Hoje Macau China / ÁsiaChina regista 67 novos casos importados de covid-19 [dropcap]A[/dropcap] China anunciou hoje 67 novos casos da covid-19, todos oriundos do exterior, numa altura em que o país está a regressar à normalidade, após dois meses de paralisia, devido ao surto, que teve origem na província de Hubei. A Comissão de Saúde da China indicou que, até à meia-noite na China, morreram mais seis pessoas no país devido a infecção pelo novo coronavírus, o que fixa o número de vítimas mortais em 3.287. Quando a doença começou a atingir o resto do mundo, muitos chineses regressaram ao país, que passou assim a registar centenas de casos oriundos do exterior. Para impedir uma segunda vaga de contágios no país, o Governo chinês impôs uma quarentena rigorosa de 14 dias a quem entrar na China. Os voos internacionais com destino a Pequim estão também a ser desviados para outras cidades, depois de um aumento contínuo de casos importados na capital chinesa. O número de infectados diagnosticados na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, desde o início da pandemia, é de 81.285, entre os quais 74.051 receberam alta, após terem superado a doença. O número de infectados “activos” fixou-se assim nos 3.947, entre os quais 1.235 permanecem em estado grave. Desde o início do surto, em dezembro passado, 695.305 pessoas em contacto próximo com infectados estiveram sob vigilância médica, incluindo 14.714 ainda sob observação, de acordo com dados oficiais. No dia 12, o Governo chinês declarou que o pico das transmissões terminou no país, embora tenha lançado medidas adicionais para evitar novos surtos, face ao aumento de casos “importados”. O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infectou perto de 450 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 20.000. O continente europeu, com mais de 240.000 casos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 7.503 mortos em 74.386 casos registados até quarta-feira. A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 3.434, entre 47.610 casos de infeção.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Número de mortos em Espanha ultrapassa os da China continental O número de mortos em Espanha devido à pandemia de covid-19 ultrapassou hoje o da China continental, com um total de 3.434 vítimas mortais, segundo a atualização diária feita pelas autoridades de saúde do país. Segundo os números do Ministério da Saúde, Espanha registou, nas últimas 24 horas, 738 mortos com o novo coronavírus e um aumento de 7.937 no número de infectados. Desde o início da pandemia, o país teve um total de 47.610 casos de covid-19, dos quais 3.434 morreram e 5.367 tiveram alta e são considerados como curados. A Comissão de Saúde da China indicou ter registado, até à meia-noite na China, 3.281 vítimas mortais. O número de infectados diagnosticados na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, desde o início da pandemia, é de 81.218. Em Espanha, a região mais atingida pela covid-19 é a de Madrid, com 14.547 infectados e 1.825 mortos, seguida pela Catalunha (9.937 e 516), o País Basco (3.271 e 155) e Castela-Mancha (2.780 e 263). Na totalidade do país, há 26.960 pessoas hospitalizadas, das quais 3.166 em unidades de cuidados intensivos. O parlamento espanhol vai esta tarde aprovar a proposta feita pelo Governo para prolongar o atual “estado de emergência” por mais 15 dias a partir deste sábado, 28 de março. A assembleia também irá ratificar as propostas do executivo de medidas económicas contra o impacto do coronavírus, tais como os avales públicos de 100.000 milhões de euros, a aceleração da regulação temporária do emprego ou a extensão do pagamento do desemprego. O Congresso dos Deputados, a câmara baixa das cortes espanholas (parlamento), vai-se reunir com a presença de apenas cerca de 40 parlamentares (350 no total), votando os restantes de forma telemática. As propostas do executivo não deverão ter qualquer problema em ser aprovadas pela grande maioria dos partidos representados, o que inclui os principais partidos de direita espanhóis, na oposição, que já manifestaram que estão ao lado do Governo na luta contra o novo coronavírus. O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infectou mais de 400 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 18.000. Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia. O continente europeu é aquele onde está a surgir actualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 6.820 mortos em 69.176 casos, logo seguido pela Espanha.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Coreia do Sul regista 100 novos casos, metade importados [dropcap]A[/dropcap] Coreia do Sul registou mais 100 casos da covid-19 nas últimas 24 horas, o que eleva o total de infectados no país para 9.137, foi hoje anunciado. Apesar do aumento registado em relação ao dia anterior, em que foram detetadas 76 infeções, as autoridades de Saúde sul-coreanas indicaram um abrandamento contínuo dos casos da covid-19 em comparação com o mês anterior, quando chegaram a ser detetados mais de 900 doentes num só dia. Em comunicado, o Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças (KCDC) afirmou que metade dos novos casos são importados e que 34 foram registados na área metropolitana de Seul. As autoridades sul-coreanas têm manifestado preocupação com aquela zona, que regista um pequeno número de infeções, mas em crescimento constante. Ao mesmo tempo, o número de doentes na região sudeste do país, uma das áreas mais atingidas pela covid-19, está a diminuir significativamente. O KCDC afirmou que a região sudeste da Coreia do Sul registou 19 novas infeções com o novo coronavírus (SARS-CoV-2) nas últimas 24 horas. As autoridades acrescentaram que o número de vítimas mortais no país subiu para 126, em relação às 120 contabilizadas na terça-feira. A Coreia do Sul vai impor a partir de sexta-feira uma quarentena de 14 dias para sul-coreanos e estrangeiros com vistos de longa duração que cheguem ao país provenientes dos Estados Unidos. Já os estrangeiros oriundos dos Estados Unidos para visitas de curta duração vão ser testados à covid-19 no aeroporto e autorizados a entrar no país se os resultados forem negativos. Os serviços de Saúde farão um contacto telefónico diário para acompanhar o estado de saúde dessas pessoas. Seul estava já a realizar testes a todos os passageiros provenientes da Europa e a colocar numa quarentena de 14 dias os sul-coreanos chegados de países europeus e estrangeiros com vistos de longa duração.
