Índia | Foxconn investe quase 1,45 mil milhões de euros

A empresa tecnológica taiwanesa Hon Hai, conhecida como Foxconn e pela montagem de produtos da Apple, como o iPhone, anunciou um investimento adicional de quase 50.000 milhões de dólares taiwaneses (1.450 milhões de euros) na Índia.

No comunicado, enviado na segunda-feira à noite à Bolsa de Valores de Taipé, a empresa explica que o contrato de construção, realizado através de uma subsidiária local, visa cobrir “necessidades operacionais”, sem dar mais pormenores sobre o projecto.

O estado de Karnataka, no sul da Índia, anunciou em Agosto que a Foxconn iria investir 600 milhões de dólares em duas fábricas – uma de componentes para iPhone e outra de ‘chips’ – que criariam cerca de 14.000 postos de trabalho.

Segundo a agência de notícias Bloomberg, a empresa tecnológica taiwanesa também planeia construir uma fábrica num terreno perto do aeroporto de Bangalore, a capital de Karnataka e popularmente conhecida como “Silicon Valley da Índia” devido ao potencial das suas empresas tecnológicas. Em Julho, a Foxconn afirmou que iria aumentar a produção de iPhones em Karnataka para 20 milhões por ano, com uma nova fábrica de montagem que custaria 1,7 mil milhões de dólares.

29 Nov 2023

Taiwan | Fundador da Foxconn candidato à presidência

O fundador da Foxconn, Terry Gou, anunciou ontem a candidatura oficial às eleições presidenciais de Taiwan, previstas em Janeiro do próximo ano, como independente. “Decidi participar nas eleições presidenciais de 2024 e apresentar a minha candidatura”, afirmou o bilionário, numa conferência de imprensa.

No início do ano, Gou tinha afirmado que estava a tentar ser nomeado como candidato às presidenciais pelo Kuomintang (KMT), principal partido da oposição de Taiwan.

Mas o KMT preferiu um antigo chefe da polícia e actual presidente da Câmara da cidade de Nova Taipé, Hou Yu-ih, apesar dos maus resultados nas últimas semanas.

No entanto, o patrão da Foxconn, que se candidata como independente, precisa ainda de recolher 290 mil assinaturas para ser elegível. Nos últimos meses, Gou, que há muito declarou ambições presidenciais, organizou vários eventos em Taiwan que se assemelharam a campanhas eleitorais.

A Foxconn, também conhecida pelo nome oficial de Hon Hai Precision Industry, é o maior fabricante mundial de produtos electrónicos e monta dispositivos para muitas empresas, incluindo a Apple.

O vice-Presidente taiwanês, Lai Ching-te, membro do Partido Democrático Progressista da actual líder de Taiwan, Tsai Ing-wen, é o actual favorito.

28 Ago 2023

Apple | Grupo que monta produtos reduz salários

O grupo taiwanês Foxconn, que monta vários produtos da norte-americana Apple, cortou os salários que paga aos trabalhadores na China para 19 yuan por hora, noticiou ontem o jornal South China Morning Post. Três agentes de recrutamento citados pelo jornal estão agora a oferecer entre 19 e 20 yuans a quem se candidatar para trabalhar nas linhas de montagem do iPhone na China.

O valor representa uma diminuição em relação ao salário oferecido há um ano, que era de cerca de 24 yuans por hora, informou o jornal. A actividade da Foxconn na China foi prejudicada em 2022 pela política de ‘zero covid’, que foi, entretanto, desmantelada.

A estratégia envolveu um bloqueio de 56 dias na fábrica da empresa na cidade de Zhengzhou, centro da China, o que suscitou a fuga de milhares de trabalhadores e culminou em confrontos entre trabalhadores recém-contratados com a polícia.

Os operários acusaram a Foxconn de falhar nos pagamentos de bónus prometidos aquando da contratação.
Citando fontes da empresa com sede no estado norte-americano da Califórnia, a agência de notícias Bloomberg informou, recentemente, que a Apple “está a explorar maneiras de reduzir a sua dependência da China, face ao aumento das tensões entre Washington e Pequim”.

20 Abr 2023

Foxconn | Maior fábrica de iPhone do mundo põe fim a 56 dias de confinamento

A maior fábrica de iPhone do mundo, situada no centro da China, acabou na sexta-feira com quase dois meses de um confinamento que resultou em confrontos entre operários e forças de segurança e na fuga de trabalhadores.

Em comunicado, o grupo Foxconn afirmou que o regime de trabalho em ‘circuito fechado’, que proíbe os funcionários de abandonarem as instalações da fábrica, chegou ao fim, após vigorar ao longo de 56 dias.

