Hoje Macau China / ÁsiaChongqing | Inundações fazem seis mortos As fortes chuvas que caíram na cidade de Chongqing, no centro da China, causaram seis mortes ontem, informou a imprensa local. Quatro das vítimas perderam a vida devido a catástrofes geológicas, enquanto duas pessoas foram arrastadas pelas águas das cheias, resultando na sua morte por afogamento, informou a televisão estatal CCTV. Vídeos que circulam nas redes sociais do país asiático mostram o elevado nível dos rios Jialing e Yantgtsé ao atravessarem a cidade, que tem mais de 30 milhões de habitantes. O Ministério da Gestão de Emergências da China revelou recentemente que o país enfrenta um risco acrescido de catástrofes naturais para o mês de Julho e uma “situação séria e complexa” ao entrar no período das cheias. Nas últimas semanas, as fortes chuvas provocaram a retirada de centenas de milhares de pessoas em províncias como Anhui e Cantão, e o rebentamento de uma barragem na província de Hunan. Nos últimos Verões, as catástrofes meteorológicas causaram grandes estragos no país asiático: os meses de Verão de 2023 foram marcados por inundações em Pequim que causaram mais de 30 mortos, enquanto em 2022, várias ondas de calor extremas e secas atingiram o centro e o leste do país. Em Julho de 2021, chuvas de intensidade inédita em décadas fizeram cerca de 400 mortos na província de Henan, no centro do país, que o Governo chinês atribuiu a uma “falta de preparação e de percepção dos riscos” por parte das autoridades locais.
João Santos Filipe Manchete PolíticaDSAT desconhece valor pago a Chongqin para revisão do plano geral Na resposta a um pedido de informações do deputado José Pereira Coutinho, a DSAT explica que os montantes pagos aos especialistas de Chongqin foram definidos pela empresa UMTEC A Direcção de Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) desconhece o montante pago ao “grupo de especialistas” de Chongqin que participou no estudo do Planeamento Geral do Trânsito e Transportes Terrestres de Macau. O facto foi reconhecido numa resposta a um pedido de informações do deputado José Pereira Coutinho. Segundo o legislador ligado à Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau (ATFPM), apesar de o estudo ter sido atribuído UMTEC Limitada, empresa que é propriedade da Universidade de Macau, o trabalho acabou por ser elaborado por “um grupo de especialistas” de Chongqing. Deste grupo, fazem parte o Instituto de Estudo de Planeamento de Tráfego da Cidade de Chongqing, a empresa TYLIN, Associação de Pesquisa de Desenvolvimento Sustentável de Recursos e Economia de Chongqing e ainda a China Railway Eryuan. Numa troca de correspondência, a que o HM teve acesso, Coutinho pretendia saber quanto é que foi pago aos especialistas, mas ficou sem resposta. A única garantia é que o pagamento terá sido feito com parte dos 20 milhões de patacas. “O montante do estudo do Planeamento Geral do Trânsito e Transportes Terrestres (2021-2030), adjudicado à UMTEC limitada, foi de 20 milhões de patacas”, foi explicado. “A equipa de pesquisa foi composta por especialistas locais e da cidade de Chongqing, cabendo a organização financeira a um acordo entre todas as partes, pelo que esta Direcção de Serviços não dispõe de informações sobre esta matéria”, foi acrescentado. Acordo entre as partes O deputado também pediu esclarecimentos sobre a relação entre a UMTEC e as entidades do Interior, mas a melhor resposta que recebeu foi ter existido “um acordo entre todas as partes”. O HM entrou em contacto com a UMTEC para pedir esclarecimentos sobre o assunto, mas até ao fecho da edição não tinha recebido qualquer resposta. Na correspondência com a DSAT, José Pereira Coutinho também abordou um dos planos mais mediáticos do Planeamento Geral do Trânsito e Transportes Terrestres de Macau, a construção de um teleférico. “O Planeamento Geral do Trânsito e Transportes Terrestres de Macau mencionou a construção do teleférico, quanto custa e qual é o prazo de execução da obra?”, questionou José Pereira Coutinho. Na resposta, o deputado ficou a saber que o projecto que vai fazer a ligação entre “Macau e a Taipa” ainda está em fase de concepção, pelo que não há um custo estimado nem um prazo para a finalização dos trabalhos.