Festival do Bolo Lunar | Vendidas lanternas com placas toponímicas

Um vendedor das tradicionais lanternas para assinalar o Festival do Bolo Lunar esgotou todos os produtos feitos em forma da placa toponímica da Rua dos Eucaliptos. O caso foi relatado pelo jornal Cheng Pou, num altura em que também a venda de lanternas está em dificuldades.

Como parte da tradição do Festival do Bolo Lunar, as famílias saem à rua à noite para ver a lua, munidas de lanternas que simbolizam os raios de luz, a esperança na prosperidade e melhor sorte no futuro.

Este ano, face ao escândalo das placas toponímicas, um comerciante em Macau decidiu colocar à venda lanternas em forma das placas tradicionais. E vendeu todos os 10 produtos que fez: “O sector da venda de lanternas em forma de placas toponímicas está muito estável e não tem crise”, afirmou o vendedor de apelido Mak, em tom de brincadeira, à publicação em língua chinesa.

Mak acrescentou que no passado tinha tentado vender lanternas com a forma das placas de Macau, mas com pouco sucesso. Contudo, com escândalo recente, voltou a fazer estas lanternas para brincar com a situação, e o produto esgotou rapidamente.

Em tom mais sério, o vendedor explicou que apesar de ter esgotado as lanternas, o volume do negócio depende principalmente das lanternas tradicionais, em forma de coelho, peixes dourados ou papoilas.

Todavia, também o comércio de lanternas sofreu os impactos da queda de consumo da zona norte, e Mak admitiu que em comparação com o ano passado, as vendas tiveram uma redução de 30 a 40 por cento. O vendedor revelou também que, ao contrário do que acontecia no passado, deixou de haver clientes que faziam grandes encomendas de lanternas.

19 Set 2024

Semana dourada | Festas e celebrações multiplicam-se em toda a cidade

A chegada do Festival do Bolo Lunar celebra-se a partir de hoje com uma série de eventos espalhados pela cidade. Destaque para a tradicional “Festa da Celebração da Lua” que decorre hoje no Albergue, iluminada pela exposição de 28 lanternas do coelho. As operadoras de jogo prepararam também iniciativas para animar os feriados

 

Arranca este fim-de-semana mais uma celebração tradicionalmente chinesa, o Festival do Meio Outono Chong Chao, também conhecido como o Festival da Lua ou do Bolo Lunar, que se celebra no 15º dia da 8ª Lua, sendo habitual comer os tradicionais bolos lunares, reunir a família e sair à rua com lanternas, observando a lua. Esta é considerada a segunda maior festividade da comunidade chinesa logo a seguir ao Ano Novo Chinês.

Pela cidade decorrem diversos eventos em jeito de celebração, como é o caso do que acontece hoje no Albergue da Santa Casa da Misericórdia (SCM), organizado pelo Círculo dos Amigos da Cultura de Macau. Na “Celebração da Lua – Festival do Meio Outono 2023” começa às 18h30 e termina às 21h, os participantes podem desfrutar da oferta de bebidas e petiscos tradicionais, além de poderem realizar diversos jogos pensados para toda a família.

Será também inaugurada hoje, às 18h30, a mostra “Lanternas de Coelhinho – Uma Exposição de Carlos Marreiros e Amigos – Parte 18”, que apresenta 28 lanternas do coelho decoradas de forma criativa por diversos artistas e personalidades de Macau. A mostra serve ainda para celebrar os 74 anos da implantação da República Popular da China, e pode ser visitada até 19 de Outubro.

Os participantes podem também receber uma lanterna tradicional do coelho ou uma peça de caligrafia criada pelo mestre Choi Chun Heng. Será ainda exibida a “Exposição de Caridade de Arte de Caligrafia Chinesa do Mestre Choi Chun Heng”, onde os visitantes podem explorar a cultura tradicional chinesa e experimentar a caligrafia chinesa durante a festa.

Lanternas no One Central

Outro dos eventos que celebra o Festival do Meio Outono é o 6º Festival das Lanternas de Macau, que arrancou dia 22 e que estará patente ao público até 30 de Novembro no jardim Lotus do empreendimento One Central. A exposição reúne oito instalações artísticas do coelho de jade, com alturas entre 3 e 4,7, da autoria de Alan Chan, artista e designer. A área foi decorada com flores de lótus.

