Grupo Polytec e proprietários lesados do Pearl Horizon reúnem-se com Governo

[dropcap style≠’circle’]N[/dropcap]o passado sábado, os promotores do empreendimento do Pearl Horizon, a associação de moradores e representantes do Governo reuniram-se pela primeira vez em termos oficiais.

“Esta é a primeira reunião que o Executivo divulgou oficialmente”, refere Kon Meng Pok, presidente da Associação dos Proprietários do Pearl Horizon, indicando que já houve outros encontros.

Um comunicado do gabinete da secretária para a Administração e Justiça, Sónia Chan, reiterou a ideia de que o Governo “já tem um projecto básico elaborado sobre o aproveitamento futuro do terreno do Pearl Horizon”, mas como o caso sobre a concessão do terreno ainda se encontra em tribunal será a ideia do Executivo será “divulgada após ser proferida a sentença judicial”.

Kon Meng Pok confirmou ao HM que os representantes do Executivo não abriram o jogo quanto à solução que têm pensada para o terreno, porém, considera que “este encontro é um bom início”. De acordo com Kon Meng Pok, os promotores do empreendimento revelaram “vontade de cooperar com o Governo, qualquer que seja a proposta”.

No que toca aos proprietários que se viram sem casa, o presidente da associação que os representa afirma que o Governo perguntou “se houve mudança de posição”. Nessa medida, Kon Meng Pok mantém-se inflexível e transmitiu aos membros do Executivo que “a ideia é continuar a lutar pelas casas”.

O presidente da Associação dos Proprietários do Pearl Horizon adianta que, “para já, não há data para um novo encontro, nem se sabe se poderá trazer resultados práticos”.

Antes do Natal, o gabinete de Sónia Chan havia referido que o Grupo Polytec, promotor do empreendimento, “não mostrou vontade de resolver em conjunto o problema nos termos legais”.

O projecto que o Executivo diz ter para o terreno, e que promete “proteger na medida do possível os interesses dos compradoras das fracções, nos termos da Lei de Terras”, será apenas revelado após o processo transitar em julgado.

Para já, a esgrima judicial prossegue no Tribunal de Última Instância, que terá a última palavra quanto à concessão do terreno.

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