Hoje Macau BrevesJogo | Lucros da Sociedade de Jogos de Macau sobem no primeiro semestre [dropcap style=’circle’] A [/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) anunciou ontem lucros de 1.498 milhões de dólares de Hong Kong no primeiro semestre, mais 56,8 por cento em termos anuais homólogos. De acordo com um comunicado, as receitas do grupo atingiram 17.197 milhões de dólares de Hong Kong, traduzindo um aumento de 9,7 por cento em relação aos primeiros seis meses do ano passado. As receitas derivadas do jogo aumentaram 9,6 por cento para 16.843 milhões de dólares de Hong Kong (1,8 mil milhões de euros). Os ganhos provenientes do jogo VIP subiram 1,4 por cento para 9,96 mil milhões de dólares de Hong Kong, enquanto os do segmento de massas totalizaram 11,49 mil milhões de dólares de Hong Kong, mais 13,3 por cento em termos anuais homólogos, indica um comunicado da empresa enviado à bolsa de valores de Hong Kong. O EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) situou-se nos 1.959 milhões de dólares de Hong Kong, mais 29,9 por cento que no mesmo período do ano passado, referiu. Em finais de Junho, a SJM tinha uma quota de mercado de 15,1 por cento, com um fatia de 20,2 por cento das receitas do segmento de massas e 12,2 por cento das do jogo VIP. No mesmo comunicado, o grupo afirmou estar confiante na conclusão, antes do final do ano, da construção do Grand Lisboa Palace, o futuro resort integrado da SJM na ‘strip’ do Cotai, iniciada em Fevereiro de 2014. “Estamos satisfeitos por verificar que os nossos resultados para o primeiro semestre deste ano mostraram crescimento significativo (…) ao mesmo tempo que a construção do Grand Lisboa Palace continuou sem interrupção”, afirmou o vice-presidente da SJM, Ambrose So.
Diana do Mar SociedadeSJM inaugura galeria da história do jogo no Hotel Lisboa [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) inaugurou ontem uma galeria da história do jogo. Localizada no Hotel Lisboa, a galeria conta com uma série de artefactos que oferecem um regresso ao passado. De ‘slot machines’ dos anos 1970, a campânulas, passando por distribuidores de cartas de madeira ou tômbolas obsoletas, há um pouco de tudo. A acompanhar a viagem figuram painéis expositivos, com fotos e texto, mas a informação disponível encontra-se apenas em chinês, à semelhança do que sucede com os conteúdos multimédia exibidos em ecrãs. A excepção encontra-se num pedaço de mármore preta com uma mensagem em português, chinês e inglês: “Ninguém poderá ganhar sempre. Aconselhamo-lo, prezado cliente, a encarar o jogo como mero passatempo e a arriscar apenas o que não lhe fizer falta”. A inscrição, com a “citação memorável” atribuída ao magnata de jogo Stanley Ho, chegou a estar à entrada do Casino Lisboa. Um acto que, segundo a SJM, mostra como a sua antecessora, a Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM), foi “a primeira organização a chamar a atenção para o jogo responsável”. A galeria foi inaugurada pela administradora-delegada da SJM, Angela Leong, e pelo presidente do conselho de administração da SJM, Ambrose So, numa cerimónia que contou também com o subdirector da Direcção e Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ), Leong Man Ion, e com o conselheiro do Departamento para os Assuntos Económicos do Gabinete de Ligação na RAEM, Wang Jiabao. A galeria, situada no Lisboa-Crystal Palace, encontra-se aberta entre as 12h e as 18h. A entrada é livre. A inauguração da galeria da história do jogo da SJM acontece nas vésperas da assembleia-geral da empresa, a ter lugar no próximo dia 12, que vai marcar a saída oficial de Stanley Ho, de 96 anos, dos cargos que ocupa na SJM que fundou, ficando como presidente emérito.
