Covid-19 | China regista 21 novos casos numa ligeira subida nas últimas 24 horas

[dropcap]A[/dropcap] China registou hoje 21 novos casos de Covid-19, numa ligeira subida depois de vários dias consecutivos em que o número de novas infeções desceu e quando o país tem menos de nove mil pacientes activos. A Comissão de Saúde da China informou que das 21 novas infecções, registadas nas últimas 24 horas, 20 são casos “importados” de outros países. No mesmo período de tempo, 13 pessoas morreram no país devido à doença, acrescentou.

Até ao início de terça-feira as autoridades registaram 80.881 infecções diagnosticadas na China continental, incluindo 68.869 casos recuperados, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.226, desde o início do surto.

Quase todas as mortes ocorreram na província de Hubei, centro da epidemia, e onde várias cidades foram colocadas sob quarentena, com entradas e saídas bloqueadas. A outra morte ocorreu na província de Shaanxi, no centro da China.

As 20 infecções importadas foram detectadas em Pequim, Xangai, Cantão, Zhejiang, Shandong, Guangxi, Yunnan, e Shaanxi. Estes casos elevaram o número de infectados activos para 8.976, incluindo 2.830 em estado grave.

Segundo os dados oficiais, 681.404 pessoas que tiveram contacto próximo com os infectados foram monitorizadas clinicamente desde o início do surto, incluindo 9.351 ainda sob observação.

Desde 11 de Março que os números de novas infecções e de mortes permanecem abaixo dos 21 diários, de acordo com as estatísticas oficiais. Em 12 de Março, o Governo chinês declarou que o pico das transmissões tinha terminado no país.

Uma das prioridades das autoridades chinesas é agora “protegerem-se contra a importação” de infecções de outros países, que lidam com um rápido aumento do número de infectados.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infectou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram. Das pessoas infectadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se no centro da pandemia, com quase 60 mil infectados e pelo menos 2.684 mortos. Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

17 Mar 2020

Covid-19 | China regista 21 novos casos numa ligeira subida nas últimas 24 horas

[dropcap]A[/dropcap] China registou hoje 21 novos casos de Covid-19, numa ligeira subida depois de vários dias consecutivos em que o número de novas infeções desceu e quando o país tem menos de nove mil pacientes activos. A Comissão de Saúde da China informou que das 21 novas infecções, registadas nas últimas 24 horas, 20 são casos “importados” de outros países. No mesmo período de tempo, 13 pessoas morreram no país devido à doença, acrescentou.
Até ao início de terça-feira as autoridades registaram 80.881 infecções diagnosticadas na China continental, incluindo 68.869 casos recuperados, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.226, desde o início do surto.
Quase todas as mortes ocorreram na província de Hubei, centro da epidemia, e onde várias cidades foram colocadas sob quarentena, com entradas e saídas bloqueadas. A outra morte ocorreu na província de Shaanxi, no centro da China.
As 20 infecções importadas foram detectadas em Pequim, Xangai, Cantão, Zhejiang, Shandong, Guangxi, Yunnan, e Shaanxi. Estes casos elevaram o número de infectados activos para 8.976, incluindo 2.830 em estado grave.
Segundo os dados oficiais, 681.404 pessoas que tiveram contacto próximo com os infectados foram monitorizadas clinicamente desde o início do surto, incluindo 9.351 ainda sob observação.
Desde 11 de Março que os números de novas infecções e de mortes permanecem abaixo dos 21 diários, de acordo com as estatísticas oficiais. Em 12 de Março, o Governo chinês declarou que o pico das transmissões tinha terminado no país.
Uma das prioridades das autoridades chinesas é agora “protegerem-se contra a importação” de infecções de outros países, que lidam com um rápido aumento do número de infectados.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infectou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram. Das pessoas infectadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se no centro da pandemia, com quase 60 mil infectados e pelo menos 2.684 mortos. Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

17 Mar 2020

Covid-19 | China regista 21 novos casos numa ligeira subida nas últimas 24 horas

[dropcap]A[/dropcap] China registou hoje 21 novos casos de Covid-19, numa ligeira subida depois de vários dias consecutivos em que o número de novas infeções desceu e quando o país tem menos de nove mil pacientes activos. A Comissão de Saúde da China informou que das 21 novas infecções, registadas nas últimas 24 horas, 20 são casos “importados” de outros países. No mesmo período de tempo, 13 pessoas morreram no país devido à doença, acrescentou.
Até ao início de terça-feira as autoridades registaram 80.881 infecções diagnosticadas na China continental, incluindo 68.869 casos recuperados, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.226, desde o início do surto.
Quase todas as mortes ocorreram na província de Hubei, centro da epidemia, e onde várias cidades foram colocadas sob quarentena, com entradas e saídas bloqueadas. A outra morte ocorreu na província de Shaanxi, no centro da China.
As 20 infecções importadas foram detectadas em Pequim, Xangai, Cantão, Zhejiang, Shandong, Guangxi, Yunnan, e Shaanxi. Estes casos elevaram o número de infectados activos para 8.976, incluindo 2.830 em estado grave.
Segundo os dados oficiais, 681.404 pessoas que tiveram contacto próximo com os infectados foram monitorizadas clinicamente desde o início do surto, incluindo 9.351 ainda sob observação.
Desde 11 de Março que os números de novas infecções e de mortes permanecem abaixo dos 21 diários, de acordo com as estatísticas oficiais. Em 12 de Março, o Governo chinês declarou que o pico das transmissões tinha terminado no país.
Uma das prioridades das autoridades chinesas é agora “protegerem-se contra a importação” de infecções de outros países, que lidam com um rápido aumento do número de infectados.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infectou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram. Das pessoas infectadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se no centro da pandemia, com quase 60 mil infectados e pelo menos 2.684 mortos. Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

17 Mar 2020

Covid-19 | China reduz restrições à circulação de pessoas em Hubei para reactivar economia

[dropcap]A[/dropcap] China está a flexibilizar as restrições na circulação de pessoas na província de Hubei, epicentro do novo coronavírus, visando permitir a retoma ao trabalho de milhares de pessoas em empresas com urgência de retomar a produção.

A agência noticiosa oficial Xinhua noticiou ontem que as cidades da província estão a fretar autocarros para enviar de volta para o trabalho residentes que, em Janeiro passado, regressaram às terras natais para celebrar o Ano Novo Lunar e foram, entretanto, impedidos de regressar, devido ao surto.

A medida surge numa altura em que as autoridades chinesas dizem que o surto, que começou em Dezembro passado, em Wuhan, atingiu o pico, e dão a situação como controlada, enquanto permanecem vigilantes contra casos importados.

As medidas drásticas impostas pelo Governo chinês para conter o surto levaram a uma quebra dos indicadores económicos para os níveis mais baixos em várias décadas. O Presidente chinês, Xi Jinping, prometeu, no entanto, que as metas de crescimento económico para este ano vão manter-se.

Citadas pela Xinhua, as autoridades locais disseram que, só na cidade de Huangguang, 750.000 trabalhadores migrantes não conseguiram ainda regressar aos seus postos de trabalho.

Na semana passada, as empresas em Wuhan, a capital da província e a cidade mais afetada pelo surto, foram autorizadas a retomar “gradualmente” a actividade.

Para as empresas que produzem bens e serviços essenciais a retoma deve ser imediata, incluído empresas de equipamento médico e farmácias, serviços públicos como fornecimento de gás, eletricidade ou aquecimento, supermercados de produtos frescos e a produção agrícola.

