Hoje Macau China / ÁsiaÍndia | Pelo menos 357 mortos após inundações em Kerala [dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m novo balanço das autoridades indianas aponta para pelo menos 357 mortos na sequência das inundações que atingiram Kerala, na Índia, as mais graves em 100 anos naquele estado do sul do país. As chuvas torrenciais têm-se abatido desde o final de Maio em Kerala, provocando deslizamentos de terra e inundações repentinas. “Desde 29 de Maio, dia em que as chuvas de monção começaram em Kerala, (…) um total de 357 pessoas perderam as suas vidas”, incluindo 33 nas últimas 24 horas, informou em comunicado o serviço de informações daquele estado. O balanço anterior apontava para 324 vítimas mortais. Cerca de 350 mil pessoas tiveram que se refugiar em três mil centros de apoio. Milhares de soldados do Exército, da Marinha e da Força Aérea foram mobilizados para resgatar aqueles que estão isolados pelas águas. O estado de Kerala, procurado pelos turistas devido às praias rodeadas de palmeiras e às plantações de chá, é afectado anualmente por fortes chuvas na época das monções.
Hoje Macau China / ÁsiaAmbiente | Lago glaciar transborda e causa inundações [dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m lago glaciar transbordou no noroeste da China, causando inundações na região de Xinjiang, um incidente que a associação de protecção ambiental Greenpeace ontem considerou ser uma consequência do aquecimento global. Este fenómeno repentino ocorreu na sexta-feira, libertando cerca de 35 milhões de metros cúbicos de água no centro daquela região, anunciou a agência oficial Nova China. Imagens da televisão pública CCTV mostraram correntes de lama invadindo as estradas, com vagas abatendo-se sobre as bermas e os passeios. Não há registo de mortos ou feridos. Um lago glaciar forma-se quando se dá o desgelo de um glaciar, e ele pode transbordar quando os blocos de gelo ou as rochas que retêm aquela porção de água se quebram. As autoridades locais encarregadas da gestão das águas indicaram ter previsto o incidente desde o fim de Julho, o que levou à retirada preventiva de habitantes e à instalação de calhas para desviar a corrente de água e lama. O brutal esvaziamento de lagos glaciares tornou-se mais frequente desde os anos 1980, devido à subida das temperaturas, indicou a Greenpeace em comunicado, citando um estudo da Academia das Ciências chinesa. “À medida que as temperaturas sobem, o esvaziamento de lagos glaciares, as inundações e as faltas de água sazonais serão cada vez mais pronunciados”, observou Liu Junyan, da Greenpeace da Ásia oriental.
Hoje Macau SociedadeInundações | Governo anuncia reforço de medidas de prevenção e resposta [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Chefe do Executivo de Macau afirmou ontem que o Governo vai reforçar as medidas de prevenção e de resposta imediata às inundações, nomeadamente na eficácia dos alertas prévios e das mensagens emitidas em tempo real. Chui Sai On falava durante uma reunião interdepartamental, convocada na sequência das cheias ocorridas durante o fim-de-semana, que afectaram sobretudo a zona do Porto Interior, onde o nível de água subiu até aos 50 centímetros. Na opinião do governante, “as mensagens e a informação, emitidas em tempo real, podem ser transmitidas ao público por mais canais de comunicação e, em situações previstas de casos excecionais de maré cheia, deve-se aumentar os alertas de aviso”, segundo um comunicado do porta-voz do Governo. Chui Sai On garantiu, na mesma ocasião, que o Governo determinou já “uma série de medidas e projectos de obras para resolver o problema das cheias no Porto Interior, que vão desde a drenagem até à prevenção e protecção”. De acordo com o Chefe do Executivo, as autoridades estão a aproveitar as obras actualmente em curso, na Avenida Almeida Ribeiro, para efectuar, ao mesmo tempo, “obras de preparação para corresponder ao sistema contra inundações, no intuito de minimizar o impacto, no futuro, causado às vias principais do trânsito”. Apelou, por fim, aos serviços competentes “uma resposta mais eficaz sobre o impacto que a época das tempestades tropicais e do mau tempo trazem à cidade”.
