Hoje Macau BrevesMak Hang Chan é novo subdirector substituto da DSEC [dropcap style≠’circle’]M[/dropcap]ak Hang Chan é novo subdirector substituto da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). O anúncio foi publicado ontem, através de um despacho do Secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, publicado em Boletim Oficial. A nomeação já teve início desde 15 de Agosto e estende-se por um ano. As razões invocadas para esta nomeação estão referidas no despacho; como sendo, além da vacatura do cargo, a “competência profissional e aptidão por parte de Mak Hang Chan”. Mak Hang Chan já é funcionário da DSEC e licenciou-se em Ciências Sociais, com uma especialização em Contabilidade e Estatística pela Universidade de Southampton, no Reino Unido. Relativamente à experiência profissional, o currículo indica que de 1992 a 2007 exerceu vários cargos neste mesmo organismo, tendo entrado como técnico de estatística, subindo a técnico superior e posteriormente como chefe de divisão. De 2007 a 2009 esteve como chefe substituto do Departamento de Estatísticas Demográficas, Sociais e do Emprego, cargo que acabou por ocupar em definitivo até receber esta nomeação.
Hoje Macau SociedadeDSEJ | Ano lectivo arranca com Educação Patriótica e mais dinheiro O novo ano lectivo da DSEJ arranca com mais orçamento e manuais para uma maior formação do amor à pátria e a Macau. Aumento de alunos, de subsídios e de bolsas já estão definidos, sendo que haverá ainda um enfoque especial no ensino do Português e da área da Saúde [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]no novo vida nova. A Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) avança mais um início das aulas com o lançamento de manuais de Educação Cívica e Patriótica para o ensino primário e com um aumento geral de subsídios. Este ano marca, assim, a primeira vez que são lançados e colocados ao dispor dos alunos os manuais escolares para a “educação moral e da educação do amor pela pátria e por Macau”. Com o nome de Educação Moral e Cívica, estes são manuais dirigidos ao ensino primário e vão ser utilizados paralelamente à realização de actividades que “cultivam e promovem nos alunos o amor pela pátria e por Macau e as boas qualidade morais”. Paralelamente, são reforçados os conteúdos escolares acerca dos assuntos nacionais e história e cultura tradicional chinesas. O ensino artístico também integra este aspecto nacional e será implementado o item a que a DSEJ chama de “Apreciar a Essência Nacional – Saborear a Ópera Chinesa”. Sun Yat-Sen não será esquecido e o novo ano tem prevista a realização de uma série de actividades comemorativas do seu 150.º aniversário. Além disso, para os alunos que tenham participado na jornada de educação da defesa nacional, é organizada uma visita de estudo à Casa Memorial do Dr. Sun Yat Sen, encorajando-os a darem maior atenção ao território através do conhecimento da sua história. De olho nas necessidades A DSEJ diz ainda que teve como referência a necessidade de quadros qualificados em Macau, pelo que lança também bolsas especiais para apoiar alunos que optem por estudos nos cursos de Enfermagem, Terapia da fala e ocupacional, Fisioterapia, Estudos Portugueses e Tradução, áreas que têm vindo a sofrer com falta de profissionais. “[Vão ser] adoptadas novas medidas para garantir a qualidade do ensino, incluindo integração dos cursos desta língua no ‘plano de desenvolvimento das escolas’ como itens de financiamento prioritário”, frisa ainda a DSEJ sobre o ensino do Português, acrescentando que vai ser definido um limite mínimo do número de horas do ensino de Português nas escolas particulares. Os aumentos dos subsídios são ainda alargados à alimentação e a bolsas dentro e fora de Macau. Aumentos para todos A DSEJ destaca ainda o aumento dos subsídios escolares para “o aperfeiçoamento da qualidade educativa”. Segundo os dados fornecidos pela entidade, os valores correspondentes aos subsídios para a escolaridade gratuita por turma: nos ensinos infantil o apoio sobe para 913.600 patacas, no primário para um milhão, no secundário geral para 1,2 milhões e no secundário complementar para mais de 1,3 milhões. Há ainda a registar a integração de uma escola particular no sistema escolar da escolaridade gratuita somando um total de 55 destas instituições no território. São mais de 77 mil os alunos inscritos nas 77 escolas de Macau para o ano lectivo de 2016/2017 e o número de professores aumentou para 7340 docentes, mais 3% do que no ano anterior. Desenvolvimento sem limites A DSEJ anunciou ainda o arranque da terceira fase do Programa de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Contínuo. Segundo os dados divulgados pela TDM, na segunda fase do programa participaram cerca de 136 mil pessoas registando um aumento de 18% relativamente à primeira fase, em Dezembro de 2013. As autoridades enviaram 40 casos de abuso do apoio para o Ministério Público, sem serem ainda conhecidos os resultados. A terceira fase compreenderá um montante idêntico ao da anterior, em que são atribuídas seis mil patacas a cada residente que integrar o programa. Até agora o valor usado no programa foi de 560 milhões de patacas.
Hoje Macau China / ÁsiaXi Jinping reorganiza exército e prevê despedimento de milhares de efectivos [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Governo de Pequim está a reestruturar as forças armadas e vai reorganizar os seus 1,55 milhões de efectivos nas Forças Terrestres do Exército de Libertação Popular (ELP) com o objectivo de aliviar a estrutura militar e melhorar a capacidade de combate em guerras modernas. Com este plano vários milhares de efectivos serão afastados. Este era um assunto até agora, intocável, mas desde a subida ao poder de Xi, a reforma é mesmo para avançar. Segundo avançou ontem o jornal de Hong Kong South China Morning Post (SCMP), o ELP, que conta com as maiores Forças Terrestres do mundo, irá transformar as suas 18 divisões actuais em “25 ou 30”. O plano deve incluir o despedimento de dezenas de milhares de efectivos, pelo que deverá encarar resistência dentro do ELP, refere o SCMP, que cita fontes próximas das Forças Armadas chinesas. Trata-se de mais um passo na reforma do Exército, anunciada no ano passado pelo Presidente chinês, Xi Jinping, e que inclui a redução de 300.000 efectivos, entre outras medidas. Mais eficaz Xi Jiping que chefia também a Comissão Militar Central (CMC), o braço político do ELP, quer que a reforma esteja completa em 2020. Desta forma, o Executivo chinês espera eliminar, aos poucos a estrutura soviética do ELP, tornando-a mais ligeira, rápida e funcional, enquanto moderniza as forças navais e combate a endémica corrupção dentro do Exército. Considerada intocável até há pouco tempo, desde que Xi ascendeu ao poder, em 2013, dois ex vice-presidentes da CMC foram já investigados por corrupção: Guo Boxiong, que foi sentenciado com prisão perpétua, em Julho passado, e Xu Caihou, que faleceu devido a um cancro, no ano passado, antes de ser julgado. A reforma ocorre numa altura em que a China se revela mais assertiva no Mar do Sul da China, onde mantém disputas territoriais com vários países vizinhos, e aumenta a influência militar em África e no Médio Oriente, após décadas em que adoptou uma política de “não interferência”.