Hoje Macau China / ÁsiaPandemia | Pequim regressa gradualmente ao normal após dois meses de confinamento [dropcap]O[/dropcap] jardim zoológico da cidade de Pequim e partes da Grande Muralha da China reabriram hoje aos visitantes, que devem fazer reserva com antecedência, à medida que a capital chinesa regressa gradualmente ao normal. Vários locais turísticos permanecem encerrados, incluindo a Cidade Proibida, o ex-líbris de Pequim, mas muitos residentes começam finalmente a sair de casa, seduzidos pela chegada da primavera e o desabrochar das flores de cerejeira, depois de dois meses em confinamento, devido ao surto do novo coronavírus. “O mundo está mais limpo e há menos gente na rua”, comentou à Lusa uma chinesa natural da província de Hunan, e que só recentemente voltou a sair à rua. A desaceleração da atividade industrial melhorou os índices de qualidade do ar em Pequim, permitindo vislumbrar as montanhas circundantes, numa visão normalmente obstruída pelo manto de poluição que cobre a cidade. O acesso a alguns locais continua a ser limitado, para evitar agrupamentos. Nos restaurantes, mede-se a temperatura corporal à entrada e preenche-se uma ficha com o nome e o número de telemóvel. Apenas se podem sentar dois clientes por mesa e cada mesa está separada por cerca de dois metros. As autoridades apontam a necessidade de evitar infeções cruzadas, embora apontem que as restrições serão gradualmente reduzidas caso não haja uma ressurgência do surto. As viagens para dentro e fora da cidade, que tem mais de 20 milhões de habitantes, continuam a ser rigidamente controladas. Quem entra na cidade é sujeito a testes laboratoriais e a um período de quarentena, de 14 dias, em instalações designadas pelas autoridades e que cobram até 100 euros por noite. No entanto, os transportes públicos continuam a operar e muitos escritórios reabriram, embora o acesso aos edifícios esteja restrito aos funcionários das empresas e se faça desinfestação diária dos lugares comuns. As medidas revelaram-se eficazes na contenção do surto, que começou em Wuhan, no centro do país, em dezembro passado, e se alastrou ao resto da China e além-fronteiras. A Comissão de Saúde da China indicou ter registado, até à meia-noite na China, mais quatro mortos pela Covid-19, o que fixa o número de vítimas mortais em 3.281. Ao longo de mais de uma semana, a maioria dos casos identificados pelas autoridades chinesas são de pessoas chegadas do exterior, numa altura em que a transmissão comunitária quase desapareceu, segundo as autoridades chinesas. As escolas, incluindo as universidades, permanecem encerradas, e as autoridades ainda não apontaram uma data para o regresso às salas de aula. O Governo chinês diz que as obras públicas foram reiniciadas em cerca de 90% dos principais projectos de construção em todo o país, excluindo na província de Hubei, onde o vírus foi detectado pela primeira vez, em dezembro passado. Embora muitos trabalhadores migrantes continuem nas suas terras natais, devido a medidas de quarentena e restrições à circulação de pessoas, a produção industrial também foi retomada, inclusive no sector de fabrico de automóveis, que tem sede em Wuhan, a capital de Hubei e a cidade mais afectada pela epidemia, e em empresas cruciais no fornecimento de componentes a nível mundial.
Hoje Macau China / ÁsiaReceita pública cai quase 10% na China nos dois primeiros meses do ano [dropcap]A[/dropcap]s receitas do Governo chinês caíram 9,9%, nos dois primeiros meses do ano, em relação ao mesmo período do ano passado, para 3,5 biliões de yuans, a maior queda desde Fevereiro de 2009, segundo dados oficiais hoje divulgados. A receita tributária diminuiu 11,2%, em relação ao mesmo período do ano anterior, para 3,1 biliões de yuans, enquanto a receita não tributária cresceu 1,7%, para 405.700 milhões de yuan, segundo o ministério chinês das Finanças. A despesa pública do governo caiu 2,9%, entre janeiro e fevereiro, apesar dos gastos com a saúde pública terem aumentado 22,7%. A revista chinesa Caixin acrescenta que as medidas de prevenção e controlo para impedir a propagação do novo coronavírus, designado Covid-19, durante janeiro e fevereiro, interromperam a atividade comercial, causando uma diminuição nos impostos cobrados sobre o valor agregado nos bens e serviços, empresas ou na propriedade. Em Fevereiro, quando a China paralisou devido ao surto, a receita tributária do país caiu 21,4%, em termos homólogos, na maior queda desde que há registo. Os sectores da hotelaria e do turismo foram os mais afectados, segundo a Caixin, uma vez que os seus contributos para o erário caíram para metade, nos dois primeiros meses do ano, em comparação com o ano anterior. Hotéis e restaurantes foram forçados a fechar durante o mês de fevereiro para conter a propagação do vírus antes de retomarem gradualmente a actividade. Entre Janeiro e Fevereiro, os únicos sectores que aumentaram a sua contribuição foram os impostos de renda, que cresceram 14,8%, em relação ao ano anterior, e os impostos de selo nas transações de títulos mobiliários, cuja contribuição total aumentou 30,8%. A produção industrial caiu 13,5%, em Janeiro e Fevereiro, em relação ao mesmo período do ano anterior, um número sem precedentes desde 1990. O número de infectados diagnosticados na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, desde o início da pandemia, é de 81.218. No total, morreram 3.281 pessoas no país.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | China regista 47 novos casos importados [dropcap]A[/dropcap] China anunciou hoje 47 novos casos da covid-19, todos oriundos do exterior, numa altura em que o país está a retirar as medidas de isolamento impostas em Hubei, centro do novo coronavírus. A Comissão de Saúde da China indicou ter registado, até à meia-noite na China, morreram mais quatro pessoas, o que fixa o número de vítimas mortais em 3.281. O número de infectados diagnosticados na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, desde o início da pandemia, é de 81.218. Desde o início do surto, em dezembro, 693.223 pessoas em contacto próximo com infectados estiveram sob vigilância médica desde o início do surto, incluindo 13.356 ainda sob observação, de acordo com dados oficiais. A cidade de Wuhan, capital de Hubei e onde foram detetados os primeiros doentes, voltou a não registar novo caso de contágio local, indicou a Comissão de Saúde chinesa. Na província de Hubei (centro), o bloqueio de mais de dois meses terminou hoje em todas as cidades, com exceção de Wuhan, que vai continuar bloqueada até 8 de Abril. Ao longo de mais de uma semana, a maioria dos casos identificados pelas autoridades chinesas são de pessoas chegadas do exterior, numa altura em que a transmissão comunitária quase desapareceu. Quando a doença começou a atingir o resto do mundo, muitos chineses regressaram ao país. De acordo com dados oficiais, a China registou quase 450 casos de infeção oriundos do exterior. Para impedir uma segunda vaga de contágios no país, o Governo chinês impôs uma quarentena rigorosa de 14 dias a quem entrar na China. A partir de hoje, quem chegar a Pequim vindo do exterior será submetido a testes laboratoriais, além de ser colocado em quarentena.