Destaque ainda para a iniciativa “Esplendor da Lua – Festival das Lanternas da SJM”, da Sociedade de Jogos de Macau, um evento realizado em parceria com a Sociedade de Artistas de Macau. Serão apresentadas “criações vibrantes de lanternas que destacam as tradições culturais chinesas” do território, com a assinatura “dos artistas mais talentosos da Ásia”.

A exposição, inaugurada no passado dia 21, pode ser vista até ao dia 10 de Novembro no Grand Lisboa Palace, no Cotai, e também no hotel Grand Lisboa. Foram convidados artistas asiáticos de renome como Rukkit, conhecido criador de arte urbana tailandês; ANTZ, também artista de arte urbana oriundo de Singapura, RUOB, vindo da China, e ainda Rainbo Peng, natural de Hong Kong.

A SJM convidou também artistas locais, nomeadamente a ilustradora Yolanda Kog; a artista multimédia Hera Ieong; o escultor Carlo Lio, conhecido pelos seus trabalhos em pedra; o pintor Wing Pun e o escultor Yanlas Sou.

Poderão ser vistas 11 lanternas que expressam o estilo individual de cada artista, além de que a SJM organiza também diversos workshops para pais e filhos com os artistas participantes no evento.

A Galaxy também se junta à festa com a organização do “Festival de Arte de Lanternas da Galaxy”, que integra uma colecção de lanternas digitais da autoria de quatro designers da China, Macau e Singapura.

O quarteto artístico foi convidado a “expressar a sua criatividade através da fusão de desenhos de lanternas tradicionais chinesas com a tecnologia de projecção de luz”, e recorrendo a uma parede com luzes LED que inclui “uma série contínua de obras de arte digitais”.

Desde o dia 24 de Setembro, e até 8 de Outubro, pode ser visitada a instalação de uma “Superlua” gigante, com seis metros de diâmetro, instalada no empreendimento da Galaxy no Cotai, na zona conhecida como “The Lawn”. Destaque ainda para a realização de piqueniques ao ar livre em família, espectáculos e desfiles no mesmo local entre as 18h e as 23h hoje e amanhã.

Celebrações na FRC

O programa das festas inclui ainda uma mostra inaugurada esta quarta-feira na Fundação Rui Cunha (FRC) intitulada “O Brilho da União – Exposição do Festival de Outono e do Dia Nacional da RPC”. Trata-se de uma exposição colectiva de caligrafia, pintura e escultura de selos com trabalhos de artistas da Associação das Mulheres Calígrafas, Pintoras e Escultoras de Selos de Macau. As 43 peças podem ser vistas até ao dia 14 de Outubro.

Na quarta-feira, a FRC foi palco de um actividade que antecipou as festividades que se avizinham, com a “Pintura de Lanternas Chinesas”, que convidou o público a observar a técnica de pintura e a experimentar a pintar lanternas e leques.

28 Set 2023

Festival da Lua | Operadoras de jogo festejam com arte e criatividade

Setembro é o mês da celebração do Festival da Lua, ou do Meio Outono, coincidente com o aniversário de implementação da República Popular da China no início de Outubro. A pensar na efeméride muito própria da comunidade chinesa, as operadoras de jogo promovem uma série de actividades que incluem exposições de lanternas criadas por artistas de renome, instalações e eventos em família

 

Este ano o feriado relativo ao dia seguinte ao Chong Chao (Bolo Lunar) marca-se no calendário a 30 de Setembro, celebrando-se o chamado Festival da Lua, em que é habitual criarem-se lanternas artesanais com os mais diversos formatos e comer bolos lunares. Segue-se, nos dias seguintes, a semana dourada que marca mais um aniversário da implementação da República Popular da China.