Aquele regime, usado por grandes fábricas na China desde 2020 em resposta a surtos de covid-19 em áreas próximas, foi instaurado na fábrica da Foxconn depois de vários trabalhadores terem fugido das instalações no final de Outubro devido ao aumento de casos na cidade de Zhengzhou, a capital da província chinesa de Henan. O complexo da Foxconn em Zhengzhou tem um efectivo fixo de até 200 mil funcionários.

Face à fuga de vários trabalhadores, a empresa ofereceu avultados bónus para atrair novos colaboradores, que acabaram por entrar em violentos confrontos com a polícia. Os operários afirmaram que a empresa não cumpriu com as quantias prometidas. A Foxconn alegou que se tratou de um “erro técnico”.

Estes incidentes fizeram com que a empresa de tecnologia anunciasse uma queda de 29 por cento na receita em Novembro, em relação ao mês anterior. Nos últimos dias, a imprensa oficial chinesa passou a minimizar o risco da variante Ómicron através de artigos e entrevistas com especialistas.

As autoridades já afirmaram que estão reunidas as condições para que o país ajuste as suas medidas nesta “nova situação” em que o vírus causa menos mortes, embora também tenham anunciado um plano para acelerar a vacinação entre os idosos, um dos grupos mais vulneráveis, mas ao mesmo tempo mais relutante em ser inoculado.

12 Dez 2022

Foxconn | Fábrica palco de protestos oferece 1.340 euros aos operários

A maior fábrica de iPhone do mundo, situada no centro da China, ofereceu ontem 10.000 yuans aos funcionários recém-contratados que optem por deixar as instalações, após protestos que resultaram em confrontos violentos com a polícia.

A administração do grupo Foxconn, que monta produtos electrónicos para muitas marcas internacionais, incluindo a norte-americana Apple, propôs o plano de pagamento aos operários, pedindo-lhes que voltem para os dormitórios, de acordo com o jornal britânico Financial Times.

A medida visa pôr fim aos protestos que culminaram em confrontos violentos com agentes de segurança. Os trabalhadores arremessaram barras de metal contra agentes da polícia e envolveram-se em cenas de pancadaria, depois de a empresa ter imposto um regime de trabalho em ‘circuito fechado’, proibindo-os de abandonar as instalações, e revisto as condições salariais.

O pagamento visa compensar os trabalhadores recém-contratados pela despesa com a deslocação até à fábrica e as horas trabalhadas. Aqueles que aceitarem o acordo vão receber 8.000 yuans após apresentarem demissão. Os restantes 2.000 yuans vão ser pagos após partirem nos autocarros para casa.

A Foxconn ofereceu salários mais altos para atrair trabalhadores, depois de um êxodo de operários, no último do mês, provocado pelo bloqueio das instalações, na sequência de um surto de covid-19. Os funcionários, que viajaram longas distâncias para trabalhar na fábrica, reclamaram que a empresa mudou posteriormente os termos de pagamento.

O anúncio original prometia 25.000 yuans por dois meses de trabalho, mas, após chegarem à empresa, os funcionários foram informados que teriam que trabalhar dois meses extras com salários mais baixos para receber aquele montante. A Foxconn pediu desculpas pela “falta de comunicação”, prometendo que vai honrar os seus compromissos.

25 Nov 2022

China | Fábricas temem impacto de confinamentos e de política de casos zero 

A maior fabricante dos telemóveis Iphone do mundo, a Foxconn, teme impactos na produção com o confinamento decretado em algumas áreas da zona económica do aeroporto de Zhengzhou. Por sua vez, a situação da pandemia em Xangai traz receios aos fabricantes de automóveis na China, que teve um crescimento económico de 4,8 por cento no primeiro trimestre, abaixo da meta traçada de 5,5 por cento

 

O tecido industrial chinês parece começar a ressentir-se das medidas adoptadas pelas autoridades para lidar com a pandemia, nomeadamente com a implementação de confinamentos e a continuação da política de casos zero de covid-19. Estas medidas influenciam os ritmos normais de produção e, consequentemente, os ganhos económicos.

A mais recente implementação do confinamento de várias áreas da zona económica do aeroporto de Zhengzhou, na província central de chinesa Henan, devido ao aumento dos casos da covid-19, é disso exemplo. A Foxconn, maior produtora mundial de iPhones, cuja fábrica se situa nesta zona, poderá ver a sua produção afectada, uma vez que o confinamento, anunciado na sexta-feira, envolve a proibição de circulação. Segundo noticiou no sábado o South China Morning Post, o pessoal da fábrica tem sido submetido a testes nos últimos dias.