João Santos Filipe Manchete SociedadeChuva | Inundações causaram prejuízos em lojas e encerraram escolas As fortes chuvadas que ontem se abateram sob o território causaram inundações em vários sítios, as escolas foram encerradas e houve mesmo lojas em que a água dos esgotos e dejectos inundaram os espaços comerciais [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] chuva que caiu ontem de manhã sob Macau causou uma situação de caos para alunos, com as escolas a encerrarem, e proprietários de lojas, que sofreram inundações. Na zona atrás do antigo Hotel Lisboa, os prejuízos declarados pelos funcionários de farmácias e lojas de venda de mariscos ao HM chegaram às 300 mil patacas, devido aos produtos que ficaram danificados. Numa lojas de mariscos, a inundação teve origem na rede de esgotos, com a água a subir através da sanita, trazendo consigo dejectos humanos. Os prejuízos causados variam entre as 200 mil e 300 mil patacas, de acordo com uma funcionária da cadeia JBT, que preferiu não ser identificada. “Fomos o espaço comercial mais afectado pelas inundações nesta área e com os maiores prejuízos. Nos últimos três anos, esta é a terceira vez que a situação se regista, com a água a vir dos esgotos”, contou, ao HM, a funcionária da loja. “Após os casos anteriores, vieram cá duas ou três pessoas para solucionar o problema e disseram que estava tudo bem e resolvido. Só que, no final, a situação voltou a repetir-se. Entre produtos e electrodomésticos danificados devido à água temos prejuízos num valor entre 200 mil e 300 mil patacas”, explicou. A funcionária explicou ainda que tinha chegado ao espaço comercial por volta das 8h e que só terminou as operações de limpeza depois das 17h. Situação recorrente Na mesma toada, um funcionário de uma farmácia naquela zona, com apelido Wong, queixou-se que as inundações são recorrentes. “Há dez anos que esta farmácia abriu nesta parte da cidade e esta situação acontece sempre, principalmente nos últimos anos. Acho que se deve ao envelhecimento dos canos e dos esgotos”, disse Wong, ao HM. “O IACM [Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais] esteve aqui de manhã, mas disse-nos que o problema não faz parte da sua tutela. Também a empresa que gere condomínio esteve a ver o problema e negou igualmente que tenham responsabilidade”, explicou. Porém, a farmácia não teve danos tão avultados quando a loja de mariscos, fixando-se o prejuízo em cerca de duas mil patacas, devido a uma carpete que ficou inutilizável e aos matérias de limpeza. “Felizmente, trabalhamos 24 horas por dia e pudemos reagir a tempo. Se abríssemos só às 8h da manhã, como muitas outras lojas neste local, não íamos ter tempo de agir para reduzir os prejuízos”, reconheceu. O HM também ouviu o empregado de outra farmácia na zona, que não quis ser identificado e que não teve quaisquer prejuízos. “As nossas mercadorias estão guardadas em caixas de papelão e em locais alto. Já sabemos o que costuma acontecer e por isso não tivemos prejuízos”, frisou. Escolas encerradas Além da zona atrás do Lisboa, houve outras áreas que acumularam mais água do que o normal, como o Tap Seac e a Biblioteca do Pavilhão Octogonal. Também por essa razão, as escolas encerraram para os alunos do secundários durante a manhã. Os alunos do ensino básico, infantil e pré-infantil ficaram dispensados o dia todo. No entanto, por falta de atenção, houve alunos que mesmo assim compareceram nas aulas. Em declarações ao canal chinês da Rádio Macau, houve pais que se queixaram da situação, considerando que os avisos deviam ter sido anunciados mais cedo. Também houve situações de pais que admitiram não terem prestado atenção aos sinais do tempo, uma vez que vivem em Zhuhai e quando saíram para levar as crianças à escola não estava a chover.