Hoje Macau China / ÁsiaMísseis | Pequim contra programa nuclear da Coreia do Norte A Coreia do Norte continua a testar o programa de desenvolvimento de mísseis próximo dos países vizinhos. Desta vez foi o Japão que denunciou a entrada de um engenho na sua zona de identificação aérea. Há uns meses foi a vez da Coreia do sul reclamar. A China já repudiou publicamente estes actos e voltou a mostrar “solidariedade” com os dois países em causa. Em Março o governo de Pequim já havia acordado com um pacote de sanções aprovado por maioria na ONU [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] China é contra o programa nuclear e de desenvolvimento de mísseis norte-coreano, afirmou ontem o ministro dos Negócios Estrangeiros, horas após Pyongyang ter testado o lançamento de um míssil balístico na direcção do Japão. “A China opõe-se ao processo de desenvolvimento de capacidade nuclear e de mísseis, pela Coreia do Norte, e é contra acções que geram tensão na península coreana”, afirmou Wang aos jornalistas, após um encontro com os seus congéneres da Coreia do Sul e Japão, em Tóquio. Referindo-se à resolução aprovada em Março pelas Nações Unidas, que condena as acções militares da Coreia do Norte, incluindo o lançamento de mísseis, Wang acrescentou que “a China é contra qualquer acção que viole a resolução 2270 do Conselho de Segurança da ONU”. A China é o aliado mais importante da Coreia do Norte e é responsável por 90% do comércio externo daquele país. Até há pouco tempo, as relações entre Pequim e Pyongyang eram descritas como “unha com carne”, mas a China tem assumido publicamente, um distanciamento face ao comportamento do líder daquele país. Acto “imperdoável” O míssil balístico lançado ontem pela Coreia do Norte, a partir de um submarino, entrou na zona de identificação aérea do Japão pela primeira vez, denunciou o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe. “Esta é a primeira vez que um míssil da Coreia do Norte foi lançado a partir de um submarino para a zona de identificação aérea do nosso país”, disse Abe aos jornalistas, de acordo com a televisão pública NHK. O mesmo responsável qualificou o acto de “imperdoável”, considerando que constitui uma “grave ameaça” para a segurança do Japão e indicou que, apesar de ambos os países não manterem relações diplomáticas, Tóquio apresentou o seu protesto formal a Pyongyang através da sua embaixada em Pequim. O míssil caiu em águas que correspondem à zona de identificação aérea (ADIZ), área em que o Estado titular da mesma exige identificação às aeronaves estrangeiras que a atravessem. Gigantes de acordo À margem da Cimeira de Segurança Nuclear, que teve lugar em Washington, em Abril, Barack Obama e Xi Jiping acordaram unir esforços face à ameaça nuclear da Coreia do Norte, que já na altura, havia testado um novo míssil próximo da Coreia do Sul. Concordam em discutir formas “de desencorajar as acções com os testes mísseis nucleares que fazem escalar tensões na área e que violam as obrigações internacionais”, disse Obama. Por sua vez Xi, citado pela agência estatal chinesa Xinhua declarou que espera que todos os envolvidos implementem de “forma completa e estrita” o novo pacote de sanções ao regime de Kim Jong-un, recentemente aprovadas pelo Conselho Geral da ONU com o aval da China. Depois da reunião ao mais alto nível ter acontecido, foi a vez do Ministro dos Negócios Estrangeiros ter afirmado à imprensa que foi “uma conversa cândida e aprofundada e alcançaram um importante consenso”. Depois deste “acordo” Pyongyang tem continuado a fazer demonstrações da sua capacidade bélica. Sanções pesadas O pacote de sanções imposto à Coreia do Norte foi discutido no Conselho de Segurança das Nações Unidas e aprovado por unanimidade, em Março deste ano. Daqui resultaram restrições ao comércio, importação e exportação de matérias-primas, obrigação de inspecção de cargas provenientes e com destino a Pyongyang e sanções económicas pesadas contra bancos coreanos. Sanções diplomáticas e um embargo total à venda de armas ligeiras fazem parte deste pacote classificado por Samantha Power, embaixadora norte americana na ONU, “Como as mais severas medidas impostas pela ONU em 20 anos”. Antony Blinken, secretário de Estado adjunto dos EUA disse que as medidas “deixam uma mensagem forte e clara ao regime Norte coreano”. Mensagem essa que parece não tirar o sono nem demover das suas intenções de Kim jong-un que continua a atacar os vizinhos Japão e Coreia do Sul.
Hoje Macau VozesDireito de Resposta do Gabinete do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura [dropcap style≠’circle’]N[/dropcap]a sequência da publicação de um artigo de opinião publicado na edição do Hoje Macau, do dia 23 de Agosto, entende este gabinete prestar alguns esclarecimentos relativamente à deslocação do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura ao Brasil entre os dias 3 e 8 deste mês. 1. Sabemos há mais de 20 anos, das dificuldades inerentes ao desejo de sermos acolhidos na família olímpica. Macau não era membro do Conselho Olímpico Asiático e em Dezembro de 1988 conseguiu-o. O comprometimento público para com a causa olímpica, manifestamente demonstrada na construção de infra-estruturas, nas políticas para os atletas mas também na organização de eventos desportivos internacionais cuja capacidade organizativa, foi e é recorrentemente reconhecida, permite-nos acreditar que vale a pena prosseguir com aquela pretensão. Estamos naturalmente conscientes das dificuldades que a sua concretização acarreta nomeadamente do facto de dependermos de um conjunto de boas vontades dos membros do Comité Olímpico Internacional e também porque outros territórios chineses, como é o caso de Hong Kong e Taiwan, já fazem parte da família olímpica. 2. Macau, desde 2009, preside à Associação dos Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa (ACOLOP), o que revela bem a importância que a RAEM assume naquela organização. Aliás, esta presidência confere a Macau um prestígio e uma dimensão que ultrapassa largamente a pequena dimensão geográfica ou demográfica que, na verdade, a nossa região representa. 3. O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura deslocou-se ao Rio de Janeiro após ter recebido um convite para, no âmbito da organização das olimpíadas, presidir a um jantar com os membros da ACOLOP, representados ao nível ministerial, como foi o caso do Brasil ou de Cabo Verde, ou ao nível dos comités olímpicos nacionais dos membros daquela organização. Neste contexto, o Doutor Alexis Tam foi, também, convidado para assistir à cerimónia de abertura e a visitar algumas instalações desportivas. 4. A República Popular da China, tal como a grande maioria dos países e regiões presentes, fez-se, igualmente, representar ao nível ministerial, de vice-ministro e ao nível de director-geral. 5. O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, seguiu aliás uma tradição que já remonta ao tempo da administração portuguesa, onde a Administração se fazia representar também ao nível de membro do governo e considera que a sua curta presença no Rio serviu para estreitar laços de cooperação, não apenas com os membros da ACOLOP mas também com os dirigentes desportivos da República Popular da China. 6. A presença nos Jogos Olímpicos, ainda que ao nível político, porque o desportivo nos está vedado por não sermos membros do COI, ajuda a projectar a imagem de Macau e a aprofundar as relações de cooperação com outros países. Aliás, só assim foi possível conhecer, em particular, as medidas adoptadas pelo governo do Brasil relativas à segurança em grandes eventos desportivos, como são realizadas as acções de controlo antidoping, como são estabelecidos os protocolos de transportes de e para os locais dos eventos, e num âmbito mais político, como foram definidas as políticas do governo brasileiro na formação dos atletas que participaram nestas olimpíadas. Por outro lado, no âmbito da saúde pública e preventiva, dos atletas, foi também possível compreender, in loco, como é que a organização brasileira dos Jogos Olímpicos lidou com as medidas para evitar a propagação e proliferação de mosquitos que provocam a doença pelo vírus Zika. 7. Recorde-se ainda que o Governo Central confiou à RAEM a prestigiante tarefa de estabelecer uma plataforma entre a República Popular da China e os países de língua portuguesa. Este desiderato só é possível através da aproximação entre os países e através do estreitamento das relações pessoais e institucionais que se estabelecem entre os governantes. Daí que estes encontros internacionais, além de propícios, sejam fundamentais para o êxito dos desígnios que nos foram confiados. 8. Refira-se, ainda, que a qualidade das infra-estruturas desportivas existentes em Macau, mercê do grande investimento do Governo, continua a ser reconhecida e recordada por várias equipas olímpicas que por aqui passaram aquando da preparação para os Jogos Olímpicos de Pequim em 2008. Disso nos deram conta. Daí que todo o trabalho efectuado pelo Governo em prol da evolução do Desporto deva ser contínuo e promovido a todos os níveis. Continuamos a acreditar que a construção do centro de alto rendimento permitirá dotar a cidade de uma infra-estrutura fundamental para a melhoria da qualidade dos nossos atletas. 9. Por último: Macau terá um atleta no Rio de Janeiro, nos Jogos Paraolímpicos que decorrem no próximo mês de Setembro. Desde 1988 que a RAEM faz parte do Comité Paralímpico Internacional e participa desde então, naquela competição. É de toda a justiça reforçar e relembrar que o Governo de Macau decidiu, em 2016, igualar o prémio monetário atribuído aos atletas sejam eles portadores de deficiência ou não. No desporto também seguimos o lema olímpico: Queremos ser mais rápidos, mais altos e mais fortes.
