Wifi GO | CTT confirma bloqueio de Epoch Times mas desconhece razão

A Direcção dos Serviços de Correios e Telecomunicações diz que o portal noticioso poderá ter exibido conteúdos relacionados com “pornografia, jogo, droga, etc.” e que o bloqueio poderá ter sido automático. Porém, a versão chinesa voltou a estar disponível desde ontem

 

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Correios e Telecomunicações (CTT) não tem a certeza sobre a razão que levou ao bloqueio do acesso através da rede pública WiFi Go à versão em língua chinesa do jornal Epoch Times. Segundo a justificação oficial, o portal “pode ter” conteúdos de “pornografia, jogo, droga, etc.”, mas não há certezas e por isso vai “reforçar-se” a comunicação com o fornecedor, a Companhia de Telecomunicações de Macau (CTM).

“O website a que V.ª Ex.ª acedeu [Epoch Times em chinês] pode ter sido automaticamente restringido por suspeita de conter o conteúdo acima mencionado, pelo que esta Direcção de Serviços irá reforçar a comunicação com o operador”, foi respondido pela CTT.

Ainda de acordo com a CTT, o bloqueio pode ter sido automático: “‘WiFi GO’ é um serviço gratuito de WiFi proporcionado pelo Governo ao público. Para a protecção dos utilizadores, o sistema tem um mecanismo de filtragem automática de qualquer conteúdo impróprio que envolva pornografia, jogo, droga, etc.”, foi explicado.

Uma questão que ficou sem resposta clara foi se a motivação para o bloqueio teria sido político. Também não foi explicada a diferença entre o portal do Epoch Times em inglês e o portal em chinês. O site em inglês ainda ontem poderia ser acedido, enquanto a versão chinesa que estava bloqueada só voltou a estar disponível também ontem.

Cheiro a política

O jornal Epoch Times foi fundado em 2000 nos Estados Unidos da América, por membros da comunidade chinesa, e tem fortes ligações ao movimento Falun Gong. Este é um movimento de meditação e de prática de exercício físico proibido no Interior da China desde 1999.

Foi com o objectivo de levar ao mundo o que os membros consideram ser uma perseguição política por parte do Governo Central que o Epoch Times terá sido fundado. Contudo, nos últimos anos, este jornal afirmou-se também pela linha editorial de grande apoio ao Presidente Donald Trump e até por alguns artigos anti-vacinação.

Já o serviço WiFi Go é responsabilidade da CTT, mas está concessionado à CTM. Segundo os últimos contratos assinado entre as duas partes, em 2017, a CTM receberia até ao final deste ano aproximadamente 19 milhões de patacas. Porém, o Governo lançou no mês passado o concurso público para a “operação e manutenção” do sistema entre 2020 e 2021. A data limite para a entrega de propostas foi o último dia do mês passado.

O serviço WiFi Go foi alvo de fortes críticas em 2017 por parte do Comissariado de Auditoria devido às dificuldades de acesso e também por ter havido serviços que chegaram a ser pagos, mas que nunca foram disponibilizados ao Governo. Na altura a CTT admitiu a hipótese de exigir uma compensação à CTM, mas depois defendeu que a mesma não deveria ser financeira.

17 Set 2019

Wifi GO | CTT confirma bloqueio de Epoch Times mas desconhece razão

A Direcção dos Serviços de Correios e Telecomunicações diz que o portal noticioso poderá ter exibido conteúdos relacionados com “pornografia, jogo, droga, etc.” e que o bloqueio poderá ter sido automático. Porém, a versão chinesa voltou a estar disponível desde ontem