Diana do Mar Manchete SociedadeSJM | Ambrose So confiante na nova liderança Embora considere a figura de Stanley Ho insubstituível, o director executivo da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), Ambrose So, afirmou estar confiante na nova liderança [dropcap style≠’circle’]S[/dropcap]tanley Ho vai deixar a liderança da Sociedade de Jogos de Macau (SJM) no próximo dia 12, passando o testemunho à filha Daisy Ho. Embora considere o magnata insubstituível, o director executivo da SJM, Ambrose So, manifestou-se confiante na estrutura que vai entrar em cena sobretudo nos tempos que se avizinham. “O Dr. Ho é uma figura importantíssima no grupo SJM e não pode ser substituído por ninguém dos nossos directores existentes”, afirmou ontem Ambrose So, à margem da abertura da galeria da história do jogo que a SJM inaugurou no Hotel Lisboa (ver texto em baixo). “Vai ser uma estrutura muito forte e achamos que é a melhor para seguirmos em frente e nos prepararmos para a extensão do contrato e o novo quando houver concurso”, afirmou. Questionado sobre a escolha para a liderança, Ambrose So destacou a experiência numa empresa cotada em bolsa (Shun Tak) e os conhecimentos no domínio das finanças de Daisy Ho, considerando que “vai ser um bom activo”. “Vai ser uma estrutura muito forte”, acrescentou. Daisy Ho, de 53 anos, vai assumir o cargo de presidente executiva do grupo SJM, enquanto Angela Leong (quarta mulher de Stanley Ho) e Timothy Fok (filho do também empresário Henry Fok) vão ser co-presidentes e directores executivos. Ambrose So vai ser promovido a vice-presidente, mas manter-se-á como director executivo, uma função para a qual será nomeada Ina Chan Un Chan, mãe de três filhos de Stanley Ho. Além de 2020 Quanto à prorrogação dos contratos da SJM e da MGM, que expiram em Março de 2020, por dois anos, de modo a que todos terminem no mesmo ano para se lançar o concurso público como exige a lei – o cenário mais provável segundo analistas –, Ambrose So garantiu não ter ainda qualquer pista: “Toda a gente acha que vai ser o arranjo lógico”, mas “não temos nenhuma confirmação do Governo”. Neste âmbito, Ambrose So afirmou que, a seu ver, há espaço para a entrada de um novo operador, ressalvando que tal “depende da decisão do Governo Central e do Governo de Macau relativamente a quantas concessões são boas para o desenvolvimento futuro de Macau”. “Dizem sempre que gostariam de regular a dimensão do jogo, mas não sei se isso se adequa à sua escala. É algo que têm de decidir”, argumentou. Já sobre eventuais futuros parceiros na nova licença de jogo, Ambrose So garantiu que essa hipótese não é uma carta fora do baralho: “Estamos abertos a considerar oportunidades”. Questionado ainda sobre a manutenção depois de 2020 dos casinos satélite, operados sob a bandeira da SJM, Ambrose So recordou que é algo “herdado do passado”, sem esconder a vontade de “conter o número”, desde logo porque a margem de lucro de operarem os próprios casinos é “muito melhor”. Ambrose So relativizou ainda as notícias avançadas hoje pelos portais GGRAsia e Macau News Agency, com base em informações de analistas da Sanford C. Bernstein e Morgan Stanley, de que foram removidas máquinas POS (point of sale) da UnionPay de lojas em casinos no Cotai. “A UnionPay pode instalar terminais em qualquer lugar em Macau mesmo que tenha de sair dos casinos. Por agora, não vejo qualquer impacto”, afirmou.
Hoje Macau SociedadeEducação patriótica | A aposta da SJM após recomendação do Gabinete de Ligação [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) anunciou ontem que vai incentivar a educação patriótica. “Em resposta à recomendação do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na Região Administrativa Especial de Macau, a SJM vai alocar mais recursos para a educação patriótica e aumentar o número de participantes dos programas de formação relacionados”, indicou a operadora de jogo num comunicado enviado ontem. “Os funcionários que participem em actividades ou cursos de formação patriótica organizados pela empresa durante o horário de trabalho vão receber licenças remuneradas”, indicou a SJM.
Diana do Mar SociedadeJogo | Lucros líquidos da SJM subiram 25,8 por cento no primeiro trimestre Os lucros líquidos da Sociedade de Jogos de Macau (SJM) registaram uma subida de 25,8 por cento no primeiro trimestre do ano, um aumento que teve as receitas de jogo geradas pelo mercado de massas como principal alavanca [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] SJM registou lucros líquidos de 730 milhões de dólares de Hong Kong no primeiro trimestre do ano, valor que traduz uma subida de 25,8 por cento em termos anuais homólogos. O aumento deveu-se principalmente ao crescimento das receitas de jogo no segmento de massas, indicou ontem a operadora em comunicado. Entre Janeiro e Março, as receitas líquidas da SJM ascenderam a 8,59 mil milhões de dólares de Hong Kong – mais 7,1 por cento –, com as de jogo a representarem 97,8 por cento (8,4 mil milhões), fruto de uma subida de 6,7 por cento em termos anuais homólogos. Tal ficou a dever-se às receitas de jogo provenientes do segmento de massas que subiram 9,5 por cento atingindo 5,74 mil milhões de dólares de Hong Kong entre Janeiro e Março. Já o mercado VIP (de grandes apostadores) gerou receitas de 4,88 mil milhões de dólares de Hong Kong no primeiro trimestre, reflectindo uma diminuição de 1,1 por cento comparativamente aos primeiros três meses do ano passado. Antes do Cotai Em queda continua também a quota de mercado da empresa fundada pelo magnata Stanley Ho – que caiu de 16,9 para 14,7 por cento no primeiro trimestre –, apesar de a SJM operar sensivelmente metade dos casinos de Macau. No final de Março, operava 22, incluindo dois com funcionamento provisoriamente suspenso, de um universo de 41. No primeiro trimestre do ano, a SJM tinha em operação uma média de 284 mesas de jogo VIP (contra 315 em 2017), 1417 mesas no segmento de massas (contra 1375) e 2700 ‘slot machines’ (contra 2549). “Estamos muito satisfeitos que os nossos esforços para reforçar o mercado de massas e os negócios VIP combinados com controlo de custos tenham resultado em significativos aumentos no EBITDA [resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações] e nos lucros líquidos da SJM durante o primeiro trimestre”, afirmou Ambrose So, citado na mesma nota. “Esforçamo-nos por continuar a melhorar o nosso negócio na península de Macau, enquanto terminamos a construção do Grand Lisboa Palace no Cotai”, acrescentou o CEO da SJM, a única das seis operadoras que ainda não deu o salto para a ‘strip’ de casinos entre a Taipa e Coloane.