As empresas de outros setores de atividade, mas com “grande importância na cadeia produtiva nacional e internacional”, poderão retomar o trabalho após obterem autorização. As outras empresas não poderão reiniciar atividade até 21 de Março.

Regras semelhantes serão aplicadas nas áreas de “alto risco” no resto da província: empresas ligadas à prevenção da epidemia, necessidades básicas e serviços públicos podem voltar ao trabalho.

Situada no centro da China, a província de Hubei registou concentra a maioria dos casos e mortes devido ao Covid-19 registados a nível mundial, 67.798 e 3.099, respectivamente. As medidas de isolamento afectaram quase 60 milhões de pessoas distribuídas por 15 cidades da província.

17 Mar 2020

Covid-19 | China reduz restrições à circulação de pessoas em Hubei para reactivar economia

[dropcap]A[/dropcap] China está a flexibilizar as restrições na circulação de pessoas na província de Hubei, epicentro do novo coronavírus, visando permitir a retoma ao trabalho de milhares de pessoas em empresas com urgência de retomar a produção.
A agência noticiosa oficial Xinhua noticiou ontem que as cidades da província estão a fretar autocarros para enviar de volta para o trabalho residentes que, em Janeiro passado, regressaram às terras natais para celebrar o Ano Novo Lunar e foram, entretanto, impedidos de regressar, devido ao surto.
A medida surge numa altura em que as autoridades chinesas dizem que o surto, que começou em Dezembro passado, em Wuhan, atingiu o pico, e dão a situação como controlada, enquanto permanecem vigilantes contra casos importados.
As medidas drásticas impostas pelo Governo chinês para conter o surto levaram a uma quebra dos indicadores económicos para os níveis mais baixos em várias décadas. O Presidente chinês, Xi Jinping, prometeu, no entanto, que as metas de crescimento económico para este ano vão manter-se.
Citadas pela Xinhua, as autoridades locais disseram que, só na cidade de Huangguang, 750.000 trabalhadores migrantes não conseguiram ainda regressar aos seus postos de trabalho.
Na semana passada, as empresas em Wuhan, a capital da província e a cidade mais afetada pelo surto, foram autorizadas a retomar “gradualmente” a actividade.
Para as empresas que produzem bens e serviços essenciais a retoma deve ser imediata, incluído empresas de equipamento médico e farmácias, serviços públicos como fornecimento de gás, eletricidade ou aquecimento, supermercados de produtos frescos e a produção agrícola.
As empresas de outros setores de atividade, mas com “grande importância na cadeia produtiva nacional e internacional”, poderão retomar o trabalho após obterem autorização. As outras empresas não poderão reiniciar atividade até 21 de Março.
Regras semelhantes serão aplicadas nas áreas de “alto risco” no resto da província: empresas ligadas à prevenção da epidemia, necessidades básicas e serviços públicos podem voltar ao trabalho.
Situada no centro da China, a província de Hubei registou concentra a maioria dos casos e mortes devido ao Covid-19 registados a nível mundial, 67.798 e 3.099, respectivamente. As medidas de isolamento afectaram quase 60 milhões de pessoas distribuídas por 15 cidades da província.

17 Mar 2020

Covid-19 | China reduz restrições à circulação de pessoas em Hubei para reactivar economia

[dropcap]A[/dropcap] China está a flexibilizar as restrições na circulação de pessoas na província de Hubei, epicentro do novo coronavírus, visando permitir a retoma ao trabalho de milhares de pessoas em empresas com urgência de retomar a produção.
A agência noticiosa oficial Xinhua noticiou ontem que as cidades da província estão a fretar autocarros para enviar de volta para o trabalho residentes que, em Janeiro passado, regressaram às terras natais para celebrar o Ano Novo Lunar e foram, entretanto, impedidos de regressar, devido ao surto.
A medida surge numa altura em que as autoridades chinesas dizem que o surto, que começou em Dezembro passado, em Wuhan, atingiu o pico, e dão a situação como controlada, enquanto permanecem vigilantes contra casos importados.
As medidas drásticas impostas pelo Governo chinês para conter o surto levaram a uma quebra dos indicadores económicos para os níveis mais baixos em várias décadas. O Presidente chinês, Xi Jinping, prometeu, no entanto, que as metas de crescimento económico para este ano vão manter-se.
Citadas pela Xinhua, as autoridades locais disseram que, só na cidade de Huangguang, 750.000 trabalhadores migrantes não conseguiram ainda regressar aos seus postos de trabalho.
Na semana passada, as empresas em Wuhan, a capital da província e a cidade mais afetada pelo surto, foram autorizadas a retomar “gradualmente” a actividade.
Para as empresas que produzem bens e serviços essenciais a retoma deve ser imediata, incluído empresas de equipamento médico e farmácias, serviços públicos como fornecimento de gás, eletricidade ou aquecimento, supermercados de produtos frescos e a produção agrícola.
As empresas de outros setores de atividade, mas com “grande importância na cadeia produtiva nacional e internacional”, poderão retomar o trabalho após obterem autorização. As outras empresas não poderão reiniciar atividade até 21 de Março.
Regras semelhantes serão aplicadas nas áreas de “alto risco” no resto da província: empresas ligadas à prevenção da epidemia, necessidades básicas e serviços públicos podem voltar ao trabalho.
Situada no centro da China, a província de Hubei registou concentra a maioria dos casos e mortes devido ao Covid-19 registados a nível mundial, 67.798 e 3.099, respectivamente. As medidas de isolamento afectaram quase 60 milhões de pessoas distribuídas por 15 cidades da província.

17 Mar 2020

Fabrico diário de máscaras em Zhuhai supera um milhão

[dropcap]E[/dropcap]sta semana, Zhuhai vai passar a ter uma capacidade de produção diária de 1,2 milhões de máscaras faciais, de acordo com um oficial do departamento de Indústria e Tecnologia da Informação de Zhuhai mencionado numa notícia na página electrónica do Governo Municipal da cidade vizinha.

De acordo com o noticiado, no dia 12 de Março, a produção diária de máscaras de empresas locais excedeu as 800 mil, das quais 280 mil eram do tipo N95 e 240 mil normais, registando-se a continuação do crescimento da produção. Encontram-se em Zhuhai 40 fabricantes de suprimentos de emergência e a produção vai além das máscaras, alargando-se a produtos como fatos protectores, ambulâncias, reagentes e dispositivos médicos.

Num contexto em que a procura por estes produtos aumentou a nível global, há empresas na cidade vizinha a indicar que vão expandir o seu negócio para incluir a manufactura de máscaras ou aumentar a sua capacidade de produção. Uma delas é a Zhuhai Geijan Medical Science & Technology, que produz mais 150 mil máscaras diariamente e como parte da sua estratégia de desenvolvimento ambiciona passar a abranger diferentes tipos deste produto, como máscaras para crianças.

Milhões em armazém

Um representante do Departamento de Finanças de Zhuhai mencionado no artigo apontou que a cidade tem armazenadas seis milhões de máscaras, 39 mil fatos protectores, 22 mil óculos de protecção, mais de 300 mil pares de luvas, bem como termómetros, equipamento e reagentes para testar ácido nucleico, substâncias para a Covid-19, e material desinfectante.