 
[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Correios e Telecomunicações (CTT) não tem a certeza sobre a razão que levou ao bloqueio do acesso através da rede pública WiFi Go à versão em língua chinesa do jornal Epoch Times. Segundo a justificação oficial, o portal “pode ter” conteúdos de “pornografia, jogo, droga, etc.”, mas não há certezas e por isso vai “reforçar-se” a comunicação com o fornecedor, a Companhia de Telecomunicações de Macau (CTM).
“O website a que V.ª Ex.ª acedeu [Epoch Times em chinês] pode ter sido automaticamente restringido por suspeita de conter o conteúdo acima mencionado, pelo que esta Direcção de Serviços irá reforçar a comunicação com o operador”, foi respondido pela CTT.
Ainda de acordo com a CTT, o bloqueio pode ter sido automático: “‘WiFi GO’ é um serviço gratuito de WiFi proporcionado pelo Governo ao público. Para a protecção dos utilizadores, o sistema tem um mecanismo de filtragem automática de qualquer conteúdo impróprio que envolva pornografia, jogo, droga, etc.”, foi explicado.
Uma questão que ficou sem resposta clara foi se a motivação para o bloqueio teria sido político. Também não foi explicada a diferença entre o portal do Epoch Times em inglês e o portal em chinês. O site em inglês ainda ontem poderia ser acedido, enquanto a versão chinesa que estava bloqueada só voltou a estar disponível também ontem.

Cheiro a política

O jornal Epoch Times foi fundado em 2000 nos Estados Unidos da América, por membros da comunidade chinesa, e tem fortes ligações ao movimento Falun Gong. Este é um movimento de meditação e de prática de exercício físico proibido no Interior da China desde 1999.
Foi com o objectivo de levar ao mundo o que os membros consideram ser uma perseguição política por parte do Governo Central que o Epoch Times terá sido fundado. Contudo, nos últimos anos, este jornal afirmou-se também pela linha editorial de grande apoio ao Presidente Donald Trump e até por alguns artigos anti-vacinação.
Já o serviço WiFi Go é responsabilidade da CTT, mas está concessionado à CTM. Segundo os últimos contratos assinado entre as duas partes, em 2017, a CTM receberia até ao final deste ano aproximadamente 19 milhões de patacas. Porém, o Governo lançou no mês passado o concurso público para a “operação e manutenção” do sistema entre 2020 e 2021. A data limite para a entrega de propostas foi o último dia do mês passado.
O serviço WiFi Go foi alvo de fortes críticas em 2017 por parte do Comissariado de Auditoria devido às dificuldades de acesso e também por ter havido serviços que chegaram a ser pagos, mas que nunca foram disponibilizados ao Governo. Na altura a CTT admitiu a hipótese de exigir uma compensação à CTM, mas depois defendeu que a mesma não deveria ser financeira.

17 Set 2019

Internet | WiFi GO impede acesso à versão chinesa do jornal Epoch Times

Fundado por membros da Falun Gong e com uma linha editorial fortemente pró-Trump, o portal em língua chinesa do Epoch Times está bloqueado pelo serviço WiFi Go. Porém, a versão em inglês do portal está disponível

 

[dropcap]O[/dropcap]s residentes e visitantes de Macau que estejam ligados à internet pelo serviço WiFi Go estão impedido de aceder à versão em chinês do jornal Epoch Times. A informação foi primeiro colocada a circular na rede social Facebook e confirmada ontem pelo HM, que tentou aceder ao portal em chinês por volta das 15h00, na Zona de Lazer da Praça Jorge Álvares.

Quando uma pessoa tenta aceder directamente ao portal surge um aviso a dizer que o “acesso foi negado” devido a “conteúdo impróprio”. Após este aviso é explicado que o acesso é proibido porque o portal está classificado “Contra-acção e outras ilegalidades”.

Contudo, o mesmo não acontece quando uma pessoa tenta aceder à versão em inglês do jornal, que se encontra disponível. Porém, se uma pessoa tentar utilizar a versão em inglês para aceder ao conteúdo em chinês é igualmente barrada.

