Sérgio Fonseca DesportoMotociclismo | Michael Rutter vai voltar ao GP com nova moto [dropcap]N[/dropcap]uma semana terrível para todos os desportos a nível mundial, com cancelamentos e adiamentos em catadupa em todas as modalidades, a indústria e os seus agentes tentam manter uma certa normalidade e vão-se preparando para quando a vida retomar ao normal. Michael Rutter deu na passada sexta-feira uma entrevista ao Shropshire Star, onde confirmou que nos seus planos para a nova temporada está um regresso ao Grande Prémio de Macau este ano, onde com certeza tentará vencer pela décima vez no Circuito da Guia. Mais, aos 48 anos, o filho do ex-piloto Tony Rutter não tem planos para abrandar e espera também estar à partida de outros grandes eventos como a Ilha de Man TT ou a Classic TT. “O ano passado fiz tudo o que tinha planeado fazer e, possivelmente, ainda mais”, disse o britânico, recordista de vitórias do Grande Prémio de Macau de Motos, à publicação da região de West Midlands. “Até venci o Grande Prémio de Macau e, embora tenha sido provavelmente uma sorte (a corrida teve apenas uma volta competitiva ao circuito). Na minha idade, fiquei muito satisfeito como tudo correu e ficarei bastante agradado se conseguir repetir alguns sucessos outra vez este ano” Conhecido no meio como “The Blade”, Rutter continuará focado no seu novo projecto pessoal, a Bathams Racing. A equipa recebeu por parte da BMW Motorrad o estatuto de “equipa de fábrica”, tendo contratado à Suzuki os serviços de Richard Cooper. A Bathams Racing assim irá preparar duas novas Superbikes e duas Superstock, colocando-as a correr nas principais corridas de estrada e também no Campeonato Britânico de Superbikes. Adeus à Super Honda Depois de conquistar a 53ª edição do Grande Prémio de Macau de Motos, Rutter vai encostar a preciosa Honda RCV213V-S, uma moto proveniente do MotoGP e que estava avaliada em dois milhões e meio de patacas. O estatuto de equipa oficial da BMW da Bathams Racing e a maior competitividade da mais recente geração de motos da marca de Munique são razões mais que suficientes para Rutter deixar a Honda de lado. “A Honda atingiu alguma idade, como acontece com todas as motos, porque estas novas motos são ainda melhores”, explicou Rutter. “Nós somos uma equipa oficial da BMW este ano e apesar de eu tecnicamente poder tripular qualquer moto que goste, acho que fica melhor que a equipa esteja toda com motos iguais.” Esta parceria com a BMW permite à equipa de Rutter receber a ajuda em termos de electrónica e se algum “update” for lançado, a Bathams Racing irá ser a primeira a receber o material. Recorde-se que o ano passado, em Macau, a BMW S1000 RR inscrita pela MGM by Bathams Racing, tripulada por Peter Hickman, o pole-position e segundo classificado, já exibiu algumas das novidades técnicas a aplicar na competitiva máquina germânica em 2020.
