Hoje Macau SociedadeH5N6 | Detectado caso de infecção em Guangdong Os Serviços de Saúde de Macau (SSM) receberam informações das autoridades de Guangdong quanto ao registo de um caso de infecção humana pela gripe aviária de H5N6. Trata-se de um homem de 53 anos que é residente da Aldeia Nova de Dongpu, Yangwu, da Vila de Dalingshan, da cidade de Dongguan, pertencente a Guangdong. Segundo uma nota de imprensa, o homem começou a ter febre, dores de cabeça e tonturas a 13 de Setembro, tendo-se deslocado ao hospital no dia 18. No dia seguinte o homem começou a ter dificuldades em respirar e teve de ser ligado a um ventilador. O internamento numa unidade de cuidados intensivos aconteceu esta terça-feira. “As amostras de expectoração foram testadas pelo laboratório com o resultado positivo para o vírus da gripe aviária H5N6”, aponta a mesma nota, sendo que “o estado do doente é ainda grave”. Antes da ocorrência dos sintomas, o doente apresentou um historial de exposição a pássaros selvagens e aves domésticas. Os SSM apelam aos residentes para que evitem o contacto com aves, além de terem atenção aos cuidados de higiene individual e alimentar. Desde 2014 que foram registados vários casos confirmados de infecção humana pela gripe aviária H5N6 nas províncias de Sichuan, Guangdong, Yunnan, Hubei, Hunan, Anhui, Região Autónoma da Etnia Zhuang de Guangxi e Jiangsu.
Hoje Macau China / ÁsiaChina detecta primeiro caso mundial de gripe aviária H10N3 em humanos Um homem no leste da China contraiu o que pode ser o primeiro caso humano da estirpe H10N3 da gripe das aves, mas o risco de contágio em larga escala é baixo, afirmou esta terça-feira o Governo. O homem, de 41 anos, na província de Jiangsu, noroeste de Xangai, foi hospitalizado em finais de abril e encontra-se estável, anunciou a Comissão Nacional de Saúde no seu ‘site’ na internet. Mais nenhum caso humano de H10N3 foi reportado em lugar algum, segundo a mesma fonte. “Esta infeção é uma transmissão acidental entre espécies”, de acordo com o comunicado publicado, no qual se refere: “O risco de transmissão em larga escala é baixo”. O paciente melhorou até alcançar os requisitos para lhe ser dada alta, acrescentou a comissão. As autoridades acompanharam todos os contactos e não encontraram “anomalias”. De acordo com os peritos trata-se de um caso isolado. Este vírus não tem capacidade para infetar de forma efectiva os humanos. A comissão apelou aos cidadãos para evitarem o contacto com aves mortas no dia a dia e a não se aproximarem sequer dos animais vivos, bem como a cuidarem da higiene alimentar e a recorrerem ao médico se tiverem sintomas de febre ou problemas respiratórios.
Hoje Macau China / ÁsiaChina reporta surto de gripe aviária próximo do epicentro do novo coronavírus [dropcap]A[/dropcap] China reportou hoje um surto de gripe aviária H5N1 na província central de Hunan, próximo do epicentro de um novo coronavírus que causou 304 mortos e está a paralisar o país. O surto ocorreu numa quinta no distrito de Shuangqing, cidade de Shaoyang. O surto matou 4.500 das 7.850 galinhas que a quinta possuía. As autoridades locais abateram 17.828 aves nas proximidades, após o surto, segundo um comunicado do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China. Não foram relatados casos de infecção humana pelo vírus H5N1 em Hunan. O surto surge numa altura em que as autoridades chinesas tentam travar a propagação de um novo coronavírus, que causou 304 mortos e mais de 14 mil infectados no país, e que foi inicialmente detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei, que faz fronteira com Hunan. A gripe aviária causa doenças respiratórias graves em aves e é contagioso entre seres humanos. O vírus foi detetado pela primeira vez em 1996 em gansos na China e é sobretudo mortal para as aves. A possibilidade de transmissão da gripe aviária entre seres humanos é baixa, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A maioria das infeções humanas por H1N5 surge após contacto prolongado e próximo com aves infectadas. No entanto, a gripe aviária tem uma taxa de mortalidade superior a 50%, muito acima da síndrome respiratória aguda grave (SARS), também conhecida como pneumonia atípica, e que tem uma taxa de mortalidade de 10%, ou o novo coronavírus, que tem uma taxa de 2%, até agora. Entre 2003 e 2019, a OMS relatou um total de 861 casos humanos confirmados de H5N1, em todo o mundo, entre os quais 455 morreram. Na China, houve 53 casos humanos de infeção por gripe aviária, nos últimos 16 anos, e um total de 31 mortos. O novo coronavírus causou hoje o primeiro morto fora da China, um chinês de Wuhan que se encontrava a viajar nas Filipinas. Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países, com as novas notificações na Rússia, Suécia e Espanha. A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, na sigla inglesa) por causa do surto do novo coronavírus na China. Vários países, incluindo Portugal, já efetuaram o repatriamento dos seus cidadãos de Wuhan, uma cidade com 11 milhões de habitantes, que foi colocada sob quarentena, na semana passada, com saídas e entradas interditadas pelas autoridades durante um período indefinido. Nos últimos dias, diversas companhias suspenderam as ligações aéreas com a China. Rússia, Coreia do Norte e Vietname encerraram as fronteiras com o país, enquanto alguns países pararam de emitir vistos para cidadãos chineses.
Diana do Mar SociedadeGripe aviária | Levantada proibição de importação de aves de oito países [dropcap]A[/dropcap]partir de hoje, Macau pode voltar a importar aves de capoeira e produtos de origem aviária de oito países (Coreia do Sul, Vietname, Japão, Tailândia, Camboja, Laos, Indonésia e Taiwan) e de três províncias da China (Guangxi, Hubei e Hunan). É o que determina um despacho do Chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, publicado ontem em Boletim Oficial, que vem levantar, a proibição decretada, em Janeiro de 2004, como medida preventiva, na sequência do surto de gripe aviária que estalou na Ásia em Dezembro de 2003, causando a morte de seres humanos. Além da proibição de importação dos oito países e três províncias, existiam restrições na compra de aves ou produtos de origem aviária aos demais territórios, que serão igualmente eliminadas. O Governo justifica o levantamento da proibição, ao fim de 15 anos, com “a mudança na situação epidémica da gripe aviária” e com o facto de “os pedidos de importação de aves de capoeira e de produtos de origem aviária de qualquer país ou região do mundo estarem plenamente tratados, nos termos das disposições de controlo sanitário da RAEM e das práticas de controlo internacional, com controlo da importação das mercadorias”. Factores que levaram então o Executivo a considerar “desnecessário” proibir ou estabelecer restrições à importação das mercadorias de determinados países ou regiões, refere o despacho assinado por Fernando Chui Sai On, que revoga assim as medidas constantes do despacho, de 2004, firmado pelo seu antecessor, Edmund Ho.