Crime | Homem detido por agredir bebé e mulher grávida

Um jovem residente, de 25 anos de idade, foi detido pelas autoridades policiais depois de ter, alegadamente, agredido com murros a filha depois de ter ficado irritado com o choro da bebé . A investigação da polícia revelou também suspeitas de que o homem terá agredido a mulher, grávida de 20 semanas

 

Em pleno dia de S. Valentim, quando em todo o mundo se celebra o amor, um homem de 25 anos foi detido por suspeitas de cometer bárbaros actos de violência contra a sua filha, uma bebé de um ano e três meses de idade, e a sua esposa, grávida de 20 semanas.

De acordo com informações veiculadas ontem pela Polícia Judiciária (PJ), o indivíduo, que trabalha como empregado de mesa, foi detido, na terça-feira, na sua residência situada na zona norte da península de Macau.

Segundo a PJ, o domicílio onde a família vivia era palco habitual de agressões e explosões de violência perpetuadas pelo suspeito. Importa referir que o casal e a filha partilhavam casa com outros membros da família.

O clima de violência familiar chegou ao ponto de ebulição na manhã de terça-feira quando o suspeito, irritado com o barulho do choro, agrediu a bebé com socos na cara e na parte de trás da cabeça. A criança acabou a sangrar do nariz e da boca, e com ferimentos na cabeça. A situação levou os familiares que coabitam com o casal a ligar para as autoridades.

Barriga de pancada

Face à denúncia, o Corpo de Polícia de Segurança Pública contactou a PJ que tomou conta da ocorrência, investigou as queixas e deteve o suspeito.

As inquirições das autoridades revelaram suspeitas de que a bebé já havia sido agredida anteriormente depois de chorar. Investigações forenses mostraram que a bebé sofreu ferimentos na cabeça, pescoço e lábio superior, sem, no entanto, haver necessidade de internamento hospitalar.

Segundo o testemunho da esposa, também agredida, no dia 1 de Fevereiro, o suspeito esbofeteou a vítima e esmurrou-a na zona do abdómen, apesar de estar grávida. Após exames clínicos que revelaram que o feto não ficou ferido pelas agressões, a mulher acabou por não apresentar queixa do marido.

As autoridades revelaram ainda que as agressões à mulher eram desencadeadas por situações corriqueiras e banais do quotidiano. O caso foi encaminhado ao Ministério Público e o indivíduo é suspeito do crime de violência doméstica com circunstâncias agravantes, podendo ser condenado a pena entre 2 e 8 anos de prisão.

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