Hoje Macau SociedadeSJM | Operadora vai continuar a apoiar o território, afirma Ambrose So [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] director executivo da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), fundada pelo magnata Stanley Ho, afirmou no jantar de ano novo lunar que a operadora vai continuar a apoiar o Governo e o território. “À medida que o Governo de Macau continua a liderar um caminho de êxito para a economia e a sociedade, a SJM está pronta a caminhar ao lado de Macau para se transformar num centro mundial de turismo e lazer”, disse Ambrose So, perante dezenas de convidados, incluindo o Chefe do Executivo, Chui Sai On, e o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam. O director executivo lembrou que a região administrativa especial chinesa vai beneficiar da iniciativa ‘Uma faixa, Uma rota’ e do desenvolvimento da região da “Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau”. Sobre o primeiro empreendimento da SJM no Cotai, Ambrose So afirmou que a construção do Grand Lisboa Palace continua. Em Outubro, o responsável tinha indicado esperar a conclusão do projecto até final deste ano, depois dos atrasos causados pelo tufão Hato, em Agosto, e por um incêndio, em Setembro. Iniciado em Fevereiro de 2014, o Grand Lisboa Palace tem um orçamento estimado em 36 mil milhões de dólares de Hong Kong. Também a administradora-delegada da SJM e deputada à Assembleia Legislativa, Angela Leong, considerou que “Stanley Ho, a Sociedade de Turismo e Diversões de Macau e a SJM são parte integrante do crescimento e da história de êxito de Macau”. O contrato de concessão de jogo da SJM, que opera 20 dos 40 casinos em Macau, termina em 31 de Março de 2020.
Hoje Macau SociedadeSJM Holdings | Daisy Ho ocupa lugar de Rui Cunha [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] advogado Rui Cunha, um dos mais antigos colaboradores do magnata Stanley Ho, vai deixar o conselho de administração da SJM Holdings. A notícia é avançada pelo site GGRAsia, que cita um comunicado da empresa à bolsa de Hong Kong. Na mesma informação, diz-se que o conselho de administração é favorável a que o lugar de Rui Cunha seja ocupado por Daisy Ho. Uma das filhas de Stanley Ho deverá, assim, passar a ser directora executiva da empresa. Rui Cunha não vai recandidatar-se ao cargo na reunião anual que acontecerá a 13 de Junho. A companhia justifica esta mudança com “uma alteração do seu foco de responsabilidade na sequência do crescimento e diversificação do grupo”. O comunicado indica ainda que Ambrose So, presidente do conselho de administração, e os directores executivos Angela Leong e Timothy Fok vão recandidatar-se. Quanto a Daisy Ho, a SJM Holdings justifica a escolha como sendo uma forma de “aumentar a diversidade do conselho de administração”. A empresa considera que a filha de Stanley Ho tem “um vasto conhecimento” no que toca a “questões financeiras de empresas cotadas em bolsa, desenvolvimento de propriedades e hotéis, viagens e hospitalidade na Grande China e no Sudeste Asiático”. A empresária, filha do segundo casamento do magnata, é a responsável pelas operações financeiras da Shun Tak desde 1999.
Andreia Sofia Silva SociedadeLisboa Palace | SJM aponta orçamento para 36 mil milhões Ambrose So estima que o orçamento final do empreendimento Lisboa Palace seja de 36 mil milhões de dólares de Hong Kong. A Sociedade de Jogos de Macau firmou ontem um acordo com 19 bancos para a concessão de um empréstimo de 25 mil milhões de dólares de Hong Kong para custear o projecto [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) assinou ontem um acordo com um grupo de 19 bancos para custear parcialmente o empreendimento que está a construir no Cotai, e que deverá abrir portas no primeiro trimestre de 2018. O acordo prevê a concessão de um empréstimo de 25 mil milhões de dólares de Hong Kong para construir o empreendimento Lisboa Palace. Ambrose So, director-executivo da SJM, acredita que o Lisboa Palace custe um total de 36 mil milhões de dólares de Hong Kong. “Vamos tentar ficar nos 36 mil milhões de dólares, com tudo incluído. Penso que é uma aposta segura, não queríamos ter muita pressão no caso de ocorrer um grande aumento dos custos”, disse Ambrose So aos jornalistas, à margem da assinatura do acordo com os bancos. Quanto ao atraso na finalização do acordo, que estava a ser preparado desde 2014, o empresário garante que não teve que ver com a queda das receitas dos casinos. “Em primeiro lugar, sentimo-nos satisfeitos com os resultados e, depois, foi necessária uma tradução dos documentos em três línguas, foi algo difícil. Também necessitámos da aprovação do Governo, e isso leva tempo”, explicou Ambrose So. Além disso, a assinatura do acordo resultou de um processo “um pouco difícil”. “As pessoas estavam atentas às previsões das receitas do jogo e não havia muito optimismo em relação ao futuro. Mas o mercado começou a reagir e surgiu uma maior confiança.” Ambrose So referiu ainda que o acordo ontem assinado não lhe dá apenas confiança, “mas também aos bancos”. “Fui informado que há mais bancos interessados [no grupo das 19 entidades bancárias] para um mercado secundário que lhes permita algum tipo de participação neste grupo”, acrescentou o director-executivo da SJM. Incêndio não atrasou O empresário acredita que o último incêndio ocorrido no empreendimento não deverá originar atrasos na obra. “O incêndio não vai causar um grande atraso no projecto do Cotai, porque não ocorreu na zona mais crítica do edifício. Estamos a tentar resolver a situação o mais depressa possível, para não atrasar o projecto.” A Polícia Judiciária já se encontra a investigar as razões de mais um incêndio no local, mas a SJM também está a apurar as origens do incidente. “O nosso departamento interno de segurança está a preparar um relatório sobre o assunto, de modo a implementar uma melhor gestão, depois de serem encontradas as causas do incêndio”, adiantou Ambrose So.