Hoje Macau China / ÁsiaNúmero de mortes em Portugal por covid-19 aumenta para 33 [dropcap]P[/dropcap]ortugal tem 33 mortes associadas ao vírus que provoca a covid-19, revelou hoje a Direcção-Geral da Saúde (DGSD), que corrigiu os dados anteriormente divulgados. Numa nota divulgada pelas 16:30 e que acompanha o novo boletim epidemiológico, a DGS explica que até ao final do dia 23 se registaram 33 mortes associadas à doença Covid-19, e não 30 como anteriormente tinha informado. Diz ainda que o óbito registado na Região Autónoma dos Açores no boletim divulgado ao início da tarde era um caso suspeito para covid-19 e que apenas depois do fecho do boletim a DGS teve conhecimento que o resultado das análises se revelou negativo. Assim, os outros óbitos reportados agora, em acréscimo ao anteriormente divulgado, “explicam-se com a existência de resultados que foram conhecidos após publicação do boletim”, explica a DGS. Segundo o novo boletim epidemiológico, estão confirmadas 14 mortes na região Norte, seis na região Centro, 12 na região de Lisboa e Vale do Tejo e uma no Algarve. O boletim regista 2.362 pessoas infectadas pelo novo coronavírus (mais 302), a grande maioria (2.159) está a recuperar em casa e 203 estão internadas (mais dois), 48 das quais em Unidades de Cuidados Intensivos (mais uma). Desde 01 de janeiro foram registados 15.474 casos suspeitos, dos quais 1.783 aguardam resultado laboratorial. Houve ainda 11.329 casos em que os testes não confirmaram a infeção e 22 doentes que já recuperaram. A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 1.130, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (852), da região Centro (293), do Algarve (46) e do Alentejo (seis casos). Há 12 casos na Madeira e 12 nos Açores. O boletim dá ainda conta de 11 casos de estrangeiros.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Tailândia vai decretar estado de emergência quinta-feira [dropcap]O[/dropcap] primeiro-ministro da Tailândia disse hoje que o governo concordou em declarar o estado de emergência implementando medidas de contenção à propagação da pandemia do novo coronavírus. O primeiro-ministro, Prayuth Chan-ocha, anunciou que após a reunião semanal o governo decidiu declarar o estado de emergência durante um mês a partir da próxima quinta-feira, conferindo ao executivo poderes especiais. A partir de quinta-feira, o executivo pode implementar o recolher obrigatório, exercer censura junto dos órgãos de comunicação social, dispersar reuniões e projetar no terreno forças militares para fazer face à covid-19. Prayuth, numa breve mensagem transmitida através da televisão, pediu à população para se manter calma e avisou sobre o “uso incorreto” das redes sociais sublinhando que as medidas prevêem sanções contra os que não respeitarem as ordens. O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infectou mais de 345 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15.100 morreram.
Hoje Macau China / ÁsiaOMS diz que pandemia da Covid-19 está a acelerar mas pode ser combatida [dropcap]O[/dropcap] director-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou ontem que há mais de 350.000 casos de covid-19 e que a pandemia está a acelerar, mas frisou que pode ser combatida. “Não podemos ser prisioneiros das estatísticas. Podemos mudar a trajectória da pandemia”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus numa conferência de imprensa online, a partir de Genebra. Para mudar essa trajetória são precisas táticas agressivas, disse o responsável, usando uma terminologia ligada ao futebol, numa conferência de imprensa em que, com a presença do presidente da FIFA, Gianni Ifantino, foi apresentada uma campanha para “expulsar o coronavírus” responsável pela covid-19. Tedros Adhanom Ghebreyesus lembrou que passaram 67 dias desde foi relatado o primeiro caso do novo coronavírus e se atingirem 100.000 infecções, sendo preciso apenas 11 dias para se chegar a mais 100.000 e só quatro dias para outros 100.000. “Podemos ver como o vírus acelerou”, alertou, acrescentando que o vírus está agora em quase todo o mundo. É por isso que, salientou o diretor-geral da organização, como no futebol não se vence um jogo apenas defendendo, são precisas táticas de ataque agressivas e direcionadas, não apenas ficando isolado em casa mas testando casos suspeitos, isolando os infectados, tratando os que precisam e monitorizando as redes de contactos dessas pessoas. Saudando países que enviaram equipas médicas para ajudar outros países, lamentando os “alarmantes relatos” de profissionais de saúde infectados, Tedros Adhanom Ghebreyesus disse também que vai falar com os líderes do G20 (as maiores economias do mundo) para lhes pedir que aumentem a produção e ajudem na distribuição de meios de proteção para fazer face à pandemia. “O que lhes peço é solidariedade”, disse. Na conferência de imprensa o director-geral criticou também que se esteja a tratar doentes de Covid-19 com medicamentos cuja eficácia não foi ainda testada pela comunidade científica e que além de criarem “falsas esperanças” podem fazer mais mal do que bem. E na véspera do Dia Mundial da Tuberculose Tedros Adhanom Ghebreyesus lembrou também a doença que mata 1,5 milhões de pessoas por ano e disse que se o mundo respondeu rapidamente à emergência da Covid-19 deve unir-se também na luta contra a tuberculose. E voltou a salientar que a solidariedade é o fator mais importante para enfrentar o vírus. A campanha hoje apresentada em Genebra pela OMS e pela FIFA junta jogadores de futebol de todo o mundo que, a partir de casa, fazem apelos e deixam conselhos para fazer face à doença. Nomes como Leonel Messi, Radamel Falcão ou Xavi Hernández fazem parte do vídeo que vai ser divulgado em breve. “O futebol significa muito para milhares de milhões de pessoas em todo o mundo e é óbvio que temos que mostrar liderança e solidariedade nestes dias difíceis”, disse o presidente da FIFA, salientando que a saúde é o mais importante e que a humanidade tem de ser forte, seguir as orientações dos profissionais de saúde e das autoridades, e depois começar a reconstrução. O coronavírus mostrou como a humanidade é vulnerável, e também globalizada, disse o responsável. Alisson Becker, jogador brasileiro do clube inglês Liverpool, entrou em direto para dizer que os jogadores de futebol estão habituados a trabalhar em equipa e que não é fácil agora ficar em casa, ainda que entenda que é necessário. Agora, disse, é o momento de dar prioridade à solidariedade e de pensar nos outros O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, já infectou mais de 341 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15.100 morreram. O continente europeu é onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 5.476 mortos em 59.138 casos. Segundo as autoridades italianas, 7.024 dos infectados já estão curados. Em Portugal, há 23 mortes e 2.060 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direcção-Geral de Saúde.