Hoje Macau Sociedade4G | Instalação concluída em Macau, garante CTM A CTM garante que dentro de dois meses os usuários já poderão aceder à rede 4G em pleno, com preços ainda mais em conta. Na outra face da moeda, está a MTEL que pede ao Governo maior rapidez. Em causa está a sua própria sobrevivência [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Companhia de Telecomunicações de Macau (CTM) anunciou, na sexta-feira, ter concluído a instalação da rede 4G no território e garante que o investimento equivalente a 600 milhões de patacas, irá permitir uma cobertura exterior de 98%. A CTM – a par da China Telecom, Smartone e Hutchinson – foi uma das quatro empresas seleccionadas para instalar e explorar a rede 4G em Macau. A operadora avançou que o investimento serviu ainda para melhorar os serviços de 3G e 2G, redes que irão permanecer activas no território. No exterior, a CTM refere que vai garantir uma velocidade de download de 112 Mbps contra os 42 Mbps possíveis na rede 3G. De acordo com a Direcção dos Serviços de Regulação de Telecomunicações (DSRT), o arranque das operações das quatro operadoras terá de acontecer ainda este ano com, pelo menos, 50% de taxa de cobertura garantida, sendo que os restantes 50% terão de estar operacionais no início de 2016. A CTM garantiu que o serviço estará disponível dentro de dois meses, e será, adiantou, mais barato que o serviço antigo, ou seja, o de 3G. A CTM explica ainda que a tecnologia 4G irá “permitir ampliar o conjunto de serviços possíveis no segmento das telecomunicações” garantido pela maior rapidez de transmissão de dados. Instalada a rede 4G, a CTM mantém pontos de testes nas suas lojas e está a ultimar os testes de rede para lançar os novos produtos no mercado. MTEL quer sobreviver Ainda dentro do mundo das telecomunicações, a operadora MTEL afirmou que já recebeu mais de cinco mil pedidos de serviço de internet, mas como o Governo só autorizou 10% das obras necessárias das estradas para se colocar a rede, a resposta tem sido muito aquém do que o próprio Governo definiu. O director da Companhia de Telecomunicações de Mtel, Michael Choi, referiu ao Jornal Ou Mun que o maior desafio, para corresponder aos cinco mil pedidos, é começar as obras nas estradas. “Actualmente foi aprovada menos de 10% da construção necessárias, nas nossas estradas, para colocar a rede, contudo, segundo os próprios regulamentos de licenças emitidos pelo Governo, a taxa de abrangência da rede devia atingir 40% em Macau, e no final do ano 50%. A realidade está desfasada com o plano original, porque o progresso das obras não está a corresponder à necessidade, não está a ser rápido. Michael Choi acrescentou ainda que este problema de rede traz limitações à operação da companhia, pois quando os clientes quiserem comprar os serviços não o vão poder fazer. O director não esconde a vontade de uma solução e acção rápida por parte do Executivo, esperando que este compreenda que para além da operadora em causa precisar de cumprir os regulamentos, precisa, principalmente, de sobreviver.
Hoje Macau China / ÁsiaTianjin | Presidente da Câmara assume responsabilidades sobre explosão [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] presidente da câmara da cidade chinesa de Tianjin, Huang Xingguo, assumiu na quarta-feira a responsabilidade pelas explosões ocorridas no terminal de contentores há uma semana, informou a agência oficial Xinhua. “Como chefe do governo municipal e do Partido [Comunista] em Tianjin, tenho uma responsabilidade inquestionável”, disse Huang. As explosões, cuja causa ainda não foi revelada, aconteceram num armazém da companhia Ruihai International Logistics, pouco antes da meia-noite do passado dia 12 de Agosto, e causaram pelo menos 114 mortos, mais de 700 feridos e 65 desaparecidos, números que oscilam diariamente. Entre os desaparecidos estão vários bombeiros, bem como entre os mortos, a quem Huang chamou “heróis”. O presidente da Câmara instou a que se aplique “tolerância zero” à empresa e às pessoas responsáveis pelo ocorrido “sem se ter em conta quem são e que contactos têm”. Vários dirigentes de nível médio do porto estão a ser investigados e o organismo anti-corrupção do Partido Comunista abriu inquéritos sobre Yang Dongliang, responsável pela Segurança Laboral do país, e Xiong Yuehui, um alto cargo do Ministério de Protecção do Meio Ambiente. Xiong Yuehui foi vice-presidente da Câmara de Tianjin, sob as ordens do actual vice-primeiro-ministro chinês, Zhang Gaoli, um dos sete membros do Comité Permanente do Partido Comunista. As investigações a Yang e Xiong não foram oficialmente ligados às explosões. Economia a salvo Huang sublinhou que são necessários “mais cálculos” para avaliar os danos causados pelas explosões, mas garantiu que não vão afectar os pilares da economia de Tianjin cujo porto é o mais importante do norte da China. “Nas áreas afectadas só há 176 empresas e a maioria delas não realizava negócios de importação e exportação”, acrescentou. A agência de ‘rating’ Fitch Ratings estimou há dos dias um possível custo entre “1.000 e 1.500 milhões de dólares” para as seguradoras, e considerou que a tragédia pode tornar-se “uma das indemnizações por catástrofe mais dispendiosas” para o sector na China, nos últimos anos.