Hoje Macau SociedadeSJM anuncia aumentos salariais até nove por cento [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) anunciou aumentos salariais entre 2,5 e 9,1 por cento, que começaram a entrar em vigor no passado dia 1 de Abril. Segundo um comunicado oficial, “o ajustamento salarial deste ano tem como foco os trabalhadores locais e um aumento do nível salarial para os trabalhadores mais jovens”. Apontando que os locais representam cerca de 95 por cento de toda a mão-de-obra da operadora, a SJM acrescenta ainda que “o aumento dos salários reflecte o compromisso da SJM no desenvolvimento dos talentos locais, apesar de [a empresa] ter sido forçada a reagir aos desafios da actual condição económica”. Sobre o empreendimento do Cotai Lisboa Palace, que será inaugurado no primeiro trimestre de 2018, a SJM garante que deverá criar cerca de dez mil postos de trabalho, sendo que a maioria são “em áreas não relacionadas com o jogo”. A medida visa “providenciar mais oportunidades para uma maior mobilidade e um desenvolvimento das capacidades de gestão para os trabalhadores locais”. A SJM promete ainda continuar com acções de formação, bem como de promoção dos seus trabalhadores.
Hoje Macau SociedadePJ investiga causas de incêndio no Grand Lisboa Palace [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ) de Macau está a investigar as causas de um incêndio que deflagrou na noite de sexta-feira nos estaleiros de um hotel-casino em Macau obrigando à retirada de mais de 500 trabalhadores. O alerta de incêndio foi dado às 19:05 de sábado, disse fonte dos Bombeiros à agência Lusa, indicando que o fogo, que deflagrou no Grand Lisboa Palace que se encontra em construção no Cotai, foi dado como extinto aproximadamente duas horas depois. Para o local foram enviados 52 bombeiros, apoiados por 17 viaturas, com o combate às chamas, que ocuparam uma área de 300 metros quadrados, a ser dificultado pelo facto de o incêndio ter deflagrado no 14.º andar, onde não havia electricidade ou fontes de abastecimento de água, segundo explicou o responsável. Apesar de terem sido retirados 522 trabalhadores da obra, não foram registados feridos, indicou a fonte dos Bombeiros, afirmando que não encontraram uma causa aparente do incêndio, admitindo poder tratar-se de fogo posto, pelo que chamaram a PJ. À Lusa, fonte da PJ confirmou que aquela polícia está a investigar o caso. No local do incêndio estavam armazenados tintas e materiais de construção. Segundo informação recente à bolsa de Hong Kong, a construção do Grand Lisboa Palace, o empreendimento da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), começou em Fevereiro de 2014, devendo estar concluída no final deste ano e abrir no primeiro semestre de 2018.
Andreia Sofia Silva SociedadeSalas de fumo | SJM diz que um ano será suficiente para as operadoras Ambrose So, administrador da Sociedade de Jogos de Macau, acredita que as seis operadoras de jogo vão conseguir cumprir os novos padrões para a instalação de salas de fumo, e que um ano será tempo suficiente para isso. A empresa vai precisar de dez mil trabalhadores até 2018 [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s operadoras de jogo parecem estar preparadas para cumprir os novos padrões a definir pelo Governo para a instalação das salas de fumo nos casinos. A ideia foi deixada ontem por Ambrose So, administrador da Sociedade de Jogos de Macau (SJM). Segundo o canal chinês da Rádio Macau, Ambrose So sublinhou que as novas regras para a manutenção das salas de fumo nos casinos vão implicar uma grande mudança em termos de equipamentos. Ainda assim, o responsável acredita que a SJM e as restantes operadoras vão conseguir concluir os trabalhos de instalação das novas salas no prazo de um ano. Na última reunião da comissão permanente da Assembleia Legislativa encarregue de analisar a revisão da lei do tabaco na especialidade, ficou claro que as alterações à lei serão votadas já em Abril, mas os novos padrões para as salas fumos só serão conhecidos em 2018. “A entrada em vigor dos requisitos vai ser a 1 de Janeiro de 2018 e as salas de fumo têm de reunir os requisitos definidos por regulamento administrativo no prazo de um ano”, afirmou o deputado Chan Chak Mo. Chan Chak Mo disse ainda que “a instalação dos requisitos tem de ser concluída antes de 1 de Janeiro de 2019, visto o prazo para proceder às obras ser de um ano após a publicação do regulamento administrativo”. Ambrose So apontou ainda que não sabe qual o orçamento que será necessário para as mudanças de infra-estruturas. Será necessário esperar pelos requisitos para fazer as contas aos gastos. Dez mil vagas necessárias Ambrose So falou aos meios de comunicação social à margem da inauguração do Centro de Recrutamento da SJM, que ficará localizado no edifício China Civil Plaza. Segundo um comunicado emitido pela empresa, a ideia de criação do centro visa garantir as “acções de recrutamento em larga escala” por parte da empresa. Tendo em conta a abertura do hotel Jai Alai e a inauguração do empreendimento Grand Lisboa Palace, no Cotai, a concessionária estima que irá necessitar de mais dez mil trabalhadores em várias áreas. A SJM volta a apontar a primeira metade do próximo ano como prazo para a abertura do Grand Lisboa Palace. Citada no comunicado, Angela Leong, presidente executiva da SJM, afirma que a abertura do centro está também relacionada com a necessidade de recrutar locais para as vagas da empresa. “Os cidadãos de Macau podem agora visitar o website e colocar os seus currículos online”, disse a empresária, sem esquecer a aposta nas redes sociais. No evento de inauguração esteve presente Shuen Ka Hung, ex-director dos Serviços para os Assuntos Laborais e actual presidente do Centro de Produtividade e Tecnologia de Macau.