A pensar nestas datas festivas tão importantes para a comunidade chinesa, as operadoras de jogo organizam vários eventos comemorativos. A Sociedade de Jogos de Macau (SJM) promove “Esplendor da Lua – Festival das Lanternas da SJM”, um evento organizado em parceria com a Sociedade de Artistas de Macau que apresenta “criações vibrantes de lanternas que destacam as tradições culturais chinesas” do território, com a assinatura “dos artistas mais talentosos da Ásia”.

Assim, a exposição decorre entre os dias 21 de Setembro e 10 de Novembro no Grand Lisboa Palace, no Cotai, e também no hotel Grand Lisboa. Foram convidados artistas asiáticos de renome como Rukkit, conhecido artista de arte urbana tailandês; ANTZ, também artista de arte urbana oriundo de Singapura, RUOB, vindo da China, e ainda Rainbo Peng, natural de Hong Kong.

A SJM convidou ainda artistas locais, nomeadamente a ilustradora Yolanda Kog; a artista multimédia Hera Ieong; o escultor Carlo Lio, conhecido pelos seus trabalhos em pedra; o pintor Wing Pun e o artista de escultura Yanlas Sou.

Poderão ser vistas 11 lanternas que expressam o estilo individual de cada artista, além de que a SJM organiza também diversos workshops para pais e filhos com os artistas participantes no evento.

Uma “superlua”

Também a Galaxy se associa a estas celebrações promovendo, em parceria com a Associação de Design de Macau, o “Festival de Arte de Lanternas da Galaxy”, com diversos eventos organizados a partir desta sexta-feira, dia 8, e até 31 de Outubro.

O festival inclui um concurso de design de lanternas destinado a jovens universitários e designers das cidades da Grande Baía, sendo os trabalhos expostos no empreendimento Galaxy Macau entre sexta-feira, dia 8, e 31 de Outubro.

O festival integra ainda a mostra de uma colecção de lanternas digitais da autoria de quatro designers bem conhecidos da China, Macau e Singapura. Estes “expressam a sua criatividade através da fusão de desenhos de lanternas tradicionais chinesas com a tecnologia de projecção de luz”, com recurso a uma parede com luzes LED que inclui “uma série contínua de obras de arte digitais”.

Uma das atracções especiais desta quadra festiva apresenta-se entre os dias 24 de Setembro e 8 de Outubro. Trata-se da instalação de uma “Superlua” gigante com seis metros de altura no empreendimento da Galaxy no Cotai, na zona conhecida como “The Lawn”. Segundo um comunicado da operadora, a instalação proporciona a quem a vê uma “experiência imersiva”. Destaque ainda para a realização de piqueniques ar livre em família, espectáculos e desfiles no mesmo local entre as 18h e as 23h nos dias 29 e 30 de Setembro, respectivamente, na véspera e no dia feriado do Festival da Lua ou do Meio Outono.

Design a rodos

A operadora associa-se ainda à organização da Semana do Design de Macau 2023, que se realiza entre os dias 11 e 24 de Setembro na Praça Oriental do empreendimento no Cotai. O evento junta 50 entidades e associações de design de Macau, Singapura e Japão, com a exibição de cerca de 80 trabalhos.

O empreendimento Broadway, também no Cotai, acolhe ainda o Festival de Gastronomia e Artesanato, que decorre entre 28 de Setembro e 8 de Outubro das 14h às 22h, onde se promove um “paraíso gastronómico” com ofertas e eventos que levarão os visitantes de regresso aos anos 50. Na rua cheia de bares e restaurantes decorrerão ainda diversas actividades dignas de serem registadas nas redes sociais com as melhores imagens, além de que as pequenas e médias empresas locais terão a oportunidade de mostrar os seus produtos.

As atracções especiais incluem a primeira Superlua de seis metros em Macau e o Festival de Comida e Artesanato da Broadway, juntamente com uma série de ofertas de F&B e de retalho temáticas do meio do Outono, e novas aberturas proporcionarão aos habitantes locais e aos turistas de todo o mundo uma experiência festiva a não perder.

