Hoje Macau China / ÁsiaTaiwan | Lar contratou stripper “ardente” para militares reformados Um lar de idosos taiwanês teve de pedir desculpas após contratar uma ‘stripper’ para fazer um espectáculo para militares reformados em cadeiras de rodas, na quinta-feira passada, durante as comemorações do Festival da Lua. O Taoyuan Veterans Home, uma instituição estatal para militares reformados, proporcionou os seus residentes um momento erótico no Festival da Lua, um feriado importante na cultura chinesa, no qual são celebradas as colheitas de arroz e trigo do Outono. O vídeo da dança sensual foi filmado por um participante e publicado nas redes sociais, tornando-se rapidamente viral. Uma parte da gravação mostra uma mulher mascarada, de lingerie, a dançar no colo de um idoso. No entanto, a instituição sentiu-se atingida pelas reacções negativas e divulgou um comunicado, segundo o jornal norte-americano New York Post. “A intenção do evento era entreter os residentes e fazê-los felizes. Lamentamos muito a ofensa que foi causada”, lê-se. Um porta-voz do lar acrescentou que as festas do Festival da Lua foram canceladas nos últimos dois anos devido à covid-19, e, para levantar o ânimo dos residentes, organizaram um espetáculo com uma ‘stripper’. A fonte admitiu que as acções da dançarina foram “muito entusiasmadas e ardentes” e que o lar seria “mais cauteloso” no planeamento de eventos no futuro. O vídeo pode ser visualizado através do link: https://www.youtube.com/watch?v=dMDjuOrm8ak&ab_channel=UOL
Pedro Arede Manchete SociedadeSanta Casa | Idosos impedidos de sair do lar para evitar contágio [dropcap]O[/dropcap] Lar da Nossa Senhora da Misericórdia em Macau está a impedir os utentes de sair das suas instalações, como medida de prevenção contra o surto do novo coronavírus. A informação foi transmitida ao HM através de uma denúncia feita por uma mulher de 82 anos que afirmou estar impedida de sair do lar desde sábado. “Ontem [sábado] apareceu uma ordem a dizer que não podia sair, nem eu, nem ninguém. Perguntei porquê e responderam-me que eram ordens superiores, para impedir de trazer o vírus para dentro do lar”, partilhou a utente com o HM. Afirmando que a alimentação fornecida pela instituição da Santa Casa da Misericórdia de Macau (SCMM) a obriga a sair para comer fora devido à ”fraca qualidade”, a utente argumenta que a medida não garante a salvaguarda do contágio. “Os funcionários que trabalham cá, também não deviam poder entrar, por essa ordem de ideias. Há uma escala de serviço que varia todos os dias e há funcionários que vêm todos os dias de Zhuhai. Estou aqui presa. Quem é que me garante que elas não vêm com vírus?”, contou ao HM. Contactado pelo HM, o provedor da SCMM, António José de Freitas confirmou que os idosos estão impedidos de sair do lar, defendendo ser uma medida necessária e até bem recebida, dadas as circunstâncias. “Que eu saiba, esta medida mereceu o aplauso de quase todos os utentes incluindo os respectivos familiares. A partir de ontem [sábado] nem sequer há visitas. O próprio Governo está a implementar medidas cada vez mais drásticas, porque este assunto não é para brincar. Estão em causa muitas vidas, não a ‘liberdade’ de uma senhora que não pode sair para almoçar ou jantar”, explicou. Sobre o facto de os utentes do lar estarem expostos a funcionários que vêm de Zhuhai, o provedor afirmou ser a única maneira do serviço continuar a ser prestado. “Há muitos lares em Macau e posso garantir uma coisa: qualquer um deles, neste momento, emprega trabalhadores importados da China, porque o trabalho do lar é um trabalho que as pessoas de Macau não querem fazer”, defendeu António José de Freitas.
admin Manchete SociedadeSanta Casa | Idosos impedidos de sair do lar para evitar contágio [dropcap]O[/dropcap] Lar da Nossa Senhora da Misericórdia em Macau está a impedir os utentes de sair das suas instalações, como medida de prevenção contra o surto do novo coronavírus. A informação foi transmitida ao HM através de uma denúncia feita por uma mulher de 82 anos que afirmou estar impedida de sair do lar desde sábado. “Ontem [sábado] apareceu uma ordem a dizer que não podia sair, nem eu, nem ninguém. Perguntei porquê e responderam-me que eram ordens superiores, para impedir de trazer o vírus para dentro do lar”, partilhou a utente com o HM. Afirmando que a alimentação fornecida pela instituição da Santa Casa da Misericórdia de Macau (SCMM) a obriga a sair para comer fora devido à ”fraca qualidade”, a utente argumenta que a medida não garante a salvaguarda do contágio. “Os funcionários que trabalham cá, também não deviam poder entrar, por essa ordem de ideias. Há uma escala de serviço que varia todos os dias e há funcionários que vêm todos os dias de Zhuhai. Estou aqui presa. Quem é que me garante que elas não vêm com vírus?”, contou ao HM. Contactado pelo HM, o provedor da SCMM, António José de Freitas confirmou que os idosos estão impedidos de sair do lar, defendendo ser uma medida necessária e até bem recebida, dadas as circunstâncias. “Que eu saiba, esta medida mereceu o aplauso de quase todos os utentes incluindo os respectivos familiares. A partir de ontem [sábado] nem sequer há visitas. O próprio Governo está a implementar medidas cada vez mais drásticas, porque este assunto não é para brincar. Estão em causa muitas vidas, não a ‘liberdade’ de uma senhora que não pode sair para almoçar ou jantar”, explicou. Sobre o facto de os utentes do lar estarem expostos a funcionários que vêm de Zhuhai, o provedor afirmou ser a única maneira do serviço continuar a ser prestado. “Há muitos lares em Macau e posso garantir uma coisa: qualquer um deles, neste momento, emprega trabalhadores importados da China, porque o trabalho do lar é um trabalho que as pessoas de Macau não querem fazer”, defendeu António José de Freitas.