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadePousada de São Tiago fechada até obras do metro terminarem Angela Leong, directora executiva da Sociedade de Jogos de Macau, que gere a Pousada de São Tiago, confirmou o encerramento do estabelecimento hoteleiro. As portas estão fechadas até ao fim das obras do metro ligeiro no local [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Pousada de São Tiago em Macau, inaugurada em 1982 e instalada numa fortaleza do século XVII, vai encerrar temporariamente devido às obras do metro que decorrem na zona, afirmou ontem a directora executiva da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), à margem do almoço de Primavera da Assembleia Legislativa. Segundo Angela Leong, também deputada, o intenso barulho das obras na zona da Barra – local onde está a ser erguido um centro modal para o futuro metro ligeiro – está a afastar os hóspedes e vai obrigar a fechar as portas já no próximo mês de Março. “Quando começaram as obras, não havia nem um hóspede e, mesmo quando há, é só ao sábado, a partir de segunda-feira não há hóspedes. Os turistas vêm para Macau, para um lugar tão bom como São Tiago, [mas] após uma noite temos de os ajudar a sair porque as obras começam às 7h. Há turistas que fazem festas de casamento mas, depois, temos de os transferir para outros locais”, explicou Angela Leong. “Actualmente não é possível continuar com o hotel porque não há hóspedes. Por isso vamos suspender até que as obras das ruas acabem”, afirmou. A directora executiva da SJM garantiu que os 20 a 30 trabalhadores não serão despedidos, mas sim transferidos para outros hotéis da operadora na cidade, mantendo os salários e regalias. “Os trabalhadores serão colocados noutros hotéis. Não vão existir despedimentos, mas os trabalhadores têm de aceitar ir trabalhar para outro local. Se não concordarem com a transferência, então teremos de cessar o contrato com os trabalhadores”, explicou. Projecto parado Angela Leong garantiu que não é objectivo da SJM fechar a pousada para sempre. “Vamos manter o hotel de São Tiago porque é um monumento, as pessoas gostam de coisas antigas. Lá dentro é muito bonito e não vamos fazer renovações”, rematou. Em 2014, Angela Leong falou da possibilidade de alargar o actual espaço destinado à pousada, mas não houve qualquer avanço. “Era para ter um projecto, estávamos a trabalhar para isso. Mas, de momento, não tenho mais informações”, disse ontem a deputada. A Fortaleza da Barra, construída pelos portugueses para defender Macau, foi erguida em 1629 e, após cair em ruínas, foi recuperada de modo a acolher a pousada, onde está integrada uma capela do século XVIII. O metro ligeiro de Macau já está em construção, mas não há ainda um calendário para o fim das obras na península, enquanto na Taipa se espera que esteja terminado em 2019.
Hoje Macau SociedadeUnion Pay | Ambrose So cauteloso em relação a novas medidas [dropcap style≠’circle’]S[/dropcap]ó quando a nova política entrar em vigor é que vai ser possível avaliar o real impacto da novidade. É assim que Ambrose So, presidente do conselho de administração da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), reage aos novos limites que o Governo pretende impor relativos ao transporte de dinheiro para quem entra no território. Em declarações à imprensa em língua chinesa, o responsável começou por lembrar que a notícia da proposta de lei teve consequências negativas para as operadoras cotadas em bolsa. “Psicologicamente, a medida tem impacto”, admite, ressalvando, no entanto, que é preciso esperar para ver quais serão os efeitos efectivos. No início deste mês, o Conselho Executivo anunciou que estava concluída a proposta de lei que obriga à declaração nas fronteiras do transporte de dinheiro no valor igual ou superior ao equivalente a 120 mil patacas. Ambrose So reagiu também às novas regras para o levantamento de dinheiro com cartões da China UnionPay nas máquinas ATM de Macau – desde sexta-feira que só é possível levantar cinco mil patacas de cada vez, sendo que se mantêm os limites de 10 mil patacas por dia e de 100 mil por ano. Apesar de os analistas do sector acreditarem que não vai ter repercussões para os casinos, o presidente do conselho de administração da SJM acredita que a medida poderá ter influência no segmento de massas. Mas, mais uma vez, “é necessário aguardar para se poder fazer uma avaliação”. Japão não preocupa Questionado sobre o processo de legalização do sector do jogo no Japão, Ambrose So explicou que o mercado nipónico não tem um peso significativo em Macau. “Os clientes dos casinos do território chegam sobretudo da China Continental”, recordou. “Os clientes japoneses não ocupam uma proporção significativa.” De qualquer modo, acrescentou o responsável, a legislação sobre a matéria no Japão ainda vai demorar algum tempo até estar concluída. Num futuro mais próximo, a concorrência nipónica poderá não ter qualquer importância para Macau mas, a longo prazo, “o cenário pode ser diferente”, afirma ainda Ambrose So, uma vez que o território vai passar por um processo de renovação das licenças. “Depende das condições que forem criadas. É prematuro tentar fazer agora uma previsão”, concluiu.
