Ensino | Sulu Sou exige maior participação de pais nas escolas

Sulu Sou entregou uma interpelação escrita ao Governo onde exige a revisão da lei de bases do sistema educativo não superior para garantir a maior participação dos pais nas escolas. O deputado pretende potenciar a qualidade de ensino e a gestão escolar

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]mais recente interpelação escrita de Sulu Sou defende que a lei de bases do sistema educativo não superior deve privilegiar uma maior participação dos encarregados de educação na forma como a escola ensina e gere as aulas. O deputado do campo pró-democrata argumenta que o ensino não pode contar apenas com os esforços das direcções das escolas. Na visão de Sulu Sou, devem ser tomadas medidas para os pais marquem mais presença nos trabalhos de gestão escolar. O deputado pede, portanto, uma revisão para que sejam incluídos os representantes dos encarregados de educação.
O legislador recorda que o guia de funcionamento das escolas já prevê a criação de uniões de pais, que têm como objectivo reforçar a comunicação entre a escola e os encarregados de educação.

Contudo, argumenta que tanto esse guia como a lei não estão a ser bem concretizados neste aspecto, pelo que a participação dos pais nos assuntos escolares dos filhos continua a ser insuficiente.

“Apesar de algumas escolas criarem uniões de pais, estas apenas prestam auxílio na realização de palestras ou outro tipo de actividades. Há poucas escolas que permitem aos pais observarem as aulas e estarem presentes nas reuniões regulares das escolas, mas não têm direito a uma intervenção nem a tomar decisões”, justificou.

Direito à informação

Sulu Sou estabelece uma comparação entre Macau e os restantes países e regiões ao nível da comunicação que existe entre escolas e encarregados de educação, defendendo que a proximidade continua a ser insuficiente. O deputado questiona, por isso, quais as medidas que serão tomadas para garantir que os pais participam no processo de tomada de decisões por parte dos conselhos directivos.

Para Sulu Sou, é importante analisar esta questão tendo em conta os casos recentes de assédio sexual e bullying ocorridos nas escolas de macau. O deputado pede que o Governo garanta o direito à informação dos pais, assim como o direito de participação nos trabalhos preventivos e de acompanhamento de casos.

10 Set 2018

SAILING TO BYZANTIUM

«Este país não é para velhos»
W.B. Yeats

[dropcap style=’circle’]C[/dropcap]omeça assim o poema de Yeats que nos leva a Bizâncio, e reforçando ainda a ideia que um “velho não é coisa de valor” afirmações que só os poetas fazem, pois que o dizer nas suas fórmulas verbais, literárias, orais, têm outros signos, vastos sinais. Nem sempre as formulações que dão expressão às suas temáticas são eufemísticas, metafóricas, antes pelo contrário, muitas tendem para um desassombro que esclarece e ilumina. Os títulos de muitas coisas que andam pelo mundo foram aos poetas beber, retiram tanta coisa, que seria bom fixar a titularidade do mundo como o retalho de dizeres poéticos, creio que grande parte da Humanidade não se apercebe dessa fonte, como talvez nem saiba que tal fonte exista. Creio que na atoarda dos «Poetas Mortos» muito escapou de Walt Whitman, os capitães, esses, são todos de Abril, e pelo mundo fora, velhos marinheiros, os poetas, uns seres estranhos cujo destino é o saneamento ou a gruta. Relapsos. Mas, e sem desprestígio para outros «o que fica os poetas o fundam» (Holderlin).