admin DesportoMotociclismo | Michael Rutter vai voltar ao GP com nova moto [dropcap]N[/dropcap]uma semana terrível para todos os desportos a nível mundial, com cancelamentos e adiamentos em catadupa em todas as modalidades, a indústria e os seus agentes tentam manter uma certa normalidade e vão-se preparando para quando a vida retomar ao normal. Michael Rutter deu na passada sexta-feira uma entrevista ao Shropshire Star, onde confirmou que nos seus planos para a nova temporada está um regresso ao Grande Prémio de Macau este ano, onde com certeza tentará vencer pela décima vez no Circuito da Guia. Mais, aos 48 anos, o filho do ex-piloto Tony Rutter não tem planos para abrandar e espera também estar à partida de outros grandes eventos como a Ilha de Man TT ou a Classic TT. “O ano passado fiz tudo o que tinha planeado fazer e, possivelmente, ainda mais”, disse o britânico, recordista de vitórias do Grande Prémio de Macau de Motos, à publicação da região de West Midlands. “Até venci o Grande Prémio de Macau e, embora tenha sido provavelmente uma sorte (a corrida teve apenas uma volta competitiva ao circuito). Na minha idade, fiquei muito satisfeito como tudo correu e ficarei bastante agradado se conseguir repetir alguns sucessos outra vez este ano” Conhecido no meio como “The Blade”, Rutter continuará focado no seu novo projecto pessoal, a Bathams Racing. A equipa recebeu por parte da BMW Motorrad o estatuto de “equipa de fábrica”, tendo contratado à Suzuki os serviços de Richard Cooper. A Bathams Racing assim irá preparar duas novas Superbikes e duas Superstock, colocando-as a correr nas principais corridas de estrada e também no Campeonato Britânico de Superbikes. Adeus à Super Honda Depois de conquistar a 53ª edição do Grande Prémio de Macau de Motos, Rutter vai encostar a preciosa Honda RCV213V-S, uma moto proveniente do MotoGP e que estava avaliada em dois milhões e meio de patacas. O estatuto de equipa oficial da BMW da Bathams Racing e a maior competitividade da mais recente geração de motos da marca de Munique são razões mais que suficientes para Rutter deixar a Honda de lado. “A Honda atingiu alguma idade, como acontece com todas as motos, porque estas novas motos são ainda melhores”, explicou Rutter. “Nós somos uma equipa oficial da BMW este ano e apesar de eu tecnicamente poder tripular qualquer moto que goste, acho que fica melhor que a equipa esteja toda com motos iguais.” Esta parceria com a BMW permite à equipa de Rutter receber a ajuda em termos de electrónica e se algum “update” for lançado, a Bathams Racing irá ser a primeira a receber o material. Recorde-se que o ano passado, em Macau, a BMW S1000 RR inscrita pela MGM by Bathams Racing, tripulada por Peter Hickman, o pole-position e segundo classificado, já exibiu algumas das novidades técnicas a aplicar na competitiva máquina germânica em 2020.
Sérgio Fonseca Desporto Grande Prémio de MacauEles podem bater recordes… [dropcap]R[/dropcap]ob Huff, Michael Rutter, Dan Ticktum e Edoardo Mortara poderão fazer história na 66ª edição do Grande Prémio de Macau, mas nenhum deles dá por garantido um triunfo este fim-de-semana no Circuito da Guia. Na primeira pessoa: Rob Huff (procura a 10ª vitória em Macau): “Claro que gostaria de vencer. Como eu venci nove vezes, as pessoas pensam que vou fuzilar toda a gente. Mas todos os anos está cada vez mais difícil. Tenho de repensar onde posso encontrar aquele tempo extra. O WTCR é um campeonato profissional e o nível é extremamente alto, mas este é um recorde que quero estender.” Michael Rutter (procura a 9ª vitória no GP de Motos de Macau): “A única razão para correr com a Honda RCV é porque é a única forma de tentar vencer e competir com o Peter Hickman. Ele está numa nova BMW superbike, que ainda não atingiu todo o seu potencial, mas se viesse com a BMW superstock não ia funcionar. Fizemos alguma melhoras em termos de electrónica que fizeram diferença e nos dão mais potência.” Dan Ticktum (procura a 3ª vitória no GP Macau F3): “Eu não tinha a certeza se algum dia poderia voltar a Macau, portanto estar aqui com a Carlin é bastante entusiasmante. Este é um circuito incrível e já fui um vencedor aqui, logo obviamente que o objectivo é o mesmo este ano. Espero conseguir uma adaptação rápida ao novo Fórmula 3 e às borrachas da Pirelli.” Edoardo Mortara (procura a 5ª vitória na Taça GT Macau): “Vou novamente tentar vencer, depois de ter ganho em 2017 e ter ido ao pódio o ano passado. Tenho tido muito sucesso em Macau e espero este ano conseguir um bom resultado. A concorrência volta a ser muito forte este ano na corrida dos GT, mas estou muito motivado e determinado em vencer. Estou com fome de sucesso como nunca antes.”