Angela Ka SociedadeCanídromo | SJM já pensa em novos negócios [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]ngela Leong, a administradora-delegada da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), afirmou ontem que o conselho de administração da operadora de jogo já esteve a analisar as possibilidades de exploração futura do Canídromo. Em Agosto último, o Governo deu um prazo de dois anos para a Companhia de Corridas de Galgos, do universo SJM, decidir sobre o futuro do Canídromo. A empresa não pode continuar a operar o negócio no local, mas poderá fazê-lo noutro espaço do território. Para Angela Leong, o Canídromo deverá manter o nome e a empresa deverá manter-se – posição que, diz, é consensual no conselho de administração. Há já uma ideia para o espaço: desenvolver “projectos criativos”, como “concursos de animais domésticos”. A empresária falava à margem de uma sessão de contactos entre a SJM e Pequenas e Média Empresas (PME) locais, uma iniciativa que a concessionária organiza já pela segunda vez. A ideia é permitir a entrada de empresários de Macau, com pequenos negócios, no universo do jogo e dos resorts, sendo que, ontem foi dado destaque às microempresas e aos jovens empreendedores. Em termos globais, em cima da mesa estiveram negócios no valor de 200 milhões de patacas. Aos jornalistas, Angela Leong falou ainda do parque temático da Hello Kitty proposto em 2009 pela também deputada à Assembleia Legislativa: neste momento, a proposta continua a ser analisada pelo Governo, mas “foram registados alguns progressos”. O projecto apresentado, especificou, inclui a construção de uma unidade hoteleira no complexo. Noutro domínio, a empresária foi também questionada sobre a implementação plena do salário mínimo: Angela Leong defende “diferentes normas de acordo com diferentes tipos de trabalho”.
Angela Ka SociedadeSJM | Croupiers fazem queixa aos Assuntos Laborais [dropcap style≠’circle’]R[/dropcap]epresentantes da Associação Nova dos Direitos e Interesses dos Trabalhadores de Jogo, juntamente com cinco croupiers, apresentaram ontem uma queixa à Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) por causa de despedimentos que consideram “irrazoáveis” no seio da Sociedade de Jogos de Macau (SJM). De acordo com Cloee Chao, responsável da associação, o casino Kam Pek, pertencente ao universo da SJM, despediu cinco croupiers nos últimos meses, alegando que conspiraram com clientes, sem terem sido, no entanto, mostrado provas das acusações feitas. Em declarações ao HM, Cloee Chao afirmou que, ao longo dos anos, jamais se registaram situações semelhantes: “No passado, as operadoras do jogo só despediam funcionários quando tinham causado prejuízo às empresas, como em situações em que recebiam queixas dos clientes que afectavam a reputação das companhias”. Para a responsável, “eram situações que poderiam ser entendidas como razoáveis”, o que não se verifica desta vez. “Foram despedidos trabalhadores sem terem sido recebidas queixas, nem haver provas; foi a primeira vez que isto aconteceu”, alega. A associação aproveitou a deslocação à DSAL para entregar uma petição em que apela à redução do número de trabalhadores não residentes. O movimento de Cloee Chao entende ainda que é preciso acabar com “a ineficaz fiscalização da importação de mão-de-obra, para garantir emprego aos residentes”.
