Trabalhadores não residentes a diminuir

[dropcap style≠‘circle’]M[/dropcap]acau perdeu 3.611 trabalhadores contratados ao exterior no intervalo de um ano, contando com 176.666 no final de Setembro, indicam dados oficiais divulgados ontem e que indicam uma queda em dois por cento relativamente ao memo período no ano passado.
De acordo com dados da Polícia de Segurança Pública (PSP), disponíveis no portal da Direção dos Serviços para os Assuntos Laborais, Macau registava ainda menos 223 trabalhadores em termos mensais, ou seja, comparativamente a Agosto.
O continente continua a ser a principal fonte de mão-de-obra importada de Macau, com 111.619 trabalhadores (63,1 por cento do total), mantendo uma larga distância das Filipinas, que ocupa o segundo lugar com 27.878, num pódio que se completa com o Vietname (14.734).
O sector dos hotéis, restaurantes e similares absorve a maior fatia de mão-de-obra importada com 50.126 trabalhadores, seguido do da construção com 30.756.
A construção continua a ser o ramo com a maior queda: no intervalo de um ano perdeu 8.591 trabalhadores.
As actividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços agrupavam 13.438 trabalhadores do exterior – menos 90 face a Setembro de 2016 –, dos quais 834 eram trabalhadores da construção civil contratados directamente pelas empresas.
Já o ramo dos hotéis, restaurantes e similares teve mais 680 trabalhadores no mesmo hiato temporal, um aumento que não foi suficiente para compensar a diminuição sentida no sector da construção, que abrandou nomeadamente com a conclusão de novos projectos turísticos.
A mão-de-obra importada equivalia a 45 por cento da população activa e a 45,9 por cento da população empregada, estimadas no final de Agosto.

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