Recorde-se que em Macau já decorre a sexta ronda de distribuição de máscaras, com as primeiras cinco a terem envolvido a compra de 28 milhões destes bens por parte do Governo. Apesar de o sistema vigente para garantir a sua distribuição aos cidadãos, dados do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus apontam que serviços públicos como os Serviços de Saúde e a Direcção de Serviços do Ensino Superior continuam a receber pedidos de informação ou esclarecimento sobre assuntos que abrangem o fornecimento e qualidade das máscaras, ou o registo online para a aquisição de máscaras dos estudantes no exterior.

17 Mar 2020

Covid-19 | Governo britânico pede isolamento social e prevê grande aumento de casos

[dropcap]O[/dropcap] governo britânico apelou a todos os britânicos para que cessem todo o tipo de contacto social não essencial, prevendo um aumento muito grande de casos com o novo coronavírus nos próximos dias, em especial em Londres.

“Agora é a altura de todos pararem o contacto não essencial com outras pessoas e pararem todas as viagens desnecessárias. Precisamos que as pessoas comecem a trabalhar em casa, sempre que possível, e devem evitar bares, discotecas, teatros e outros locais sociais”, apelou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

Consciente de que este é um apelo difícil e que vai perturbar as vidas das pessoas, vincou considerar ser “o momento certo” e “mais eficaz” para diminuir a propagação da doença, reduzindo o número de vítimas e mortes, sobretudo em pessoas idosas ou com problemas de saúde.

“A razão para fazer isto agora, e não mais cedo ou mais tarde, é que esta medida será muito perturbadora para as pessoas que têm esses problemas. Mas acredito que agora é necessário. Queremos garantir que este período de proteção máxima coincide com o pico da doença”, acrescentou.

As autoridades britânicas estimam que vai registar-se um grande aumento de casos e que vai verificar-se mais rápido em algumas partes do país, com Londres “algumas semanas à frente”, pelo que esta limitação à circulação é mais urgente na capital britânica, acrescentou o primeiro-ministro.

O Reino Unido registou até agora 1.543 casos positivos e 36 mortes entre 44.105 pessoas testadas ao novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19.

As críticas ao governo britânico têm vindo a crescer de tom desde sexta-feira devido à abordagem menos severa para conter a pandemia de Covid-19 no Reino Unido, levando muitos especialistas a criticar a ideia de “imunidade em grupo”, alertando para a incerteza sobre se a imunidade pós-vírus é real e permanece a longo prazo.

O ministro da Saúde, Matt Hancock, deu várias entrevistas no domingo tentando desmistificar a ideia de que o governo não está a impor medidas de distanciamento social para deixar o novo coronavírus circular e imunizar a população.

“Temos um plano, baseado na experiência de cientistas líderes mundiais. A imunidade em grupo não faz parte disso. Esse é um conceito científico, não um objetivo ou uma estratégia”, garantiu, num texto publicado no Sunday Telegraph.

17 Mar 2020

Covid-19 | Governo britânico pede isolamento social e prevê grande aumento de casos

[dropcap]O[/dropcap] governo britânico apelou a todos os britânicos para que cessem todo o tipo de contacto social não essencial, prevendo um aumento muito grande de casos com o novo coronavírus nos próximos dias, em especial em Londres.
“Agora é a altura de todos pararem o contacto não essencial com outras pessoas e pararem todas as viagens desnecessárias. Precisamos que as pessoas comecem a trabalhar em casa, sempre que possível, e devem evitar bares, discotecas, teatros e outros locais sociais”, apelou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
Consciente de que este é um apelo difícil e que vai perturbar as vidas das pessoas, vincou considerar ser “o momento certo” e “mais eficaz” para diminuir a propagação da doença, reduzindo o número de vítimas e mortes, sobretudo em pessoas idosas ou com problemas de saúde.
“A razão para fazer isto agora, e não mais cedo ou mais tarde, é que esta medida será muito perturbadora para as pessoas que têm esses problemas. Mas acredito que agora é necessário. Queremos garantir que este período de proteção máxima coincide com o pico da doença”, acrescentou.
As autoridades britânicas estimam que vai registar-se um grande aumento de casos e que vai verificar-se mais rápido em algumas partes do país, com Londres “algumas semanas à frente”, pelo que esta limitação à circulação é mais urgente na capital britânica, acrescentou o primeiro-ministro.
O Reino Unido registou até agora 1.543 casos positivos e 36 mortes entre 44.105 pessoas testadas ao novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19.
As críticas ao governo britânico têm vindo a crescer de tom desde sexta-feira devido à abordagem menos severa para conter a pandemia de Covid-19 no Reino Unido, levando muitos especialistas a criticar a ideia de “imunidade em grupo”, alertando para a incerteza sobre se a imunidade pós-vírus é real e permanece a longo prazo.
O ministro da Saúde, Matt Hancock, deu várias entrevistas no domingo tentando desmistificar a ideia de que o governo não está a impor medidas de distanciamento social para deixar o novo coronavírus circular e imunizar a população.
“Temos um plano, baseado na experiência de cientistas líderes mundiais. A imunidade em grupo não faz parte disso. Esse é um conceito científico, não um objetivo ou uma estratégia”, garantiu, num texto publicado no Sunday Telegraph.

17 Mar 2020

MNE português apela a que portugueses evitem viagens não essenciais ao estrangeiro

[dropcap]O[/dropcap] ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, apelou aos portugueses para que evitem viagens não essenciais ao estrangeiro, pedindo também a quem já está fora de Portugal para que tente antecipar o regresso.

“Os portugueses que estavam a preparar-se para realizar viagens não essenciais a um país estrangeiro, devem abster-se de fazê-lo. Neste momento, tudo o que seja viagem não essencial deve ser evitado”, disse Augusto Santos Silva, em declarações à agência Lusa, esta segunda-feira.

“É o que estou a fazer como ministro dos Negócios Estrangeiros e isso aplica-se a todos. Se temos planeada uma viagem de turismo a um país, adiemo-la até passar o pico desta crise”, acrescentou. O chefe da diplomacia portuguesa justificou o alerta com o facto de estarem a “suceder-se as decisões de países terceiros que resultam em dificuldade para regressar”.

Cancelamento de voos, ligações cortadas, imposições de controlos fronteiriços ou mesmo fecho de fronteiras são, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), situações com que os portugueses se podem deparar e que podem dificultar ou mesmo impedir o regresso a Portugal.

Por outro lado, Augusto Santos Silva apelou aos portugueses que já se encontram no estrangeiro para “anteciparem, sempre que possível, os planos de regresso”.

O governante pediu ainda aos portugueses residentes no estrangeiro para que cumpram “rigorosamente” as recomendações e determinações das autoridades dos países onde vivem. “É muito importante que os portugueses residentes no estrangeiro cumpram as recomendações e as ordens das autoridades de saúde desses países”, disse.

O ministro disse ainda que foi dada uma orientação geral à rede de embaixadas e consulados de Portugal para “concentrarem a atividade na resposta a esta crise do Covid-19”.

“Essa é a prioridade essencial. Vários consulados estão a suspender as marcações para assuntos como documentos de identificação ou registo civil”, disse, apontando que todos os recursos estão concentrados na resposta à crise da covid-19.

Lembrou, neste contexto, que o Governo já garantiu, através de decreto-lei, que a validade dos documentos indispensáveis, que esteja a terminar por estes dias, será alargada.