Hoje Macau SociedadeItália | Sismo deixa rasto de destruição na região de Perugia [dropcap style≠’circle’]N[/dropcap]a madrugada de quarta-feira a região centro de Itália foi assolada por um violento sismo de magnitude 6,2 na escala de Richter. O abalo deixou um cenário de destruição em várias localidades de Perugia. Com o epicentro a dez quilómetros de profundidade, foi sentido na capital, Roma, a mais de 150 quilómetros. O número de vítimas mortais não pára de aumentar. Até ao fecho desta edição havia 38. Equipas de resgate encontram-se no terreno e governo disponibilizou contingente especial. O relógio registava exactamente 15h36 quando a região de Perugia foi sacudida pelo sismo. Várias réplicas se seguiram – de 5,5 e 4,6 e 4,3 – acabando por deitar abaixo o que tinha resistido aos cerca de 20 segundos que durou o abalo. Povoações isoladas As cidades mais afectadas são Accumoli, Amatrice, Posta e Arquata del Tronto e as primeira vítimas registadas foram um casal de idosos cuja casa em Pescara del Toro, na região de Marcas, ruiu logo após o primeiro abalo, de acordo com a imprensa italiana. “Não temos luz, nem telefones”, afirmou Stefano Petrucci, o autarca de Accumoli, localidade com um hotel onde se suspeita haver turistas bloqueados. O facto do sismo se ter registado durante a madrugada não permitiu às primeiras horas do dia ter uma ideia clara da dimensão do acidente. “Agora que há luz do dia, vemos que a situação é mais terrível do que temíamos, com edifícios que colapsaram, pessoas debaixo dos escombros e nem sinal de vida”, acrescentou. Outra das localidades afectadas é Amatrice que fica numa região montanhosa, pelo que a possibilidade de haver deslizamentos de terra é grande. A cidade tem cerca de 2800 habitantes. Na região de Lácio, a zona é das mais atingidas pelo forte sismo, tendo Sergio Pirozzi, autarca da cidade, referindo que “metade da cidade desapareceu” . “Não há estradas de acesso à cidade, a povoação está praticamente isolada, por isso quem vier para cá tem de encontrar uma via alternativa. Há zonas que deixaram de existir. Estamos a tentar desimpedir outras vias para deixar circular os veículos de emergência.” Exército no terreno O governo italiano está a acompanhar a situação tendo o Ministro das Infra-estruturas, Graziano Delrio, visitado a região atingida. Foram também mobilizados meios de socorro de Roma para prestar auxílio a toda a região devastada. O exército também está no terreno com um contingente especial e participa nas operações de salvamento e resgate, juntamente com os bombeiros e grupos de voluntários. A polícia está em força nas ruas, não apenas para prestar apoio mas para prevenir situações de roubo ou pilhagem nos edifícios afectados pelo sismo. Num comunicado feito pelo Gabinete de Gestão de Crises do Turismo (GGCT), foi dado conta que este organismo está a acompanhar a situação. “Das informações recolhidas, não há indicações de que grupos de excursão de Macau ou residentes de Macau tenham sido afectados.”
Hoje Macau China / ÁsiaFabricante ferroviário chinês recebe mais 126% de pedidos do estrangeiro [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]CRRC, o maior fabricante chinês de material ferroviário, recebeu mais do dobro de pedidos do exterior, no primeiro semestre de 2016, face ao mesmo período do ano passado, consolidando a posição da China no sector. No total, o grupo recebeu 14.880 milhões de yuan em encomendas, nos primeiros seis meses do ano, uma subida de 126%, em termos homólogos, anunciou ontem a empresa em um comunicado enviado à bolsa de Xangai. Entre os contratos fechados pela CRRC encontra-se a venda de 846 carruagens de metro para a cidade de Chicago, nos Estados Unidos da América, no que supõe um recorde nas exportações da China para os países desenvolvidos. O grupo acordou também fabricar 56 locomotivas movidas a diesel para o Quénia, 96 carruagens de metro para a Tailândia e outros 76 para a Índia, entre outros pedidos. A expansão da procura internacional contribuiu para aumentar os lucros da empresa em 2,04%, no primeiro semestre de 2016, face ao mesmo período do ano passado, assinalou o comunicado. O CRRC é o resultado da fusão, no ano passado, dos dois maiores fabricantes de material ferroviário da China, visando competir no mercado mundial de comboios de alta velocidade. País com a maior rede de alta velocidade ferroviária do mundo – 19.000 quilómetros – a China tem apostado num modelo de tecnologia avançada e baixos custos para aumentar as exportações no sector.
Hoje Macau EventosArte | Competição criativa da Sands desafia a olhar passado e presente Chama-se Concurso de Arte Criativa e é uma iniciativa do grupo Sands que pretende levar os cidadãos a pensar e a expressar Macau através de qualquer forma de arte. As inscrições abrem hoje e vão até dia 23 de Outubro [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]grupo Sands arranca hoje com um concurso para avaliar as várias expressões de arte locais. A iniciativa conta com a participação de associações locais ligadas às artes e com o apoio do Instituto Cultural (IC) e da Direcção dos Serviços de Turismo (DST). O “Concurso de Arte Criativa” tem por objectivo contribuir para o desenvolvimento de várias expressões artísticas e dar continuidade à iniciativa governamental de diversificar e promover o desenvolvimento industrial. Todos os residentes podem participar com vários trabalhos e as candidaturas podem ser entregues até 23 de Outubro. O tema deste concurso é “O passado e o presente de Macau” e os trabalhos podem ser apresentados em qualquer suporte. Fotografias, pinturas, esculturas e trabalhos em 3D: não há limites para a apresentação de trabalhos criativos e podem ser feitos em nome individual ou em grupo. Os formulários de candidatura podem ser descarregados no site da Sands, bem como nos dos hotéis do grupo. Todos os residentes podem participar e há prémios para todos os participantes, sendo que o primeiro classificado, com o Trophy plus, recebe 20 mil patacas. O valor total entregue em prémios é de 150 mil patacas. Pompa e circunstância Os trabalhos serão expostos entre 25 de Novembro e 26 de Dezembro. Haverá também uma gala para entrega de prémios. O grupo decidiu criar um prémio específico em todas as categorias, para os trabalhos cujo tema seja o Parisian Macao, o novo resort da operadora no Cotai com inauguração prevista para 13 de Setembro. O painel de jurados será composto por nomes de vários quadrantes do mundo das artes de Macau e do exterior. Durante a conferência de imprensa no Venetian, ontem, foram convidados vários representantes das entidades envolvidas nesta organização que se juntaram pela primeira vez na realização deste concurso. “Olhar Macau e perceber o que mudou nos últimos tempos, valorizar a arquitectura e o espaço é o desafio que lançamos”, refere o comunicado da operadora. Durante a conferência, o presidente do grupo, Wilfred Wong, foi mais longe dizendo que “espera que Macau inspire os artistas do concurso, de tal forma que as peças possam vir a ser vendidas nos resorts do grupo”.
