DSEJ | Falta de supervisão de subsídios não agrada

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap] deputado Au Kam San criticou a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) por não ser responsável aquando da apreciação de pedidos de subsídios, como o que o mais recente relatório do Comissariado de Auditoria (CA) apontou. Por outro lado, para a Associação de Educação de Macau,  os pedidos de subsídios de escolas têm muitas restrições e falta de flexibilidade.
Depois do CA ter criticado a DSEJ por falta de fiscalização de subsídios às escolas particulares, bem como de cobranças indevidas e ausências de documentos comprovativos, o Jornal do Cidadão cita Au Kam San a dizer que os problemas registados são graves e que a responsabilidade da falta de supervisão tem de ser assacada. dinheiro
Em relação à cobrança ilegal a escolas privadas, o deputado acha que embora o montante não seja grande, o problema aconteceu durante vários anos e lamenta que tenha sido descoberto agora, pelo que receia que as escolas continuem a cobrar despesas indevidas. 
“Como é que a DSEJ não conseguiu observar o problema durante tantos anos seguidos? Além de ter de admitir que houve negligência, o organismo deve rever todo o regime, impedindo que haja lacunas, assim como verificar bem a aprovação de pedidos de subsídios e os procedimentos de cobrança de despesas. As escolas devem também preparar bem relatórios e documentos para entregar o Governo”, observou.
Já Ho Sio Kam, presidente da Associação de Educação de Macau, elogia o relatório do CA, mas diz que a DSEJ e o FDE já têm muitas restrições e processos desnecessários, o que faz com que não haja flexibilidade para pedir apoios.
“Por exemplo, quando as escolas apresentam dezenas de pedidos de subsídios para diversas actividades, precisam de ser apreciados por diferentes departamentos e há muitas formalidades”, indicou.
 

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