Burla telefónica | Residente suspeito de apoiar grupo criminoso

Um residente de 39 anos é suspeito de apoiar um grupo criminoso, alegadamente autor de várias burlas telefónicas. Segundo o canal chinês da Rádio Macau, o homem recebia o dinheiro obtido com as burlas e investia-o em moeda virtual, sendo feita depois uma nova transferência para o grupo. Assim, o residente é suspeito dos crimes de burla qualificada e branqueamento de capitais.

O caso foi descoberto quando uma das vítimas, de 80 anos, disse à Polícia Judiciária (PJ) ter sido vítima de burla via telefone depois de transferir 35 mil patacas para uma mulher com base nas indicações que recebeu.

A PJ percebeu que esse dinheiro foi passado ao suspeito por uma mulher, tendo este entrado numa joalharia, situada no NAPE, para adquirir moeda virtual com esse montante. Interceptado pelas autoridades, o homem alegou que estava a fazer a transacção a pedido de uma pessoa que tinha conhecido online e que, com essa operação, poderia receber 400 patacas, caso a fizesse numa joalharia ou loja de penhores.

Segundo a PJ, a joalharia em questão pode incorrer numa infracção administrativa pois necessita de ter licença para levar a cabo transacções financeiras, uma vez que em Macau não há leis que regulem o investimento em criptomoedas.

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