Hoje Macau China / ÁsiaDois mil polícias de elite mobilizados para as eleições de Hong Kong [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]polícia de Hong Kong vai organizar exercícios de segurança sem precedentes na próxima semana, antes das eleições legislativas, para as quais vão ser mobilizados dois mil polícias de elite para prevenir episódios de violência. De acordo com o jornal South China Morning Post, cerca de 2.000 agentes de cinco contingentes de resposta regionais, criados a partir nomeadamente das unidades de elite da polícia – Unidade Táctica e Unidade de Emergência – vão estar em ‘stand by’ para o caso de se verificar violência entre multidões no dia 4 de Setembro, quando mais de 3,7 milhões de eleitores vão às urnas. Uma fonte policial disse ao jornal que o nível de risco durante o período das eleições não é “muito elevado”, com base em avaliações preliminares, mas as forças de segurança não querem permitir margem para erros, tendo em conta, principalmente, as preocupações com protestos de grupos ‘localistas’ radicais. “As cinco equipas regionais vão ficar em ‘stand by’ durante este período e serão destacadas imediatamente em caso de algum problema. Conhecem bem os seus distritos e delinearam planos claros de distribuição de pessoal. [No entanto], uma forte presença policial pode pressionar os eleitores e impactar a forma como votam. Por isso temos de ser cuidadosos”, disse a mesma fonte, não identificada. Pelo menos quatro agentes vão estar presentes em cada uma das 595 mesas de voto. Juntamente com as cinco equipas de resposta regionais em ‘stand by’ e pessoal necessário para guardar a central de contagem dos votos na AsiaWorld-Expo, pelo menos 5.000 agentes vão ser responsáveis por garantir a ordem. Em 2014, Hong Kong foi palco do movimento pró-democracia ‘Occupy Central’, que se opunha a uma reforma eleitoral proposta por Pequim. Apesar de maioritariamente pacífico, verificaram-se momentos de tensão e violência entre os manifestantes e a polícia, que chegou mesmo a lançar gás lacrimogéneo e pimenta sobre a multidão.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Grupos pró-independência aumentam nas escolas [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]ctivistas estudantis de Hong Kong criaram pelo menos 21 grupos em escolas para discutir a independência da cidade e alguns não excluem o uso de violência para atingirem os seus objectivos, avança ontem o jornal South China Morning Post. A discussão sobre a independência de Hong Kong nas escolas, e o papel dos professores nesse processo, tem estado no centro do debate público. Na segunda-feira, Fanny Law Fan Chiu-fun, membro do Conselho Executivo, entrou no debate afirmando que discussões sobre independência eram “demasiado complicadas” para campus escolares. Há uma semana, o Departamento da Educação alertou que os professores arriscavam desqualificação se encorajassem os estudantes a envolverem-se em debates pró-independência. O ministro da Educação Eddie Ng Hak-kim disse, mais tarde, que os estudantes apenas podiam participar em tais discussões sob supervisão dos professores e dentro dos limites da Lei Básica. Ng pôs de parte a possibilidade de serem criadas orientações para as escolas, remetendo para o “profissionalismo” dos professores e directores das escolas. Segundo o South China Morning Post, pelo menos 21 grupos ‘localistas’ foram criados através do Facebook, incluindo 16 que já tinham nascido em resposta a apelos do grupo ‘Studentlocalism’. Tony Chung Hon-lam, do ‘Studentlocalism’, disse que mais pessoas se inscreveram no seu grupo, passando de “nem uma [inscrição] por semana” para cinco ou seis numa semana, depois de o assunto entrar na discussão pública. O grupo, explicou, impôs um rigoroso sistema de filtragem que inclui o preenchimento de formulários com pormenores sobre as suas contas de Facebook e Instagram para verificação de ‘background’. Aqueles que insistem em apenas recorrer a acções racionais e não-violentas são rejeitados, disse. Chung não afasta o recurso a violência para atingir os seis objectivos. Um porta-voz de outro grupo estudantil ‘localista’ da Munsang College disse igualmente ao jornal que apoiava “quaisquer meios de acção para defender a nossa autonomia”. Pelo contrário Em sentido oposto, Degas Chan Pui-chung, do grupo da Ying Wa College disse que a organização se opõe ao uso de violência pois acredita que alunos do ensino secundário são muito novos para serem expostos a tais perigos. Fanny Law, antiga responsável pela pasta da Educação, apelou, através de um programa de rádio, para que os grupos pró-independência sejam banidos das escolas, e os seus representantes impedidos de liderarem associações de estudantes. Law, conselheira próxima do chefe do Executivo, disse que o contexto histórico da discussão de independência era “demasiado complicado” para as escolas, e que os estudantes do ensino secundário podem ser induzidos em erro se não tiverem um conhecimento profundo do contexto, como a Primeira Guerra do Ópio e o processo de elaboração da Lei Básica. “É compreensível que os jovens estejam frustrados com a actual situação em Hong Kong, mas a independência não pode resolver todos os problemas”, disse. Law pediu ainda que os professores evitem trazer o tema para as salas de aulas e sugeriu que se analisasse o ‘background’ familiar dos estudantes que fazem campanha pela independência, de modo a melhor compreender o que os motiva. Destaque “É compreensível que os jovens estejam frustrados com a actual situação em Hong Kong, mas a independência não pode resolver todos os problemas” Fanny Law, antiga responsável pela pasta da Educação
Hoje Macau EventosClube de Ténis comemora aniversário com campeonato O Clube Civil de Ténis de Macau comemora 90 anos de existência e planeia a organização de um campeonato com duplas mistas e masculinas, cuja soma de idades seja de 90 anos, tal como a idade do clube. As inscrições para participar neste campeonato começam dia 29 de Agosto e fecham dia 18 de Setembro. A competição terá início no dia 26 de Setembro e vai estender-se durante duas semanas. Durante a semana os jogos começam às 19h00 e aos fins-de-semana arrancam às 9h00. Todos os interessados devem dirigir-se ao clube e preencher o formulário disponibilizado para o efeito e sem o qual não podem ter acesso ao campeonato de ténis por equipas. Com características portuguesas e chinesas, este clube abriu as portas a 10 de Agosto de 1926 e “desde a sua inauguração tem contribuído de forma significativa para a divulgação e prática da modalidade”, de acordo com informação divulgada. É com este espírito de iniciativa sempre presente que o clube vai agora chamar a jogar todos os amantes deste desporto. Tendo como patrocinador a Sociedade de Jogos de Macau, os prémios serão concedidos aos campeões e aos segundos e terceiros lugares de ambas as categorias com o montante total do prémio a ser de 20 mil patacas.