SociedadeRita Santos entre as dezenas de lesados em Macau por investimento em criptomoeda Hoje Macau - 6 Ago 2018 [dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap]s autoridades de Macau e Hong Kong estão a investigar um alegado caso de fraude ligado a uma criptomoeda que terá lesado cerca de 70 pessoas aqui no território, entre as quais a conselheira das comunidades portuguesas, Rita Santos, e o filho, revelou o Canal Macau da TDM. À mesma fonte, a Polícia Judiciária (PJ) disse estar a investigar o caso que envolve um empresário de Hong Kong, Dennis Lau, que angariou em Macau investidores para um projecto de exploração de uma criptomoeda, alegadamente com promessas de rendimentos que chegavam a 25 por cento ao mês. Pelos menos dois dos cerca de 70 lesados em Macau já apresentaram queixa à PJ, após terem investido 1,7 milhões de dólares de Hong Kong sem o retorno prometido. O investimento foi feito em Abril, mas os lesados deixaram de receber dividendos desde Junho. O suspeito terá dito às vítimas que a empresa estava com problemas financeiros. De acordo com o Canal Macau, Rita Santos e o filho, o empresário Frederico dos Santos Rosário, dizem-se lesados, mas um dos investidores considera que também têm responsabilidades. O homem, que pediu para não ser identificado, afirmou ao Canal Macau que decidiu investir por recomendação da comendadora e do filho, de quem diz ser amigo. Frederico dos Santos Rosário terá mesmo afirmado que era dono da empresa. Já em comunicados enviados à TDM, Rita Santos e o filho dizem ter apresentado queixa à polícia de Hong Kong e que também ponderam uma acção judicial contra Dennis Lau. Rita Santos explicou ao Canal Macau que apresentou queixa na qualidade de investidora e que se constituiu assistente no processo para poder acompanhar o caso. Por outro lado, o empresário de Hong Kong defende-se alegando ter sido ele o enganado. De acordo com o jornal do território vizinho Apple Daily, Lau acusa o filho de Rita Santos de ter alterado o contrato fornecido aos investidores e de ter passado o retorno de 25 por cento ao ano para 25 por cento ao mês.