Santos Silva disse ainda que os consulados respeitam as indicações dos países onde estão instalados, tendo alguns já proibido formalmente a abertura de serviços públicos.

Por isso, acrescentou, há consulados que estão fechados, existindo outros que estão a funcionar em regime de trabalho à distância.

“Estejam encerrados a atendimento público presencial ou estejam com a sua capacidade diminuída porque alguns funcionários estão em regime de confinamento, os consulados estão a trabalhar na resposta às necessidades mais prementes das nossas comunidades no estrangeiro”, assegurou.

Nesse sentido, apelou para que as pessoas evitem ir presencialmente aos consulados e que utilizem, sempre que possível, o telefone ou o correio electrónico.

17 Mar 2020

Covid-19 | Controlo das fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha desde as 23h segunda-feira

O controlo das fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha passou a ser feito a partir das 23h desta segunda-feira, tendo sido também suspensas as ligações aéreas, ferroviárias e fluviais entre os dois países. Em conferência de imprensa em Lisboa, ontem, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, adiantou que estas medidas vão vigorar até 15 de Abril e inserem-se no combate à pandemia do Covid-19.

“As fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha serão a partir das 23:00 de hoje e 24:00 de Espanha expostas aos controlos” e apenas nove pontos de fronteira vão estar em funcionamento, disse o ministro. Eduardo Cabrita ressalvou que todas as deslocações que não sejam de mercadorias ou de trabalhos vão estar impedias a partir desta noite entre Portugal e Espanha.

Portugal, que tem 331 pessoas infectadas até à data e um morto confirmado, está em estado de alerta desde sexta-feira e o Governo colocou os meios de protecção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão. Entre as medidas para conter a pandemia, o Governo suspendeu as actividades lectivas presenciais em todas as escolas a partir de hoje, e impôs restrições em estabelecimentos comerciais e transportes, entre outras.

17 Mar 2020

Covid-19 | Controlo das fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha desde as 23h segunda-feira

O controlo das fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha passou a ser feito a partir das 23h desta segunda-feira, tendo sido também suspensas as ligações aéreas, ferroviárias e fluviais entre os dois países. Em conferência de imprensa em Lisboa, ontem, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, adiantou que estas medidas vão vigorar até 15 de Abril e inserem-se no combate à pandemia do Covid-19.
“As fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha serão a partir das 23:00 de hoje e 24:00 de Espanha expostas aos controlos” e apenas nove pontos de fronteira vão estar em funcionamento, disse o ministro. Eduardo Cabrita ressalvou que todas as deslocações que não sejam de mercadorias ou de trabalhos vão estar impedias a partir desta noite entre Portugal e Espanha.
Portugal, que tem 331 pessoas infectadas até à data e um morto confirmado, está em estado de alerta desde sexta-feira e o Governo colocou os meios de protecção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão. Entre as medidas para conter a pandemia, o Governo suspendeu as actividades lectivas presenciais em todas as escolas a partir de hoje, e impôs restrições em estabelecimentos comerciais e transportes, entre outras.

17 Mar 2020

Covid-19 | Portugal regista primeira morte de pessoa infectada

[dropcap]P[/dropcap]ortugal registou esta segunda-feira a primeira morte de uma pessoa infectada com o novo coronavírus, anunciou a ministra da Saúde, Marta Temido. Trata-se de um homem de 80 anos, que tinha “várias patologias associadas” e estava internado há vários dias, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, disse a ministra, que transmitiu as condolências à família e amigos. Em Portugal, 331 pessoas foram infectadas até hoje com o vírus da pandemia Covid-19, segundo o boletim diário da Direcção-Geral da Saúde.

“Ao mesmo tempo que apresentamos as nossas condolências à família e amigos do falecido, queremos também sublinhar e agradecer o empenho dos profissionais do Centro Hospitalar Lisboa Norte, e mais concretamente do Hospital Santa Maria, no tratamento, na prestação de cuidados e no apoio a este doente”, disse Marta Temido.

A Ministra da Saúde agradeceu ainda a todos os profissionais de saúde pelo “enorme esforço que continuam a realizar todos os dias para garantir que o Serviço Nacional de Saúde continua a funcionar para os doentes com Covid-19, mas também os outros, que continuam a merecer cuidados de saúde adequados ao seu estado e à sua situação”.

“Atendendo a esta circunstância”, Marta Temido pediu que a conferência de imprensa de hoje fosse mais “curta” e “focada”. “É um momento de pesar, de reflexão, e onde, mais do que nunca, precisamos de nos concentrar no muito que há para fazer. Temos de continuar a trabalhar”, disse.

Disciplina como em Wuhan

A Ministra da Saúde fala ainda “num momento de disciplina e de comportamentos cívicos”, dando como exemplo o caso dos cidadãos portugueses que regressaram de Wuhan, na China, e que aceitaram ficar em isolamento profilático, e dos “muitos e muitas que optaram por aderir às recomendações da Direcção Geral de Saúde”.

A governante falou ainda dos riscos que todos corremos, entre eles o “risco da nossa sociedade se desestruturar”. “Estamos num momento que é como se fosse uma guerra, e numa guerra temos de ter disciplina”, acrescentou. “Não podemos interromper a nossa vida social, porque não podemos ficar sem pão, sem água, sem energia, sem recolhas de resíduos”, acrescentou, sublinhando “temos de manter comportamentos apropriados ao momento em que vivemos”.

Confrontada, pela pergunta de um jornalista, com a nova indicação da Organização Mundial de Saúde de testar o mais possível as populações, a Ministra da Saúde garantiu que “estamos a adaptar as nossa práticas”. “Estamos a garantir que temos testes para poder testar sempre que há suspeitas (…) Nos testes no equipamento de proteção individual temos de ser criteriosos”, disse.

Respondendo a outra pergunta, esta sobre quais os actos médicos a serem cancelados, Marta Temido respondeu que “todas as consultas externas que não sejam prioritárias, ou muito prioritárias, deverão ser remarcadas”. Também os meios de diagnóstico complementares que não sejam imprescindíveis e as cirurgias não prioritárias devem ser adiadas.

18 pessoas internadas

Aos jornalistas, Graça Freitas, Directora Geral de Saúde, também presente na conferência de imprensa, confirmou que continuam internadas nos cuidados intensivos 18 pessoas. A responsável sublinhou ainda que a taxa de letalidade do vírus “é superior a 2% em todos o mundo”. “Teremos nos próximos dias, semanas e meses mais pessoas pessoas a falecerem. Faz parte da história da doença”, disse acrescentando que o “SNS tudo fará para reduzir ao mínimo o número de pessoas que tenham este desfecho ou que fique com sequelas da doença”.

O primeiro-ministro, António Costa, manifestou “consternação e pesar” pela morte da primeira vítima de Covid-19 em Portugal, considerando que este “momento de respeito” deve servir para reforçar a consciência colectiva dos riscos.

“Foi com consternação e pesar que recebi a notícia do falecimento da primeira vítima de Covid-19 em Portugal. Este, que é um momento de respeito, deve servir também para reforçarmos a consciência coletiva dos riscos que corremos. Façamos tudo o que depende de nós, enquanto comunidade, para contermos esta pandemia”, pode ler-se numa publicação na página oficial de António Costa no Twitter.

