Tóquio 2020 | Sugerido que atletas portugueses estagiem em Macau

Alexis Tam encontrou-se com o ministro da Educação português, em Lisboa. Além do desenvolvimento da iniciativa que junta escolas portuguesas e de Macau em projectos de intercâmbio, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura propôs a Tiago Brandão que os atletas nacionais estagiassem em Macau antes da sua participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020

 

[dropcap]O[/dropcap] secretário para os Assuntos Sociais e Cultura de Macau sugeriu ao ministro da Educação português que os atletas lusos estagiem no território antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020.

Alexis Tam esteve reunido na sexta-feira com Tiago Brandão, em Lisboa, e afirmou que “a presença portuguesa nos Jogos Olímpicos de Tóquio pode beneficiar das instalações desportivas de qualidade para um período de adaptação importante em Macau devido ao fuso horário”, de acordo com um comunicado das autoridades do território.

O secretário para os Assuntos Sociais e Cultura acrescentou ainda que os dois governantes “concordaram que o Ministério da Educação poderia ajudar a fazer a ponte entre os comités olímpico e paraolímpico portugueses e da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM)”.

Em relação à ciência e tecnologia, de acordo com a mesma nota, Portugal e Macau reiteraram para a “necessidade de promoção de projectos de investigação conjunta em áreas específicas de interesse mútuo”.

No papel

Na sexta-feira, ao abrigo de protocolos de geminação assinados, em Lisboa, ficou estipulado que dez escolas de Portugal e Macau, onde se ensina português e mandarim, vão passar a realizar projectos conjuntos, intercâmbios e partilha de experiências entre alunos e docentes.

A iniciativa envolve cinco duplas de escolas – uma de Portugal e outra de Macau -, incluindo, da parte portuguesa, escolas de Almada, Marinha Grande, Loulé, Coimbra e Braga.

A assinatura dos acordos, em que participaram representantes de todas as escolas, foi presidida por Alexis Tam, e pela secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão.

O protocolo pretende que as escolas possam estabelecer entre si “atividades de cooperação” baseadas na partilha entre alunos, docentes e órgãos de gestão “através de contactos regulares” que permitam “aumentar a compreensão e a amizade mútuas”.

O documento estipula como prioritários os domínios das Artes, Humanidades, Ciência, Tecnologia e Desporto, nos projectos e actividades de cooperação, bem como a utilização do português, mandarim e inglês.

Os protocolos de geminação foram assinados entre as escolas no âmbito do Acordo de Cooperação na área da Educação e Cultura rubricado entre Portugal e Macau e elevam para sete o número total de acordos desta natureza.

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