Até agora, nem a Foxconn, nem a Apple comentaram as consequências destas medidas, que podem comprometer a cadeia de abastecimento do gigante da tecnologia, já afectado pelo encerramento forçado de outros fornecedores localizados no leste do país, tais como Pegatron Corp, na província de Jiangsu, e Quanta Computer, em Xangai.

A Foxconn já teve de encerrar as fábricas em Shenzhen, durante duas semanas, embora tenham agora reiniciado a produção.

Automóveis em suspenso

Entretanto, também os fabricantes de automóveis podem ser forçados a suspender a produção no país, em Maio, devido a interrupções no fornecimento de componentes, causadas pelo bloqueio de Xangai, que enfrenta um surto de covid-19.

O alerta foi dado por He Xiaopeng, co-fundador e presidente da Xpeng, um dos principais fabricantes de veículos eléctricos da China, numa mensagem publicada na sua conta oficial na rede social WeChat, e citada pela imprensa local.

“Se os fornecedores dentro e ao redor de Xangai não conseguirem encontrar uma maneira de retomar as operações e a produção, todas as fábricas de veículos da China podem ter de suspender a produção em maio”, previu o executivo.

O CEO do grupo tecnológico Huawei, Yu Chengdong, também compartilhou as previsões pessimistas para as cadeias de fornecimento industriais, devido ao confinamento de Xangai.

Embora destacando o impacto para o sector automóvel, acrescentou que todas as indústrias de tecnologia cuja cadeia de fornecimento passa por Xangai vão ser afectadas, o que geraria perdas económicas “muito altas”, segundo o portal de notícias Sohu.

A “Gigafactory” em Xangai da fabricante norte-americana de veículos eléctricos Tesla, que representa cerca de metade dos automóveis produzidos pela empresa a nível mundial, tem as suas operações suspensas desde 28 de Março.

O primeiro trimestre “foi excepcionalmente difícil devido a interrupções na cadeia de fornecimento e à política de ‘zero covid’ da China”, explicou o CEO da Tesla, Elon Musk, no início deste mês, através da sua conta oficial no Twitter.

Este domingo, a agência estatal chinesa Xinhua noticiou que um dos maiores produtores de computadores portáteis do mundo, o Quanta Group, regressou à produção na fábrica situada em Xangai “com um restrito conjunto de medidas de prevenção e uma gestão aproximada [da situação] a decorrer”.

Cerca de dois mil trabalhadores desta fábrica regressaram aos seus postos de trabalho na sexta-feira, sendo que seis mil deverão voltar ao trabalho até sexta-feira, disse Walter Lee, vice-presidente associado do grupo para a área da produção. Estes trabalhadores realizaram uma quarentena de 14 dias e efectuaram testes de despistagem à covid-19 com resultado negativo.

De frisar que o Quanta Group é um dos grandes produtores dos computadores portáteis da Apple, além de ser um dos principais fabricantes dos computadores de bordo e unidades de controlo da Tesla, na China.
Walter Lee adiantou que, apesar do impacto da covid-19, o grupo obteve um aumento de 15 por cento no valor de produção no primeiro trimestre. A empresa está ainda confiante de que pode crescer mais este ano, acrescenta a mesma notícia.

Segundo o canal de rádio e televisão de Hong Kong RTHK, a cidade de Xangai registou este domingo um total de 21.582 casos assintomáticos, um aumento de 3.238 casos assintomáticos em relação a sábado. Por sua vez, a China reportou no sábado um total de 26.016 novos casos locais, sendo que 3.504 casos são assintomáticos.

Governo promete ajuda

Na sexta-feira, as autoridades chinesas prometeram ajudar empresas e indústrias de sectores chave da economia que lidam com os impactos do confinamento em Xangai. O Ministério da Indústria e Informação Tecnológica da China promete trabalhar, segundo a Reuters, com 666 empresas que produzem semi-condutores, automóveis e medicamentos para que possam regressar à produção normal, foi anunciado em comunicado.

Relativamente ao transporte de mercadorias, foi também anunciado na sexta-feira a criação de um passe nacional que permita veículos movimentarem-se entre zonas de alto risco sem atrasos, perante a apresentação de testes à covid-19 negativos, com uma validade de 48 horas, e uma temperatura corporal normal.

Um estudo apresentado no passado dia 7, pela Gavekal Dragonomics, conclui que 87 das 100 maiores cidades chinesas com muita produção interna impuseram medidas de confinamento.