Também Marcelo Rebelo de Sousa já lamentou a morte da primeira vítima em Portugal e apresentou, numa mensagem publicada no site da Presidência, os “sentidos pêsames” à família. “O Presidente da República apresenta os seus sentidos pêsames à família da primeira vítima mortal da pandemia do Covid-19 em Portugal, cujo falecimento acaba de ser confirmado pelas autoridades de Saúde”.

Entretanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a pandemia de Covid-19 é “a maior crise sanitária global do nosso tempo” e apelou para que sejam realizados testes a todos os casos suspeitos. Em conferência de imprensa em Genebra, o director-geral da OMS indicou que há agora “mais casos e mortes no resto do mundo do que na China”. O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infectou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.500 morreram.

17 Mar 2020

Covid-19 | Portugal regista primeira morte de pessoa infectada

[dropcap]P[/dropcap]ortugal registou esta segunda-feira a primeira morte de uma pessoa infectada com o novo coronavírus, anunciou a ministra da Saúde, Marta Temido. Trata-se de um homem de 80 anos, que tinha “várias patologias associadas” e estava internado há vários dias, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, disse a ministra, que transmitiu as condolências à família e amigos. Em Portugal, 331 pessoas foram infectadas até hoje com o vírus da pandemia Covid-19, segundo o boletim diário da Direcção-Geral da Saúde.
“Ao mesmo tempo que apresentamos as nossas condolências à família e amigos do falecido, queremos também sublinhar e agradecer o empenho dos profissionais do Centro Hospitalar Lisboa Norte, e mais concretamente do Hospital Santa Maria, no tratamento, na prestação de cuidados e no apoio a este doente”, disse Marta Temido.
A Ministra da Saúde agradeceu ainda a todos os profissionais de saúde pelo “enorme esforço que continuam a realizar todos os dias para garantir que o Serviço Nacional de Saúde continua a funcionar para os doentes com Covid-19, mas também os outros, que continuam a merecer cuidados de saúde adequados ao seu estado e à sua situação”.
“Atendendo a esta circunstância”, Marta Temido pediu que a conferência de imprensa de hoje fosse mais “curta” e “focada”. “É um momento de pesar, de reflexão, e onde, mais do que nunca, precisamos de nos concentrar no muito que há para fazer. Temos de continuar a trabalhar”, disse.

Disciplina como em Wuhan

A Ministra da Saúde fala ainda “num momento de disciplina e de comportamentos cívicos”, dando como exemplo o caso dos cidadãos portugueses que regressaram de Wuhan, na China, e que aceitaram ficar em isolamento profilático, e dos “muitos e muitas que optaram por aderir às recomendações da Direcção Geral de Saúde”.
A governante falou ainda dos riscos que todos corremos, entre eles o “risco da nossa sociedade se desestruturar”. “Estamos num momento que é como se fosse uma guerra, e numa guerra temos de ter disciplina”, acrescentou. “Não podemos interromper a nossa vida social, porque não podemos ficar sem pão, sem água, sem energia, sem recolhas de resíduos”, acrescentou, sublinhando “temos de manter comportamentos apropriados ao momento em que vivemos”.
Confrontada, pela pergunta de um jornalista, com a nova indicação da Organização Mundial de Saúde de testar o mais possível as populações, a Ministra da Saúde garantiu que “estamos a adaptar as nossa práticas”. “Estamos a garantir que temos testes para poder testar sempre que há suspeitas (…) Nos testes no equipamento de proteção individual temos de ser criteriosos”, disse.
Respondendo a outra pergunta, esta sobre quais os actos médicos a serem cancelados, Marta Temido respondeu que “todas as consultas externas que não sejam prioritárias, ou muito prioritárias, deverão ser remarcadas”. Também os meios de diagnóstico complementares que não sejam imprescindíveis e as cirurgias não prioritárias devem ser adiadas.

18 pessoas internadas

Aos jornalistas, Graça Freitas, Directora Geral de Saúde, também presente na conferência de imprensa, confirmou que continuam internadas nos cuidados intensivos 18 pessoas. A responsável sublinhou ainda que a taxa de letalidade do vírus “é superior a 2% em todos o mundo”. “Teremos nos próximos dias, semanas e meses mais pessoas pessoas a falecerem. Faz parte da história da doença”, disse acrescentando que o “SNS tudo fará para reduzir ao mínimo o número de pessoas que tenham este desfecho ou que fique com sequelas da doença”.
O primeiro-ministro, António Costa, manifestou “consternação e pesar” pela morte da primeira vítima de Covid-19 em Portugal, considerando que este “momento de respeito” deve servir para reforçar a consciência colectiva dos riscos.
“Foi com consternação e pesar que recebi a notícia do falecimento da primeira vítima de Covid-19 em Portugal. Este, que é um momento de respeito, deve servir também para reforçarmos a consciência coletiva dos riscos que corremos. Façamos tudo o que depende de nós, enquanto comunidade, para contermos esta pandemia”, pode ler-se numa publicação na página oficial de António Costa no Twitter.
Também Marcelo Rebelo de Sousa já lamentou a morte da primeira vítima em Portugal e apresentou, numa mensagem publicada no site da Presidência, os “sentidos pêsames” à família. “O Presidente da República apresenta os seus sentidos pêsames à família da primeira vítima mortal da pandemia do Covid-19 em Portugal, cujo falecimento acaba de ser confirmado pelas autoridades de Saúde”.
Entretanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a pandemia de Covid-19 é “a maior crise sanitária global do nosso tempo” e apelou para que sejam realizados testes a todos os casos suspeitos. Em conferência de imprensa em Genebra, o director-geral da OMS indicou que há agora “mais casos e mortes no resto do mundo do que na China”. O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infectou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.500 morreram.

17 Mar 2020

Covid-19 | Espanha com quase 300 mortos e mais de 8.500 casos

[dropcap]O[/dropcap] Governo espanhol actualizou hoje para 297 o número de mortos com o novo coronavírus (mais nove do que no domingo), e para 8.794 pessoas as pessoas infectadas pela doença (mais 1.041), havendo 3.215 hospitalizados. Estão em unidades de cuidados intensivos 410 pessoas e entre 60 a 70% destes casos mais graves estão em hospitais da Comunidade de Madrid.

O director do Centro de Emergência e Alerta de Saúde espanhol, Fernando Simón, disse numa conferência de imprensa que mais de metade do total de casos positivos, 4.695, estão em Madrid. Simón sublinhou que 521 pacientes já superaram a doença e já tiveram alta.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detectado em Dezembro, na China, e já provocou mais de 6.400 mortos em todo o mundo. O número de infectados ronda as 164 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 141 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 245 casos confirmados. Do total de infectados, mais de 75 mil recuperaram.

16 Mar 2020

Covid-19 | Espanha com quase 300 mortos e mais de 8.500 casos

[dropcap]O[/dropcap] Governo espanhol actualizou hoje para 297 o número de mortos com o novo coronavírus (mais nove do que no domingo), e para 8.794 pessoas as pessoas infectadas pela doença (mais 1.041), havendo 3.215 hospitalizados. Estão em unidades de cuidados intensivos 410 pessoas e entre 60 a 70% destes casos mais graves estão em hospitais da Comunidade de Madrid.
O director do Centro de Emergência e Alerta de Saúde espanhol, Fernando Simón, disse numa conferência de imprensa que mais de metade do total de casos positivos, 4.695, estão em Madrid. Simón sublinhou que 521 pacientes já superaram a doença e já tiveram alta.
O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detectado em Dezembro, na China, e já provocou mais de 6.400 mortos em todo o mundo. O número de infectados ronda as 164 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 141 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 245 casos confirmados. Do total de infectados, mais de 75 mil recuperaram.