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Governo chinês doa material de apoio a Portugal para combater pandemia [dropcap]O[/dropcap] governo chinês vai doar materiais de apoio e facilitar a aquisição de equipamentos a Portugal para enfrentar a pandemia da covid-19, anunciou ontem o embaixador da China em Portugal, Cai Run. Numa nota enviada à Lusa, a embaixada chinesa mostrou-se grata às autoridades portuguesas pela “solidariedade” demonstrada durante a crise provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 na China e lembrou que “no aperto do perigo, conhece-se o amigo”, assegurando que os meios “vão chegar em breve” ao país. “Desde há muito tempo, a Embaixada da China em Portugal tem mantido comunicação e coordenação estreitas com o governo português e as suas autoridades competentes, como o Ministério dos Negócios Estrangeiros, Ministério da Saúde e Direcção-Geral da Saúde [DGS] de Portugal, e ao mesmo tempo tem articulado com as autoridades competentes chinesas, assim como autoridades locais e empresas”, referiu o diplomata no comunicado. A representação chinesa em Portugal notou ainda ter promovido e coordenado esforços para que cidades como Pequim, Xangai, Shenzhen, Zhuhai e Shenyang, entre outras, tenham doado “prontamente às cidades geminadas portuguesas materiais de proteção, como máscaras médicas, fatos, etc.” Cai Run indicou também que o grupo China Three Gorges, o maior accionista da EDP, se juntou à companhia elétrica portuguesa para a aquisição de materiais e equipamentos médicos – “ventiladores, monitores, máscaras médicas, fatos e óculos de proteção” –, com vista à sua doação a Portugal, à semelhança de outros membros da comunidade chinesa no país. “Um cidadão chinês em Portugal já doou num primeiro momento fatos de protecção à DGS, enquanto os ventiladores também adquiridos pela comunidade chinesa estão prestes a chegar a Portugal e serão doados à parte portuguesa”, sublinhou o embaixador chinês.
Hoje Macau China / ÁsiaChina regista 78 novos casos de contágio com a Covid-19, apenas quatro locais [dropcap]A[/dropcap] China registou 78 novos casos de infecção pelo novo coronavírus, sendo quatro de contágio local e os restantes importados, anunciou hoje a Comissão de Saúde do país. Na cidade de Wuhan, centro da epidemia, voltou a registar um caso de contágio local, indicou. A Comissão de Saúde da China informou que, até ao início do dia de hoje, ocorreram sete mortes devido à covid-19, o que eleva para 3.277 o número de vítimas mortais da doença no país. Ao longo de mais de uma semana, a maioria dos casos relatados pelas autoridades chinesas são de pessoas chegadas do exterior, enquanto a transmissão comunitária quase desapareceu. Quando a doença começou a atingir o resto do mundo, muitos chineses regressaram ao país. De acordo com dados oficiais, a China registou, no total, 400 casos de infeção oriundos do exterior. O número de infectados diagnosticados na China desde o início da pandemia é de 81.171, entre os quais 90% já recuperaram, acrescentou. Para impedir uma segunda vaga de contágios no país, o Governo chinês impôs uma quarentena rigorosa de 14 dias a quem entrar na China. Ainda segundo dados oficiais, 691.185 pessoas que tiveram contacto próximo com infectados foram monitorizadas clinicamente desde o início do surto, incluindo 12.077 ainda sob observação. O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infectou mais de 345 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15.100 morreram.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Portugal com 23 mortes confirmadas e 2.060 pessoas infectadas [dropcap]P[/dropcap]ortugal tem 23 mortes associadas ao vírus da Covid-19 confirmadas, mais nove do que no domingo, e 2.060 pessoas infectadas, segundo o boletim de hoje da Direcção-Geral da Saúde (DGS). Estão confirmadas nove mortes na região Norte, cinco na região Centro, oito na região de Lisboa e Vale do Tejo e uma no Algarve, revela o boletim epidemiológico divulgado hoje, com dados referentes até às 24:00 de domingo. Das 2.060 pessoas infectadas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), a grande maioria (1.859) está a recuperar em casa, 201 estão internadas, 47 das quais em Unidades de Cuidados Intensivos. De acordo com os dados da DGS, há mais 460 casos (22,3%) confirmados de infecção com o novo coronavírus, que provoca a doença Covid-19, do que no domingo. Desde 1 de Janeiro existem 13.674 casos suspeitos, dos quais 1.402 aguardam resultado laboratorial. Houve ainda 10.212 casos em que os testes não confirmaram a infecção e 14 doentes que já recuperaram. De acordo com o relatório da situação epidemiológica em Portugal, existem 11.842 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde (menos 720). A região Norte continua a registar o maior número de infecções, totalizando 1.007, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (737), da região Centro (238), do Algarve (42) e do Alentejo (cinco casos). Há nove casos na Madeira e 11 nos Açores. O boletim dá ainda conta de 11 casos de estrangeiros. Os dados da DGS indicam que há 44 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 26 de França, 20 de Itália, 11 da Suíça, 11 do Reino Unido, seis dos Países Baixos, cinco do Brasil, quatro da Áustria, três dos Emirados Árabes Unidos, três da Índia, dois da Alemanha, dois de Andorra, um da Bélgica, um da Alemanha e Áustria, um do Irão, um do Egito e outro da Dinamarca. Segundo a DGS, só existe informação sobre sintomas em 46% dos casos confirmados. Nesses casos, 72% têm tosse, 60% dos doentes apresentam febre, 42% dores musculares, 34% cefaleias, 28% fraqueza generalizada e 23% dificuldade respiratória. Portugal está em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira, até às 23:59 de 2 de Abril. O novo coronavírus já infectou mais de 341 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15.100 morreram.