Hoje Macau EventosBruno Saavedra expõe fotografias em Portugal O brasileiro, ex-residente em Macau, apresenta pela primeira vez em Portugal uma mostra do seu trabalho com a máquina fotográfica. “Flavors” chega à zona de Almeirim em Setembro [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] fotógrafo luso-brasileiro Bruno Saavedra, ex-residente de Macau, expõe pela primeira vez em Portugal, em Setembro, apresentando fotografias de corpos envolvidos em ingredientes culinários. A mostra, constituída por 30 fotografias, intitula-se “Flavors” (Sabores), e é inaugurada no dia 5 de Setembro, na Galeria Municipal de Almeirim, no Ribatejo, ficando patente até ao final o mês. Em declarações à Lusa, Bruno Saavedra afirmou que apresenta “fotografias de corpos envolvidos em ingredientes culinários, que se movem em torno do universo que cada modelo escolheu, naquele momento, para o tempero da sua carne”. “O seu olhar, a expressão do rosto, das mãos, do corpo são a apresentação de um ser feito alimento”, reforçou o artista. “Num espaço branco como uma janela de luz, cada um e cada uma sente a sua pele – toca-lhe, cheira-a, prova-a. Com ela combina odores, texturas, sabores que a temperam e a transformam num objecto novo, sedutor ou apenas provocador, manchado ou abjecto, mas sempre sensual”, explicou o fotógrafo, de 28 anos. A exposição desenvolve-se em torno dos sabores e alimentos do dia-a-dia, procurando “chamar à atenção, de uma forma artística, para todos desperdícios alimentares no mundo”. Na composição das fotografais foram utilizados alimentos como leite condensado, caldo verde, borras de café, mostarda ou puré de batata. Fora de prazo Todos “os alimentos utilizados estavam fora do prazo de validade”, realçou o fotógrafo à Lusa. “O projecto ‘Flavors’ começou a ser desenvolvido em Janeiro com pessoas de vivência comum que se mostraram disponíveis para fazer algumas experiências”, disse o fotógrafo. “Numa tentativa de quebrar barreiras, convidei duas pessoas com deficiência auditiva para fazer parte do projecto – para mim foi um desafio e uma experiência inesquecível poder fotografar essas pessoas e perceber que a arte pode ultrapassar qualquer forma de linguagem”, contou Saavedra. Questionado sobre a escolha de Almeirim para a sua primeira exposição, o fotógrafo, natural de Itamaraju, no Estado brasileiro da Bahia, afirmou que foi a primeira localidade que o acolheu quando chegou a Portugal, em 2004, e “daí fazia todo o sentido apresentar ali a primeira exposição”. Para a cerimónia de inauguração, o fotógrafo afirmou que se realizará uma “performance” surpresa, “envolvendo sensações sabores e sons”. Em 2010, a convite da Casa de Portugal em Macau, Bruno Saavedra colaborou com a instituição nas programações cultural e artística, e, no ano seguinte, começou a estudar fotografia com o fotógrafo António-Mil-Homens. Regressado a Portugal em 2014, e depois de uma formação em maquilhagem, na Make Up School, começou a desenvolver vários projectos artísticos. Em Maio último desenvolveu o projecto artístico para o espectáculo de homenagem à fadista Argentina Santos, “Gosto da Parreirinha”, levado à cena no Centro Cultural de Belém.
Hoje Macau Manchete SociedadeAtentando em Banguecoque | Dois residentes de Macau pedem ajuda para sair [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Gabinete de Gestão de Crises do Turismo de Macau anunciou ontem que dois residentes locais pediram apoio às autoridades para antecipar o regresso à Região após o atentado de segunda-feira na Tailândia. De acordo com uma nota oficial, através das companhias de telecomunicações foi possível identificar 942 dispositivos móveis com registo em Macau em ‘roaming’ na Tailândia, cujos titulares foram contactados por mensagem electrónica para envio de contactos de emergência em caso de necessidade. De acordo com as autoridades de Macau, que receberam as listas nominais dos hospitais da Tailândia, nenhum residente consta entre as vítimas da explosão. Entretanto a industria turística de Macau cancelou uma dezena de excursões para a Tailândia, decisão que afecta cerca de 250 pessoas e estará em vigor até domingo, 23 de Agosto. Retrato-robô Na segunda-feira, pelas 18:30 de Macau, uma bomba explodiu no templo Erawan que fica no coração da capital tailandesa, junto ao hotel de cinco estrelas Grand Hyatt Erawan, rodeado de vários outros hotéis e lojas que atraem milhares de visitantes diariamente. Entretanto a polícia tailandesa difundiu ontem o retrato-robô do principal suspeito do atentado, que foi filmado por câmaras de vigilância a deixar um saco no meio da multidão, em frente do santuário, alguns minutos antes da explosão. O porta-voz da polícia tailandesa, Prawut Thavornsiri, afirmou que o homem, não identificado, tem cabelo castanho e óculos escuros, podendo ser “estrangeiro ou tailandês”. Um mandado de captura vai ser emitido nas próximas horas, acrescentou. Também ontem vários monges budistas lideraram orações para a reabertura do templo onde ocorreu o incidente, que já matou pelo menos 11 pessoas da China, Hong Kong, Singapura, Indonésia e Malásia. Mais de 100 pessoas ficaram feridas. Uma segunda explosão aconteceu no porto de Banguecoque, o qual, segundo as autoridades, poderá estar relacionada com a primeira. O Governo tailandês já associou o ataque a uma tentativa de bloquear a economia e o sector do turismo do país, sendo que motivos religiosos também poderão estar na origem do ataque.
