Ensino | Felizbina Carmelita Gomes louvada pelo Governo

Felizbina Carmelita Gomes, histórica directora da Escola Primária Luso-Chinesa da Flora, foi alvo de um louvor publicado ontem em Boletim Oficial, pela secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong U.

“Durante mais de trinta e nove anos em que a directora Felizbina Carmelita Gomes trabalhou na área da educação, em Macau, deu provas de grande dedicação e disponibilidade, e demonstrou seriedade e cuidado para com alunos, encarregados de educação e pessoal da escola, tendo delineado e implementado, juntamente com o pessoal da escola, o planeamento do desenvolvimento escolar”, destacou a secretaria.

“Pela forma como desempenhou as suas funções de directora da Escola Primária Luso-Chinesa da Flora durante estes largos anos, bem como pelo serviço e contributo em prol da educação de Macau, é-me grato e justo distinguir Felizbina Carmelita Gomes, conferindo-lhe público louvor”, foi acrescentado.

Segundo o currículo apresentado no louvor, Felizbina Carmelita Gomes desempenhou funções de docente de língua portuguesa, no ensino primário luso-chinês, desde 1982. Em 1998, foi nomeada subdirectora da Escola Primária Luso-Chinesa da Flora e, posteriormente, de 1999 a 2022, exerceu o cargo de directora da escola, antes de se reformar.

17 Mar 2022

Escola Luso-chinesa da Flora vence concurso lusófono infanto-juvenil 

A escola Luso-chinesa da Flora sagrou-se vencedora da primeira edição do concurso infanto-juvenil “Era Uma Vez…O Meu Mar”, promovido pela associação Somos! – Associação de Comunicação em Língua Portuguesa (Somos – ACLP). O texto apresentado intitula-se “Long e Hoo e os piratas afortunados” e valeu um prémio pecuniário de 7.500 patacas.

Na categoria de melhor ilustração o vencedor foi o Instituto Pandavas Núcleo de Educação, Cultura, Ações Socioambientais, no Brasil, ao apresentar um desenho sobre o conto de Portugal, ganhando cinco mil patacas. Foram ainda atribuídas duas menções honrosas a Cabo Verde com o conto “O Mar de Cabo Verde” e a Timor-Leste com o “O Rei Maquiavel”.

O escritor angolano Ondjaki, que fez parte do júri do concurso, disse, citado por um comunicado, que foi “bonito que várias partes do mundo, várias vozes, vários dedos e corações de crianças, se tenham reunido em torno do mar simplesmente para escrever.”

O também padrinho da iniciativa reiterou a importância do acto de escrever, encarado pelo escritor como uma forma de “olhar e pensar”. “Escrever é também multiplicar cuidados e dedicar tempo. E o mar, todos os mares, todas as águas do nosso planeta, requerem, cada vez mais, cuidado, amor e dedicação. Ao olhar para e pelo mar, cuidamos do presente; mas estamos também a preparar o futuro”, frisou.

Livro na calha

Até ao final de Março do corrente ano, a Somos – ACLP irá publicar os contos em livro com as ilustrações, os textos foram traduzidos e adaptados para a língua chinesa. A capa do livro vai ser assinada pelo cartoonista português, António Antunes, com a selecção dos vários desenhos das escolas participantes.

Este concurso contou com a participação de uma escola por cada país ou região, num total de nove, e destinou-se a alunos do 5.º e 6.º anos de escolaridade, com idades compreendidas entre os dez e os 12 anos das instituições de ensino participantes, onde o português é utilizado como língua veicular.

Cada escola concorreu com um conto original produzido individualmente ou em grupo. Numa fase posterior, os contos foram distribuídos aleatoriamente por todas as escolas participantes para a respectiva ilustração.

15 Fev 2022