Lembrei-me deste poema a partir de uma situação bem concreta, espontânea e natural, um fim de tarde de sexta-feira bela de Estio, aquelas tardes em que se combinam coisas com amigos, como seja, ir jantar, os amigos como bem se sabe não são novos, para isso temos agora os nossos filhos, e, realidade vasta, quem nunca os teve: claro, nós precisamos esbracejar, estar entre comensais, beber, louvar a talvez ainda longa vida que nos resta, mas, eis senão quando, a ideia seria uma “coisa” ligeira”: fustigada por um dia duro, aquele “ligeiro” pareceu-me de um mau gosto inexplicável, e retorqui; «LÁ ESTÃO OS VELHOS COM A MANIA DA DIETA» chá e torradas, em jeito de interjeição, e sem me dar conta estava no caminho de Bizâncio. O que se passou de seguida é digno de nomear para sempre este poema, pois que fui atravessada de espadas grosseiras de indignação não consentida deixando a descoberto a tristeza da juventude que se arrasta. Ou de uma ideia dela (sem querer, e de forma absoluta, que cada um usa o seu radicalismo junto às esferas onde se encontra, que ser moderado perante a indigência é verdadeiramente o mais antipoético que existe. Desapareci num ápice).

– Essas gerações moribundas – diz então Yeats – estas gerações moribundas – digo eu agora, são sempre um espectáculo atroz, são-no ainda mais na interpretação de uma factualidade que se rejeita como o mais duro dos anátemas, que ele, há coisas bem piores que nos chamam, sem uma devida rectificação indignada, e essas sim, foram construídas em tempo defeituoso face à dignidade do ser. O óbvio não deve ser revelado. Daí a rede de disfarces, de dislexia social, de juízos de valor, de cinismo vário, de supremacia infecta que cada um a si se dá, absolutamente patéticas. O que se pode dizer, e o que não se deve dizer, assaltou as consciências como um ladrão, roubou toda a via poética por onde a saúde mental há-de passar, e contaminou de conceitos os frágeis sentidos das gentes. Um poeta será agora a deidade esquecida no meio desta mecânica paralítica cujo desígnio seria iludir os factos. E quando olhamos ao redor cresceu o cinismo, a descrença, a vontade de superar a máscara, infiltrados em dispositivos automáticos vê-se um mundo que resvala para a paralisia de si mesmo. Está a ser um falhanço humano este estertor do tempo comum, e por isso, outro Homem se avizinha no horizonte, outra “máquina” outra fórmula.

Pois que faz tempo que ser velho foi um distintivo, uma receita de saber e fértil consciência. Protectores e mestres, eles davam início ao mais nobre da caminhada da vida, sem sobressaltos, vergonha, ou insubmissão, mas com orgulho, nobreza e respeito. Aliás, notava-se-lhes nas vestes, nas barbas, nos semblantes, nas sábias expressões que nos davam caminhos que todos precisávamos saber. Um ancião era respeitado pelas suas comunidades, e muitos, venerados como os signos vivos do entendimento. Eram os nossos Avós. Que tinham a mesma idade dos velhos de hoje, ou seja, das gentes que agora somos. Aliás, entendo que o magro entendimento da cultura poética agudizou de vez a antipatia pelos seus fazedores, e, para tanto, para que ela morra de vez, arranjaram-se versejadores sem qualidade que lhe roubaram o epíteto que pertence a um certo fogo, que também, e rodeado disto, aos poucos se apagou.

Quando o esclarecimento é óbvio e tem o assombro das justas designações, caímos vazios num mundo sem expressão, e, não há nada mais insipiente do que a coerência equilibrista de um auto representante de uma matéria que a sua própria vida não domina ” devorai este meu coração; doente de desejo, atado a um animal agonizante, ele não sabe o que é; juntai-me ao artifício da eternidade.” Transcender esta desdita, este ultraje, esta vileza, deveria levar-nos a ter o caminho mais justo, a via mais limpa, o ajuste mais certo, mas são sempre eles a pagar o preço da sua capacidade em ligar o todo e o denunciar nas esferas exactas. E, como bem sabemos, os povos são rebanhos amestrados, as pessoas coisas que passam, mas os poetas, são aqueles que ficam. E não ficam aqui. O seu exemplo fica em todos. Aqui, nunca mais.

Da natureza liberto, jamais de natural coisa
Retomarei minha forma, meu corpo.
Mas formas outras como as do ourives grego.
Em ouro forja e esmalta em ouro.
Para que o sonolento Imperador não adormeça.