João Santos Filipe Manchete SociedadeÁgua | Instalação de canalizações fazem subir lucros da SAAM A Sociedade de Abastecimentos de Águas de Macau (Macau Water) registou 70 milhões de patacas em lucros no ano passado. Segundo a directora geral da empresa, Nacky Kuan, o segmento de instalação de canalizações foi o responsável pelo aumento [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] cobrança pelos serviços de instalação de canalizações fizeram os lucros da Sociedade de Abastecimentos de Águas de Macau subir para 70 milhões de patacas no ano passado. Os números apresentados pela Directora Executiva da SAAM, Nacky Kuan, representam um aumento de cerca de 8 por cento, face a 2016, quando os lucros tinham sido de 65 milhões de patacas. “Em relação ao serviços de água, os resultados vão ser muito semelhantes aos registados em 2016. No entanto, as receitas provenientes da construção de canalizações tiveram um aumento. É por isso que os resultados vão ser melhores do que no ano passado”, afirmou, ontem, Nacky Kuan. “Em 2017, os resultados devem rondar os 70 milhões de patacas, depois de no ano passado terem sido de 65 milhões. Contudo, neste momento ainda estamos à espera de ter as contas auditadas para ter um número oficial”, explicou. Sobre o consumo de água, no ano passado, Macau registou uma procura superior em dois por cento face a 2016. Assim, no ano passado, saíram das torneiras do território mais de 88 milhões de metros cúbicos de água. Para este ano, a SAAM espera um aumento semelhante, na ordem dos “dois ou três por cento”. “Em 2018 prevemos um aumento no consumo de água que ronda os dois ou três por cento. Não prevemos problemas no abastecimento, até porque nos próximos anos esperamos ter em funcionamento a estação de tratamento de água de Seac Pai Van”, explicou a directora executiva da SAAM. A estação em causa deve começar a funcionar em 2020. “As obras vão demorar cerca de dois anos, por isso estamos a contar que os trabalhos possam estar concluídos até 2020, a tempo do pico de consumo, ou seja, antes de Junho”, apontou. Prevenir catástrofes O ano passado ficou marcado pela passagem do Tufão Hato e pelo corte no abastecimento de água. Ontem, no almoço anual da SAAM com os órgãos de comunicação social, por alturas do Ano Novo Chinês, o tema voltou a ser abordado. “Estamos a preparar-nos com medidas para o curto e médio prazo, caso ocorram situações deste género. Este ano, vamos completar a protecção para a ETAR da Ilha Verde. Vamos construir uma barreira que vai evitar inundações na estação”, afirmou Kuan. “A repetição de cortes no abastecimento depende da subida do nível da água. Há situações que são muito difíceis de evitar. Mas a barreira que vamos construir tem uma altura superior em 1,5 metros face ao nível da água atingido durante a passagem do Tufão Hato”, revelou. A companhia está igualmente a fazer o estudo de viabilidade para a instalação de tanques elevados, que vão aumentar para 12 horas a autonomia do abastecimento. Após a aprovação do Governo, a conclusão das obras vai demorar entre dois e três anos. O estudo deve ficar concluído ao logo deste ano.
João Santos Filipe Sociedade“Khanun”: SMG vão içar n.º 3 às 21h00 Os Serviços Meteorológicos e Geofísicos vão reduzir o sinal n.º8 para n.º3 durante às 21 horas. Nesta altura, o Tufão “Khanun” já se encontra a cerca de 230 quilómetros de Macau continuando a encaminhar-se para a península de Leizhou, na Província de Cantão. Foram até ao momento registados três feridos, que necessitaram de ser levados para o hospital. Até às 19h00, as autoridades contabilizavam 67 ocorrências, entre as quais dois casos de danos em edifícios, quatro situações de queda de andaimes, 10 ocorrências de queda de árvores e antenas, quatro casos de inundação e dois incêndios. Ainda de acordo com as forças de segurança houve 40 casos de queda e suspensão de reclamos, toldos, placas metálicas, varas de ferro e janelas. Em relação à subida do nível da água, no Porto Interior o trânsito foi suspenso no troço da Rua do Visconde Paço de Arcos, que fica entre a Ponte 16 e o Auto-Silo Pak Kong. Nesta altura a água atinge o meio da perna.Também a zona do Templo do Bazar na Rua Cinco de Outubro regista ligeiras inundações até à altura do passeio. Além das áreas referidas, as vias entre o Ponte Cais de Sampanas Norte até à Travessa da Escama, na zona da Avenida de Demétrio Cinatt, e entre o The Riviera Macau até à Rua do Almirante Sérgio, na zona da Rua do Dr. Lourenço Pereira Marques, estão igualmente fechadas ao trânsito devido a inundações.