Hoje Macau China / Ásia MancheteCovid-19 | Hong Kong proíbe entrada de não residentes durante 14 dias [dropcap]H[/dropcap]ong Kong vai proibir todos os não residentes de entrarem na região semi-autónoma chinesa a partir de quarta-feira, disse hoje a chefe do Executivo local, como parte das medidas para tentar conter a propagação do novo coronavírus. Carrie Lam, Chefe do Executivo de Hong Kong, ordenou ainda que todos os restaurantes e bares parem de servir álcool. O número de pessoas infectadas em Hong Kong duplicou, nas últimas duas semanas, e atingiu os 318 casos, sobretudo após o retorno de pessoas da Europa e da América do Norte, onde o surto assumiu maior proporção nas últimas semanas. Até à data, e apesar da proximidade com a China continental, o “centro” financeiro internacional tinha conseguido evitar o surto do novo coronavírus, em particular graças às precauções tomadas pela população local, como o uso de máscara, lavar as mãos e manter a distância social. “A partir da meia-noite de 25 de março, todos os não residentes de Hong Kong que chegarem de avião do exterior não poderão entrar na cidade”, disse Carrie Lam. A medida vigorará durante duas semanas, podendo ser prolongada no final desse período. O trânsito de passageiros pelo aeroporto da cidade – a oitava mais movimentada do mundo – também será interdita, acrescentou. O Governo de Macau anunciou, na semana passada, uma medida idêntica, com exceção para trabalhadores não residentes que residam na China continental, Hong Kong e Taiwan, o que afecta parte da comunidade portuguesa. Em Hong Kong o Executivo ditou ainda que cerca de 8.600 restaurantes e bares licenciados permanecerão abertos, mas não poderão mais servir bebidas alcoólicas. As autoridades de saúde estavam preocupadas com o agrupamento de pessoas em alguns dos bairros movimentados da cidade. Na semana passada, uma série de contaminações foi registada entre as pessoas que se encontravam no distrito de Lan Kwai Fong, conhecido pela vida nocturna.
Hoje Macau China / ÁsiaChina anuncia primeiro ensaio clínico da vacina contra vírus da Covid-19 [dropcap]A[/dropcap] China iniciou o primeiro ensaio clínico para testar uma vacina contra o novo coronavírus, numa altura em que vários países estão numa corrida para encontrar um tratamento eficaz contra o patógeno, noticiou hoje a imprensa oficial. Cento e oito voluntários, divididos em três grupos, receberam as primeiras injecções na sexta-feira, de acordo com o jornal oficial em língua inglesa Global Times. Os voluntários têm entre 18 e 60 anos e são todos oriundos da cidade chinesa de Wuhan, centro do surto detetado em Dezembro. As autoridades de saúde chinesas aprovaram o uso de seres humanos em experiências, em 17 de março passado, no dia em que os seus colegas norte-americanos realizaram o primeiro teste de uma vacina para a Covid-19, com 45 voluntários adultos. Os voluntários chineses serão acompanhados ao longo de seis meses. Actualmente, não existe vacina ou tratamento aprovado para o coronavírus SARS-CoV-2. O anúncio dos testes ocorre numa altura de renovadas tensões entre os Estados Unidos e a China sobre a pandemia, com o Presidente norte-americano a acusar Pequim de ser parcialmente responsável pela propagação do “vírus chinês”, um termo recorrentemente usado por Donald Trump e fortemente condenado pelo regime do Presidente chinês, Xi Jinping. Em editorial, o Global Times sublinhou, na semana passada, que “desenvolver uma vacina é uma batalha que a China não pode perder”. Também na passada semana, as empresas farmacêuticas multinacionais comprometeram-se a fornecer uma vacina contra a Covid-19 “em qualquer lugar do mundo”, num tempo estimado entre 12 e 18 meses, no mínimo. A Rússia anunciou também que começou a testar uma vacina em animais. Os primeiros resultados serão conhecidos em Junho.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | China volta a não registar casos locais de contágio [dropcap]A[/dropcap] China anunciou hoje que voltou a não registar novas infecções locais pelo novo coronavírus, ao mesmo tempo que detectou 39 novos casos oriundos do exterior. Ao longo de mais de uma semana, a maioria dos casos relatados pelas autoridades chinesas foram importados, ou seja, pessoas chegadas do exterior, enquanto a transmissão comunitária desapareceu, indicou a Comissão de Saúde da China. No sábado, o país registou uma nova infecção local, após três dias a diagnosticar apenas casos importados. Nove pessoas morreram devido à Covid-19, nas últimas 24 horas, pelo quinto dia consecutivo em que a contagem se fixa abaixo dos dois dígitos. Todas as mortes ocorreram na província de Hubei, sobretudo em Wuhan, cidade com cerca de 11 milhões de habitantes e centro do surto. Até ao início do dia de hoje, o número total de mortes devido à doença no país foi de 3.270. O número de infectados diagnosticados na China Continental, que exclui Macau e Hong Kong, desde o início da pandemia, é de 81.093, incluindo 72.703 pessoas que já receberam alta. Os casos ativos são 5.120, entre os quais 1.749 em estado grave. Para impedir uma segunda vaga de contágios no país, o Governo chinês impôs uma quarentena rigorosa de 14 dias a quem entrar no país. A partir de hoje, todos os voos para Pequim vão ser desviados para outras cidades, onde os passageiros serão submetidos a um exame de saúde, antes de seguirem para a capital chinesa. Em Pequim, os viajantes ficam sujeitos a uma quarentena em hotel designado pelas autoridades, com custos equivalentes a 100 euros [cerca de 850 patacas] por noite. O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infectou mais de 324 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 14.300 morreram. Depois de surgir