Hoje Macau BrevesPrémio para atletas com e sem deficiência é agora igual [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] valor dos prémios para os atletas com e sem deficiência passa agora a ser o mesmo para os vencedores de prémios no pódio. A decisão, noticiou a rádio Macau, foi anunciada ontem, durante uma reunião do Conselho do Desporto, a nova regra entrando em vigor em Janeiro do próximo ano. “Os ditos normais competem em provas diferentes e os deficientes também competem em provas diferentes. Mas, em termos de prémios pecuniários, vão ser iguais. Portanto, o máximo prémio que atribuímos a um dito normal e a um deficiente será igual. Julgo que temos o problema definitivamente resolvido”, defendeu o presidente do ID, José Tavares. Assim, os atletas que atingirem o primeiro lugar terão direito a um cheque de 360 mil patacas, enquanto os segundo e terceiro lugares vão receber 108 mil patacas. Em 2014, foram galardoados 78 atletas, a quem o Governo atribuiu um total de 5,9 milhões de patacas.
Hoje Macau BrevesMGM no Cotai sem prazo alargado [dropcap style=’circle’]D[/dropcap]epois do Jornal Tribuna de Macau ter noticiado o prolongamento do prazo para a finalização do Parisian, Grant Bowie, director-executivo da MGM China, garantiu ao canal chinês da Rádio Macau que o projecto da operadora no Cotai não vai necessitar de um prazo mais alargado para a sua conclusão. Grant Bowie confirmou que a data de inauguração se mantém para o 4º trimestre de 2016, com a inclusão de 500 mesas de jogo. Contudo, Grant Bowie lembrou que a situação real dependerá da decisão do Governo.
Hoje Macau BrevesID | Centro Polivalente de Estágio sem avanços [dropcap style=’circle’]A[/dropcap] construção do Centro Polivalente de Estágio – que deverá compreender instalações desportivas e alojamento para desportistas – ainda está à espera da aprovação dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, de acordo com o presidente do Instituto do Desporto (ID), José Tavares. A infra-estrutura devia ter sido inaugurada este ano, de acordo com previsões avançadas pelo presidente. “Não sei [quando arrancam as obras], não posso prometer. Estou a fazer o possível, apenas”, assegurou. De acordo com notícia da rádio Macau, o espaço deverá ocupar um terreno junto do Macau Dome e ter capacidade para 400 pessoas. A obra estava orçamentada em 600 milhões de patacas, em 2012.
Hoje Macau BrevesNúmero de croupiers diminuiu face a 2014 [dropcap style=’circle’]D[/dropcap]ados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam que os trabalhadores no sector de lotarias e outros jogos de apostas aumentaram 1,3% no segundo trimestre em relação ao ano passado. Desse número, 25.072 trabalhadores eram croupiers, o que significa uma redução de 2,5% em termos anuais. Apesar de uma quebra de trabalhadores nas mesas de jogo dos casinos, os salários continuam elevados. A remuneração média dos croupiers foi de 18.580 patacas, um aumento de 6% face a Junho de 2014. Já a remuneração média de todos os trabalhadores do sector cifrou-se nas 21.480 patacas, um aumento de 6,5%. Quanto às vagas de emprego, 107 pertenciam aos croupiers, as quais baixaram 396, aponta a DSEC. Ao nível de recrutamento houve também uma quebra. A DSEC revela que no segundo trimestre deste ano foram recrutados 1972 trabalhadores, número bem mais inferior face aos 3124 que foram contratados em igual período do ano passado. A taxa de recrutamento diminuiu 2%, sendo que “estas quedas reflectiram um abrandamento da procura de recursos humanos no sector das lotarias e outros jogos de aposta”.
