Pedro Arede Manchete SociedadeTurismo | Número de visitantes cai quase para metade em Agosto Devido ao surgimento do novo surto de covid-19 em Macau e consequente aumento de restrições, o número de visitantes no território em Agosto caiu 48,2 por cento em relação ao mês anterior. Ainda assim, em termos anuais, o número de visitantes cresceu 80,2 por cento Comparativamente a Julho, o número de visitantes que entraram em Macau caiu quase para metade em Agosto, devido às restrições motivadas pela pandemia de covid-19, informou na terça-feira a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Concretizando, a contar com o novo surto de covid-19 registado em Macau no dia 3 de Agosto, o território recebeu 409.207 visitantes no mês passado, contra os 789.407 de Julho, uma descida de 48,2 por cento. As autoridades justificaram a queda com o “reforço da inspecção exigida” nas fronteiras “na sequência dos casos confirmados locais” de covid-19, no início do mês passado. Recorde-se que os quatro novos casos detectados na sequência de uma estudante de Macau ter contraído a doença numa visita de estudo da Escola Hou Kong a Xi’an, resultaram na declaração do estado de prevenção imediata em Macau, na redução do prazo exigido dos testes de ácido nucleico para 12 horas ao cruzar a fronteira e no encerramento de espaços de diversão. Segundo a DSEC, do total de 409.207 visitantes, a esmagadora maioria chegou do Interior da China (369.467). O número de visitantes oriundos das nove cidades da Grande Baía totalizou 226.453, dos quais 65 por cento eram originários de Zhuhai. Os números de visitantes de Hong Kong e de Taiwan corresponderam a 36.207 e 3.453, respectivamente. Quanto à via de entrada em Macau, 83,2 por cento entrou pelas Portas do Cerco. Por via aérea e por via marítima, chegaram 13.622 e 2.529 visitantes, respectivamente. Desde o início do ano, Macau registou pouco mais de cinco milhões de visitantes, quando em média entravam no território, cerca de três milhões por mês, no período pré-pandémico. O cenário parece estar, contudo, a melhorar, dado que, aliado ao progressivo relaxamento das restrições, devido às festividades alusivas ao Bolo Lunar (Chong Chao), o CPSP anunciou que na terça-feira entraram em Macau mais de 49 mil visitantes. Há ainda expectativas elevadas para que os números atinjam novos patamares durante os feriados da semana dourada. Subida anual Apesar de o contexto não ser animador em termos mensais, num espectro mais alargado, o número de visitantes que vieram a Macau em Agosto de 2021 representa um aumento de 80,2 por cento relativamente a Agosto de 2020. Do total de visitantes de Agosto, o número de excursionistas (257.966) e turistas (151.241) cresceram, respectivamente, 64,9 por cento e 114,1 por cento. O período médio de permanência dos visitantes também cresceu, tendo-se situado em 1,6 dias, mais 0,7 dias, em termos anuais.
Diana do Mar SociedadeJogo | Agosto foi o mês mais rentável do ano Os casinos de Macau fecharam Agosto com receitas de 26.559 milhões de patacas, traduzindo um aumento de 17,1 por cento face ao período homólogo do ano passado. Segundo dados divulgados pela Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ), trata-se do valor mensal mais elevado desde Janeiro (26.260 milhões de patacas). Face a Julho, as receitas de jogo cresceram 4,8 por cento. Em termos percentuais, foi a quarta maior subida do ano, a seguir a Janeiro (36,4 por cento), Abril (27,6 por cento) e Março (22,2 por cento), enquanto que Fevereiro foi o único mês em que as receitas dos casinos não cresceram a dois dígitos em termos anuais (5,7 por cento). Segundo os dados da DICJ, no acumulado dos primeiros oito meses do ano, os casinos encaixaram 202.103 milhões de patacas, ou seja, mais 17,5 por cento do que os 172.016 milhões apurados entre Janeiro e Agosto de 2017. No final de Junho, Macau contava com 17.296 mesas de jogo e 6.588 ‘slot machines’ espalhadas por um universo de 41 casinos. As receitas dos casinos cresceram 19,1 por cento em 2017 para 265.743 milhões de patacas, invertendo três anos consecutivos de quedas (menos 3,3 por cento, em 2016; menos 34,3 por cento em 2015 e menos 2,6 por cento em 2014).