Hoje Macau SociedadeSJM com quebra de 11,1 por cento [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) anunciou uma queda de 11,1% nas suas receitas de jogo no terceiro trimestre, comparando com o mesmo período de 2015. A empresa anunciou também um aumento de 80,2% nos lucros no mesmo período mas atribui este resultado a operações pontuais e extraordinárias tanto no terceiro trimestre de 2015 como no terceiro trimestre deste ano. As receitas do jogo da SJM entre Julho e Setembro foram 9.992 milhões de dólares de Hong Kong, menos 11,1% do que nos mesmos meses de 2015, segundo um comunicado. Nos primeiros meses do ano as receitas caíram 17,8%, para 30.870 milhões de dólares de Hong Kong. Segundo a SJM, as suas receitas representaram 18% das receitas de todo o jogo de Macau no terceiro trimestre e 19,5% nos primeiros nove meses do ano. Por outro lado, a queda deveu-se sobretudo à contratação do jogo VIP, que caiu 19,1% no terceiro trimestre. No jogo de massas a diminuição foi 3,8%. Quanto aos lucros da SJM, foram 513 milhões de dólares de Hong Kong no terceiro trimestre e subiram 80,2% devido a operações pontuais nestes meses de 2015 e 2016. Assim, quando analisados os primeiros nove meses do ano no seu conjunto, os lucros da SJM caíram 22,4%, mantendo-se a tendência de queda associada à diminuição das receitas dos casinos de Macau que se verificou entre Junho de 2014 e Julho deste ano. O mesmo revela o EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações), que caiu 8,4% no terceiro trimestre e 22,3% no conjunto dos primeiros nove meses, para 810 milhões e 1.610 milhões de dólares de Hong Kong, respectivamente. Citado no mesmo comunicado, o presidente executivo da SJM, Ambrose So, diz que há uma “estabilização” das receitas do jogo em Macau e que o grupo está “optimista em relação ao futuro” da empresa e da cidade “como centro de turismo e lazer”.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeJogo | Junket exige indemnização à SJM e dois milhões por fichas Alan Ho Tai Chi, co-proprietário de uma empresa junket, exige que a SJM lhe pague dois milhões de patacas por fichas de jogo, no âmbito do fecho de uma sala VIP no Grand Lisboa. Pede ainda que a operadora pague uma indemnização por ter cessado o contrato de exploração da sala antes do termo previsto. O Caso está em tribunal e o Chefe do Executivo e a DICJ já receberam queixas [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] negócio da sala VIP gerida pela empresa Kimren Entertainment Company Limited no hotel Grand Lisboa corria às mil maravilhas mas tudo desabou em 2014. A empresa junket, propriedade de Alan Ho Tai Chi, operava uma sala VIP em parceria com o grupo Neptuno desde Setembro de 2013, mas a sala acabaria por fechar portas em Janeiro do ano passado. Agora, como mostrou ao HM, Ho tem fichas de jogo no valor de dois milhões de patacas que, diz, a SJM não quer de volta e cujo valor não pagou ao promotor de Jogo. Alan Ho já apresentou duas queixas na Direcção dos Serviços de Coordenação e Inspecção de Jogos (DICJ), juntamente com seis cartas. Afirma não ter obtido resposta. Também a carta entregue ao Chefe do Executivo não gerou quaisquer resultados. Além disso, Alan Ho exige ainda que a SJM lhe pague uma indemnização superior a 795 milhões de patacas pelos lucros que a empresa não obteve, devido ao fecho da sala VIP antes do termo do contrato. Do outro lado, a SJM pede um pagamento superior a 18 milhões de patacas, alegando que a Kimren Entertainment não conseguiu atingir o valor mínimo de fichas de jogo conforme o estabelecido no contrato, conforme explicam documentos aos quais o HM teve acesso. Alan Ho ficaria responsável por um valor mínimo de 200 mil dólares de Hong Kong por mesa, com ganhos mensais superiores a seis milhões. Foi, aliás, a SJM a colocar o promotor de jogo em tribunal em primeiro lugar, mas este recorreu e a justiça continua a tomar conta do caso. O contrato seria cessado pela SJM em Janeiro de 2015, sendo que o mesmo teria duração até Setembro do mesmo ano. Pressões e polícia Alan Ho contou ao HM que desenvolve a actividade de promotor de Jogo há muitos anos, mas em 2014 o negócio da sala VIP no Grand Lisboa começou a chegar ao fim. “Sempre houve um bom funcionamento da sala de jogo em parceria com a Neptuno e que resultou em pagamento de elevadas comissões para a SJM. Tudo corria bem. Até que a determinada altura, uma pessoa que tinha grande interesse em obter o trespasse desta sala de jogo, tentou convencer-me a ceder parte ou a totalidade da sala VIP. Como não acedi, presumo que ele foi tentar por outra via, através da SJM”, contou o empresário. Depois disso, em Outubro de 2014, “esse homem mandou vir 50 a 60 pessoas para a sala de jogo”. “Fui barrado por pessoas que não consegui identificar, não eram seguranças nem polícias, e suspeito que eram membros de seitas. Esta situação de me barrarem a entrada e aos clientes durou dois dias”, contou. Alan Ho conta ter sido pressionado a ceder o trespasse da sala VIP. “Essas pessoas convidaram-me a sentar e a conversar, mas tudo serviu para me obrigar a ceder a totalidade da sala de jogo. E disse que naquele dia não valia a pena falar sobre o assunto, porque estavam várias pessoas à minha volta, quase parecia uma ameaça.” Acusando a SJM de não garantir a segurança no local, Alan Ho garante que agentes da Polícia Judiciária (PJ) estiveram presentes na sala durante dez dias, por culpa de uma queixa apresentada pelo interessado na sala. O promotor de Jogo garante que isso levou ao fecho desta sala VIP e de mais três que operavam no território, por fuga de clientes que passaram a ter de apresentar a sua identificação com frequência às autoridades. SJM acabou contrato Segundo a acção de contestação apresentada por Alan Ho, este afirma que não conseguiu obter as receitas suficientes “por razões que não lhe são imputáveis”. Em Janeiro de 2015, seria a própria SJM a pôr um ponto final no contrato, tendo a sala sido fechada a partir do dia 31. O promotor considera que se a SJM “não tivesse proibido o acesso à sala VIP a partir do dia 31 de Janeiro de 2015, [a empresa] poderia continuar a explorar a sua actividade na sala referida até ao dia 18 de Setembro”. Esta era a data em que finalizava o contrato em causa. “Tínhamos uma grande facturação, o que mostra que deveríamos ser bons parceiros, porque eu conseguia arranjar clientela e facturar. Também tinha de pagar aos agentes que arranjavam clientes, para além de garantir o tratamento VIP para os jogadores. Porque é que a SJM me mandou embora ao fim de um ano e meio? A responsabilidade de segurança não foi exercida pela SJM, o que levou a uma fuga de clientes e originou o declínio das receitas”, assume Alan Ho. O fecho da sala fez com que Alan Ho não tenha conseguido reaver 200 milhões de patacas em dívidas, pelo facto da sala VIP já não lhe pertencer. “De certeza que este homem está feito com a SJM, caso contrário como é que isto poderia acontecer? Algo aconteceu para que aquilo acabasse”, remata.
