BNU | Celebrar 113 anos com exposição histórica

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Banco Nacional Ultramarino (BNU) inaugurou ontem uma exposição para celebrar os seus 113 anos, intitulada “Um novo século juntos consigo”, na Residência Consular. O evento de comemoração teve lugar ontem e contou com a presença do CEO do BNU, Pedro Cardoso, várias outras personalidades locais e o director da Caixa Geral de Depósitos (CGD), José Agostinho Matos.
Para Cardoso, a mostra pretende contar aos visitantes a história da instituição bancária, uma das mais antigas do território e a primeira emissora de notas. “A ideia surgiu há vários anos, mas diversos factores fizeram com que fosse agora e até 31 de Julho”, começa o responsável por explicar.
No rés-do-chão da Residência Consular podem ver-se artefactos históricos, alguns que datam do início do século XX, demonstrando o percurso do BNU ao longo dos anos. Em exposição estão também notas antigas e um mapa cronológico interactivo que conta a história do desenvolvimento da instituição.
“Esta exposição tem quatro áreas e uma parte transversal, sendo que a primeira é o BNU como banco emissor, a segundo retrata o BNU como banco comercial, a terceira fala do papel do banco como plataforma de cooperação entre a China e os países de expressão Portuguesa e, por último, temos o BNU como parte importante da responsabilidade social de Macau”, descreve o dirigente.
Pedro Cardoso não quis esquecer o papel que o banco tem desempenhado no seio da comunidade, colaborando com várias instituições educativas, entre outras.
A primeira fase da mostra é composta por uma série de notas antigas. Entre os artefactos estão a primeira nota emitida pelo banco em 1905, alguns certificados e facturas que aqui circularam durante a Segunda Guerra Mundial, altura conturbada principalmente devido à escassez e bloqueio à entrada de notas. Outros dos elementos interessantes é a descrição de como a moeda local veio a chamar-se Pataca, sem esquecer a exposição do primeiro livro de contas do BNU, com dados de 1902 a 1905.
“Penso que conseguimos uma boa perspectiva daquilo que foi a evolução da nota ao longo destes últimos anos”, aponta Cardoso.

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