Vivemos tempos patéticos. E na moldura da necessidade e do bem-estar, se dissipou então o caminho dourado para Bizâncio.

 

30 Ago 2018

País em ruínas e a saque

 

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Ópio na China levou à Primeira Grande Guerra Mundial dos tempos modernos pois, a nossa primeira, a Grande Guerra (1914-18) ocorreu sobretudo na Europa e apenas com intuitos políticos e militares, sem visar no imediato o comércio.
Após a Primeira Guerra do Ópio (1839-42), quando em 1851 se sentou no trono da China o Imp. Xianfeng, no Sul, Hong Xiuquan fundou o Grande Reino da Paz Celestial (Taiping Tianguo) e iniciou a Revolta Taiping contra o governo Qing e os senhores feudais. Uma verdadeira Guerra Civil, trespassada a meio pela II Guerra do Ópio (1856-60).
Hong Xiuquan (1814-64) começou por se juntar a pequenas rebeliões contra os senhores locais e após contactos com missionários protestantes, que depois dessa I Guerra andavam já por toda a China, ao ler um livro que propagava a fé cristã, nele se sentiu inspirado. Intitulando-se o irmão mais novo de Cristo, em 1844 criou a organização religiosa “Bai Shang Di Hui” (Sociedade de Adoração de Deus), que propagava a igualdade e fraternidade entre as pessoas e sexos e opunha-se à opressão feita pelos demónios (oficiais, senhores da terra e o feudal imperador Qing), encontrando terreno fértil em 1850 na revolta dos agricultores da província de Guangxi, devido à grande fome que então ocorria.
Em Macau, “No Verão de 1850, o intérprete oficial, João Rodrigues Gonçalves, foi abordado por um chinês bem vestido, que com grande discrição e mistério lhe fez uma proposta: sendo o governador de Macau (Pedro Alexandrino da Cunha) conhecido como um homem justo e humanitário, oferecia-se-lhe o comando de muitos milhares de apoiantes chineses, fortes, bem armados e suficientemente preparados, para o propósito de tomar o império. Pedia-se-lhe que tomasse esse assunto em consideração e que fizesse o favor de dar uma resposta. O intérprete mandou embora o homem, bruscamente, tomando-o por um louco, um brincalhão ou um intriguista. Pouco depois deste estranho incidente, a Revolta dos Taiping estava em pleno auge; e foi então que o intérprete chegou ao significado da proposta.” Montalto de Jesus
Em 11 de Janeiro de 1851 Hong Xiuquan fundou o Grande Reino da Paz Celestial, estabelecendo um poder político e militar. Começava a Revolta Taiping, que rapidamente ganhava aderentes entre os camponeses e artesãos devido ao utópico ideal de uma sociedade que sem distinções, em comunhão compartilhava a terra, comida e dinheiro. Em Março de 1853, o exército Taiping entrava em Nanjing e matando os manchus, aí fez a capital do Grande Reino da Paz Celestial, com o nome de Tianjing. Durante um ano chegaram à capital delegações estrangeiras, como a britânica, francesa e americana, a fim de conseguirem um acordo com o novo governo revoltoso Taiping, para que este aceitasse os tratados assinados após a Guerra do Ópio. Mas tal não aconteceu e em meados de 1854, as forças estrangeiras invasoras juntavam-se às do Imperador contra os Taiping. Estes, de vitória em vitória, ocuparam inúmeras províncias e em 1856 estão no máximo do seu poder militar. As potências estrangeiras, percebendo poder aproveitar a guerra civil como uma nova grande oportunidade para aumentar ainda mais o conseguido com a I Guerra do Ópio, arranjaram um pretexto.

