LMA | Arroz Music Festival com novos concertos até Fevereiro de 2022

A diversidade musical continua a ser a principal imagem do Arroz Music Festival, que tem lugar no LMA. Depois de um concerto protagonizado pelas bandas de rock LAVY e 跳躍號 Scamper, o festival promete trazer, até Fevereiro do próximo ano, vários espectáculos de bandas locais, em formato mini-concerto

 

O Arroz Music Festival, que teve a sua primeira edição o ano passado, promete continuar a apresentar uma variedade de bandas e concertos até Fevereiro do próximo ano, sempre no espaço da Live Music Association (LMA).

Depois do espectáculo protagonizado pelos LAVY e 跳躍號 Scamper no passado dia 29 de Maio, as portas do LMA voltam a abrir-se a 17 de Julho para receber os Rootz e Tronicbeats, numa clara aposta na música electrónica.

Os Tronicbeats apresentam-se como uma “marca [ligada] à música electrónica com vários produtores de música locais e DJs”, mas assumem-se também organizadores de eventos, entre outra actividades relacionadas com o panorama musical. Também Rootz é um evento ligado a um colectivo de músicos, fundado pela cantora Betchy Barros, entre outros, que visa mostrar o que de melhor se vai fazendo na música local.

Segue-se, a 4 de Setembro, o espectáculo com as bandas #FFFF99 e os Frontline Castle. Criados a 29 de Abril de 2011, os Frontline Castle são uma banda rock com cinco elementos que apostam nas suas próprias composições.

Depois da saída de dois membros e de um ano sabático em 2014, a banda voltou ao activo em 2015 graças ao estímulo de um dos membros fundadores, Geoff Churchill. Desde essa altura, têm procurado encontrar uma sonoridade original e têm tocado em diversos palcos na China e em Hong Kong. De acordo com a organização do evento, os Frontline Castle estão “determinados a provar que a banda está de volta e pronta para fazer música”.

Música até Fevereiro

O cartaz prossegue em Novembro, quando, no dia 13, actuam os Náv e o grupo The Hotdog Express. A dupla Náv, fundada por Manuel Variz e Dave Wan, conjuga de forma “hipnótica” as sonoridades extraídas de dois handpans. “A nossa paixão pelo instrumento handpan e o facto de termos a mesma ideologia relativamente à música levou-nos a criar os Náv e a proporcionar algo diferente no contexto de Macau, criando músicas com uma forte índole percussiva aliada a melodias hipnóticas e que proporcionem ao ouvinte uma sensação de transe”, contou ao HM Manuel Variz.

A 18 de Dezembro actuam os Cancer Game com o grupo Sleeping Forest 沉睡森林, já com uma data agendada para o próximo ano. No dia 12 de Fevereiro actuam, também no LMA, o grupo Amulets.石裂符 & B記.

Segundo contou Dickson Cheong ao HM, este cartaz nasceu da vontade dos organizadores do festival de promover pequenos concertos de bandas locais. “O público está mais aberto a estes eventos porque as pessoas não podem sair de Macau. É uma boa oportunidade para que se aproximem dos concertos e da música ao vivo ao invés de apenas ouvirem música no telemóvel”, frisou.

Os bilhetes podem ser adquiridos no website https://1ticks.com/event/arrozmusicfestival e custam 150 patacas, ou 180 patacas se forem adquiridos no dia do espectáculo. O passe para assistir a três concertos do Arroz Music Festival custa 330 patacas, enquanto que para seis concertos tem o valor de 650 patacas. Cada bilhete dá direito a uma bebida.

7 Jun 2021

Música | LMA recebe este sábado terceira edição do Festival Arroz

A terceira edição do Festival Arroz acontece este sábado, dia 24, a partir das 21h30 no espaço Live Music Association. Ao contrário das edições anteriores, onde a música electrónica, o funk ou o rock foram os protagonistas principais, o cartaz revela sonoridades mais pop com as bandas locais Joking Case, The Land of Children ou Nevermind. Mas a música de dança também está garantida com os None of Your Business, sem esquecer o rock dos LAVY

 

É uma pop romântica, mas com sons amadurecidos, aquela que pode ser ouvida este sábado, dia 24 de Abril, no espaço Live Music Association (LMA), a partir das 21h30. O Festival Arroz está de regresso e na sua terceira edição traz diferentes sonoridades, num ritmo mais calmo, apesar de trazer os LAVY, banda de rock já com passos firmados na cena musical local, e os ritmos da música de dança com Rui Simões dos None of Your Business.

Dickson Cheong, um dos gestores do espaço LMA, revelou ao HM que essa é a grande novidade desta edição, a tentativa de revelar “o lado mais meloso das bandas locais que está por descobrir”. “Passamos dos respeitados LAVY, com os seus tons lendários de Rock and Roll, para um grupo de músicos talentosos como é o caso dos Joking Case, que nos trazem uma sonoridade rock que faz arrepiar a pele. Os The Land of Children e Nevermind vão-nos surpreender com uma sonoridade musical refrescante”, adiantou.

Dickson Cheong garante que o objectivo desta série de concertos é “trazer o lado mais suave da música rock, proporcionando um ambiente com sonoridades mais relaxantes”. “Espero poder testemunhar o nascimento de um novo género musical também”, frisou o gestor do LMA.

Mais edições a caminho

“Shelter” é o nome de uma demo já gravada pelos The Land of Children que revela precisamente este lado mais romântico da pop. Composta por quatro músicos “que gostam de estar juntos e documentar as histórias e os sentimentos do seu dia-a-dia através das canções”, os The Land of Children assumem ser “kidults [crianças crescidas]” que se juntaram por causa da música.

“Estão ansiosos por crescer e viver com a sua própria música e partilhar as melodias que pertencem a todos os apaixonados pela música que os rodeiam”, escrevem os quatro músicos na terceira pessoa. No caso dos Joking Case, o público poderá ouvir “You’re still the one I want for Christmas”, música que é acompanhada por um videoclipe a preto e branco.

“Como sempre, queremos tentar introduzir nos nossos eventos mais talentos locais”, adiantou Dickson Cheong. Pelo palco do LMA já passaram inúmeras bandas com diferentes sonoridades, sendo que o Festival Arroz promete não ficar por aqui. O gestor do LMA assegurou ao HM que já estão a ser pensadas mais edições para este ano.

A mistura de estilos musicais nesta iniciativa é tanta que até inspirou o próprio nome do evento. “Quando estávamos a organizar o festival não sabíamos qual seria o nome ideal. Fizemos uma pausa, pedimos comida de fora e decidimos que o festival poderia chamar-se Arroz, devido à mistura do arroz cozido com comida chinesa ou ocidental. É como a música, em que podemos misturar todo os estilos”, contou Dickson Cheong. A entrada nos concertos de sábado é feita mediante o pagamento de um donativo.

21 Abr 2021