Hoje Macau BrevesSJM | Quebra de 63,4% nos lucros em 2015 A Sociedade de Jogos de Macau (SJM) anunciou ontem uma quebra de 63,4% nos lucros em 2015, que se fixaram em 2.465 milhões de dólares de Hong Kong. A empresa acumulou ao longo do ano passado 21,7% da quota de mercado das receitas de jogo, incluindo 25,3% do mercado de massas e 20,2% do jogo VIP. Ainda assim, a receita de jogo da SJM caiu 38,7% face a 2014, fixando-se em 48.590 milhões de dólares de Hong Kong. Já o EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) caiu 50,3% para 3.862 milhões de dólares de Hong Kong. A SJM indica que o novo projecto, em construção no Cotai – zona de casinos entre a Taipa e Coloane -, o Grand Lisboa Palace, “avançou substancialmente”, com as fundações terminadas no primeiro trimestre de 2015, avançando a construção da superstrutura e cave. O novo hotel-casino deverá estar concluído no final de 2017. Em comunicado, o director executivo, Ambrose So, afirmou que “a SJM entra em 2016 numa posição forte, apesar dos desafios económicos que o mercado de jogo de Macau enfrentou em 2015”. “Registámos progressos substanciais na construção do nosso Grand Lisboa Palace e mantemo-nos optimistas sobre o futuro da indústria de turismo de Macau”, rematou. Os casinos de Macau fecharam 2015 com receitas de 230.840 milhões de patacas, uma queda de 34,3% face a 2014.
Flora Fong BrevesSJM | Incêndio “não afecta” conclusão do Lisboa Palace [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] presidente do Conselho de Administração da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), Ambrose So, assegura que o incêndio que teve lugar no Lisboa Palace, na semana passada, não afecta a data de conclusão do projecto. Foi no dia 28 de Novembro que vários materiais de madeira começaram a arder no lote de construção daquele empreendimento, de onde mais de dez trabalhadores foram retirados sem ferimentos graves. Segundo o canal chinês da Rádio Macau, Ambrose So explicou que a PJ ainda está a investigar a causa do incêndio. No entanto, acrescentou que o incidente não vai afectar a data de inauguração do novo complexo da SJM. A data de conclusão mantém-se assim para o quarto trimestre de 2017. O responsável considera que, como as data de abertura do novo resort e da ponte entre Hong Kong, Zhuhai e Macau são próximas, o empreendimento Lisboa Palace vai ter impactos positivos para a SJM a longo prazo. Questionado sobre a queda das receitas do Jogo, Ambrose So prevê ser “difícil voltar aos valores de antes”, mas acredita num aumento e estabilidade das receitas em Dezembro. Mas espera que o Governo tome mais medidas para estimar o volume de turistas em Macau, equilibrando a capacidade de recepção e distribuição por locais de visita.
Hoje Macau Desporto Grande Prémio de MacauGP | SJM continua a ser patrocinadora da Theodore Racing [dropcap style=’circle’]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) continua a ser a patrocinadora da equipa Theodore Racing na edição deste ano do Grande Prémio de Macau. A operadora mantém-se como “parceira oficial e patrocinadora do título” da equipa fundada por Teddy Yip. “A equipa pretende tornar-se campeã do GP pela oitava vez. A Theodore Racing tem sido sinónimo desta competição desde que o seu fundador, Teddy Yip, conhecido como o ‘senhor Grande Prémio’, competiu pela primeira vez como piloto em 1956 e continuou entrando ou sendo patrocinador de corridas até 1992, conseguindo um total de seis vitórias no GP. Depois de 21 anos de intervalo, o filho, Teddy Jr. reavivou a equipa com a SJM, em 2013, para o que ficou comprovado como sendo uma vitória triunfante”, explica a SJM em comunicado. A equipa da Theodore deste ano é composta por Felix Rosenqvist, Jake Dennis e Lance Stroll, sendo os carros Mercedes-Benz Dallara de Fórmula 3. Os três pilotos juntam-se, assim, à lista de nomes da Theodore Racing, que inclui nada mais, nada menos do que Ayrton Senna, Alan Jones e Mika Hakkinen, entre outros.