O jornal Epoch Times foi fundado em 2000 nos Estados Unidos, por membros da comunidade chinesa, e tem fortes ligações ao movimento Falun Gong. Este é um movimento de meditação e de prática de exercício físico proibido no Interior da China desde 1999. Foi com o objectivo de levar ao mundo o que os membros consideram ser uma perseguição política por parte do Governo Central que o Epoch Times terá sido fundado. Contudo, nos últimos anos, este jornal afirmou-se também pela linha editorial de grande apoio ao Presidente Donald Trump e até por alguns artigos anti-vacinação.

Ontem, o HM contactou a Direcção dos Serviços de Correios e Telecomunicações (CTT) que é responsável pelo serviço WiFi Go e questionou se havia uma motivação política para a decisão de proibir o acesso ao portal. Contudo, até à hora de fecho, não recebeu uma resposta.

O portal online do WiFi Go assegura que há filtração dos sites a que os cidadãos podem aceder através da rede, mas que o bloqueio é feito apenas em “páginas electrónicas com conteúdos pornográficos, indecentes ou relativos aos jogos”.

Contratos de 19 milhões

O serviço WiFi Go é responsabilidade dos CTT, mas está concessionado à Companhia de Telecomunicações de Macau (CTM). Segundo os últimos contratos assinado entre as duas partes, em 2017, a CTM receberia até ao final deste ano aproximadamente 19 milhões de patacas.

Ainda em relação ao WiFi Go, o Governo lançou no mês passado o concurso público para a “operação e manutenção” do sistema entre 2020 e 2021. A data limite para a entrega de propostas foi o último dia do mês passado.

O serviço WiFi Go foi alvo de fortes críticas em 2017 por parte do Comissariado de Auditoria devido às dificuldades de acesso e também por ter havido serviços que chegaram a ser pagos, mas que nunca foram disponibilizados ao Governo. Na altura os CTT admitiram a hipótese de exigir uma compensação à CTM, mas depois defenderam que a mesma não deveria ser financeira.

11 Set 2019

Internet | WiFi GO impede acesso à versão chinesa do jornal Epoch Times

Fundado por membros da Falun Gong e com uma linha editorial fortemente pró-Trump, o portal em língua chinesa do Epoch Times está bloqueado pelo serviço WiFi Go. Porém, a versão em inglês do portal está disponível

 
[dropcap]O[/dropcap]s residentes e visitantes de Macau que estejam ligados à internet pelo serviço WiFi Go estão impedido de aceder à versão em chinês do jornal Epoch Times. A informação foi primeiro colocada a circular na rede social Facebook e confirmada ontem pelo HM, que tentou aceder ao portal em chinês por volta das 15h00, na Zona de Lazer da Praça Jorge Álvares.
Quando uma pessoa tenta aceder directamente ao portal surge um aviso a dizer que o “acesso foi negado” devido a “conteúdo impróprio”. Após este aviso é explicado que o acesso é proibido porque o portal está classificado “Contra-acção e outras ilegalidades”.
Contudo, o mesmo não acontece quando uma pessoa tenta aceder à versão em inglês do jornal, que se encontra disponível. Porém, se uma pessoa tentar utilizar a versão em inglês para aceder ao conteúdo em chinês é igualmente barrada.
O jornal Epoch Times foi fundado em 2000 nos Estados Unidos, por membros da comunidade chinesa, e tem fortes ligações ao movimento Falun Gong. Este é um movimento de meditação e de prática de exercício físico proibido no Interior da China desde 1999. Foi com o objectivo de levar ao mundo o que os membros consideram ser uma perseguição política por parte do Governo Central que o Epoch Times terá sido fundado. Contudo, nos últimos anos, este jornal afirmou-se também pela linha editorial de grande apoio ao Presidente Donald Trump e até por alguns artigos anti-vacinação.
Ontem, o HM contactou a Direcção dos Serviços de Correios e Telecomunicações (CTT) que é responsável pelo serviço WiFi Go e questionou se havia uma motivação política para a decisão de proibir o acesso ao portal. Contudo, até à hora de fecho, não recebeu uma resposta.
O portal online do WiFi Go assegura que há filtração dos sites a que os cidadãos podem aceder através da rede, mas que o bloqueio é feito apenas em “páginas electrónicas com conteúdos pornográficos, indecentes ou relativos aos jogos”.