na China, em Dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia. O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 5.476 mortos em 59.138 casos. Segundo as autoridades italianas, 7.024 dos infectados já estão curados. Vários países adoptaram medidas excepcionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Angela Merkel contactou com médico infectado e vai ficar em quarentena [dropcap]A[/dropcap] chanceler alemã, Ângela Merkel, esteve em contacto na sexta-feira com um médico que testou positivo para o novo coronavírus e “decidiu ficar imediatamente em quarentena” em casa, anunciou o porta-voz do governo alemão. A chanceler foi “informada que um médico que lhe tinha dado uma vacina contra infeções pneumocócicas na sexta-feira à tarde estava positivo” para o novo coronavírus, indicou Steffen Seibert num comunicado. Merkel “será testada nos próximos dias” para saber se foi contagiada, adiantou o porta-voz. A chanceler, 65 anos e à frente do governo alemão desde 2005, “prosseguirá as suas actividades oficiais em quarentena no domicílio” em Berlim, disse ainda Seibert. Antes do anúncio da sua entrada em quarentena, Merkel tinha apresentado novas medidas para conter a epidemia da Covid-19, incluindo a proibição de se reunirem mais de duas pessoas e o encerramento de todos os restaurantes no país. A Alemanha conta com 18.610 casos do novo coronavírus e 55 vítimas mortais, de acordo com a página oficial do Instituto Robert Koch, entidade responsável pela prevenção e controlo de doenças. O país registou um aumento de 1.948 casos em relação ao dia anterior, com os estados federados da Renânia do Norte-Vestefália, Baviera e Bade-Vurtemberga a serem os mais afectados.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Empresário chinês Jack Ma doa seis milhões de equipamentos médicos a África [dropcap]O[/dropcap] empresário chinês Jack Ma, dono do grupo de comércio eletrónico Alibaba, doou cerca de seis milhões de equipamentos médicos, como máscaras e ‘kits’ de teste, aos países africanos para combaterem a pandemia da Covid-19. Um avião de carga da Ethiopian Airlines chegou hoje da cidade chinesa de Guangzhou, à capital etíope, Adis Abeba, com um total de 5,4 milhões de máscaras, mais de um milhão de ‘kits’ de teste, 40 mil conjuntos de roupas de proteção e 60 mil proteções para o rosto, anunciaram as autoridades locais e a Jack Ma Foundation. O primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, prometeu distribuir estes equipamentos para outros países de África. Além de África, o multimilionário chinês enviou ainda equipamentos médicos para países da Ásia, Europa, América do Norte e América Latina. A Covid-19 já causou pelo menos 13.444 mortos no mundo desde que apareceu em dezembro, segundo um novo balanço, que dá conta ainda de mais de 308.130 casos de infeção oficialmente diagnosticados em 170 países e territórios desde o início da epidemia. Em África, há mais de mil casos em 40 países e territórios, com registos de 30 mortes, segundo os dados mais recentes.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Número de mortos em Itália aumenta 651 em 24 horas para 5.476 [dropcap]I[/dropcap]tália registou mais 651 mortos pela Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o número total de vítimas mortais para 5.476, segundo os números indicados este domingo pela protecção civil italiana. As autoridades italianas anunciaram mais 5.560 casos positivos pelo novo coronavírus, o que representa um aumento de cerca de 10% do número de infectados, que agora se cifra em 59.158. O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infectou mais de 300 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 14.000 morreram. EUA com 100 mortos Mais de 100 pessoas morreram devido ao novo coronavírus nos Estados Unidos nas últimas 24 horas, elevando para 389 o número de óbitos, contra 278 à mesma hora de sábado, de acordo com a universidade Johns Hopkins. Os Estados de Nova Iorque (114 mortos), de Washington (94) e da Califórnia (28) são o centro da epidemia de Covid-19 que já infectou cerca de 30.000 pessoas nos Estados Unidos.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Portugal com 14 mortes confirmadas e mais de 1.600 infectados [dropcap]P[/dropcap]ortugal tinha ontem 14 mortes associadas ao vírus da Covid-19 confirmadas, mais duas do que no sábado, e 1.600 pessoas infectadas, segundo o boletim de domingo da Direcção-Geral da Saúde (DGS). Estão confirmadas cinco mortes na região Norte, quatro na região Centro, quatro na região de Lisboa e Vale do Tejo e uma no Algarve, revela o boletim epidemiológico divulgado ontem, com dados referentes até às 24:00 de sábado. De acordo com os dados da DGS, há mais 320 casos confirmados de infecção com o novo coronavírus, que provoca a doença Covid-19, do que no sábado. Comparando com os dados de sábado, que registavam 260 casos confirmados, houve um aumento de 23 por cento no número de casos. De acordo com os dados, uma morte foi registada na região norte e a outra na região de Lisboa e Vale do Tejo. Desde 1 de Janeiro existem 11.779 casos suspeitos, dos quais 1.152 aguardam resultado laboratorial. Houve ainda 9.027 casos que não se confirmaram e cinco doentes que já recuperaram. De acordo com o relatório da situação epidemiológica em Portugal, existem 12.562 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde, menos 4,5 por cento face a sábado (13.155). Das 1.600 pessoas infectadas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), a grande maioria (1.431) está a recuperar em casa, 169 estão internados, 41 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos, mais seis do que no sábado. A região Norte continua a registar o maior número