16 Mar 2020

Covid-19 | Número de infectados em Portugal aumenta para 331, diz DGS

[dropcap]O[/dropcap] número de infectados pelo novo coronavírus subiu para 331, mais 86 do que os contabilizados no domingo, anunciou hoje a Direcção-Geral da Saúde (DGS). De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica em Portugal, divulgado hoje às 12:30, há 2.908 casos suspeitos, dos quais 374 aguardam resultado laboratorial. Segundo a DGS, há três casos recuperados.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detectado em Dezembro, na China, e já provocou mais de 6.400 mortos em todo o mundo. O número de infectados ronda as 164 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 141 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 245 casos confirmados. Do total de infectados, mais de 75 mil recuperaram.

16 Mar 2020

Covid-19 | Número de infectados em Portugal aumenta para 331, diz DGS

[dropcap]O[/dropcap] número de infectados pelo novo coronavírus subiu para 331, mais 86 do que os contabilizados no domingo, anunciou hoje a Direcção-Geral da Saúde (DGS). De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica em Portugal, divulgado hoje às 12:30, há 2.908 casos suspeitos, dos quais 374 aguardam resultado laboratorial. Segundo a DGS, há três casos recuperados.
O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detectado em Dezembro, na China, e já provocou mais de 6.400 mortos em todo o mundo. O número de infectados ronda as 164 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 141 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 245 casos confirmados. Do total de infectados, mais de 75 mil recuperaram.

16 Mar 2020

Autor confesso do massacre de 19 deficientes condenado à morte no Japão

[dropcap]O[/dropcap] autor confesso do maior massacre no Japão nos últimos 75 anos, o de 19 pessoas deficientes, foi condenado hoje à morte e durante o julgamento insistiu que a felicidade das suas vítimas foi a sua motivação para os crimes.

O Tribunal Distrital de Yokohama condenou Satoshi Uematsu, de 30 anos, à pena de morte pelo assassínio de 19 moradores de um centro para deficientes em Sagamihara, a cerca de 50 quilómetros a oeste de Tóquio. Uematsu entrou na madrugada de 26 de julho de 2016 num centro dedicado a pessoas com problemas mentais e, depois de imobilizar a equipa de funcionários que estava no local, esfaqueou os residentes enquanto estes dormiam.

O ataque durou cerca de 50 minutos, durante os quais matou 19 pessoas com idades entre 19 e 70 anos e feriu outras 24, de um total de 149 pessoas com deficiências que residiam nas instalações. O japonês também foi acusado de causar ferimentos a dois dos cinco funcionários do centro a quem amarrou antes do ataque.

O autor do crime, que tinha trabalhado no centro três anos e meio e morava a apenas 500 metros, escolheu como vítimas alguns dos pacientes com maior grau de deficiência, segundo o seu próprio relato. Uematsu entregou-se numa esquadra perto da sua residência carregando três das facas usadas no ataque.

Em declarações à polícia e no julgamento, insistiu que sua motivação era “salvar” as suas vítimas e torná-las “felizes”.

Na decisão, o juiz do Tribunal Distrital de Yokohama, que presidiu o julgamento, Kiyoshi Aonuma, disse que, embora pudesse “entender o sentimento” que motivou o ataque, a decisão leva em consideração “a enorme crueldade” do crime e a sua “grave” consequência”, de acordo com trechos do texto difundidos pelo canal público de televisão NHK.

“A sua maneira de pensar sobre várias pessoas com deficiência baseia-se na sua experiência de trabalho. Não podemos dizer que seja um pensamento patológico”, disse Aonuma, referindo-se à responsabilidade criminal do acusado, cujas capacidades mentais foram avaliadas pela sua defesa durante o processo.

Uematsu não se arrependeu do assassínio depois de se render nem durante o julgamento e em audiências nos últimos meses, garantindo, antes que a decisão fosse conhecida, que ele não recorreria.

Quando o juiz Aonuma estava a preparar-se para encerrar a sessão, o condenado pediu para dizer algumas palavras, mas não lhe foi permitido.

O caso de Sagamihara é o maior massacre cometido no Japão desde o final da Segunda Guerra Mundial e chocou e indignou o país, onde alguns acreditavam que a tragédia poderia ter sido evitada.

Meses antes do evento, em fevereiro, Uematsu enviou uma carta que chegou à polícia, detalhando o seu plano e dizendo que o seu objetivo era “alcançar um mundo em que pessoas com múltiplas deficiências pudessem ser sacrificadas”, já que enfrentavam uma vida “extremamente difícil”.

Uematsu também comunicou os seus planos a colegas de trabalho e conhecidos, pelo que foi investigado pela polícia e temporariamente internado num centro psiquiátrico. O homem foi libertado após doze dias, depois de os psiquiatras concluírem que a sua condição mental havia melhorado.

Isso, juntamente com o facto de Uematsu começar a usar drogas como haxixe naquela altura, levou a defesa de Uematsu a alegar distúrbios mentais que o impediriam de responder criminalmente, mas o argumento foi rejeitado pelo tribunal.

Uematsu junta-se ao smais de cem presos que aguardam no corredor da morte que a sua sentença seja executada no Japão.

16 Mar 2020

Covid-19 | Aumenta para 853 o balanço de vítimas mortais da pandemia no Irão

[dropcap]O[/dropcap] Ministério da Saúde do Irão anunciou hoje que aumentou em 129 o número de vítimas da pandemia do novo coronavirus (Covid-19) aumentando o balanço de mortos para 853 no país. “Apelamos a todos para que levem o vírus a sério e não viajem”, declarou o porta-voz do Ministério da Saúde, Kinouche Jahanpour, numa conferência de imprensa em Teerão que foi transmitida pela televisão.

Anteriormente, fontes oficiais noticiaram a morte de um destacado membro da conservadora Assembleia de Peritos do Irão, o ‘ayatollah’ Hashem Bathai Golpayengani, vítima da pandemia Covid-19. O ‘ayatollah’, 78 anos, foi internado no sábado na unidade de cuidados intensivos do hospital Shahid Behesthi, na cidade santa de Qom onde se concentra o maior número de casos de coronavirus no Irão.

Na sexta-feira morreu da mesma doença um dos altos comandantes do Corpo de Guardas da Revolução, Naser Shabani, que ocupou o cargo durante 37 anos. Entre os políticos que estão contagiados destacam-se a vice-presidente para os Assuntos das Mulheres, Masumeh Ebtekar; o assessor do Guia Supremo para assuntos internacionais, Ali Akbar Velayati e o vice-ministro da Saúde, Iraj Harirtchi, que se encontram de quarentena.

De acordo com o último balanço, mais de 13 mil pessoas estão contagiadas no Irão. O novo coronavírus já infectou desde Dezembro 168.250 e o número de mortes – a nível mundial – subiu para 6.501, segundo um balanço da Agência France-Press (AFP) às 09:00 de hoje.

A AFP refere que, no total, foram registadas em 142 países e territórios mais de 168.250 contaminações. Desde o último balanço às 17:00 de domingo, foram registadas 81 novas mortes e 4.317 casos registados em todo o mundo.

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de dezembro, totalizou 80.860 casos, incluindo 3.213 mortes e 67.490 curados. Foram registados 16 novos casos e 14 novas mortes entre domingo e segunda-feira.

