EventosIniciativa chinesa “uma Faixa, uma Rota” analisada em livro publicado em Macau Hoje Macau - 17 Mai 2018 [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] presidente do Instituto Internacional de Macau defendeu hoje que a iniciativa “uma faixa, uma rota” é, além de um processo de desenvolvimento e integração, a visão chinesa da globalização. Jorge Rangel falava na apresentação do livro “A iniciativa chinesa ‘uma Faixa, uma Rota’ – O papel de Macau e dos Países de Língua Portuguesa”, também a cargo do presidente do Instituto de Estudos Europeus, José Luís de Sales Marques, e do professor da Universidade de São José Francisco Leandro. A iniciativa de infraestruturas, que Pequim apresentou ao mundo em 2013, tem como objetivo refazer o mapa económico e político mundial, ao mesmo tempo que procura reformular o modelo de desenvolvimento eurocêntrico convencional, de acordo com um dos artigos que integram a publicação. O livro, publicado pelo Instituto Internacional de Macau e produzido pelo grupo de media Macaulink, apresenta os desafios e o papel de Macau e dos países lusófonos no âmbito de um dos projetos diplomático e económico mais importante da atualidade. Simultaneamente, pretende explicar o papel de Macau e dos países de língua portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste) naquela iniciativa e no projeto da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, outro plano chinês para o século XXI. Anunciada pelo Presidente chinês, Xi Jinping, a iniciativa “Faixa económica da rota da seda e a Rota da seda marítima do século XXI”, mais conhecida como “uma Faixa, uma Rota”, está avaliada em 900 mil milhões de dólares e visa reativar as antigas vias comerciais entre a China e a Europa através da Ásia Central, África e Sudeste Asiático. Redes ferroviárias intercontinentais, portos, aeroportos, centrais elétricas e zonas de comércio livre estão a ser construídos em mais de 60 países, abrangendo 65% da população mundial. No lançamento foi anunciado que o livro, publicado em inglês, vai ter em breve versões em chinês e em português.