de infecções, totalizando 825, mais 181 do que no sábado, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo, num total de 534, mais 86, da região Centro, com 180 casos (mais 43), do Algarve, com 35, mais quatro, e do Alentejo com cinco casos, mais dois relativamente ao dia anterior. Há cinco casos na Madeira, mais dois do que no sábado, quatro nos Açores (mais um) e 10 casos de estrangeiros (mais um). Entre os doentes infectados, 821 são mulheres e 771 homens. A faixa etária mais afectada é a dos 40 aos 49 anos (314), seguida dos 30 aos 39 anos (288) e dos 50 aos 59 anos (282). Há ainda 23 casos de crianças com idades até aos nove anos, 57 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos e 187 com idades entre os 20 e os 29 anos. Os dados indicam também que há 354 casos de pessoas com idades entre os 60 e os 70 anos e 96 com mais de 80 anos. De fora Os dados da DGS apontam que 33 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 24 de França, 20 de Itália, nove da Suíça, quatro do Brasil, sete do Reino Unido, cinco dos Países Baixos, dois de Andorra, dois dos Emirados Árabes Unidos, um da Bélgica, outro da Alemanha e Áustria, dois da Índia e outro do Irão. Segundo a DGS, 36 por cento dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas febre, 24 por cento dores musculares, 20 por cento cefaleias, 16 por cento fraqueza generalizada, 44 por cento tosse e 14 por cento dificuldade respiratória. Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira. O estado de emergência proposto pelo Presidente prolonga-se até às 23:59 de 2 de Abril. A pandemia da Covid-19 já provocou 12.895 mortos e 300.097 pessoas estão infectadas em 169 países e territórios.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | China regista novo contágio local e 45 infecções vindas do exterior [dropcap]D[/dropcap]epois de três dias sem infecções locais da Covid-19, a China registou nas últimas 24 horas um novo caso de contágio interno, a que se somam 45 análises positivas a viajantes que chegam do exterior. Segundo Comissão Nacional de Saúde da China, à meia-noite local, o país asiático contabilizou seis novas mortes, cinco delas na província de Hubei e quatro delas na sua capital, Wuhan, o foco da pandemia. O número de casos graves caiu 118, enquanto 540 pacientes tiveram alta dos hospitais, segundo a comissão, que relatou 45 novos casos suspeitos, ainda por verificar. O número total de casos confirmados em todo o país aumentou para 81.054 e o número de mortes para 3.261, enquanto 72.440 pacientes tiveram alta desde o início do surto. Desde então, foram monitorizados 687.680 contactos próximos dos infectados, dos quais 1.071 ainda se encontram sob observação médica. Entre os 45 novos casos com origem no exterior, 13 foram registrados em Pequim, 14 em Xangai (leste), 7 na província de Cantão (sul), 4 em Fujian (sudeste), 2 em Jiangsu (leste) e um cada em Hebei (nordeste), Zheijang (leste), Jiangxi (sudeste), Shandong (nordeste) e Sichuan (sudoeste). O número total de infecções detetadas em viajantes chineses e estrangeiros residentes que regressaram ao país foi de 314. Em Hong Kong, os casos confirmados ascendem a 273, enquanto em Taiwan, que Pequim considera uma província rebelde, foram detetadas 153 infeções desde o início da pandemia. No passado dia 12 de Março o governo chinês declarou que o pico das transmissões tinha chegado ao fim no país, embora desde então o número das chamadas caixas “importadas” tenha vindo a aumentar.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Portugal com mais de 1000 infectados e seis mortes confirmadas [dropcap]P[/dropcap]ortugal regista 6 vítimas mortais do novo coronavírus, segundo o boletim da Direcção-Geral da Saúde (DGS), que dá conta de 1020 casos confirmados de Covid. Segundo a DGS, há duas vítimas mortais na região Centro, duas na região de Lisboa e Vale do Tejo, uma na região norte e outra na região do Algarve. Os dados do boletim epidemiológico hoje divulgado, com dados até às 24:00 de quinta-feira e atualizado às 11:00 de hoje, indicam que há mais 235 casos confirmados de Covid-19 do que na quinta-feira. A Guarda Nacional Republicana (GNR) anunciou que tem dois militares infectados com o novo coronavírus, três com suspeitas de terem o vírus, 57 em quarentena e 77 em avaliação. A GNR indica que teve de “ajustar o seu funcionamento e as suas rotinas” nos últimos dias para manter uma capacidade de resposta às necessidades do país para fazer face à pandemia do Covid-19. No que diz respeito à segurança e vigilância em Portugal, que está em estado de emergência, a GNR avança que mais de 500 militares monitorizam movimentos e controlam fronteiras diariamente. Números crescem na Europa Entretanto, mais de dez mil pessoas na Europa já morreram infectadas com Covid-19 no mundo, segundo um balanço da Agência France Press a partir de fontes oficiais às 11:00 desta sexta-feira. Um total de 5.168 mortos foram registados na Europa, a maioria em Itália (3.405), o país mais afectado do mundo. O Ministério da Saúde de Espanha anunciou um total de 19.980 casos confirmados de infecção e 1.002 mortes. Nas últimas 24 horas, Espanha registou 2.833 novos casos de Covid-19, um aumento de 16,5% em relação a quinta-feira, e mais 235 mortes. Segundo o director do Centro de Alertas e Emergências de Saúde daquele Ministério, Fernando Simón, 1.141 pacientes estão internados em unidades de cuidados intensivos. A Alemanha confirmou até hoje 13.957 casos de infecção, um aumento de 2.958 desde o balanço do dia anterior, revelou o Instituto Robert Koch, autoridade responsável pela prevenção e controlo de doenças. Os dados oficiais indicam ainda que há 31 vítimas mortais na Alemanha, o terceiro país com mais casos da Europa e o quinto mais afectado do mundo. Os estados federados da Renânia do Norte-Vestefália, Baviera e Bade-Vurtemberga registam o maior número de infectados com o coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19, somando os três mais de metade dos casos registados no país. Com cerca de 1.034 novas mortes nas últimas 24 horas para um total de 110.668 casos de contaminação, a Europa é o continente mais afectado pela pandemia.