Em outras partes do mundo, foram registadas até às 09:00 um total de 3.288 mortes (67 novas) para 87.396 casos (4.301 novas). Os países mais afectados depois da China são a Itália, com 1.809 mortes em 24.747 casos, Irão com 724 mortes (13.983 casos), Espanha com 288 mortes (7.753 casos) e França com 127 mortes (5.423 casos).

16 Mar 2020

Covid-19 | Aumenta para 853 o balanço de vítimas mortais da pandemia no Irão

[dropcap]O[/dropcap] Ministério da Saúde do Irão anunciou hoje que aumentou em 129 o número de vítimas da pandemia do novo coronavirus (Covid-19) aumentando o balanço de mortos para 853 no país. “Apelamos a todos para que levem o vírus a sério e não viajem”, declarou o porta-voz do Ministério da Saúde, Kinouche Jahanpour, numa conferência de imprensa em Teerão que foi transmitida pela televisão.
Anteriormente, fontes oficiais noticiaram a morte de um destacado membro da conservadora Assembleia de Peritos do Irão, o ‘ayatollah’ Hashem Bathai Golpayengani, vítima da pandemia Covid-19. O ‘ayatollah’, 78 anos, foi internado no sábado na unidade de cuidados intensivos do hospital Shahid Behesthi, na cidade santa de Qom onde se concentra o maior número de casos de coronavirus no Irão.
Na sexta-feira morreu da mesma doença um dos altos comandantes do Corpo de Guardas da Revolução, Naser Shabani, que ocupou o cargo durante 37 anos. Entre os políticos que estão contagiados destacam-se a vice-presidente para os Assuntos das Mulheres, Masumeh Ebtekar; o assessor do Guia Supremo para assuntos internacionais, Ali Akbar Velayati e o vice-ministro da Saúde, Iraj Harirtchi, que se encontram de quarentena.
De acordo com o último balanço, mais de 13 mil pessoas estão contagiadas no Irão. O novo coronavírus já infectou desde Dezembro 168.250 e o número de mortes – a nível mundial – subiu para 6.501, segundo um balanço da Agência France-Press (AFP) às 09:00 de hoje.
A AFP refere que, no total, foram registadas em 142 países e territórios mais de 168.250 contaminações. Desde o último balanço às 17:00 de domingo, foram registadas 81 novas mortes e 4.317 casos registados em todo o mundo.
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de dezembro, totalizou 80.860 casos, incluindo 3.213 mortes e 67.490 curados. Foram registados 16 novos casos e 14 novas mortes entre domingo e segunda-feira.
Em outras partes do mundo, foram registadas até às 09:00 um total de 3.288 mortes (67 novas) para 87.396 casos (4.301 novas). Os países mais afectados depois da China são a Itália, com 1.809 mortes em 24.747 casos, Irão com 724 mortes (13.983 casos), Espanha com 288 mortes (7.753 casos) e França com 127 mortes (5.423 casos).

16 Mar 2020

Covid-19 | África do Sul declara desastre nacional perante subida de infecções para 61

[dropcap]O[/dropcap] Presidente da República da África do Sul, Cyril Rampahosa, declarou no domingo estado de desastre nacional no país, perante a subida de infecções no país de 51 para 61 casos de Covid-19 nas últimas horas.

“Inicialmente eram pessoas que viajaram para o estrangeiro, nomeadamente Itália, que testaram positivo a infeção do vírus, mas é agora preocupante o facto de estarmos a lidar com a transmissão a nível interno e o número de infecções confirmadas ascende agora a 61 casos”, disse o chefe de Estado sul-africano numa comunicação à nação esta noite.

“O Conselho de Ministros reuniu-se hoje extraordinariamente (…) e decidimos tomar medidas urgentes para gerir a pandemia, proteger os cidadãos do nosso país e reduzir o impacto do vírus na nossa sociedade e na nossa economia”, afirmou. O Governo declarou o estado de desastre nacional, afirmou o chefe de Estado na comunicação ao país.

Nesse sentido, o Governo sul-africano anunciou a proibição de viagens para cidadãos estrangeiros oriundos de países considerados de alto risco, a partir de 18 de Março.

O chefe de Estado disse que os países afectados são Itália, Irão, Coreia do Sul, Espanha, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido e China. “Cancelamos a partir de hoje os vistos para visitantes desses países”, declarou.

Os cidadãos sul-africanos devem evitar imediatamente qualquer forma de transporte, para ou através da União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido e de outros países identificados como sendo de alto risco de infeção de Covid-19, como China, Irão e Coreia do Sul, instou o presidente Cyril Ramaphosa.

O chefe de Estado anunciou que o país irá negar a concessão de vistos de entrada a todos os cidadãos estrangeiros que visitaram países de alto risco nos últimos 21 dias. Cidadãos sul-africanos de regresso de países infectados pela pandemia Covid-19 serão submetidos a análises clínicas e auto-isolamento ou quarentena.

“Visitantes de países de médio risco, como Portugal, Hong Kong e Singapura, vão estar sujeitos a um elevado nível de segurança e testes de saúde altamente rigorosos à chegada ao país, anunciou Ramaphosa.

Todas as pessoas que entraram na África do Sul oriundas de países de alto risco desde o passado mês de Fevereiro são obrigadas a fazerem os testes de saúde. Vamos reforçar as medidas de segurança e de saúde nos aeroportos internacionais de OR Tambo, em Joanesburgo, Cape Town International, na Cidade do Cabo, e King Shaka International, em Durban, anunciou.

O Presidente da República sul-africano anunciou também que a África do Sul vai encerrar a partir da próxima segunda-feira, 16 de março, 35 dos 52 postos de fronteira terrestres, de um total de 72 portos de entrada e saída do país.

“Dois dos portos marítimos vão ser encerrados a cruzeiros e navios de passageiros”, adiantou sem precisar mais detalhes. O chefe de Estado sul-africano anunciou também a proibição imediata de viagens “não essenciais” ao estrangeiro a todos os membros do Governo, quer nacional como provincial e local.

“Desencorajamos todas as viagens internas, que não sejam prioritárias, por avião, comboio e autocarro”, declarou. O Presidente apelou aos sul-africanos para restringirem também o contacto social, por forma a reduzir a propagação e contágio de Covid-19 no país.

Nesse sentido, o chefe de Estado disse que o Governo proibiu a realização de eventos públicos com mais de uma centena de pessoas e que a celebração de feriados públicos e outros eventos governamentais serão cancelados.

“As escolas vão encerrar a partir de quarta-feira, 18 de março, até depois do fim de semana da Páscoa”, adiantou.

Ramaphosa disse também que o Governo está a reforçar as condições de higiene e medidas de saúde nas universidades e instituições do ensino superior, ministérios, estabelecimentos prisionais, polícia e quartéis militares.

O Governo proibiu desde ontem todas as visitas a estabelecimentos prisionais por trinta dias, declarou, apelando às empresas, comércio, centros comerciais e setor privado em geral para reforçarem as medidas de higiene.

Ramaphosa anunciou que as autoridades vão instalar centros de isolamento e quarentena em cada distrito e área metropolitana do país, reforçar a capacidade nos hospitais identificados e um conselho de comando na Presidência para coordenar a resposta de emergência nacional, sem precisar mais detalhes.