II Guerra do Ópio

Provocada quando a dinastia Qing estava a braços com a Revolta Taiping (1850-64), a Segunda Guerra do Ópio tem início em 1856 após um barco britânico, ao navegar nas águas territoriais chinesas, próximo de Tianjin, ser abordado pelos militares chineses. Pretexto para os ingleses e os franceses bombardearem Tianjin, obrigando a China a abrir mais um porto, a juntar aos cinco conquistados pela I Guerra do Ópio. Assim, pelo Tratado de Tientsin de 1858, Tianjin tornou-se um porto estrangeiro e o ópio na China legalizado, apesar de contrário ao querer dos governantes chineses.
Já no Sul da China, a lembrar a partida de Lord Saltoun a 30 de Janeiro de 1846 de Cantão para Inglaterra levando a soma de três milhões de patacas paga pelos chineses em resgate da mesma cidade, a “12 de Fevereiro de 1858 é tomada a cidade de Cantão e enviado prisioneiro a Calcuttá o comissário imperial Yeh; os embaixadores e ministros de Inglaterra, França, Rússia e Estados Unidos dirigem nesse dia cartas a Yu, primeiro secretário de estado em Pequim, mostrando a urgência de ser nomeado pelo imperador um plenipotenciário e de se dar começo, em Shang-hai, às negociações sobre os vários assuntos que nas mesmas cartas se mencionavam. No caso em que o comissário imperial não chegasse a Shang-hai até ao fim de Março seguinte, os embaixadores aliados anunciavam o intento de se transportarem a um lugar mais vizinho da capital, para mais directamente se corresponderem com os primeiros funcionários do governo. Foram portadores destas comunicações Laurence Oliphant e o visconde de Contades, que saíram de Cantão nessa mesma data (12 de Fevereiro de 1858), e as entregaram, no dia 26, na cidade de Su-chau (Suzhou), ao vice-rei da província de Kiang-su (Jiangsu), que as enviou a Pequim.” BO. Ainda em 1858, a Companhia Inglesa das Índias Orientais entregava o governo de todas as suas terras à Coroa Britânica.

Pequim ocupada

O Tratado de Tientsin tardava em chegar e em Junho de 1859, sob o pretexto de serem trocadas as rectificações dos tratados, vieram os ministros ingleses e franceses em navios de guerra até Dagu, tendo o governo Qing notificado que deveriam desembarcar em Beiting. Ignorada a ordem, estes, com o suporte de vasos de guerra dos EUA, bombardearam o forte de Dagu. A guarnição chinesa ripostou e causou 500 feridos e mortos. Para retaliar, em Julho de 1860 os britânicos e franceses enviaram para Dagu uma força de 16 mil homens, que desembarcaram no mês seguinte em Beitang e ocuparam Dagu e Tianjin. Em Setembro vão o caminho de Pequim, levando o Imperador Xianfeng a entregar a negociação de paz ao irmão, o Príncipe Gong, Yi Xin e com alguns dos seus oficiais foi para Rehe (actual Chengde, Hebei), onde irá falecer em Agosto de 1861.
Pequim, a capital da dinastia Qing, foi invadida em Setembro de 1860 por ingleses e franceses, liderados por Charles George Gordon, que destruíram o antigo Palácio Imperial de Verão (Yuan Ming Yuan) saqueando e queimando-o. Em Outubro, para pôr fim à II Guerra do Ópio, à China foi-lhe imposta a abertura de Tianjin como porto de comércio e a permissão dos trabalhadores chineses irem para o estrangeiro; – não mais do que legalizar o tráfico de culis. Como indemnização de guerra prescrita pelos tratados de Tientsin foi aumentada para os 8 milhões de taéis de prata a cada um dos países e à colónia britânica de Hong Kong veio acrescentar-se a península de Kowloon. Entre os católicos, aos missionários franceses da Propaganda Fide, que vinha substituindo o Padroado português, foi permitido comprar ou arrendar terra e construir o que desejassem.
Em Setembro de 1861, Shamian, em Guangzhou, tornou-se uma concessão anglo-francesa, como se apresentará ainda na visita de Camilo Pessanha a Cantão.