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Mais de um terço de corruptos repatriados [dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m terço dos cem suspeitos de corrupção mais procurados pela China no estrangeiro foram já repatriados, anunciou esta semana o órgão máximo anti-corrupção do Partido Comunista Chinês (PCC). A China conseguiu assim reaver uma parte do dinheiro que havia sido desviado de forma ilícita e cujos autores já estão identificados, mas nem todos foram ainda detidos por estarem em paradeiro incerto. Em Abril do ano passado a secção chinesa da Interpol publicou uma lista com os nomes de cem altos quadros suspeitos que terão fugido para o estrangeiro, com o objectivo de tentar garantir a sua detenção e extradição. Entre estes, 60 eram suspeitos de corrupção e os restantes acusados de negligência no cumprimento das suas funções e abuso de poder, de acordo com o jornal oficial China Daily. A lista que pode ser consultada na página oficial da Comissão Central de Inspecção e Disciplina (www.ccdi.gov.cn), o órgão máximo anti-corrupção do governo chinês, contém os nomes, fotografias, números de passaporte e presumíveis países onde se refugiaram os altos quadros em fuga. A maioria dos acusados assumia cargos locais e provinciais e as autoridades referiram então que muitos optaram por se esconder nos Estados Unidos e Canadá, apesar de também serem identificados presumíveis fugitivos na Nova Zelândia, Reino Unido, França ou Tailândia, entre outros destinos. A campanha Skynet foi também criada para travar o uso ilegal de companhias registadas em paraísos fiscais e a transferência de activos para fora das fronteiras por parte de bancos ilegais. De acordo com o órgão máximo anti-corrupção do PCC, mais de 380 fugitivos chineses, incluindo 57 funcionários do Governo, foram repatriados a partir de 40 países e regiões, no primeiro semestre de 2016. No total, as autoridades chinesas recuperaram 1,24 mil milhões de yuan, que tinham sido desviados por funcionários corruptos. O mais mediático alvo da campanha Skynet é o empresário Ling Wancheng, irmão do ex-director do Comité Central do PCC e adjunto do antigo presidente Hu Jintao, Ling Jihua, que foi condenado este ano a prisão perpétua. O paradeiro de Ling Wancheng, 58 anos, está dado como desconhecido desde Outubro de 2014, quando se crê que vivia numa moradia nos subúrbios de Sacramento, no estado norte-americano da Califórnia.
Hoje Macau EventosExposição de artesanato pelos alunos e professores do IFT [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Instituto de Formação Turística (IFT) organiza até 30 de Outubro uma exposição de artesanato de peças feitas a partir de couro. Professores e alunos são os responsáveis pelas criações, que estão à venda nas instalações da instituição. Tratar e trabalhar a pele dos animais é uma tradição que, segundo registos, remonta a 1450 DC. Existem mesmo gravuras encontradas em cavernas no Egipto, que “contam” esta prática. A China não é excepção e durante o período do Imperador Amarelo, considerado o fundador da nação chinesa, as pessoas faziam vários utensílios em pele, nomeadamente sapatos. Com a introdução das máquinas, o artesanato passou para segundo plano e esta arte quase desapareceu. Mas a moda e as vontades são cíclicas e actualmente as pessoas valorizam este género de trabalhos. Se, por parte do público há grande aceitação destes produtos manufacturados, por parte de quem os faz também há vontade de criar e inovar. Para dar resposta a esta “necessidade”, o IFT começou a dar formação através da organização de cursos, que começaram em 2013. Artistas conceituados desta área vieram ensinar novas técnicas e designs na tentativa de dinamizar o artesanato. Em 2015, Sin Mei Cheong e Sin Mei I, que tiveram formação em Hong Kong, Taiwan e no Japão juntaram-se à equipa do IFT no âmbito de um curso de Design e produção de artesanato em couro. Agora, de malas a capas de telemóvel, são diversos os trabalhos demonstrados pelos alunos e professores. Esta exposição pretende mostrar que a nova geração de artesões “domina a arte” e que estes “são verdadeiros herdeiros” de uma tradição que estava no esquecimento, mas que está a ser reintroduzida no quotidiano.
Hoje Macau DesportoOlímpicos | Portugueses em sofrimento na maratona. Brasil termina em festa O último dia de competição não foi feliz para os portugueses, com os atletas a sofrerem para terminarem as provas e com algumas desclassificações pelo meio. A chuva caia no sambódromo onde, no final da maratona, escolas de samba com ritmos frenéticos e bailarinas pulantes aguardavam os maratonistas para acabar em festa e passar o testemunho a Tóquio [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s provas decorreram debaixo de chuva e nem sempre se mostraram fáceis. Os maratonistas portugueses; Rui Pedro Silva e Ricardo Ribas sofreram para cumprir a prova, acabando em 123.ª e 134.ª lugar respectivamente. O triunfo foi direitinho para o atleta do Quénia Eliud Kipchoge. Rui Pedro Silva gastou 2:30.52 horas e Ricardo Ribas precisou de 2:38.29, marcas muito longe dos recordes pessoais e inferiores à conseguida por Dulce Félix, 16.ª na maratona feminina (2:30.39). Ambos os maratonistas reconheceram um enorme sofrimento ao longo dos 42,195 quilómetros, num ‘dia mau’, mas que, apesar das dificuldades, quiseram chegar ao final da prova. O queniano Eliud Kipchoge conquistou o título olímpico, ao vencer a prova em 2:08.44 horas, superando em 1.10 minutos o etíope Feyisa Lilesa (2:09.54), medalha de prata, e em 1.21 o norte-americano Galen Rupp (2:10.05), medalha de bronze. A prova de ‘cross country’ olímpico revelou-se infeliz para Tiago Ferreira que foi eliminado devido ao atraso que tinha, após um furo na roda. David Rosa palmilhou meia volta com a bicicleta na mão, com a roda traseira partida, e teve o mesmo fim. Ambos foram vítimas da regra que determina a eliminação dos corredores com um atraso superior a 80% do tempo feito pelo líder no final da primeira volta. O suíço Nino Schurter conquistou a medalha de ouro, à frente do campeão de Londres, o checo Jaroslav Kulhavy, enquanto o espanhol Carlos Coloma foi medalha de bronze. Russa emocionada Yelena Isinbayeva, a melhor atleta do mundo no salto com vara, não evitou ontem as lágrimas no juramento olímpico como membro do COI, lugar para o qual foi eleita apesar de excluída dos Jogos do Rio devido ao caso de doping que envolveu o seu país, a Rússia. A atleta foi um dos quatro novos membros a ser admitida por votação, com a alemã Britta Heidemann (esgrima), a sul-coreana Ryu Seug-min (ténis de mesa) e o húngaro Daniel Gyurta (natação), mais a neozelandesa Sarah Walker (BMX), que foi a votos na Assembleia por escolha do presidente do COI. A russa, que anunciou o final da carreira há dois dias, viu um terço dos votantes entre os membros do COI opor-se à sua entrada, ao contrário dos votos unânimes para os quatro outros atletas. Ouro para Espanha A espanhola Ruth Beitia conquistou a medalha de ouro no salto em altura, com 1,97 metros, precisamente menos um centímetro do que saltaram as duas melhores nesta especialidade no heptatlo. Tanto a britânica Katarina Johnson-Thompson, que terminou no 2º lugar, como a belga Nafissatou Thiam, que viria a conquistar o ouro nas combinadas, saltaram 1,98 metros. Johnson-Thompson reagiu imediatamente no Twitter ao concurso, com três sorrisos de cabeça para baixo, mas este desfecho deve ter sido mais pesado para Thiam, que até estava inscrita no salto em altura e não alinhou. “O meu Rio 2016 foi mais do que um sucesso e acaba aqui. Estou física e mentalmente exausta e não vou competir nas qualificações para o salto em altura. O heptatlo era o meu objectivo principal e agora chegou a altura de descansar e gozar esta medalha de ouro”, escreveu Thiam, antes de ver a consagração de Beitia. Irlanda a braços com a justiça A polícia brasileira fez buscas às instalações do Comité Olímpico Irlandês (OCI) no Rio de Janeiro e apreendeu telemóveis, computadores portáteis e passaportes. A informação foi dada pelo próprio Comité, acrescentando que “nenhuma detenção foi feita”, mas que a polícia apreendeu “passaportes, bem como telemóveis e portáteis” de vários membros do OCI (sigla em inglês). O organismo diz ainda que alguns membros do seu Comité foram convocados para se “apresentarem na terça-feira na polícia, para serem ouvidos”. Em causa está uma investigação a uma rede de venda ilegal de bilhetes no Rio 2016 e que levou à detenção de Patrick Hickey, presidente do Comité Olímpico Irlandês e membro do COI, que na sexta-feira foi levado para uma prisão do Rio de Janeiro. A secretaria