“Este é um momento nacional que exige uma concertação de esforços comum, esta pandemia irá passar, mas cabe-nos a nós decidir até quando ficará entre nós e o tempo que levará a recuperar a nossa economia e o nosso país”, concluiu o chefe de Estado sul-africano.

Até hoje, não havia ainda mortes relacionadas com Covid-19 a registar pelas autoridades de Saúde da África do Sul.

16 Mar 2020

Covid-19 | África do Sul declara desastre nacional perante subida de infecções para 61

[dropcap]O[/dropcap] Presidente da República da África do Sul, Cyril Rampahosa, declarou no domingo estado de desastre nacional no país, perante a subida de infecções no país de 51 para 61 casos de Covid-19 nas últimas horas.
“Inicialmente eram pessoas que viajaram para o estrangeiro, nomeadamente Itália, que testaram positivo a infeção do vírus, mas é agora preocupante o facto de estarmos a lidar com a transmissão a nível interno e o número de infecções confirmadas ascende agora a 61 casos”, disse o chefe de Estado sul-africano numa comunicação à nação esta noite.
“O Conselho de Ministros reuniu-se hoje extraordinariamente (…) e decidimos tomar medidas urgentes para gerir a pandemia, proteger os cidadãos do nosso país e reduzir o impacto do vírus na nossa sociedade e na nossa economia”, afirmou. O Governo declarou o estado de desastre nacional, afirmou o chefe de Estado na comunicação ao país.
Nesse sentido, o Governo sul-africano anunciou a proibição de viagens para cidadãos estrangeiros oriundos de países considerados de alto risco, a partir de 18 de Março.
O chefe de Estado disse que os países afectados são Itália, Irão, Coreia do Sul, Espanha, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido e China. “Cancelamos a partir de hoje os vistos para visitantes desses países”, declarou.
Os cidadãos sul-africanos devem evitar imediatamente qualquer forma de transporte, para ou através da União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido e de outros países identificados como sendo de alto risco de infeção de Covid-19, como China, Irão e Coreia do Sul, instou o presidente Cyril Ramaphosa.
O chefe de Estado anunciou que o país irá negar a concessão de vistos de entrada a todos os cidadãos estrangeiros que visitaram países de alto risco nos últimos 21 dias. Cidadãos sul-africanos de regresso de países infectados pela pandemia Covid-19 serão submetidos a análises clínicas e auto-isolamento ou quarentena.
“Visitantes de países de médio risco, como Portugal, Hong Kong e Singapura, vão estar sujeitos a um elevado nível de segurança e testes de saúde altamente rigorosos à chegada ao país, anunciou Ramaphosa.
Todas as pessoas que entraram na África do Sul oriundas de países de alto risco desde o passado mês de Fevereiro são obrigadas a fazerem os testes de saúde. Vamos reforçar as medidas de segurança e de saúde nos aeroportos internacionais de OR Tambo, em Joanesburgo, Cape Town International, na Cidade do Cabo, e King Shaka International, em Durban, anunciou.
O Presidente da República sul-africano anunciou também que a África do Sul vai encerrar a partir da próxima segunda-feira, 16 de março, 35 dos 52 postos de fronteira terrestres, de um total de 72 portos de entrada e saída do país.
“Dois dos portos marítimos vão ser encerrados a cruzeiros e navios de passageiros”, adiantou sem precisar mais detalhes. O chefe de Estado sul-africano anunciou também a proibição imediata de viagens “não essenciais” ao estrangeiro a todos os membros do Governo, quer nacional como provincial e local.
“Desencorajamos todas as viagens internas, que não sejam prioritárias, por avião, comboio e autocarro”, declarou. O Presidente apelou aos sul-africanos para restringirem também o contacto social, por forma a reduzir a propagação e contágio de Covid-19 no país.
Nesse sentido, o chefe de Estado disse que o Governo proibiu a realização de eventos públicos com mais de uma centena de pessoas e que a celebração de feriados públicos e outros eventos governamentais serão cancelados.
“As escolas vão encerrar a partir de quarta-feira, 18 de março, até depois do fim de semana da Páscoa”, adiantou.
Ramaphosa disse também que o Governo está a reforçar as condições de higiene e medidas de saúde nas universidades e instituições do ensino superior, ministérios, estabelecimentos prisionais, polícia e quartéis militares.
O Governo proibiu desde ontem todas as visitas a estabelecimentos prisionais por trinta dias, declarou, apelando às empresas, comércio, centros comerciais e setor privado em geral para reforçarem as medidas de higiene.
Ramaphosa anunciou que as autoridades vão instalar centros de isolamento e quarentena em cada distrito e área metropolitana do país, reforçar a capacidade nos hospitais identificados e um conselho de comando na Presidência para coordenar a resposta de emergência nacional, sem precisar mais detalhes.
“Este é um momento nacional que exige uma concertação de esforços comum, esta pandemia irá passar, mas cabe-nos a nós decidir até quando ficará entre nós e o tempo que levará a recuperar a nossa economia e o nosso país”, concluiu o chefe de Estado sul-africano.
Até hoje, não havia ainda mortes relacionadas com Covid-19 a registar pelas autoridades de Saúde da África do Sul.

16 Mar 2020

Covid-19 | Vírus já matou 6.420 pessoas e há quase 164.000 infectados

[dropcap]O[/dropcap] novo coronavírus matou pelo menos 6.420 pessoas em todo o mundo desde o seu surgimento em dezembro, de acordo com uma avaliação da AFP às 17:00 de domingo, a partir de fontes oficiais. Quase 164.000 casos de infeção foram registados em 141 países e territórios desde o início da epidemia, que se tornou, entretanto, numa pandemia.

Este número de casos diagnosticados, no entanto, reflete a realidade apenas de maneira imperfeita, pois os países têm políticas e critérios de contabilidade mais ou menos restritivos, alerta a AFP.

Desde a contagem de sábado às 17:00, ocorreram 653 novas mortes e foram contabilizados 12.153 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram maior número de novas mortes em 24 horas foram Itália (368), Irão (113) e Espanha (105).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de Dezembro, registou um total de 80.844 casos, dos quais 3.199 morreram e 66.911 recuperaram.

Na China, foram anunciados 20 novos casos e 10 novas mortes entre sábado e domingo. Em outras partes do mundo, registaram-se 3.221 mortes (643 novas) até às 17:00 de hoje, num total de 83.094 casos, mais 12.133 do que no sábado. Os países mais afectados depois da China são a Itália, com 1.809 mortos e 24.747 casos, o Irão, com 724 mortos (13.938 casos), Espanha, com 288 mortos (7.753 casos), e a França, com 91 mortos (4.499 casos).

Desde as 17:00 de sábado, a República Centro-Africana, as Seichelles, o Congo e o Uzbequistão anunciaram os primeiros casos de infeção com o novo coronavírus nos seus territórios.

A Ásia totalizava até às 17:00 de hoje 91.973 casos (3.320 mortes), a Europa 52.407 casos (2.291 mortes), o Médio Oriente 15.291 casos (738 mortes), Estados Unidos e Canadá em conjunto 3.201 casos (52 mortes), a América Latina e Caribe 448 casos (seis mortes), África 315 casos (oito mortes) e Oceânia 303 casos (cinco mortes).

Esta avaliação foi realizada usando dados compilados pelos escritórios da AFP das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) actualizou hoje o número de infectados para 245, mais 76 do que no sábado.

16 Mar 2020