Sérgio Fonseca Desporto Grande Prémio de MacauGP | Stuart Easton e Michael Rutter juntos em Macau [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] BMW tem a particularidade de ser o único construtor que se pode gabar de ter vencido no Circuito da Guia tanto em carros como em motos. Depois de décadas em que a BMW coleccionou triunfos na Corrida de Guia e escreveu um pouco da história no automobilismo do Sudeste Asiático, o construtor alemão que tem as suas origens na indústria aeronáutica venceu pela primeira vez o Grande Prémio de Motos de Macau o ano passado, graças a uma performance imaculada do até aqui quase desconhecido inglês Peter Hickman. E este ano, altura em que a prova comemora o seu quinquagésimo aniversário, a BMW arrisca-se a repetir o feito. Isto porque, além da supremacia das suas máquinas, a BMW terá uma dupla de peso a representá-la que soma entre si, nada mais, nada menos, que doze triunfos na prova. Stuart Easton, quatro vezes vencedor da prova, assinou com a Bathams SMT BMW e fará com Michael Rutter uma das duplas mais fortes da 50ª edição do Grande Prémio de Motos de Macau. Antes, Easton fará três provas do campeonato inglês Pirelli National Superstock, onde Rutter tem participado, como preparação para a duríssima prova de Macau. Aliás, antes mesmo da separação da ePayMe Yamaha, a sua antiga equipa, Easton já tinha acordado com a equipa de Robin Croft para correr na RAEM em Novembro. “Tendo um acordo para competir de Superbike desde o Grande Prémio de Macau do ano passado, eu mantive o contacto regular com o Robin e a equipa”, assegura o escocês, que reconhece que “precisa de milhas antes de Macau” e precisa de se habituar à BMW porque nunca conduziu uma antes. “Portanto competir nestas três provas em três dos meus circuitos favoritos é uma oportunidade para mim. Eu tenho visto o que o Michael tem andado a fazer na classe Superstock, portanto quando o Robin me colocou à frente esta oportunidade, eu pensei que seria algo de muito bom para mim e ajudará a voltar a colocar-me um sorriso na face”, frisa. Ironicamente, as BMW de Easton e “The Blade” vão ter pela frente, entre outras, a oposição da Kawasaki de Hickman. As inscrições para o Grande Prémio de Motos de Macau terminam esta sexta-feira, mas a lista oficial de inscritos só deverá ser dada a conhecer em Outubro. Nada de especial A BMW S 1000 RR é uma moto de sucesso em quatro continentes e não é por acaso que há 250 equipas em todo o mundo a utilizar as motas germânicas, tanto em provas de pista, como em provas de estrada. Sobre a presença em Macau em Novembro, fonte oficial da BMW Motorrad Motorsport afirmou ao HM que estar “muito orgulhosos do resultado do ano passado e, claro, ansiosos pela edição deste ano”. Contudo, o construtor da Baviera não tem planos para organizar qualquer evento especial durante o evento da RAEM, pois “não existe nenhum envolvimento da BMW Motorrad e, como tal, não há qualquer evento especial marcado para a prova”. Porém, o departamento de competição vai “apoiar, via os nossos engenheiros e técnicos do departamento BMW Motorrad Motorsport, as equipas privadas que competirem em Macau”. Pois para a casa alemã “isto faz parte da estratégia a longo prazo da competição-cliente”. Também nos GT Depois de uma aparição discreta em 2013, numa parceria com uma equipa privada de Taiwan que não correu tão bem como certamente gostaria, o ano passado a BMW não arriscou participar na Taça do Mundo FIA de GT. Porém, este ano a marca bávara irá regressar à RAEM. A equipa alemã ROWE Racing irá participar com dois BMW M6 GT3, graças ao patrocínio da empresa chinesa de sistemas de armazenamento de energia CATL. “Para nós (BMW), é particularmente especial aparecermos com um parceiro asiático tão forte na final de GT em Macau”, disse Jens Marquardt, director desportivo do braço automóvel da BMW. O construtor alemão não revelou ao público quem serão os seus dois pilotos, mas o construtor bávaro conta nas suas fileiras com dois especialistas lusófonos do Circuito da Guia, como são o português António Félix da Costa ou o brasileiro Augusto Farfus.