TAP cumpre requisito da China sobre referências a Macau e Hong Kong como China

[dropcap style=’circle’] A [/dropcap] pesar de não ter recebido a carta que a Autoridade de Aviação Civil da China enviou a uma série de companhias aéreas estrangeiras para referirem Taiwan, Macau e Hong Kong como parte integrante do país, a TAP optou por fazê-lo por livre iniciativa. Em declarações ao Jornal Económico, um porta-voz da transportadora indicou que “a TAP não recebeu a carta”, mas explicou que, apesar de a companhia não voar directamente para Macau e Hong Kong, tem “oferta comercial através de acordos de code-share com companhias parceiras” e que “já cumpria o requisito” imposto pela Administração de Aviação Civil da China.

Já no caso de Taiwan – o ponto mais sensível – a questão não se chega a colocar. “A TAP não tem qualquer oferta comercial de e para aquele destino, pelo que não é pesquisável no ‘site’ [da empresa], não se colocando, por isso, a questão”, afirmou o porta-voz à mesma publicação.

Na semana passada, a Cathay Pacific, com sede em Hong Kong, tornou-se na mais recente companhia aérea a identificar Taiwan como território chinês, uma decisão tomada após receber o referido pedido da China para o efeito, passando a mencionar no seu ‘site’, tanto em inglês como em chinês, “Taiwan, China”.

A American Airlines, a maior companhia aérea do mundo, e a Delta Air Lines, a número dois do ‘ranking’, alteraram os sites de reserva online para a retirar qualquer referência a Taiwan como território não chinês, numa decisão seguida também pela United Airlines, com as três grandes transportadoras dos Estados Unidos a juntarem-se assim às europeias Lufthansa e British Airways, ou à Air Canada, entre outras.

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