Seguros | Estragos do tufão avaliados em 2,9 mil milhões de patacas

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s seguradoras de Macau avaliaram os prejuízos causados pelo tufão Hato, o mais forte em 53 anos, em 2,9 mil milhões de patacas, afirmou ontem o novo presidente da Autoridade Monetária.

Os dados foram avançados por Benjamin Chan à margem da cerimónia de posse ontem de manhã, em declarações aos jornalistas.

De acordo com a Rádio Macau, apenas 2,07 milhões de patacas foram pagos, a maioria relacionados com indemnizações por morte ou ferimentos.

“De acordo com as informações que temos, até 11 de Setembro há pelo menos cerca de 19 mil casos de pedido de indemnização, envolvendo 2,9 mil milhões [de patacas]. Têm a ver com danos patrimoniais. Já foram aprovados 20 milhões de patacas para casos relacionados com morte e lesão corporal”, disse o novo presidente da Autoridade Monetária de Macau, que substituiu Anselmo Teng.

Segundo Benjamim Chan, não há, até agora, queixas sobre as seguradoras, que não terão dificuldade em pagar as indemnizações: “Não é assim tão grave porque as despesas são assumidas pelas seguradoras do exterior. Não há uma situação grave em termos de situação financeira das seguradoras”.

No início do mês, o Chefe do Executivo, Chui Sai On, tinha apresentado as estimativas do Governo sobre os prejuízos, no montante de 11,4 mil milhões de patacas.

Após a passagem do tufão, o Governo criou um subsídio de 50 mil patacas para ajudar as Pequenas e Médias Empresas a fazer face aos estragos causados pelo tufão.

Além deste abono, o Governo criou também uma linha de crédito, sem juros, para as PME afectadas até ao montante máximo de 600 mil patacas.

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