Hoje Macau EventosLisboa acolhe a primeira Festa do Cinema Chinês Os espaços Cinema Ideal e Cinemateca Portuguesa vão receber a primeira Festa do Cinema Chinês na capital portuguesa, entre os dias 10 e 30 de Setembro. 12 filmes actuais e cerca de vinte clássicos vão ser transmitidos numa festa que será repetida em 2016 na China, mas com filmes portugueses [dropcap style=’circle’]É[/dropcap] mais uma tentativa de aproximação de dois países distantes que querem ser mais próximos. Entre os dias 10 a 30 de Setembro será organizada em Lisboa a primeira edição da “Festa do Cinema Chinês”, a qual irá mostrar ao público cerca de 12 filmes produzidos por realizadores chineses na actualidade, incluindo mais vinte películas clássicas. Segundo um comunicado difundido nas redes sociais, a “Festa do Cinema Chinês” é o “resultado de uma nova colaboração a nível cultural e cinematográfico entre os dois países e que no próximo ano dará lugar a uma Festa do Cinema Português na China”. Com este evento, “o cinema chinês e de expressão chinesa terá uma grande celebração pública em Portugal, naquele que será o primeiro grande acontecimento da rentrée cinematográfica”. A abertura do evento far-se-á com a presença de uma delegação oficial dos responsáveis de cinema da China, incluindo membros da Cinemateca Chinesa e do Xiao Xiang Film Group. Locais com carisma Os filmes irão passar em dois lugares de eleição para ver cinema na capital portuguesa, o Cinema Ideal e a Cinemateca Portuguesa. O festival começa dia 10 no Cinema Ideal, com a exibição do filme “Mountains May Depart – Se as montanhas se afastam”, do cineasta Jia Zhang-ke. Até ao dia 16, o Cinema Ideal continuará a receber mais filmes contemporâneos, incluindo a ante-estreia do mais recente filme de Hou Hsiao-Hsien, “A Assassina”, que ganhou o prémio de Melhor Realização do Festival de Cinema de Cannes deste ano. Vão também ser exibidas películas de Lou Ye, Ann Hui e Tsui Hark, incluindo mais seis filmes produzidos pelo XiaoXiang Film Group. Cabe à Cinemateca Portuguesa exibir os vinte clássicos chineses, entre os dias 17 e 30. O programa de filmes intitula-se “Cinema Chinês: Panorama Histórico e Retrospectiva Xie Jin” e procura “traçar um panorama histórico dos filmes realizados entre 1933 e 1997, exemplificando as quatro grandes etapas da cinematografia chinesa”. Estas etapas dizem respeito ao cinema de Xangai produzido antes do ano de 1949, o cinema feito entre 1949 e a Revolução Cultural, as películas feitas no período da “quinta geração” e todo o período até à “sexta geração”. Na Cinemateca Portuguesa “dedica-se uma retrospectiva de Xie Jin, um dos maiores realizadores chineses, cuja obra foi reconhecida antes e depois da Revolução Cultural” e o período de transição entre a “quinta” e a “sexta geração”. Por outro lado, dedica-se uma retrospectiva a Xie Jin, um dos maiores realizadores chineses, cuja obra foi reconhecida antes e depois da Revolução Cultural.” Segundo a apresentação publicada no website da Cinemateca, este ciclo dedicado ao cinema chinês antigo “visa antes de mais proporcionar a quem a desconheça um primeiro contacto com as várias etapas dessa história”. A bem do intercâmbio A Festa do Cinema Chinês é uma iniciativa das cinematecas Portuguesa e Chinesa, com o apoio do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), do departamento do cinema da Administração de Estado da Imprensa, da Edição, da Rádio, do Cinema e da Televisão da China, da embaixada da China em Portugal e da congénere de Portugal na China. O evento resulta da colaboração estabelecida, a nível cultural e cinematográfico, entre Portugal e Pequim, e decorre na sequência da visita oficial à China do secretário de Estado português da Cultura, Jorge Barreto Xavier, em Novembro de 2014. Em 2016, a I Festa do Cinema Chinês em Lisboa terá a correspondente Festa do Cinema Português, na China, segundo o comunicado do ICA. “Favorecer o intercâmbio cinematográfico através do diálogo entre autoridades, responsáveis e profissionais dos cinemas chinês e português, e dar a conhecer na China a riqueza do património cinematográfico e da cultura de Portugal” são objectivos do certame, lê-se no comunicado.
Hoje Macau China / ÁsiaDetidos 15 mil cibernautas na China por ‘colocar em perigo a segurança’ [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] ministério chinês de Segurança Pública anunciou a prisão de 15.000 ciberrnautas por crimes na internet e acções que colocaram em risco a segurança cibernética, sem especificar quais foram os delitos cometidos. A medida ocorre face a um rigoroso processo de censura às informações divulgadas na internet sobre as explosões de Tianjin, muitas delas com críticas à actuação do governo diante do incidente que matou 114 pessoas, feriu mais de 200 e deixou 70 desaparecidas . Segundo o site do ministério, 7.400 casos foram investigados, mas sem precisar o período em que as detenções foram feitas. O governo lançou no mês passado uma campanha denominada “Limpeza na internet” que durante seis meses intensificou a vigilância do ciberespaço, concentradas nas páginas que fornecem “informações ilegais e nocivas” ou promovem a pornografia, o uso de armas ou apostas ilegais. No domingo, foram bloqueados dezenas de sites com críticas sobre a gestão do governo chinês a propósito da explosão num armazém com material químico. As páginas desaprovavam a atenção dada às vítimas, a falta de transparência na investigação e a ausência de informações por parte das autoridades. Antes, mais de 360 contas já haviam sido suspensas de forma temporária ou permanente. Ao rubro Em contrapartida, as autoridades alegam que cibernautas disseminaram rumores que criam pânico sobre a população. Entre eles, a Administração do Ciberespaço chinês apontou que algumas páginas comparam o incidente à explosão de uma bomba atómica, enquanto outras indicam que há mais de mil mortos. O governo classificou as publicações como “irresponsáveis” e ressaltou que vai adoptar uma postura de “tolerância zero” contra os boatos. Desde que Xi Jinping chegou ao poder, o governo chinês têm como prioridade o controlo de páginas na internet e das redes sociais. Vários donos de blogs críticos do regime foram presos e forçados a confessar publicamente os seus delitos, como o chinês-americano Charles Xue, acusado de ter relações ilícitas com prostitutas. Além disso, em Março do ano passado, o Congresso aprovou uma lei que dá poderes ao Estado para tomar “todas as medidas necessárias” para proteger a soberania de seu ciberespaço. A legislação, que recebeu muitas críticas de organizações de direitos humanos, pretende evitar que a “informação ilegal ou prejudicial” se espalhe e prevê uma pena de três anos de prisão para aqueles que espalham “rumores” através de rede.