5 Set 2023

Lanternas | Terceiro festival internacional inaugurado este sábado

 

Carlos Marreiros e Ana Jacinto Nunes são dois artistas portugueses que participam na terceira edição do Festival Internacional de Lanternas, a decorrer no espaço Anim’Arte Nam Van e One Central. A inauguração está marcada para este sábado

 

São esculturas enormes, cujas cores e luminosidade se destacam da restante paisagem. Este ano a terceira edição do Festival Internacional de Lanternas tem um espaço novo, além do habitual em frente ao empreendimento Macau Promenade – One Central. A edição deste ano vai igualmente tomar de assalto o espaço recreativo Anim’Arte Nam Van.
O arquitecto Carlos Marreiros e a pintora e escultora Ana Jacinto Nunes são dois nomes portugueses que acompanham os restantes artistas como o pintor de Macau Lio Man Cheong, Mei Lei, oriunda de Pequim, a arquitecta e artista britânica Farah Carolina e o artista italiano Ugo Re. No total, o público pode ver dez esculturas luminosas em exposição.
De acordo com um comunicado, o evento irá mostrar “uma instalação de arte interactiva e impressionante com vibrantes borboletas e bonitas flores”, cujo tema é “Wynn Butterfly Story”.
Esta iniciativa visa celebrar o conceito de “arte sem fronteiras”, pelo que tem também a colaboração da Associação de Reabilitação Fu Hong, que trabalha com portadores de deficiência e que tem como objectivo a inserção no mercado de trabalho.
É neste contexto que acontece a participação de Leong Ieng Wai, natural de Macau e que sofre de autismo. Este pintor assina com o nome artístico de “0.38” e, de acordo com o mesmo comunicado, criou a escultura intitulada “Landing on the 0.38 Kingdom of Happiness”.
O espaço Anim’Arte Nam Van vai também acolher esculturas luminosas criadas pela marca de design de Macau “Meet”, com o tema “Tour & Play The Lantern”.

Criar marca

Tal como nos anos anteriores, o festival estende-se pelo período de um mês, coincidindo com as festividades do Bolo Lunar e do Concurso Internacional de Fogo de Artifício de Macau.
Na primeira edição do festival, em 2016, a zona ribeirinha do lago Nam Van do casino Wynn até ao Mandarin Oriental foi enfeitada com vários coelhos de grande dimensão, incluindo um coelho gigante da autoria de Carlos Marreiros.
O ano passado o festival teve ainda obras de Alexandre Marreiros e Konstantin Bessmertny. Ao HM, Carlos Marreiros contava o objectivo era fazer deste um evento de cariz internacional, com base no já tradicional festival das lanternas do coelhinho do Albergue SCM. “Não queria que este evento fosse tradicional, mas que caminhasse para uma mostra de esculturas urbanas luminosas. É uma iniciativa local, não no sentido de ser mais uma actividade de Macau, mas de ser a actividade de Macau. Não existe no mundo um festival, ou uma exposição, que esteja relacionado com lanternas de grande porte ou instalações artísticas urbanas”, disse Marreiros

28 Ago 2018

One Central | Carlos Marreiros traz “esculturas urbanas luminosas” à cidade

O 2º Festival de Lanternas de Macau decorre na Promenade do One Central e conta este ano com dez esculturas iluminadas, decoradas por vários artistas, incluindo Alexandre Marreiros e Konstantin Bessmertny. O arquitecto Carlos Marreiros pretende fazer deste um evento anual de relevo, que mostre a cultura local ao mundo

[dropcap style≠’circle’]“C[/dropcap]omo dizem os americanos, ‘The size does matter’ (o tamanho realmente importa).” É desta forma que o arquitecto Carlos Marreiros começa por falar do seu mais recente projecto, que mostra as tradicionais lanternas do Festival do Bolo Lunar numa versão mais contemporânea, de maior dimensão.

“Não queria que este evento fosse tradicional, mas que caminhasse para uma mostra de esculturas urbanas luminosas”, contou ao HM. “É uma iniciativa local, não no sentido de ser mais uma actividade de Macau, mas de ser a actividade de Macau. Não existe no mundo um festival, ou uma exposição, que esteja relacionado com lanternas de grande porte ou instalações artísticas urbanas”, disse Marreiros.

O ano passado, a primeira edição contou com 38 lanternas de grande porte, tendo sido convidados artistas locais para a decoração. Este ano são dez, sendo que cinco delas são decoradas por cinco artistas, dois deles locais: Alexandre Marreiros e Konstantin Bessmertny.

