internacional

O Presidente chinês, Xi Jinping, apelou ontem ao homólogo russo, Vladimir Putin, para que faça “esforços” no sentido de “salvaguardar a justiça internacional”, durante um encontro à margem do 3.º Fórum da Iniciativa Faixa e Rota.

Citado pela agência Xinhua, o líder chinês elogiou o estado das relações entre os dois países e sublinhou que a “confiança política está a aprofundar-se de forma constante”, com uma “coordenação estratégica estreita e eficaz e o comércio bilateral em máximos históricos”.

Xi e Putin reuniram após a cerimónia de abertura do 3.º Fórum da Iniciativa Faixa e Rota, que está a decorrer em Pequim. “Encontrámo-nos 42 vezes nos últimos dez anos. Desenvolvemos uma boa relação de trabalho e uma profunda amizade”, afirmou. Durante a reunião, Xi congratulou-se com o facto de os governos dos dois países “estarem a pôr em prática os importantes consensos” a que os dois líderes chegaram nas reuniões anteriores.

“A confiança política mútua está a aprofundar-se de forma constante e a cooperação estratégica é eficaz e estreita. O comércio bilateral atingiu máximos históricos, caminhando firmemente para o objetivo que estabelecemos de 200 mil milhões de dólares por ano”, acrescentou o líder chinês.

Recordando que no próximo ano se assinala o 75.º aniversário desde o estabelecimento das relações entre os dois países, Xi disse que a China quer trabalhar com a Rússia para “compreender a tendência histórica do desenvolvimento global com base nos interesses dos nossos dois povos”. “Temos de enriquecer ainda mais a cooperação bilateral, refletindo a nossa responsabilidade enquanto potências, e continuar a contribuir para a modernização dos nossos dois países”, afirmou o líder chinês.

“Temos de fazer esforços para salvaguardar conjuntamente a justiça internacional” e “promover o desenvolvimento global”, acrescentou. Citado pela Xinhua, Putin afirmou durante a reunião que a Iniciativa Faixa e Rota “deve ser reconhecida como um bem público global” e que espera que mais países adiram ao projecto chinês no futuro.

O líder russo viajou para a China com uma grande delegação de altos funcionários, incluindo dois vice-primeiros-ministros e responsáveis pelos negócios estrangeiros, desenvolvimento económico, transportes ou finanças.

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