Também a Air China reportou perdas de 70 por cento de tráfego aéreo em Março, por comparação a igual período de 2021. Os preços do imobiliário registaram, em Março, uma estagnação, pela segunda vez consecutiva, em 70 grandes cidades chinesas, pois as medidas anti-covid-19 reduzem a confiança dos consumidores.

Apesar dos sinais de alerta enviados pelos sectores económicos, o presidente chinês, Xi Jinping, não parece disposto a apostar numa política alternativa para lidar com a pandemia. Na última quinta-feira, o dirigente máximo do país defendeu que a China deve manter a política de tolerância zero à covid-19, sinalizando a manutenção das rígidas medidas anti-pandemia no país, apesar dos crescentes custos económicos e sociais.

“Devemos persistir e colocar as pessoas acima de tudo, as vidas acima de tudo (…) Devemos aderir à precisão científica”, disse Xi Jinping, durante uma visita à ilha de Hainan, no extremo sul do país, segundo a imprensa estatal.

“A actual pandemia global ainda é muito grave e não podemos relaxar o trabalho de prevenção e controlo. Só com persistência sairemos vencedores”, afirmou.

Crescimento abaixo

Entretanto foi anunciado um crescimento da economia chinesa de 4,8 por cento no primeiro trimestre, abaixo da meta estipulada por Pequim para este ano, de 5,5 por cento.

O crescimento acelerou, em relação ao ritmo de 4 por cento atingido no trimestre anterior, quando o Governo chinês restringiu o acesso ao crédito pelo vasto sector imobiliário do país.

Os gastos nos sectores retalho e manufactureiro, e o investimento em fábricas, imóveis e outros activos fixos, aumentaram. “A recuperação da economia nacional foi sustentada e a gestão da economia foi geralmente estável”, apontou Fu Linghui, porta-voz do Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês, em comunicado.

Contudo, as vendas a retalho, um indicador dos gastos do consumidor, caíram 3,5 por cento, em Março, – a primeira contração desde Julho de 2020 – à medida que as autoridades endureceram as medidas antipandemia, visando combater o surto mais grave no país em mais de dois anos.

A meta de crescimento de 5,5 por cento anunciada para este ano é a menor em três décadas. Fu Linghui apontou para os “surtos frequentes” de covid-19 na China e um “ambiente internacional cada vez mais grave e complexo”.

“Com o ambiente doméstico e internacional a tornar-se cada vez mais complicado e incerto, o desenvolvimento económico enfrenta dificuldades e desafios significativos”, apontou.

Os dados dos primeiros três meses do ano não expressam o impacto do bloqueio de Xangai. Analistas do grupo japonês de serviços financeiros Nomura estimaram, na semana passada, que 45 cidades, que correspondem a 40 por cento do PIB (Produto Interno Bruto) da China, estavam sob medidas de confinamento, completas ou parciais, e acrescentaram que o país estava em “risco de entrar em recessão”.

A produção industrial, que foi um grande impulsionador da recuperação inicial da China da pandemia, em 2020, aumentou 5 por cento em Março, em relação ao mesmo mês do ano anterior. O investimento em activos fixos aumentou 9,3 por cento, nos primeiros três meses de 2022, em termos homólogos.

Nas últimas semanas, o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, alertou repetidamente sobre os riscos económicos. Também o Presidente chinês, Xi Jinping, apontou, em Março, para a necessidade de minimizar o impacto económico das políticas anti-pandemia, apesar de ter defendido, na última quinta-feira, a aposta na continuação da política de zero casos covid-19 no país.

Para além de Xangai, também as cidades de Jilin e Changchun, importantes centros industriais do nordeste da China, encontram-se sob confinamento total há mais de um mês. A.S.S.

19 Abr 2022

ONG acusa subcontratada da Apple de violar direitos do trabalhadores na China

[dropcap]U[/dropcap]ma organização de defesa dos direitos dos trabalhadores acusou hoje a empresa taiwanesa do sector tecnológico Foxconn, importante montadora dos ‘smartphones’ da norte-americana Apple, de violar vários direitos nas suas fábricas na China.

Num relatório intitulado “iPhone 11 Ilegalmente Produzido na China”, a China Labor Watch (CLW) revela que mais de metade dos operários da fábrica da Foxconn em Zhengzhou, no centro da China, tem contratos temporários, violando uma lei chinesa que limita a proporção de precários a 10% do total da força de trabalho de uma unidade.

Trabalhadores temporários são muitas vezes usados pelas fábricas para aumentar a produção durante picos sazonais de procura. Estes trabalhadores não têm direito a segurança social, mas são antes oferecidos bónus, que a China Labor Watch acusa a Foxconn de não cumprir.