“Fiz uma instalação urbana, de arte pública, com lanternas que são esculturas, e que são iluminadas por dentro, com pintura de artistas. Este ano mudei e propus que fosse menos lanternas, mas com um tamanho mais significativo, pois têm entre cinco a oito metros”, explicou.

Para o arquitecto e membro do Conselho do Património Cultural, está em causa a criação de uma iniciativa que tenha “interesse turístico e de entretenimento”.

“A nossa ideia é que haja anualmente uma grande instalação de esculturas de luz, com estilos de artistas convidados de todo o mundo e excursões plásticas muito variadas, do mais figurativo ao mais abstracto.”

O que é local é bom

Carlos Marreiros considera que o território não tem capacidade para competir com as bienais de arte que acontecem um pouco por todo o mundo, mas sobretudo na Ásia. Daí a aposta nas esculturas cheias de luz, por representarem algo novo.

“Macau tem recursos, mas tem as suas limitações. Caso fosse feita outra bienal, [o território] não iria conseguir competir com outras regiões e países, e até mesmo com a China. A história e a cultura são um atractivo, esta miscigenação cultural, e isso tem de ser explorado.”

Na ideia de Marreiros, este objectivo pode ser atingido se for associado o conceito de lanterna tradicional “a uma dimensão contemporânea, de vanguarda”. “A tradição das lanternas chinesas é lindíssima e pego nesta tradição e reformo-a em fórmulas contemporâneas, mostradas em locais bonitos, que não são os habituais”, frisou.

O arquitecto garante que, com este projecto em mente, não está “preocupado com a arte de massificação”. “Estas esculturas estão num sítio bonito, têm tamanho e dimensão. Macau deve ser animada com qualidade e a tradição deve ser renovada”, adiantou.

Até porque, na sua visão, os museus e a própria arte têm de sair das paredes em que vivem enclausuradas e encontrar-se com as pessoas, o público.

“A arte deve ir de encontro à população. As pessoas vêm aos museus mas os promotores das artes têm de ir ter com o povo. E isso faz com que as pessoas sejam mais selectivas a frequentarem museus e galerias. Não estou interessado no produto massificado, para ser arte é porque é único e original.”

Marreiros já pensa noutras edições, e espera que, nos próximos anos, “haja mais esculturas de luz, com mais artistas internacionais”. “Gostava de produzir lanternas em menor número e convidar os artistas a fazer a escultura e a decorá-las”, concluiu.

8 Out 2017

Albergue SCM | “Lanternas do Coelhinho” voltam a marcar Celebração da Lua

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]bre ao público no dia 4 de Outubro um clássico do Albergue SCM: a Exposição “Lanternas do Coelhinho” – Uma Exposição de Carlos Marreiros e Amigos, um evento que já vai na 13ª edição.

A inauguração será acompanhada pela festa de Celebração da Lua que decorre entre as 18:30h e as 21:30h, onde vão ser servidas comidas e bebidas, e distribuídas caixas de oferendas (reservadas às primeiras 300 pessoas). O evento será musicado por um concerto de música chinesa, assim como com a actuação da Tuna Macaense a fechar a festa. Haverá ainda demonstração de caligrafia chinesa, distribuição de lanternas do coelhinho e balões a crianças e jogos de enigmas para entreter os participantes.

A exposição insere-se na celebração do 68º aniversário da República Popular da China e este ano reúne lanternas criadas por 26 artistas e designers de várias partes do mundo. Além disso, serão ainda expostos trabalhos de estudantes do “Workshop de Lanternas Criativas de Macau”.

O Festival de Meio-Outono tem origem na veneração aos Deuses da Montanha, que era feita findas as colheitas, um dos momentos chave da mitologia chinesa. A festividade ganhou popularidade durante das dinastias Ming e Qing, tornando-se um dos momentos de celebração incontornáveis na cultura do Interior da China.

A exposição estará patente ao público de 4 de Outubro a 6 de Dezembro de 2017, na galeria A2 do Albergue SCM.

27 Set 2017