Hoje Macau China / ÁsiaExplosões em Tianjin afectam economia [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s explosões em Tianjin, na China, já causaram prejuízos de quase mil milhões de euros, impediram grandes multinacionais de acederem às suas instalações e podem gerar um impacto económico com duração de vários meses. O desastre matou pelo menos 114 pessoas e gerou receio de contaminação do ar e da água da cidade com poluentes tóxicos, apesar de as autoridades insistirem que são seguros. As explosões destruíram também a zona do porto de Tianjin, uma plataforma chave da segunda economia mundial e maior comercializadora de bens. Uma das imagens mais marcantes do desastre é a de inúmeros carros importados completamente carbonizados, com estimativas de que cerca de 10.000 veículos ficaram destruídos. Mais de 150 empresas listadas na Fortune 500 – a revista norte-americana que apresenta as maiores empresas do mundo – operam em Tianjin, e o seu porto é um dos dez mais movimentados do mundo. A cidade conta com uma população de 15 milhões de pessoas, o dobro de Londres, e uma economia do tamanho da República Checa. “A actividade económica em Tianjin ainda não voltou ao normal, vários dias depois das explosões devastadoras”, indicou a consultora Capital Economics, numa nota aos clientes. “Apesar de a maioria do porto continuar a operar, os danos aos armazéns e instalações de fábricas foram severos”, acrescentou, alertando que “as perturbações devem estender-se às cadeias de abastecimento”.
Hoje Macau DesportoSebastian Coe eleito presidente da Federação Internacional de Atletismo [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] britânico Sebastian Coe foi ontem eleito presidente da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF), batendo Sergey Bubka numa votação renhida. Coe conquistou 115 dos 207 votos dos membros das federações que compõem a IAAF, com Bubka a conseguir 92. Coe substitui, assim, Lamine Diack, o senegalês de 82 anos que deixa o cargo após 16 anos à frente do organismo. Coe, campeão olímpico dos 1.500 metros em 1980 e 1984, conseguiu a proeza ainda não igualada de deter em simultâneo os recordes do Mundo dos 800, 1.000 e 1.500 metros. Além do currículo impressionante nas pistas, Coe organizou os Jogos Olímpicos de Londres, há três anos, e ocupa assento no Parlamento britânico desde 1992. Avessa a mudanças, a IAAF tem tido por regra mandatos ‘quase vitalícios’, que chegaram aos 32 anos do sueco Sigfrid Edstom. O inglês Lord Burghley esteve 30 anos no posto, Diack e Nebiolo 16, só ‘destoando’ os cinco anos do holandês Adriaan Paulen. Coe recebe de ‘herança’ a difícil gestão da polémica com os casos de dopagem, que atiraram de novo a modalidade para o centro das atenções, mas pelas piores razões. A polémica foi reacendida com as reportagens da ARD e do Sunday Times e causou uma ‘nuvem’ de desconfiança sobre os principais resultados da primeira década deste século, uma imagem que Sebastian Coe já disse que quer ver melhorada. Posto vale ouro Sebastian Coe, manifestou-se “encantado por presidir ao melhor desporto do mundo”, nas primeiras declarações após assumir o cargo. “Comecei a correr aos 11 anos. Depois, tive o prazer de entrar num estádio, competir em jogos olímpicos e de fazer parte da organização de Londres2012. Agora, recebi uma medalha de ouro”, comentou Coe na primeira conferência de imprensa após a eleição, acrescentando que, durante o mandato, dedicará “todos os esforços para manter os valores e legados de Lamine Diack”, num elogio ao seu antecessor. Questionado sobre os escândalos de ‘doping’ que assolam actualmente o atletismo mundial, o novo presidente da IAAF considerou que o uso de substâncias ilegais “é um problema universal, de todos os desportos, que não atinge apenas o atletismo”. “Temos de reconhecer que a opinião generalizada é que há lacunas. Provavelmente, um sistema [de controlo] independente vai ajudar a acabar com as dúvidas”, considerou o britânico, que na campanha defendeu a criação de uma agência ‘antidoping’ à margem da IAAF. Outra das prioridades do campeão olímpico dos 1.500 metros nos Jogos de Moscovo, em 1980, e Los Angeles, em 1984, é a reformulação dos calendários internacionais, para garantir que mais provas concentrem a atenção mediática. “Temos muita sorte, porque o atletismo é um desporto que pode disputar-se 12 meses por ano. Temos de assegurar que o calendário seja bem estruturado e que os grandes momentos da temporada cativem o público”, explicou Sebastien Coe.
