Óbito | Keith Flint, vocalista dos The Prodigy, encontrado morto

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] vocalista da banda britânica The Prodigy Keith Flint morreu, aos 49 anos, segundo confirmação da polícia do Essex citada pela imprensa do Reino Unido na noite de segunda-feira. Flint foi encontrado inconsciente em casa, sem que a sua morte esteja a ser tratada como suspeita, referiu um porta-voz da polícia.

Keith Flint era uma das vozes dos The Prodigy, a par de Maxim Reality, e rosto principal do trio que se completava com o compositor Liam Howlett, adquirindo maior dimensão e protagonismo aquando do lançamento do disco “The Fat of the Land”, do qual foi extraído o ‘single’ “Firestarter”, cujo vídeo o tinha como figura central.

A banda, que passou Hong Kong na edição de 2017 do Clockenflap, estava neste momento a promover o disco “No Tourists”, lançado em Novembro, tendo agendada uma digressão pelos Estados Unidos em Maio, para além de múltiplas participações em festivais de Verão também já marcadas.

Criados em 1990 no Essex por Howlett, os Prodigy tornaram-se um fenómeno global com o lançamento do terceiro disco, “The Fat of the Land”, em 1997, que vendeu mais de dez milhões de cópias em todo o mundo, causando impacto com temas como “Smack My Bitch Up” ou “Breathe”.

6 Mar 2019

Hong Kong | The Prodigy juntam-se ao cartaz deste ano do Clockenflap

Esta semana conheceram-se mais alguns nomes de peso para o Festival Clockenflap, de onde se destacam os britânicos The Prodigy. A banda de punk electrónico actua sábado, no festival que decorre entre 17 e 19 de Novembro. Além dos The Prodigy juntaram-se ao cartaz os Young Fathers, Temples, Pond e SKREAM

[dropcap style≠’circle’]Q[/dropcap]uem ainda não viu The Prodigy ao vivo tem uma lacuna que precisa de colmatar o mais rapidamente possível. Para quem está em Macau, ou Hong Kong, o cartaz do Clockenflap possibilitará essa experiência.

A banda britânica, que lançou o seu primeiro disco, “Experience”, há exactamente 25 anos, revolucionou o mundo da música de dança ao juntar agressividade à cena das raves. Com seis discos na carreira, os The Prodigy juntam-se aos Massive Attack e a Feist para formar o trio de cabeça de cartaz do festival que festeja o seu décimo aniversário, que ocorre no Central Harbourfront entre 17 e 19 de Novembro.

A carreira da banda britânica tem entre os seus melhores momentos os discos “Music for the Jilted Generation”, onde despontam os intemporais hinos de agressão “No Good”, “Voodoo People” e “Poison”.

O grupo sustentado pela genialidade do produtor, e mais discreto membro da banda, Liam Howlett atingiu um público mais alargado em 1997 com o disco “Fat of The Land”, que tem músicas que rodaram em pistas do mundo inteiro como “Smack My Bitch Up”, “Firestarter” e “Breathe”.

No mesmo dia em que os The Prodigy sobem ao palco, há outra banda que merece destaque: os Tinariwen. Um grupo oriundo do norte do Mali. Além disso, os mais saudosistas vão poder dançar ao som da banda de covers The Bootleg Beatles.

Psicadélicos

Na lista das bandas que foram anunciadas esta semana ao cartaz do Clockenflap, houve uma acréscimo do novo rock psicadélico que surgiu nos últimos anos. Neste capítulo, os Pond, banda australiana que partilha alguns membros com os Tame Impala, são um dos grupos mais aguardados do festival. Com uma discografia extensa, que conta com sete discos em quase oito anos, os Pond fazem uma belíssima ponte entre o rock psicadélico e a pop. Os australianos de Perth sobem ao palco no domingo, dia 19.

Outra banda com sonoridades de rock psicadélico anunciada esta semana são os britânicos Temples. Com dois discos na bagagem, o grupo inglês apresentará ao público de Hong Kong o seu mais recente álbum, “Volcano”, igualmente no domingo, um dia que será encerrado pelos históricos de Bristol Massive Attack.

Além destas bandas, juntaram-se ao cartaz do Clockenflap o grupo de hip-hop Young Fathers, a banda de pop japonesa Wednesday Campanella.

O DJ SKREAM regressa ao cartaz do Clockenflap depois de ter incendiado a pista na edição de 2014. De seu nome Oliver Jones, o londrino é um dos nomes cimeiros da cena dubstep mundial. Com raízes sonoras firmadas em terras de tecno e house, SKREAM é um dos melhores actos da actualidade de electrónica ao vivo.

Os bilhetes para o festival encontram-se já à venda, por agora, a preços mais acessíveis. Ainda assim, quem quiser ir aos três dias de festival terá de desembolsar 1620 dólares de Hong Kong. Os bilhetes para sexta-feira custam 890 dólares, enquanto os de sábado e domingo custam 960 dólares de Hong Kong.

17 Set 2017