 

17 Ago 2018

Pais que apresentaram queixa desconheciam reunião com Coutinho

A reunião com pais de crianças que frequentam o jardim de infância D. José da Costa Nunes não era conhecida pelos pais que apresentaram queixa de alegados abusos sexuais à Polícia Judiciária. Coutinho reitera que teve uma reunião com alguns pais de crianças que frequentam aquela escola e que vai continuar a acompanhar o processo e a disponibilizar o apoio necessário

[dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap]s pais das crianças que pertencem à turma do jardim de infância D. José da Costa Nunes, que está envolvida nos alegados casos de abuso sexual infantil, não estiveram presentes e não tinham conhecimento da reunião que terá acontecido na Associação de Trabalhadores da Função Pública de Macau (ATFPM), na passada quarta-feira. O encontro terá sido organizado pelo deputado José Pereira Coutinho. A informação foi dada por Aureliano Ritchie, um dos pais em causa, ao HM. “Não, pelo menos por parte do grupo que fez a queixa, não havia conhecimento acerca da reunião do deputado”, referiu Ritchie ao HM quando questionado se tinha conhecimento da situação.

Depois da queixa de alegado abuso sexual foi criado um grupo entre os pais da turma em questão para que pudessem trocar informações acerca do decorrer do processo e das melhores formas de actuar. Depois de ter participado na conferência de imprensa com a deputada Agnes Lam na passada segunda-feira, este grupo optou por não falar com mais nenhum legislador. “Entre o grupo de pais que apresentou queixa houve a opinião de não nos dirigirmos a mais deputados e não estamos interessados em reunir com mais nenhum”, apontou Aureliano Ritchie.

De acordo com este pai, a reunião e esclarecimento promovidos por Agnes Lam foi a ajuda necessária para dar conhecimento acerca do processo que está a decorrer e para transmitir as preocupações relativas aos procedimentos, nomeadamente no que respeita às acções “da polícia, do hospital e até com a própria Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ)”, disse ao HM.

Relativamente aos pais que pudessem ter estado, na quarta-feira, reunidos com o deputado José Pereira Coutinho, Aureliano Ritchie afirma que “não me parece que tenha sido do conhecimento de nenhum de nós deste grupo”, sublinhou.

O HM contactou com vários pais daquela escola, sendo que nenhum afirmou ter conhecimento do encontro com José Pereira Coutinho.

Coutinho reitera

Entretanto, o deputado reitera que a reunião com pais do jardim de infância D. José da Costa Nunes aconteceu mesmo sem, no entanto, adiantar quaisquer pormenores. “Não vou fazer qualquer comentário, mas nós vamos acompanhar este caso e posso garantir que estive reunido com os pais” apontou ao HM quando questionado acerca do desconhecimento do grupo de pais quanto à reunião em causa.

Pereira Coutinho não adianta quantos pais participaram no encontro, porque “podem existir situações de mal-entendidos”. Para divulgar o número de participantes Coutinho disse precisar da autorização dos mesmos.

Relativamente às preocupações que pudessem ter sido apontadas ao deputado, não foram ainda adiantados quaisquer detalhes, sendo que terão sido relativos “a muitas coisas”. Ainda na quarta-feira, o HM tinha contactado o também responsável pela ATFPM que sublinhou a promessa de acompanhamento do caso. “Nós vamos acompanhar junto das instâncias oficiais o desenvolvimento do processo que está a decorrer”, referiu. As atenções serão direccionadas para os trabalhos desenvolvidos pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) “para saber, de facto, ao que é que o Governo pretende dar seguimento”

De acordo com Coutinho, o apoio a ser dado centra-se, fundamentalmente, na prestação de informação legal, “no acompanhamento junto das instâncias oficiais, bem como salvaguardar que a futura gestão melhore na defesa dos direitos básicos de segurança das crianças que frequentam a escola”, disse.

O deputado adiantou ainda que na reunião que nenhum dos pais presentes se mostrou a favor de um pedido de demissão por parte do presidente da Associação Promotora de Instrução dos Macaenses (APIM), até porque “os pais estão preocupados com a gestão interna mas continuam a confiar na instituição”. Pereira Coutinho acrescentou que não foram discutidos nomes de pessoas, mas “a instituição em si”.

18 Mai 2018