Manchete SociedadeTurismo | “Sentir Macau passo a passo” criticado Flora Fong - 26 Ago 201526 Ago 2015 A deputada Angela Leong critica numa carta enviada à imprensa a fraca adesão ao programa promovido pelos Serviços de Turismo, esperando maior promoção por parte do Governo [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] facto de poucos turistas utilizarem o programa “Sentir Macau passo a passo” para conhecer o património local levou a deputada Angela Leong a enviar uma carta aos media, onde pede maior acção do Governo e uma maior recolha de opiniões, para que o programa possa atingir o objectivo de distribuir turistas por diferentes zonas do território. Angela Leong considera que, embora o plano tenha sido implementado de forma experimental desde a sua criação, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) deveria ter um planeamento mais completo das excursões com os autocarros turísticos do programa, por forma a complementar-se com os transportes públicos, oferecendo assim um “guia conveniente e confortável” para os turistas. A deputada defende também que deve haver uma maior ligação entre o serviço dos autocarros de turismo e estes roteiros, por forma a “consolidar o plano das excursões em autocarro” e “melhorar o problema de acessibilidade dos pontos turísticos em Macau”. Falta de informação A também administradora da Sociedade de Jogos de Macau (SJM) diz ter reparado que durante o mês de Agosto, devido à falta de uma promoção abrangente e de instruções claras, muitos residentes e turistas continuam a desconhecer o plano. Muitos continuam sem saber onde comprar os bilhetes ou apanhar o autocarro, escreve Angela Leong. A falta de adesão ao programa já foi noticiada pelos jornais Ponto Final e Tribuna de Macau, que experimentaram as rotas e viram de perto que nenhum visitante quis fazer turismo através de um percurso que custa apenas 100 patacas, com guia incluído. Há oito roteiros turísticos que incluem locais como a praça do Tap Seac, templo de Kun Iam, Taipa e Coloane, entre outros. Ao Jornal Tribuna de Macau, a DST confirmou que em 18 dias, durante este mês, apenas 109 pessoas experimentaram o programa, uma média de seis por dia. A DST disse estar a ponderar fazer alterações ao programa, que custa cerca de 300 mil patacas mensais.