de administração prisional confirmou na ocasião que o dirigente foi transferido para a prisão de Bangú, nos arredores do Rio de Janeiro, depois de a justiça brasileira ter ordenado a sua detenção na quarta-feira. Hickey, de 71 anos, foi detido na quarta-feira no hotel onde se encontrava e sentiu-se mal, razão pela qual foi conduzido ao hospital. Mais tarde foi-lhe decretada a prisão preventiva. O dirigente, que é também presidente da Associação dos Comités Olímpicos Europeus, renunciou temporariamente a todos os cargos no movimento olímpico, incluindo o do COI e da presidência do Comité Irlandês. A polícia apreendeu cerca de mil bilhetes e, segundo a polícia, os ingressos eram vendidos a preços cinco vezes acima do valor normal. O principal negócio incidiu na venda para a cerimónia de abertura, onde chegaram a pedir 8 mil dólares por bilhete, e de encerramento, que planeavam vender a 15 mil dólares. Brasileiros divididos A maioria dos brasileiros pensa que a organização do Rio 2016 fará mais mal do que bem ao país, mas ao mesmo tempo sentem-se orgulhosos pela organização do maior evento desportivo mundial. De acordo com uma sondagem feita e publicada ontem no Estadão, 62% consideram os Jogos mais negativos do que positivos para o país, enquanto 57% dizem que o evento impulsionou a imagem internacional. Quando questionados em relação à forma como decorreu, a imagem é positiva: 42% dizem que foi bom ou excelente, 30% razoável e 24% que foi pobre. “A maioria apoia os jogos, mas têm dúvidas em relação ao uso de dinheiros públicos quando existem prioridades, considerando a crise económica que se vive”, explicou Marcia Cavallari, uma das responsáveis da empresa de sondagens.
Hoje Macau China / ÁsiaTaiwan | Exercícios militares em clima de tensão [dropcap style=’circle’]T[/dropcap]aiwan já deu início às suas manobras militares mais importantes do ano que vão, durante cinco dias, simular um ataque da China numa altura de tensão entre Taipé e Pequim, após a subida ao poder da independentista Tsai Ing-wen. Os exercícios com fogo real Han Kuang, prolongam-se até sexta-feira e espera-se que Tsai assista à operação na quinta-feira. Este ano as manobras vão também incluir exercícios contra possíveis ciber ataques, segundo informação da agência taiwanesa CNA. Os exercícios começam com a força aérea e nos dias seguintes vão juntar-se forças terrestres e navais, indica a mesma fonte. A imprensa local indica que até dez mil tropas na reserva foram mobilizadas para as Han Kuang, que Taiwan realiza anualmente para se preparar para uma eventual invasão chinesa, caso a ilha declare formalmente a sua independência. As manobras coincidem este ano com um momento de tensão entre os dois territórios, após a subida de Tsai à presidência de Taiwan. Tsai recusou-se a reconhecer o chamado “Consenso de 1992”, que para Pequim significa que “Taiwan é parte da China”. Desde a sua chegada ao poder, a China tem pressionado Tsai a aceitar este consenso, através da redução do envio de turistas e de importações. O “Consenso de 1992” é um conceito ambíguo, referente a negociações realizadas em Hong Kong em 1992 entre a China e o Governo de Taiwan, na altura do Partido Kuomintang, em que as duas partes acordaram que há apenas uma China, mas verbalmente cada parte podia defini-la à sua maneira. Este acordo permitiu as primeiras negociações entre a China e Taiwan desde 1949, celebradas em Singapura em 1993, e também levou a uma aproximação económica e social de 2008 a 2016 sob a presidência de Ma Ying-jeou, em Taiwan. Uma aproximação que pode agora estar em perigo devido à postura de Tsai.
Hoje Macau China / ÁsiaMais 20 turistas chineses colocados na “lista negra” por comportamento impróprio [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s autoridades chinesas estão a aplicar regras mais rigorosas sobre o comportamento dos turistas do país, com 20 infractores acusados de perturbar a ordem pública a serem incluídos na “lista negra”, avançou a imprensa estatal. Os turistas que registem comportamentos impróprios, incluindo discutir, trepar estátuas ou roubar património paisagístico, serão incluídos na lista, ao longo de três anos, segundo os novos regulamentos aprovados pela administração do turismo chinês. Durante aquele período, os infractores ficam proibidos de voar para fora do país ou participar em excursões. Nos últimos anos, vários casos de comportamento impróprio foram noticiados na China. Em Janeiro passado, 25 passageiros foram detidos pela polícia para interrogatório depois de se terem envolvido em confrontos com membros da tripulação de um avião na sequência de um atraso devido ao mau tempo e de terem aberto as saídas de emergência. Em 2014, uma disputa motivada pela disposição dos assentos levou uma passageira a despejar sobre uma hospedeira uma taça de massa com água a ferver. Em 2013, um funcionário do Governo destruiu computadores num balcão de embarque e tentou partir uma janela com uma tabuleta, depois de ter perdido dois voos. Numa iniciativa semelhante, a administração do turismo chinês publicou o “Guia do turista bem comportado”, com recomendações como evitar meter os dedos no nariz em público ou limpar os dentes com os dedos. Segunda maior economia mundial, a seguir aos Estados Unidos da América, a China é o maior emissor mundial de turistas. Pelas contas do Governo chinês, 120 milhões de chineses viajaram para fora da China Continental em 2015, um aumento de 19,5% face ao ano anterior.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim questiona veracidade das imagens de Omram, o menino Sírio [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]televisão estatal chinesa questionou no domingo passado, a autenticidade do vídeo do rapaz sírio Omran, que se tornou viral em todo o mundo, alegando que se pode tratar de uma montagem feita pela “propaganda de guerra” ocidental. O registo mostra uma criança de quatro anos em choque, coberta de sangue e pó, após um ataque aéreo executado na semana passada na cidade de Aleppo. Pequim suporta o governo sírio, liderado por Bashar al-Assad, e goza de boas relações com a Rússia, ambos responsáveis pelos ataques aéreos contra os rebeldes, levados a cabo naquela cidade. A televisão estatal CCTV questionou o vídeo com Omran, exibindo as imagens de sofrimento, com o subtítulo “Vídeo suspeito de ser falso”. Sugeriram que o vídeo é parte de propaganda de guerra designada para justificar o envolvimento dos países ocidentais na Síria, com o argumento falso de altruísmo. “Os trabalhadores, em vez de avançaram prontamente para prestarem auxílio às vítimas, instalaram a câmara”, acrescenta. Omran e a família foram atingidos por escombros, na sequência dos bombardeamentos de quarta-feira passada no bairro de Qaterji, uma área no leste de Aleppo, controlada pelos rebeldes que combatem Assad. No vídeo, a criança surge numa ambulância, com os olhos fixados, antes de levantar os braços e tocar a testa coberta de sangue, olhando depois para mão, que limpa no assento cor de laranja. O irmão mais velho de Omran, Ali, morreu no sábado, após não ter resistido aos ferimentos provocados pelos bombardeamentos. A CCTV alega que o grupo de defesa civil sírio que filmou o vídeo, também conhecido como “Capacetes Brancos”, é de “discutível independência” e tem ligações ao exército do Reino Unido. Na semana passada, o oficial superior do exército chinês Guan Youfe reuniu com o ministro da Defesa da Síria, em Damasco, e afirmou que quer estreitar os laços militares com o governo sírio, segundo a imprensa estatal. O porta-voz do governo russo Igor Konashenkov classificou as imagens da criança como uma “exploração cínica” e “propaganda cliché contra a Rússia”. O conflito sírio causou já mais de 290.000 mortes e milhões de deslocados, desde o seu início, em 2011.