Hoje Macau SociedadeQuase 500 carros retirados de quatro auto-silos [dropcap style≠'circle']O[/dropcap] Governo de Macau retirou mais de 470 veículos de quatro parques de estacionamento que sofreram inundações durante a passagem do tufão Hato, a 23 de Agosto, informaram os Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT). Em comunicado, a DSAT disse que 433 automóveis e 39 motociclos foram retirados de quatro auto-silos públicos, a pedido dos proprietários. Em Agosto, o Governo tinha indicado que cerca de mil veículos tinham ficado destruídos nos mesmos quatro parques públicos. À Lusa, fonte da DSAT explicou que, desde então, os proprietários retiraram os seus veículos dos parques, alguns com o intuito de os reparar, outros para cancelar a matrícula. Os 470 retirados pelas entidades públicas tiveram já as matrículas canceladas. Segundo a DSAT, três dos auto-silos “sofreram inundações relativamente leves” e, por isso, espera-se que possam ser reparados até ao final do ano. No entanto, no caso do parque do edifício Fai Tat, o mais afectado, a recuperação “será mais prolongada devido à necessidade de reparar ou substituir todos os equipamentos”, prevendo-se que reabra no primeiro semestre de 2018. “Os equipamentos do sistema de ventilação, de elevadores, de controlo de acesso e de combate a incêndios não estão a funcionar com normalidade, sendo demorado o processo de aquisição de alguns equipamentos”, acrescentou a DSAT.
Hoje Macau Manchete SociedadeHato | Quase 30 por cento do território inundado O director das Obras Públicas disse que 29 por cento do território ficou inundado com a passagem do tufão Hato. Governo tem em cima da mesa três planos para travar as águas, mas avisa que, com tempestades mais fortes, a população poderá ter de ser evacuada [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s medidas de protecção contra cheias de Macau “não resultaram” e durante o tufão Hato, o mais forte em 53 anos, 29 por cento da área da cidade ficou inundada, disse o director dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT), Li Canfeng. Apesar de Macau ter avançado com algumas obras em 2014 para evitar inundações na zona baixa do Porto Interior, e terem sido colocadas placas ou portas de protecção, “o resultado foi muito fraco e, de acordo com o nível da maré no tufão Hato, 29 por cento da área de Macau foi inundada”, explicou o responsável. Os dados ainda não são finais, já que algumas estações de medição avariaram, mas estima-se que as águas tenham subido até aos 5,5 metros no Porto Interior. “As obras que fizemos não resultaram nada. Temos de acelerar as obras para travar a maré”, afirmou Li. Até porque, comentou, durante o Hato, que atingiu a cidade no dia 23, “não houve grande precipitação (…) Se houver, como é que é?”, questionou durante uma conferência de imprensa. Macau tem actualmente uma barreira com cerca de quatro metros ao longo do Porto Interior, mas também este “dique não foi suficiente”, disse o responsável. A directora dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água (DSAMA), Susana Wong, veio reforçar a ideia: “Com o Hato, o ‘storm surge’ [subida no nível das águas] atingiu 5,5 metros, não era possível evitar inundações na zona”. Soluções na mesa Para combater esta situação o Governo equaciona três soluções, uma a curto prazo, duas a longo. O primeiro plano, que já estava em estudo antes da passagem do tufão, prende-se com a instalação de uma bomba de escoamento de águas pluviais, pensada para o local da ‘Ponte 23’, um dos vários cais do Porto Interior, estruturas que remontam ao tempo da administração portuguesa. Devido ao valor histórico do imóvel, o Instituto Cultural (IC) emitiu um parecer que, apesar de não se opor à construção da bomba, insta