Hoje Macau China / ÁsiaChina | Inaugurado em Qingdao primeiro edifício zero carbono do mundo O primeiro edifício ultra zero carbono do mundo foi inaugurado no domingo, na cidade de Qingdao, província de Shandong, no leste da China, marcando um avanço significativo no esforço de construção zero carbono do país. Com um consumo diário de electricidade de 6.000 quilowatts-hora, este edifício de escritórios de 117 metros de altura está equipado com soluções de alta tecnologia de ponta para alcançar 100 por cento de substituição de energia verde. Ao contrário dos edifícios convencionais, com painéis solares no telhado, esta estrutura apresenta paredes de vidro fotovoltaicas, integradas ao edifício nas suas fachadas leste, sul e oeste. Isso fornece electricidade em corrente contínua, reduzindo as perdas de energia e suprindo 25 por cento das necessidades energéticas do edifício. A economia de emissões de carbono pode chegar a 500 toneladas por ano. Além disso, o edifício utiliza baterias de veículos eléctricos desativadas para armazenamento de energia. Quatorze baterias de veículos eléctricos usadas armazenam o excedente de energia gerado pelas paredes de vidro fotovoltaico e absorvem o excedente de energia limpa da rede eléctrica fora do horário de pico a um baixo custo de 0,22 yuans por quilowatt-hora. A energia armazenada será então utilizada durante os picos de procura ou períodos de pouca luz solar para equilibrar a carga eléctrica do edifício. Alta eficiência No interior da estrutura, cerca de 24.000 microssensores, substituindo interruptores, permitem a operação automatizada de iluminação, ar-condicionado e elevadores. “Ao consumir electricidade verde, podemos economizar cerca de 2.500 toneladas de emissões de carbono anualmente. A digitalização reduziu nosso custo de investimento no edifício em 20 por cento a 30 por cento, aumentou a eficiência operacional em 30 por cento e reduziu o consumo de energia em cerca de 30 por cento “, disse Yu Dexiang, presidente da TELD New Energy, uma das maiores operadoras de rede de estações de recarga para veículos eléctricos da China. O edifício conta também com o primeiro sistema de estacionamento vertical de alta velocidade totalmente automatizado do mundo. Equipado com um sistema de esteiras de alta precisão e tecnologia de controlo por engrenagens, o sistema inovador permite a movimentação rápida e precisa do veículo, estando cada veículo estacionado na área designada em até 35 segundos. Este sistema de estacionamento incorpora também uma tecnologia inovadora de conexão de veículo à rede eléctrica, com os veículos eléctricos estacionados conectados ao sistema de energia do edifício. Actualmente, 300 veículos, cada um fornecendo 10 quilowatts-hora de electricidade por dia, podem atender a quase metade da procura energética do edifício.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Metas de redução de emissões de carbono atingidas antes do previsto [dropcap]P[/dropcap]equim anunciou ontem que cumpriu, antes do previsto, a sua meta de redução das emissões de carbono para 2020, à medida que o país reduz a dependência de energias fósseis e investe em energias renováveis. Segundo um relatório publicado ontem pelo ministério chinês da Ecologia e do Meio Ambiente, as emissões de CO2 da China por unidade do PIB [Produto Interno Bruto] caíram 4 por cento, no ano passado, em relação ao ano anterior, e 45,8 por cento, face a 2005. O vice-ministro Zhao Yingmin considerou que aquele resultado “foi conquistado com muito esforço, através do trabalho de promoção da economia verde e de baixa emissão de carbono”. Embora se tenha tornado mais eficiente, a China quase triplicou as suas emissões, entre 2000 e 2018, à medida que a economia do país cresceu a um ritmo acelerado. A China continua a ser o maior emissor de gases poluentes do mundo, mas tornou-se também o mercado líder em painéis solares, turbinas eólicas e veículos eléctricos, e o maior fabricante mundial de painéis solares. Segundo Zhao Yingmin, 14,3 por cento da energia consumida actualmente na China advém de fontes não fósseis. “Continuamos a enfrentar desafios no desenvolvimento da nossa economia, a melhorar o nível de vida da população, a reduzir a pobreza e a limpar o nosso meio ambiente”, apontou Zhao. O vice-ministro garantiu que a China continuará a respeitar os seus compromissos de redução das emissões de carbono, estipulados no Acordo de Paris para as alterações climáticas. Face ao recuo dos Estados Unidos no combate ao aquecimento global, que incluiu a retirada do Acordo de Paris, a China tem assumido a liderança nesta matéria, parte da sua ambição em ter maior preponderância em questões globais. O país asiático, que é o maior emissor de gases poluentes do mundo, prometeu atingir o pico nas emissões de dióxido de carbono até 2030 e imediatamente reduzir a intensidade total do carbono entre 60 por cento e 65 por cento, face ao nível de 2005.
admin China / ÁsiaChina | Metas de redução de emissões de carbono atingidas antes do previsto [dropcap]P[/dropcap]equim anunciou ontem que cumpriu, antes do previsto, a sua meta de redução das emissões de carbono para 2020, à medida que o país reduz a dependência de energias fósseis e investe em energias renováveis. Segundo um relatório publicado ontem pelo ministério chinês da Ecologia e do Meio Ambiente, as emissões de CO2 da China por unidade do PIB [Produto Interno Bruto] caíram 4 por cento, no ano passado, em relação ao ano anterior, e 45,8 por cento, face a 2005. O vice-ministro Zhao Yingmin considerou que aquele resultado “foi conquistado com muito esforço, através do trabalho de promoção da economia verde e de baixa emissão de carbono”. Embora se tenha tornado mais eficiente, a China quase triplicou as suas emissões, entre 2000 e 2018, à medida que a economia do país cresceu a um ritmo acelerado. A China continua a ser o maior emissor de gases poluentes do mundo, mas tornou-se também o mercado líder em painéis solares, turbinas eólicas e veículos eléctricos, e o maior fabricante mundial de painéis solares. Segundo Zhao Yingmin, 14,3 por cento da energia consumida actualmente na China advém de fontes não fósseis. “Continuamos a enfrentar desafios no desenvolvimento da nossa economia, a melhorar o nível de vida da população, a reduzir a pobreza e a limpar o nosso meio ambiente”, apontou Zhao. O vice-ministro garantiu que a China continuará a respeitar os seus compromissos de redução das emissões de carbono, estipulados no Acordo de Paris para as alterações climáticas. Face ao recuo dos Estados Unidos no combate ao aquecimento global, que incluiu a retirada do Acordo de Paris, a China tem assumido a liderança nesta matéria, parte da sua ambição em ter maior preponderância em questões globais. O país asiático, que é o maior emissor de gases poluentes do mundo, prometeu atingir o pico nas emissões de dióxido de carbono até 2030 e imediatamente reduzir a intensidade total do carbono entre 60 por cento e 65 por cento, face ao nível de 2005.