Hoje Macau EventosTuzki festeja aniversário no Galaxy com desporto para miúdos [dropcap style=’circle]“[/dropcap]The World of Tuzki”, a Gala dos Jogos de Verão, começou no dia 13 e vai estender-se até 23 de Outubro, no Galaxy. Um evento dedicado às crianças onde é promovido o convívio a par da actividade desportiva, com o coelho Tuzki que vem festejar dez anos de existência. A personagem que agrada a miúdos e graúdos foi criada por Wang Momo, em 2006, e rapidamente conquistou uma legião de fãs. O coelho é apreciado por todas as faixas etárias e é frequente “vê-lo” nas plataformas sociais, onde é usado como moji, para expressar emoções em mensagens escritas. A sua característica é a linguagem corporal. Nesta gala de desporto, a função do coelho é a de captar a atenção dos miúdos e motivá-los para a prática de desportos enquanto se divertem. Kevin Clayton, responsável do gabinete de Maketing do Galaxy, descreve esta como “uma gala que pretende gerar motivação para as crianças participarem de forma activa na prática desportiva”. Durante este período, uma das praças do empreendimento transforma-se num estádio com 600 metros quadrados, para incentivar o espírito desportivo. Os atletas estarão vestidos com fatos completos de ginástica e vão competir nas modalidades de corrida, arco, boxe, salto em comprimento e lançamento de martelo. O objectivo é ganhar medalhas que poderão depois trocar por leite e cenouras, a comida preferida do coelho mascote desta gala. Para animar o recinto, haverá ainda uma parada diária que ocorre de hora a hora, entre as 12h30 e as 19h30 com as “cheerleaders” do Tuzki. As crianças poderão interagir com o grupo ou até encontrar a mascote num qualquer corredor do resort. A entrada é gratuita.
Hoje Macau EventosAutora chinesa recebe prémio “Hugo” por história que escreveu em três dias [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]autora chinesa Hao Jingfan recebeu o prémio “Hugo” na categoria de história curta com o conto “Folding Beijing”. A cerimónia decorreu no sábado, em Kansas, nos EUA, na gala anual da Science Fiction Convention. Hao Jingfang vence a categoria deste ano dos prémios Hugo com “Folding Beijing”, que demorou apenas três dias a ser escrita. A categoria onde a autora chinesa ganhou é dedicada a pequenas histórias entre os 7500 e os 17.500 caracteres. A narrativa descreve a cidade de Pequim como um local onde pessoas de diferentes extractos sociais não se misturam umas com as outras, onde existe como que uma barreira que as separa e onde os trabalhadores não especializados são substituídos por máquinas. Uma cidade fria, despida de características humanas que a autora espera que não passe de ficção. “Apesar de, no meu livro, apresentar uma solução para esta realidade, espero que ela nunca venha a acontecer”, frisa, admitindo que a realidade também é dura. “Há pessoas que morrem de fome e há jovens enviados para frentes de batalha.” A ideia de escrever esta história nasce num dia que podia ser igual a todos os outros, mas quis o destino que não fosse. “Passei por um mercado de rua onde havia muitas pessoas a regatear preços, muito barulho e muita confusão. Entretanto numa conversa com um taxista, ele conta-me um pouco da sua vida e explica-me o quão difícil foi pagar para conseguir ter os filhos num infantário. De alguma maneira isto fez-me ver que as pessoas, embora partilhem o mesmo espaço, muitas vezes não conversam, nem se vêem umas às outras.” Hao Jingfang é a segunda autora chinesa a ganhar este prémio. O ano passado o vencedor foi Liu Cixin com uma história da trilogia “The Three body-problem”. Este ano o autor não foi sequer nomeado. A autora de 32 anos revelou que não foi uma total surpresa ficar em primeiro lugar, “mas também estava preparada para que isso não acontecesse”. O Prémio Hugo é entregue anualmente para os melhores trabalhos escritos e realizações na área da Fantasia ou Ficção Científica, referentes ao ano anterior. O nome “Hugo” é uma homenagem ao fundador da revista de ficção científica “Amazing Stories”, Hugo Gernsbach. Este concurso é organizado pela World Science Fiction Society e os galardões são entregues na gala anual World Science Fiction Convention. A primeira vez que foram atribuídos foi em 1953, mas desde 1955 que são atribuídos anualmente. São considerados um dos prémios mais importantes na área da fantasia e ficção.
Hoje Macau PolíticaReceitas da Administração caem, mas PIDDA aumenta [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s receitas da Administração caíram 14,2% nos primeiros sete meses de 2016, mas as contas públicas continuam a apresentar um saldo positivo. De acordo com dados provisórios publicados no portal da Direcção dos Serviços de Finanças, o Governo arrecadou, até Julho, receitas totais de 55.477 milhões de patacas, as quais estavam cumpridas em 60,3%. Os impostos directos sobre o jogo – 35% sobre as receitas brutas dos casinos – foram de 45.308 milhões de patacas, reflectindo uma diminuição de 12,8% face ao período homólogo de 2015, com a taxa de execução de 63,1%. Na despesa verificou-se um aumento de 5,8% face aos primeiros sete meses de 2015, para 39.456 milhões de patacas – impulsionado por um crescimento de 6,6% nos gastos correntes –, com a taxa de execução a corresponder a 44,6% do orçamentado autorizado para 2016. Outro impulso deu também o PIDDA (Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração: foram gastos 2.080 milhões de patacas – mais 37,7% em termos anuais homólogos. Pese embora o aumento, o PIDDA encontra-se executado em apenas 18,8% face ao orçamentado para todo o ano. Assim, entre receitas e despesas, Macau acumulou um saldo positivo de 16.021 milhões de patacas, excedendo largamente o previsto para todo o ano (3.469 milhões de patacas), com a taxa de execução a atingir 461,8% do orçamentado, isto apesar de a almofada financeira ter emagrecido 41,4% face aos primeiros sete meses do ano passado.