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Hong Kong anuncia mais 48 casos, total sobe para 256 [dropcap]H[/dropcap]ong Kong registou hoje 48 novos casos da Covid-19, sendo que 36 são pessoas recentemente chegadas ao território provenientes da Europa ou da Ásia, noticiou a emissora pública RTHK. Este aumento eleva para 256 o número total de casos do coronavírus SARS-CoV-2 na região administrativa especial chinesa. Alguns dos novos infectados são contactos próximos de doentes e oito são estudantes regressados ao território, incluindo metade proveniente do Reino Unido, acrescentou. Próxima de Hong Kong, a RAEM registou entre segunda-feira e quinta-feira sete novos casos importados. Ao todo e desde que começou a epidemia, o território conta 17 casos registados. O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infectou mais de 235 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.800 morreram. Das pessoas infectadas, mais de 86.600 recuperaram da doença. O continente europeu é aquele onde está a surgir actualmente o maior número de casos, com a Itália a tornar-se hoje o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 3.405 mortos em 41.035 casos. A Espanha regista 767 mortes (17.147 casos) e a França 264 mortes (9.134 casos). A China, por sua vez, informou não ter registado novas infeções locais pelo segundo dia consecutivo, embora o número de casos importados tenha continuado a aumentar, com 39 infeções oriundas do exterior. No total, desde o início do surto, em dezembro passado, as autoridades da China continental, que exclui Macau e Hong Kong, contabilizaram 80.967 infeções diagnosticadas, incluindo 71.150 casos que já recuperaram, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.248. Destaque também para o Irão, com 1.284 mortes em 18.407 casos.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | China sem novos casos de contágio local pelo segundo dia consecutivo [dropcap]A[/dropcap] China anunciou hoje não ter registado novas infecções locais pelo novo coronavírus, pelo segundo dia consecutivo, embora o número de casos importados tenha continuado a aumentar. A Comissão de Saúde da China disse que, até ao início do dia de hoje, não foram detectados novos casos de contágio local em todo o território, mas as autoridades identificaram 39 infectados oriundos do exterior. Três pessoas morreram devido à doença, nas últimas 24 horas, fixando o total de mortes na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, em 3.248. No total, o número de infectados diagnosticados na China desde o início da pandemia é de 80.967, incluindo 71.150 pessoas que já receberam alta. O número de infectados activos fixou-se nos 6.569, entre os quais 2.136 em estado grave. O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infectou mais de 235 mil pessoas em todo o mundo, entre as quais mais de 9.800 morreram. Das pessoas infectadas, mais de 86.600 recuperaram da doença. Depois de surgir na China, em Dezembro, o surto espalhou-se já por 177 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia. O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a tornar-se, na quinta-feira, no país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 3.405 mortos em 41.035 casos. A Espanha regista com 767 mortes (17.147 casos) e a França 264 mortes (9.134 casos). Destaque também para o Irão, com 1.284 mortes em 18.407 casos. Vários países adotaram medidas excepcionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Voos internacionais com destino a Pequim desviados para diferentes partes da China [dropcap]A[/dropcap] China começou hoje a desviar os voos internacionais com destino a Pequim, numa altura em que a capital chinesa tenta travar o aumento de casos importados da Covid-19. A Administração da Aviação Civil da China informou que, a partir da 00:01 de sexta-feira, e até ao dia 22 de março, os voos da Air China e da Hainan Airlines, a partir de Moscovo, Paris, Tóquio e Toronto, vão ter de realizar uma escala preliminar para exames médicos aos passageiros. A agência indicou que os voos da Air China, provenientes de Moscovo e de Paris (CA910 e CA934, respectivamente) e com destino a Pequim, vão aterrar na cidade vizinha de Tianjin, onde serão “sujeitos a quarentena e deverão prosseguir as formalidades de entrada no país”. “Os passageiros que atenderem aos requisitos poderão depois seguir para Pequim”, de acordo com um comunicado. O mesmo vai acontecer aos viajantes a bordo do voo da Air China, proveniente de Tóquio (CA926), que vai aterrar em Hohbot, na Mongólia Interior. Também o voo da Hainan Airlines que partiu de Toronto (HU7976) vai aterrar em Taiyuan, no noroeste da China. O comunicado não adianta o que vai acontecer aos passageiros que não cumprirem os requisitos para continuar a viagem rumo a Pequim, nem a duração da quarentena, que a China normalmente fixa em 14 dias. Nos últimos cinco dias, a capital chinesa registou 43 casos importados de infecções pelo novo coronavírus SARS-CoV-2). As autoridades locais estão agora focadas na prevenção da re-emergência de um novo surto da Covid-19, sobretudo nas grandes cidades. Pequim estava já a impor um período de quarentena de 14 dias num centro designado pelas autoridades para quem chegar à capital chinesa.