Zheng Xiaosong, director do Gabinete do Ligação, quer reforçar divulgação da Constituição e da Lei Básica

Lei Básica implica “um país , dois sistemas”. Logo, Macau é segundo sistema. Fácil, não? Ou é preciso fazer um desenho? Zheng Xiaosong explicou. Como explicou os direitos do país sobre a região. Incluindo fiscalização…

[dropcap style≠‘circle’]Z[/dropcap]heng Xiaosong, director do Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM, participou no Espectáculo Escolar e da Juventude em Comemoração do 25.º Aniversário da Promulgação da Lei Básica da RAEM e elogiou o evento por dar a conhecer à população a Lei Básica através de um espectáculo. Zheng apelou ainda para que no futuro se organizem mais cursos sobre a situação da pátria. E, além disso, numa ocasião que contou com responsáveis da imprensa local, o director comunicou as suas expectativas aos meios de comunicação social em Macau.

O evento “Espectáculo Escolar e da Juventude em Comemoração do 25.º Aniversário da Promulgação da Lei Básica da RAEM”, organizado pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), marcou a presença do director do Gabinete de Ligação do Governo Central em Macau, que, de acordo com o comunicado enviado ao HM, concordou com esforços dos organizadores e estudantes participantes no palco, referindo ainda que a ocasião conseguiu demonstrar os eventos importantes ocorridos no processo de criação e implementação da Lei Básica, e mostrou que os residentes obedecem a esta lei e defendem a constituição chinesa.

Por isso, Zheng Xiaosong concluiu que o evento demonstrou o respeito dos residentes de Macau pela Constituição e pela Lei Básica, além do seu amor pelo país e pela cidade.

Os sistemas e o país

O director do Gabinete de Ligação afirmou ainda que, desde a devolução da cidade à China, o governo e todos os sectores sociais de Macau têm seguido rigorosamente os princípios da Constituição e da Lei Básica, que servem como um código de conduta comum para os cidadãos da cidade, além da base institucional e jurídica para a prática de “um país, dois sistemas”.

Os factos, disse Zheng, demonstram que a Lei Básica de Macau ajudou a defender a soberania, a segurança e os interesses do país, além de propiciar a prosperidade e a estabilidade de Macau.

Segundo Zheng Xiaosong, o trabalho de governação das autoridades e do Chefe do Executivo, baseados na Constituição da China e na Lei Básica, incluindo a sua promoção, é reconhecido. Estando a Lei Básica bem divulgada e conhecida em todas as famílias em Macau, tornou-se no princípio comum de comportamentos dos residentes locais, afirmou.

Mas Zheng Xiaosong mencionou ainda que o Governo Central possui o direito total da administração de Macau, incluindo os poderes que pode executar directamente e a autorização dada à região de Macau para usufruir de um alto grau da autonomia. Além disso, o director sublinhou que o Governo Central tem o direito de fiscalizar, ao alto nível, a autonomia de Macau.

Finalmente, o director enfatizou que é necessário reforçar a divulgação do princípio “Um País, Dois Sistemas” e a Lei Básica, sendo importante levar a constituição chinesa e a Lei Básica às escolas locais.

Imprensa justa e patriótica

Por outro lado, de acordo com o Jornal do Cidadão, num encontro de Primavera em que estiveram 60 responsáveis dos meios de comunicação social da imprensa portuguesa, inglesa e chinesa, Zheng Xiaosong avançou com quatro expectativas destinadas à imprensa local, esperando que, como habitualmente, os meios locais de comunicação social tenham em presente a pátria, divulguem mais os feitos recentes do desenvolvimento da China na nova era e a evolução histórica, e contem bem a história de como a China se tornou forte.

Noutro sentido, o director espera que a imprensa local pratique com sucesso o princípio “Um País, Dois Sistemas”, em reportagens profundas e ousadas, apoie a governação do Executivo através de acções práticas, para fazer com que os residentes locais se sintam orgulhosos pelo território e que o povo chinês usufrua da glória de Macau.

Quanto à responsabilidade da imprensa, o director exige que a imprensa insista em regras profissionais objectivas e justas, e que continue a transmitir energia positiva no sentido de impulsionar a estabilidade e desenvolvimento do princípio “Um País, Dois Sistemas” em Macau. Finalmente, o dirigente disse esperar que os meios de comunicação social locais confrontem os duros desafios das novas tecnologias, e procurem oportunidades no desenvolvimento do sector por forma a estender o nível de influência e alargar o espaço de desenvolvimento e de sobrevivência do sector da comunicação social em Macau.

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