Caxemira | Protesto contra morte de terrorista faz 14 mortes

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] número de mortos em protestos violentos na Caxemira indiana aumentou ontem para 14 e o de feridos para cerca de 200, no segundo dia de distúrbios, após a morte de um terrorista do grupo separatista Hizb-ul-Mujahideen.
O inspector-geral da polícia de Caxemira, Javid Geelani, disse à agência EFE que durante a manhã morreu mais uma pessoa, elevando o número total de vítimas desde sábado para 14. O responsável afirmou que se registaram vários confrontos entre manifestantes e forças de segurança e que foram lançadas pedras, mas assegurou que a situação geral é “melhor” do que a vivida no sábado.
O inspector-geral não fez um balanço detalhado do número de feridos, que no sábado afirmou ser de 96 durante uma conferência de imprensa, e que, segundo os média locais, subiu ontem para cerca de 200.
Burhan Wani, de 21 anos, um dos rostos mais conhecidos do Hizb-ul-Mujahideen pela sua actividade nas redes sociais, morreu na sexta-feira numa operação conjunta da polícia e do exército indianos, em Kokernag. Depois de a notícia ter sido divulgada, os líderes independentistas convocaram uma greve de três dias para protestar contra a morte do jovem.

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