Com uma área total de 1,4 milhões de metros quadrados, a unidade em Zhengshou da Foxconn é a maior fabricante mundial de dispositivos da Apple, sendo conhecida como “Cidade iPhone”.

“A Apple e a Foxconn sabem que estão a infringir a lei, mas contratar trabalhadores temporários é lucrativo e, portanto, não se importam”, afirmou Li Qiang, director da China Labor Watch, que tem sede nos Estados Unidos.

A organização, que diz ter pessoas infiltradas naquela fábrica, acredita que muitos funcionários não receberam os bónus a que tinham direito. A Foxconn, que emprega mais de um milhão de pessoas na China, é o maior empregador privado do país, onde a mão de obra barata contribuiu para o rápido crescimento da empresa.

Em comunicado, a empresa taiwanesa reconheceu na segunda-feira “alguns problemas de conformidade na força de trabalho”, mas garante estar tudo “resolvido”.

Também a Apple admitiu ter “descoberto que a percentagem de trabalhadores precários excede” os padrões da empresa, e que está a trabalhar em “estreita colaboração” com a Foxconn para “resolver o problema”.

No entanto, a Apple rejeitou outras acusações: “A maioria das alegações é falsa. Confirmamos que todos os trabalhadores estão a ser remunerados adequadamente, incluindo salários e bónus por horas extras. Todo o trabalho de horas extras foi voluntário e não há evidências de trabalho forçado”.

As acusações ocorrem nas vésperas de a gigante norte-americana lançar três novos iPhones. A empresa tem sido repetidamente criticada pelas suas práticas de trabalho na sua vasta cadeia de produção na China.

No final do ano passado, a Apple lançou uma investigação depois de um outro grupo de direitos dos trabalhadores ter denunciado o uso ilegal de estudantes na montagem dos Relógios Apple, na cidade chinesa de Chongqing.

9 Set 2019

Chui Sai On reuniu com presidente da Foxconn

[dropcap style≠’circle’]M[/dropcap]acau tem condições para diversificar a sua economia no sector do turismo da saúde. A ideia foi deixada na segunda-feira por Terry Gou, presidente e fundador da empresa Foxconn do Grupo Hon Hai, num encontro com o Chefe do Executivo Chui Sai On.

Terry Gou é da opinião de que Macau e a Ilha da Montanha têm os requisitos necessários para desenvolverem  condições para desenvolverem  a diversificação económica na área da saúde. O sector da cosmética é a apontado pelo presidente da Foxconn como a área em que o território deve apostar. Por outro lado, as exposições e convenções representam também um alvo a investir quando se trata de diversificação a economia local.

No mesmo encontro, o Chefe do Executivo de Macau apontou que a cooperação entre o Governo e a Ilha da Montanha de Zhuhai baseia-se no “Acordo-Quadro de Cooperação Guangdong-Macau”. Para Chui Sai On, o acordo representa  “o empenho do Governo da RAEM na cooperação regional e no estabelecimento de uma relação de cooperação amigável a longo prazo com a Província de Guangdong”, lê-se no comunicado enviado à comunicação social.

Chui Sai On não deixou de sublinhar o desenvolvimento que o  Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa tem tido deixando em aberto uma possível colaboração com o Grupo de Cuidados de Saúde de Terry Gou.

31 Mai 2017

Foxconn quer contratar 100.000 pessoas para lançar novo iPhone

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap] empresa de Taiwan Foxconn, principal fabricante da Apple, prepara-se para contratar mais de 100.000 trabalhadores face ao lançamento do novo modelo do iPhone, previsto para o próximo mês, escreve ontem o South China Morning Post (SCMP).
Segundo o jornal de Hong Kong, que cita informação de fontes do sector e a imprensa de Taiwan, espera-se que os mais recentes modelos do iPhone (o 6S, o 6S Plus e o 6C) sejam anunciados no próximo dia 9 de Setembro e lançados no mercado a 18.
Para que os novos dispositivos estejam prontos, a Foxconn tem aumentado as suas linhas de montagem para poder contratar milhares de novos trabalhadores para a sua fábrica de Zhengzhou, no centro da China, donde sai a maioria dos modelos actuais do iPhone.
Apesar de a empresa exigir, regra geral, que os trabalhadores tenham entre 23 e 40 anos decidiu, desta vez, flexibilizar os limites para entre 18 e 45 anos.
Prevê-se que os contratados trabalhem pelo menos mais três horas do que uma jornada laboral habitual por um salário mensal de cerca de 3.500 yuan (477,2 euros).

25 Ago 2015