Hoje Macau BrevesAssociado de Ng Lap Seng suspeito de ligações às secretas [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] FBI suspeita que um dos associados de Ng Lap Seng, detido desde o ano passado nos Estados Unidos por suspeita de corrupção em conluio com John Ashe, da ONU, trabalha para os serviços secretos da China. A notícia resulta de uma transcrição do interrogatório de que foi alvo o empresário de Macau. O documento, citado pelo Wall Street Journal, foi entregue no tribunal federal de Manhattan, na semana passada. Ao FBI, Ng Lap Seng disse não saber se Qin Fei trabalhava ou tinha contacto com os serviços secretos chineses. A ligação de ambos está relacionada com o grupo Sun Kian Ip. Qin Fei era consultor da empresa de Ng Lap Seng.
Hoje Macau SociedadeZika e Dengue | SS alertam para propagação de mosquitos [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s Serviços de Saúde (SS) registaram elevados níveis de propagação de mosquitos em Macau durante o mês de Julho. O controlo realizado pelo organismo permite perceber que a população deve redobrar cuidados e estar atenta a sintomas, num alerta que chega depois de Taiwan ter registado mais um caso de infecção por Zika importado. Os SS indicam que detectaram em Julho um elevado índice de propagação de mosquitos, depois de terem instalado 860 mecanismos de vigilância de reprodução de mosquitos, que pretendem fazer uma recolha mensal para proceder ao cálculo da propagação de mosquitos ao ar livre. A taxa apresentou uma subida de mais de 68%, sendo que em Macau os bairros sociais de São Lourenço e do Fai Chi Kei registaram o valor mais elevado, com 76% e 70,1%, respectivamente. Em relação ao valor das ilhas, Coloane salta em primeiro lugar com 81,06%. Chegando-se assim à conclusão que o risco de propagação da febre de dengue em Macau é elevado. O Departamento de Saúde de Taiwan identificou o sexto caso de doença por vírus do Zika. A vítima é uma mulher de 44 anos que foi até Miami, nos Estados Unidos, entre 31 de Julho e 11 de Agosto. No dia 12 de Agosto regressou a Taiwan e entretanto sentiu-se mal. Recorreu a uma consulta e após feitos os exames foi confirmado diagnóstico. O vírus da Dengue e do Zika transmite-se através da picada do mesmo mosquito, que se reproduz em águas estagnadas. Atendendo às características do território, os SS pedem à população que redobre os cuidados de limpeza e reforce a protecção nomeadamente através do uso de repelentes.
Hoje Macau EventosAmérica Latina | Festival cultural acontece até 15 de Setembro “O festival Cultural da América Latina 2016” estende-se até 15 de Setembro. Nele vai poder ver exposições de fotografia, demonstrações de culinária, cinema e seminários de literatura. O evento decorre em vários lugares em simultâneo [dropcap style≠’circle’]J[/dropcap]á está aí o “O Festival Cultural da América Latina 2016”, orgnanizado pela Association for the Promotion of Exchange between Asia-Pacif and Latin America (MAPEAL). Nele vai poder assistir a uma série de eventos, organizados em diversos locais, que vão desde a cultura à cozinha, fotografia e cinema. A troca de experiências culturais também será um dos objectivos desta iniciativa, que conta com oradores dos países aqui representados. Integrado neste certame, temos o “American Latin Festival Gourmet”, que arrancou dia 19 e se estende até dia 8 de Setembro. Durante três semanas, chefs oriundos da Venezuela, Cuba e Colômbia vão dar a conhecer diversas iguarias dos seus países. Pode assistir e provar tudo no Grand Lapa. De 25 de Agosto a 15 de Setembro haverá também demonstrações de culinária de Cuba, Venezuela e Colômbia. O espaço será dividido entre o Instituto de Formação Turística e a Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau. Os pratos tradicionais estarão aqui em grande destaque e, se gosta de experimentar coisas novas, esta é uma oportunidade que não pode desperdiçar. A chef Alejandra Bermudéz vem da Colômbia para dar a conhecer a cozinha do país, mas apenas até 25 de Agosto. A representar a cozinha venezuelana está Inocencio Benito Pacheco Vilória, que ocupa o lugar de Bermudez para uma demonstração de 26 de Agosto a 1 de Setembro, dia em que entra em acção Yoiry Rodrigues Hernandez, que veste a camisola de Cuba até o dia 8 de Setembro. Fotos e seminários Uma série de fotografias sobre culinária e bebidas que arrancou a 19 de Agosto, na Torre de Macau, vai estar patente até ao final desta semana. Segue para o Instituto de Formação Turística, onde fica de 29 de Agosto a 2 de Setembro acabando no edifício da Universidade de Ciência e Tecnologia, onde vai estar de 5 a 7 de Setembro. Ao todo são ainda oito os seminários a que vai poder assistir para ficar a conhecer um pouco melhor países como Chile, Cuba, Equador, Peru, entre outros. Os oradores são diplomatas e os encontros vão decorrer de 25 de Agosto a 15 de Setembro. Terão lugar na Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau e no IFT. O primeiro orador é Edmundo Bustos Azócar, da embaixada do Chile na China. Para os amantes do cinema também há boas notícias. De amanhã a 15 de Setembro, tem uma longa lista de nomes para escolher já que tem lugar uma exibição de películas na Fundação Rui Cunha e na Universidade de Macau. “Valentin” da Argentina, “Abril Despedaçado”, do Brasil, “Nostalgia de la luz” do Chile, “Luna de Avellaneda” da Argentina e “Los Hongos” da Colômbia são alguns exemplos do que pode ver gratuitamente.
Hoje Macau China / Ásia Espaço | Projecto chinês prevê estação lunar habitada Existe a possibilidade de ser instalada uma estação de radar habitada na lua, no programa espacial chinês. Mas este projecto megalómano tem merecido especial atenção devido aos custos e à viabilidade do mesmo. A comunidade internacional receia que fins militares falem mais alto e mostra-se desconfiada [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] programa espacial chinês pediu a um grupo de cientistas nele envolvido, para estudarem a hipótese de uma estação de radar habitada na Lua, um projecto cuja viabilidade e custo elevado têm levantado algumas questões, segundo o diário South China Morning Post. O estudo foi iniciado este ano com um financiamento de 16 milhões de yuan. Nele é contemplada a hipótese de instalar uma antena de radar, até 50 metros de altura, capaz de monitorizar áreas da Terra muito maiores do que o conseguido pelos satélites convencionais. Com uma base deste tipo poder-se-iam obter imagens mais claras do planeta, que permitiriam um melhor estudo da superfície terrestre, do fundo do mar e até do subsolo. O radar lunar, por enquanto apenas um projecto, poderia ter usos científicos tais como a previsão meteorológica ou de terramotos, mas também militares, segundo o diário de Hong Kong. Conselhos académicos Uma das pessoas envolvida no estudo é um especialista em radares Guo Huadong, da Academia Chinesa de Ciências, que já propôs esta possibilidade há três anos num artigo de uma revista científica publicada na China. Nela, ressaltou que a Lua poderia oferecer grandes vantagens para a observação terrestre frente aos satélites artificiais, desde uma melhor estabilidade a uma maior durabilidade dos aparelhos que se construam nela. Advertiu também que, uma estação deste tipo requereria uma enorme quantidade de energia, sobretudo para o envio de transmissões de rádio de alta intensidade, por isso sugeriu que a sua construção fosse acompanhada da instalação de uma central de energia solar ou nuclear em solo lunar. As ambições deste projecto são ciclópicas e não deixam a comunidade internacional descansada. É que há quem desconfie das intenções deste estudo e receiam que tenha fins militares.