Hoje Macau BrevesHabitação social | Abonos de residência prolongados [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Conselho Executivo concluiu a análise do projecto do regulamento administrativo que determina o prolongamento dos abonos de residência concedidos a famílias candidatas às habitações sociais. O plano, de cariz provisório, deverá continuar até 31 de Agosto de 2016, sendo que o número de prestações de abono continua a ser de 12 meses. Mantém-se também os valores do abono mensal de 1650 patacas para famílias com uma ou duas pessoas e de 2500 patacas para famílias com mais de três pessoas. O novo regulamento administrativo, que deverá entrar em vigor a partir de 1 de Setembro, determina que os candidatos já com os processos a decorrer não terão de apresentar novas candidaturas ao abono. Para além disso, “o projecto também se propõe o ajustamento sobre o limite máximo do total do rendimento mensal dos agregados familiares requerentes”. Desde 2008 e até Julho deste ano, o Governo gastou mais de 368 milhões de patacas na atribuição deste subsídio.
Hoje Macau BrevesImobiliário | Preço de escritórios sobe 1,9% [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] preço dos espaços de escritórios teve um acréscimo de 1,9% entre Abril e Junho passados, ficando o metro quadrado a 118,3 patacas. Os dados são dos Serviços de Estatística e Censos, que adianta a venda de 92 conjuntos de escritórios só naqueles três meses deste ano. Já no que diz respeito ao número de espaços industriais, a DSEC avança que só foram vendidos 18 destes.
Hoje Macau BrevesSands | 43 croupiers enviados para o Marina Bay de Singapura [dropcap style=’circle’]A[/dropcap] Sands China vai enviar 43 croupiers para trabalharem no Marina Bay Sands de Singapura, em regime de voluntariado que integra um programa de formação dos funcionários da empresa. De acordo com a rádio Macau, o processo de escolha dos candidatos demorou cerca de dois meses, tendo 38 destes partido na passada segunda-feira para aquela cidade-Estado.
Hoje Macau BrevesJogo | Previsão indica Agosto como um dos piores meses desde 2010 [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]gosto deverá ser o segundo pior mês de lucro nas receitas do Jogo desde 2010, de acordo com notícia avançada pela rádio Macau e que cita o website GGRAsia. As estimativas, feitas por uma série de analistas referidos no site, indicam que Agosto deverá encerrar com receitas entre os 15,5 e os 18,4 mil milhões de patacas. Tal significa, de acordo com a rádio, uma diminuição anual entre os 36% e os 39%. Em destaque está ainda uma grande probabilidade do Executivo vir a implementar medidas de austeridade ainda este mês, uma vez que estas entrariam em acção caso as receitas se cifrassem abaixo dos 18 mil milhões.
Hoje Macau BrevesCasino Jai Alai só reabre para o ano [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Jai Alai, casino localizado nos NAPE, só reabre em meados do próximo ano. De acordo com a rádio Macau, o complexo está em obra de remodelação, pelo que a Sociedade de Jogos de Macau (SJM) informou que a abertura acontece uns meses mais tarde do que o inicialmente previsto. O Jai Alai vai ter 45 mesas de Jogo maioritariamente para o segmento de massas e 130 quartos.
Hoje Macau SociedadeMedicina Tradicional | Centro de cooperação entre Macau e OMS [dropcap style=’circle]A[/dropcap] Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Governo de Macau vão criar um Centro de Cooperação de Medicina Tradicional Chinesa no território. A informação foi avançada ontem durante o Fórum sobre a Implementação de Estratégia para a Medicina Tradicional Chinesa da OMS, que contou com a participação de mais de 300 participantes de 27 países e regiões. Esta plataforma dedicar-se-á maioritariamente a formação de especialistas e à cooperação internacional. “É um centro de acção de formação para as pessoas [aprenderem] como gerir os serviços de saúde na área da medicina tradicional chinesa. Não apenas para estrangeiros, responsáveis de governos, mas também para médicos locais. No fundo, para obterem uma educação contínua na área”, explicou, à Rádio Macau, o Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam. Para o Secretário a medicina tradicional chinesa, à qual recorreu 28% da população local ao longo de 2014, é “muito útil na prevenção de doenças” e é através dos tratamentos da medicina tradicional que as pessoas “poderão viver melhor”. Alexis Tam referiu, que o novo centro e a assinatura do Acordo Suplementar de Cooperação na Medicina Tradicional Chinesa entre a Administração Estatal de Medicina Tradicional Chinês e o Governo de Macau, também assinado ontem, marcam o “desenvolvimento da medicina tradicional enquanto uma opção mais acessível no sistema de saúde local e na região da Ásia-Pacífico”. Para