à preservação do cais, nomeadamente através da deslocação para outro local. No entanto, o porta-voz do Governo, Victor Chan, disse que está em causa “uma questão de equilíbrio entre a demolição de património e o interesse público”. O IC, informou, irá “repensar a posição sobre a demolição da ‘Ponte Cais 23’ e emitir um novo parecer, tendo em conta o interesse público”. Evacuação é hipótese Segundo o vice-presidente do conselho de administração do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM), Lo Chi Kin, esta bomba de drenagem iria permitir escoar 14.550 litros de água por segundo, enquanto que sem ela só é possível escoar cerca de oito mil litros. No entanto, o mecanismo não funciona quando o nível das águas subir acima dos diques. Lo explicou ainda que o ‘Cais 23’ é o local mais indicado por não ter movimento, ao contrário dos outros portos, com frequente passagem de barcos. “A bomba para escoamento de água pode causar instabilidade e perigo para as embarcações”, disse. Em termos de planos de grande envergadura, o Governo estuda a construção de uma barragem e o aumento do dique em torno do porto. A primeira obra “evitaria a entrada da maré e inundações”, mas implica cooperação com regiões vizinhas, já que a comporta ficaria entre Macau e a cidade vizinha de Zhuhai. O projecto está ainda em estudo, mas o Governo espera poder começar a obra em 2019. Quanto ao dique, tem a vantagem de ser uma questão “interna”, mas pode “afectar o canal de navegação, transporte de mercadorias, actividades comerciais da zona, a cultura histórica e a paisagem naquela zona”, alertou Li. A ideia é aumentar o muro já existente, de cerca de quatro metros, de modo a ter entre seis e sete metros, o que poderia, por exemplo, bloquear a vista de rio. Apesar de todos estes planos, o porta-voz do Governo admite que Macau pode não vir a ter estruturas suficientes para uma tempestade particularmente forte. Nesse caso, terá um último recurso: a evacuação. “Devido às alterações climáticas, este tipo de tempestade radical pode acontecer mais vezes. Caso tudo esteja fora do controlo e não possamos responder, retiramos a população”, disse. Chui Sai On em Guangdong O Chefe do Executivo, Chui Sai On, deverá deslocar-se “muito brevemente” à província de Guangdong “para se encontrar com altos quadros para debater pormenores sobre questões ligadas aos problemas das inundações no Porto Interior”. Segundo um comunicado oficial, o Executivo, já em 2013, numa visita a Pequim, “teve encontros com responsáveis de diferentes departamentos a nível ministerial do Governo Central, fazendo uma abordagem exaustiva sobre a matéria, com o objectivo de alcançar uma solução viável” para a zona do Porto Interior.
Hoje Macau Manchete SociedadeInundações voltam a Macau [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] tufão Pakhar volta a inundar algumas zonas da cidade. De acordo com um comunicado da Polícia de Segurança Pública (PSP), as inundações são de diferentes níveis. Os locais afectados são o Terminal de autocarros das Portas do Cerco, a Rua da Missão de Fátima, a entrada da Ponte de Sai Van junto ao Bairro da Barra, o túnel da Praça do Lago Sai Van. Os estaleiros da estação do metro ligeiro na Barra também foram afectados por inundação junto da porta principal e no Silo Jai Alai. Nas Ilhas, as águas subiram na Rotunda do Aeroporto, Estrada da Baía de Nossa Senhora da Esperança, Rotunda do Istmo, no troço entre a Rotunda da Central Térmica de Coloane e Avenida do Aeroporto. Segundo o comunicado da PSP, as inundações ligeiras que se verificaram no tabuleiro inferior da Ponte Sai Van, no sentido Taipa-Macau e junto à Avenida Panorâmica do Lago Nam Vam já diminuíram. A polícia aconselha prudência e atenção aos condutores.
