Aviação | Prejuízo superior a 29 mil milhões de euros em 2022

A aviação civil da China perdeu 217.440 milhões de yuan, em 2022, segundo dados divulgados ontem, ilustrando o impacto da política de ‘zero casos’ de covid-19, que foi, entretanto, desmantelada.

As perdas foram superiores às registadas em 2021, quando o sector perdeu 137.460 milhões de yuan, de acordo com um relatório divulgado pela Administração de Aviação Civil da China.

“A profundidade e persistência do impacto da epidemia na aviação civil superou em muito as expectativas”, apontou o documento.

Segundo a mesma fonte, o volume de passageiros em voos domésticos registou uma queda homóloga de 39,5 por cento em 2022, quando a altamente contagiosa variante ómicron da covid-19 lançou a China num ciclo de bloqueios que paralisaram a actividade económica.

A agência observou que a indústria “está a recuperar” desde que a China abdicou da política de ‘zero casos’ de covid-19, em Dezembro de 2022.

A agência noticiosa oficial Xinhua apurou que, em Março, os voos domésticos diários ascenderam a uma média de 11.657, número que representa um crescimento de 133 por cento, face ao mesmo período do ano passado.

As companhias aéreas chinesas e estrangeiras estão a retomar gradualmente as rotas que ligavam a China ao resto do mundo antes da pandemia, pelo que o tráfego aéreo internacional do país asiático continuou limitado a menos de 5 por cento do existente em 2019.

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