o representante do Governo o centro demonstra ainda a “confiança” da OMS na “competência e capacidade” de Macau para a promoção das medicinas alternativas, como a tradicional chinesa, que na cidade tem “muitos anos de aplicação”. Ganhar terreno Para Margaret Chan, Directora-geral da OMS, a medicina tradicional tem vindo a conquistar adeptos, já que entre os Estados membros da instituição que dirige, entre 1999 e 2012, passaram de 25 a 69 aqueles que definiram políticas sobre a medicina tradicional, aumentaram de 65 para 119 os que regularam a utilização de ervas no tratamento de pacientes e subiram de 19 para 73 aqueles que passaram a dispor de um centro de investigação de medicinas alternativas. [quote_box_right]“É um centro de acção de formação para as pessoas [aprenderem] como gerir os serviços de saúde na área da medicina tradicional chinesa. Não apenas para estrangeiros, responsáveis de governos, mas também para médicos locais”, Alexis Tam, Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura[/quote_box_right] A mesma responsável lembrou também que muitas pessoas sem recursos e doentes não se deslocam a clínicas ou centros de urgência, “porque nenhum deles está disponível ou acessível”, recorrendo à medicina tradicional, “não como primeira escolha, mas como a única opção disponível”. Já o Director da Administração Estatal de Medicina Tradicional Chinesa, Wang Guoqing, explicou que o desenvolvimento desta valência dos cuidados de saúde disponibiliza actualmente na China 3.590 hospitais com 600.000 camas. No entanto, acrescentou, há que “potenciar a investigação para combinar os melhores elementos possíveis para prevenir doenças” para que a medicina cumpra o seu papel de “melhorar a qualidade de vida” das populações e garantir o maior número de beneficiários. O Fórum, que se prolonga até sexta-feira, está subordinado ao tema “Como implementar as estratégias de medicina Tradicional da Organização Mundial de Saúde”. Além do centro da OMS, Macau dispõe ainda de um laboratório criado pelas Universidades de Macau e de Ciência e tecnologia e do parque científico e industrial de medicina tradicional chinesa, criado no âmbito da cooperação com a província continental chinesa de Guangdong.
Hoje Macau BrevesMoeda chinesa estabiliza face ao dólar norte-americano [dropcap style=’circle’]A[/dropcap] moeda chinesa voltou ontem a subir ligeiramente face ao dólar norte-americano, pelo terceiro dia consecutivo, confirmando a estabilização do yuan após a súbita e acentuada desvalorização de 4,6% registada na semana passada. Segundo as cotações do banco central chinês, ontem de manhã, um dólar valia 6,3966 yuan, menos 0,0003 do que na véspera e menos 0,0009 do que sexta-feira passada. O euro também desceu, para 7,0816 yuan – menos 0,0127 do que na segunda-feira passada. Pelas regras do Banco Popular da China, o yuan pode variar diariamente até 2% face às principais moedas internacionais. Na semana passada, entre terça e quinta-feira, a moeda chinesa desvalorizou sucessivamente 1,9%, 1,6% e 1,1% face ao dólar norte-americano, na maior descida do género desde 1994. As autoridades chinesas caracterizaram a desvalorização do yuan como uma medida destinada a “reflectir melhor o mercado”, no âmbito de um processo de “ajustamento” que já estará “basicamente concluído” “O valor do yuan voltou gradualmente aos níveis do mercado depois das quedas nos dias anteriores, e permanecerá uma moeda forte a longo prazo, sem bases para uma persistente e substancial desvalorização”, afirmou Zhang Xiaohui, vice-governador adjunto do Banco Popular da China, na quinta-feira passada. O mesmo responsável disse que “havia um fosso de 3% entre a cotação do yuan e as expectativas do mercado”. A desvalorização do yuan foi considerada também uma forma de aumentar a competitividade das exportações chinesas, cujo valor, em Julho passado, diminuiu 8,3% em relação a igual período de 2014. A União Europeia e os Estados Unidos são os principais destinos das exportações chinesas.
Hoje Macau Breves China / ÁsiaBolsa de Xangai com maior queda registada em Agosto [dropcap style=’circle’]A[/dropcap] bolsa de Xangai caiu 6,15%, depois de três sessões consecutivas em alta, registando ontem a maior queda deste mês. O Indice Composite de Xangai fechou nos 3.748 pontos, menos 245 do que na segunda-feira passada, e a bolsa de Shenzhen, de menor dimensão, caiu 6,56%, indicou a agência noticiosa oficial Xinhua. Descrita pela Xinhua como “uma queda a pique”, a descida de ontem foi a mais acentuada de Agosto, confirmando a persistente volatilidade do mercado de capitais chinês. O Indice Composite de Xangai fechou em terreno positivo nas três sessões anteriores (0,71%, 0,28% e 1,76%, respectivamente), interrompendo dois dias a cair, mas em 10 de Agosto subiu quase 5% (4,92%).