Contratos de 19 milhões

O serviço WiFi Go é responsabilidade dos CTT, mas está concessionado à Companhia de Telecomunicações de Macau (CTM). Segundo os últimos contratos assinado entre as duas partes, em 2017, a CTM receberia até ao final deste ano aproximadamente 19 milhões de patacas.
Ainda em relação ao WiFi Go, o Governo lançou no mês passado o concurso público para a “operação e manutenção” do sistema entre 2020 e 2021. A data limite para a entrega de propostas foi o último dia do mês passado.
O serviço WiFi Go foi alvo de fortes críticas em 2017 por parte do Comissariado de Auditoria devido às dificuldades de acesso e também por ter havido serviços que chegaram a ser pagos, mas que nunca foram disponibilizados ao Governo. Na altura os CTT admitiram a hipótese de exigir uma compensação à CTM, mas depois defenderam que a mesma não deveria ser financeira.

11 Set 2019

Governo não quer expandir WiFi GO a empresas

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] deputado Chui Sai Peng sugeriu ontem, na Assembleia Legislativa (AL), o alargamento do serviço de WiFi GO às Pequenas e Médias Empresas (PME) locais. “Muitas PME pretendem promover as suas actividades e produtos. Não sei se é viável, através do WiFi GO, a transmissão de informações comerciais. Poderiam ser maximizados recursos e oferecer mais oportunidades às PME”, apontou.

Contudo, Raimundo do Rosário, secretário para os Transportes e Obras Públicas, negou essa possibilidade. “Não temos a intenção de proporcionar outros serviços a não ser o serviço de WiFi GO que já existe”, disse ontem no debate.

Derbie Lau, directora dos Serviços de Correios e Telecomunicações, prometeu um reforço da rede e da transmissão de dados do sistema, após um relatório do Comissariado da Auditoria ter feito referência ao mau funcionamento do serviço.

Raimundo do Rosário garantiu que não é objectivo do Governo disponibilizar o serviço de Wi-Fi Go em todos os pontos do território, mas naqueles mais frequentados, e apenas caso o aumento do turismo e da população o justifique.

“Quando houver uma maior frequência de visitantes e residentes, o serviço vai ser alargado. Queremos proporcionar as estruturas básicas de uma cidade inteligente”, rematou.

26 Mai 2017

Wi-Fi Go | Governo promete seguir indicações do CCAC

[dropcap style≠’circle’]D[/dropcap]erby Lau, responsável máxima pela Direcção dos Serviços de Correios e Telecomunicações (DSCT), disse, em resposta a uma interpelação escrita do deputado Chan Meng Kam, que algumas das conclusões do relatório do Comissariado contra a Corrupção (CCAC) vão ser tidas em conta na renovação da concessão do serviços de WiFi Go.

Derby Lau promete rever os problemas existentes no serviço, bem como realizar mais trabalhos de fiscalização. A directora da entidade disse ainda que vai haver uma redução dos postos de serviços de Internet sem fios nos departamentos públicos, para utilizar os recursos públicos de forma mais racional. Além disso, a DSCT vai analisar outras propostas em termos de equipamento técnico, de modo a diminuir os custos do serviço.

Sobre os trabalhos de melhoria do serviço WiFi Go, Derby Lau explicou que já foi feita uma renovação do sistema principal e das instalações que proporcionam o acesso à Internet sem fios. Para aumentar a qualidade do serviço, a DSCT já autorizou uma terceira parte a verificar a segurança do sistema.

6 Abr 2017