Hoje Macau SociedadeBombeiros continuam trabalhos de drenagem e buscas em três auto-silos [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s bombeiros de Macau continuam hoje a fazer trabalhos de drenagem e buscas em três parques de estacionamento, depois de quatro cadáveres terem sido encontrados em auto-silos, na sequência da passagem do tufão Hato. As buscas dos bombeiros foram motivadas por cidadãos que alertaram para a possibilidade de terem ficado presas pessoas em parques de estacionamento na sequência da passagem da pior tempestade tropical dos últimos 50 anos, que causou pelo menos dez mortos e mais de duas centenas de feridos. Numa conferência de imprensa esta tarde, o comandante do Corpo de Bombeiros, Leong Iok Sam, explicou que dos quatro parques de estacionamento onde foram efectuadas buscas, um, na avenida Almirante Lacerda, foi drenado e ninguém foi encontrado. Há três auto-silos ainda com água, para onde as autoridades já enviaram mergulhadores, não encontrando qualquer nova vítima até ao momento. Num deles, na rua de João de Araújo, os bombeiros foram alertados para a possibilidade de mais de dez pessoas estarem presas. “Não conseguimos encontrar qualquer pessoa. Já fomos ao piso mais inferior e não vimos ninguém”, disse Leong, explicando que, neste momento ainda há 1,5 metros de água acumulada no local. “Já fomos ver e não há ninguém lá dentro”, frisou. Já num parque de estacionamento na zona do Fai Chi Kei há “ainda água estagnada com dois metros”. “A drenagem é incessante, os trabalhos continuam”, disse. Por fim, no auto-silo do mercado de São Lourenço, “os mergulhadores fizeram uma primeira busca, a água já baixou mas ainda faltam dois andares de água”, indicou o comandante, acrescentando que, até ao momento, não foram encontrados quaisquer corpos no local. Na mesma conferência de imprensa, um representante da PSP deu conta dos trabalhos de limpeza das vias, dizendo que “90 por cento das faixas de rodagem têm condições de circulação”. “Apelamos à população para que não faça deslocações desnecessárias”, avisou, informando que cerca de 80 semáforos continuam ainda avariados. Quanto ao lixo, o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais recolheu, desde sexta-feira, 2600 toneladas, acima das 1200 consideradas normais. “O lixo tem de ser recolhido o mais rapidamente possível por causa do novo tufão”, disse o representante presente na conferência, referindo-se à tempestade Pakhar, que deverá sentir-se com mais intensidade em Macau no domingo. Já o chefe do Centro de Prevenção e Controlo da Doença, Lam Cheong, disse que “até ao momento” não foi verificada “qualquer situação de propagação de doenças”, indicando que para evitar a proliferação de casos de febre de dengue foram realizadas acções de eliminação de mosquitos nalgumas zonas.
Hoje Macau China / ÁsiaPyongyang diz que sanções da ONU “violam” a sua soberania [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Coreia do Norte condenou ontem as recentes sanções impostas pela ONU, falando de uma violação à sua soberania, e declarou que não irá negociar os seus programas nuclear e balístico enquanto continuar sob a ameaça dos Estados Unidos. As sanções adoptadas, por unanimidade, pelo Conselho de Segurança da ONU, no passado sábado, constituem “uma violenta violação da nossa soberania”, declarou Pyongyang, através de um comunicado publicado pela agência noticiosa oficial KCNA. “Pyongyang não recuará um único passo no reforço do [seu] poderio nuclear”, refere o texto. A Coreia do Norte promete ainda represálias: “Cobraremos o preço devido aos Estados Unidos pelo seu hediondo crime contra a nossa nação e o nosso povo”. “Levaremos a cabo uma ação justa e decisiva tal como já advertimos”, refere o mesmo despacho, sem facultar mais detalhes. “Se os Estados Unidos acreditam que estão em segurança, porque há um oceano que nos separa, estão redondamente enganados”, afirmou Pyongyang, advertindo que os países que colaboraram com Washington apoiando a resolução também deverão prestar contas. Proposta pelos Estados Unidos, a resolução 2371 adoptada pelo Conselho de Segurança da ONU tem como objetivo interditar as exportações norte-coreanas para pressionar Pyongyang a negociar, após o lançamento de dois mísseis intercontinentais em Julho. Se for respeitada deverá privar a Coreia do Norte de receitas anuais na ordem dos mil milhões de dólares. Sudeste asiático | Pelo menos 56 mortos em inundações [dropcap style≠’circle’]P[/dropcap]elo menos 28 pessoas morreram na Tailândia, 26 no Vietname e duas no Laos, devido às inundações registadas nos três países, informaram ontem fontes oficiais. Equipas de socorro vietnamitas estão a tentar localizar 15 desaparecidos, tendo advertido as populações para o risco de deslizamento de terras no país, onde os prejuízos do desastre natural foram estimados pelas autoridades em 940 milhões de dong (35 milhões de euros). Na Tailândia, dez províncias continuam afectadas pela subida das águas ocorrida na sequência de um forte temporal que atingiu a zona durante o mês passado. As autoridades tailandesas disseram que 1,8 milhões de pessoas foram afectadas em 44 províncias, mas não facultaram estimativas dos prejuízos causados pelas inundações. No Laos, duas pessoas morreram no sábado, também devido à subida repentina dos rios, na sequência do forte temporal que se abateu sobre a região do norte do país no fim de semana. Tufão “Noru” | Oeste do Japão sob alerta [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] agência meteorológica do Japão activou ontem o alerta de fortes chuvas e eventuais inundações e deslizamentos de terras no oeste do arquipélago devido à passagem do tufão “Noru”, que deixou pelo menos dois mortos e 15 feridos. As autoridades recomendaram a retirada de 70 mil pessoas nas prefeituras de Kochi, Kagawa e Tokushima, situadas na ilha homónima de Tokushima (sudoeste), e advertiram mais de 200 mil para estarem preparadas para abandonar as suas casas a qualquer momento. Às 10:00 de ontem, o “Noru” encontrava-se a sul da ilha, onde provocou precipitações de 52 milímetros por hora na localidade de Higashi Kagawa e de 33 milímetros por hora em Mie, de acordo com a emissora pública NHK. O “Noru” transporta fortes ventos, com rajadas de até 162 quilómetros por hora, e precipitações que devem intensificar-se ainda mais nas próximas 24 horas. O tufão obrigou ao cancelamento de pelo menos 228 voos e cortes em algumas estradas da prefeitura de Kagawa.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Fortes chuvas deixam pelo menos 56 mortos e 22 desaparecidos [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s chuvas torrenciais deixaram nos últimos dias pelo menos 56 mortos e 22 desaparecidos no centro e sul da China, onde centenas de milhares de pessoas tiveram que abandonar as suas casas, informaram nesta terça-feira as autoridades de várias províncias. Segundo os últimos dados divulgados pela agência oficial Xinhua, um total de 27 mil casas desmoronaram e 37 mil sofreram graves por conta dos deslizamentos de terra e inundações. O Governo central designou uma ajuda de emergência de US$ 278 milhões, embora estime-se que as perdas económicas ultrapassem os US$ 3,7 mil milhões. As fortes chuvas causaram inundações e fizeram com que os níveis de água de mais de 60 rios no sul da China tenham subido acima do seu máximo. As províncias mais afectadas são Hunan e a região autónoma de Zhuang, disse o Ministério dos Assuntos Civis. Milhares de soldados, policiais, funcionários públicos e civis estão a lutar contra as inundações em várias províncias ao longo do rio Yangtzé. A estação de monitoramento do nível de água em Changsha (capital de Hunan) no rio Xiangjiang, um importante afluente do Yangtzé, alcançou um recorde de 39,51 metros, superando o recorde anterior de 39,18 metros estabelecidos por uma inundação em 1998. As inundações destruíram casas, arrancaram árvores, danificaram veículos, estradas e as plantações de muitos agricultores, enquanto milhares de pessoas tiveram que deixar a região. Em Hubei, cerca de 16 mil pessoas estão em alerta máximo pela enchente dos rios, e em Guangxi, foram confirmadas as mortes de 16 pessoas, enquanto dez estão desaparecidas. Por outro lado, o calor está sufocante no norte do país. Na capital Pequim e em províncias como Shaanxi, Hebei e Henan, as temperaturas chegam aos 40 graus. Na Região Autónoma da Mongólia Interior, mais de 200 bombeiros estão a lutar contra um incêndio que atravessou o norte da China, a partir da Mongólia. Nesta época do ano são frequentes as chuvas torrenciais na China e é comum que aconteçam inundações, deslizamentos e outras catástrofes motivadas por fenómenos meteorológicos. O fato mais grave ocorrido nesta temporada aconteceu no último dia 24 de Junho, em Sichuan, quando também ocorreram fortes chuvas e parte de uma montanha caiu sobre a aldeia de Xinmo.