Hoje Macau China / ÁsiaTianjin | Armazém tinha 3.000 toneladas de produtos perigosos [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Ministério de Segurança Pública da China confirmou ontem que o armazém no porto da cidade de Tianjin, onde na passada quarta-feira se deram enormes explosões, continha pelo menos 3.000 toneladas de cerca de 40 produtos químicos perigosos. Em declarações reproduzidas ontem pela emissora pública CCTV, o subdirector do departamento de bombeiros do Ministério de Segurança Pública, Niu Yueguang, explicou que, dado que o armazém ficou destruído, ainda não foi possível averiguar as quantidades exactas que continha. Entre estas 3.000 toneladas, 800 eram de nitrato de amónio, 700 de cianeto de sódio e outras 500 de nitrato de potássio, detalhou Niu. Em conferência de imprensa ontem, o chefe do grupo de emergência do gabinete de protecção do meio ambiente de Tianjin, Bao Jingling, disse que os restos de cianeto “podem” ter chegado aos edifícios residenciais próximos do porto, onde se deram as explosões. Bao anunciou que vão ser enviados especialistas para limpar a zona e alertou para a toxicidade destes resíduos. O funcionário explicou também que os pontos de controlo da qualidade do ar não detectaram nenhum novo poluente desde segunda-feira e que os que existem se encontram dentro dos níveis considerados “seguros”. Água suja As chuvas que se registaram em Tianjin nas últimas horas acentuaram a preocupação em relação a uma possível contaminação da zona, perante a possibilidade de a água da chuva provocar uma reacção química com o cianeto que se encontra na zona onde se deram as explosões, ou que este se disperse. Bao assinalou que as equipas de limpeza vão reforçar o isolamento da zona do porto e que vão tratar a água da chuva com produtos químicos para neutralizar as reacções. As autoridades municipais disseram ainda que estão a estabelecer diferentes categorias entre os afectados para, assim, os poderem compensar de acordo com os danos que sofreram, “o mais rápido possível”. Na passada quarta-feira à noite uma enorme explosão em contentores de armazenamento de químicos, incluindo cianeto de sódio, abalou a cidade, causando, até agora 114 mortos, 70 desaparecidos e 700 feridos. Partes da cidade foram evacuadas devido a receios de propagação de químicos. O Tribunal Supremo Chinês já anunciou uma investigação para apurar possíveis negligências por parte da empresa detentora dos contentores. Ainda não se sabe o que causou as explosões mas a hipótese mais forte é que se deveram ao contacto dos produtos químicos com a água usada pelos bombeiros para apagar um incêndio que havia deflagrado previamente.
Hoje Macau China / ÁsiaTrês descendentes de Goa, Damão e Diu ganham diariamente nacionalidade portuguesa [dropcap style=’circle’]T[/dropcap]rês descendentes de cidadãos naturais de Goa, Damão e Diu obtêm, em média, por dia, nacionalidade portuguesa, de acordo com dados facultados pelo embaixador de Portugal na Índia, Jorge Roza de Oliveira. “Haverá cerca de 90 aquisições de nacionalidade por mês, a maior parte por descendentes de nascidos até 1961, [o que] dá mais ou menos um milhar por ano”, disse o diplomata à agência Lusa. Os cidadãos nascidos em Goa, Damão e Diu até 1961, data da ocupação pela União Indiana, têm nacionalidade portuguesa, a qual pode ser requerida pelos seus descendentes até à terceira geração. Este número é menor do que a média de dez registada entre 2007 e 2013, já que, durante esse período, foram despachados favoravelmente 27.382 pedidos, segundo dados fornecidos, em meados de 2014, pelo Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) à Lusa. Ao contrário de Portugal – onde é permitida a dupla nacionalidade – na Índia só é autorizada uma, ou seja, quando um cidadão adquire a cidadania de outro país tem de abdicar da indiana. Contudo, nem todos o fazem, o que representa um nó górdio para as autoridades indianas que procuram uma solução. “O que a Índia pretende apenas é tentar limar um problema que existe pelo facto de não aceitar a dupla nacionalidade”, vincou Jorge Roza de Oliveira, considerando que se trata de uma questão interna relativamente à qual não cabe a Portugal intervir. “Nós vamos acompanhando, mas não é uma negociação connosco. Não temos nada a ver”, disse o diplomata, indicando que, actualmente, o Ministério da Administração Interna indiano – que fez pelo menos uma visita a Goa para falar com todos os intervenientes – estará a preparar legislação para tentar resolver o problema de os indianos terem uma segunda nacionalidade quando a sua lei não o permite. “Isto é uma coisa interna indiana e está a ser preparada, se assim posso dizer, em [Nova] Deli e no Ministério da Administração Interna, mas eles não terão obviamente uma urgência enorme em resolver isto porque têm outras coisas pela frente”, comentou. [quote_box_right]“O que a Índia pretende apenas é tentar limar um problema que existe pelo facto de não aceitar a dupla nacionalidade”, Jorge Roza de Oliveira, embaixador de Portugal[/quote_box_right] “Vão tentar triar a situação”, mas “não estão minimamente interessados em criar problemas bilaterais (…). Penso que têm feito isto com alguma calma e sensatez”, anotou Jorge Roza de Oliveira. As autoridades indianas “não estão à procura de uma solução que provoque crispação, problemas ou que vá afastar-nos uns dos outros”, frisou, defendendo que o facto de a Índia não aceitar a dupla nacionalidade não deve ser olhado como “um crime imenso”. “Há uma mão cheia de países da União Europeia que não aceitam a dupla nacionalidade, a começar pela Áustria e a acabar na Holanda”, lembrou. Bom negócio O embaixador de Portugal na Índia também reconheceu a existência de todo um negócio lucrativo em torno da nacionalidade portuguesa, com agências que vivem apenas do referido expediente, cobrando a clientes menos esclarecidos avultadas somas. “Está claro. Óbvio que há uma indústria, como há com todos [os países]. Os franceses em Pondicherry também se queixam de haver essa indústria à volta da aquisição de nacionalidade, de maneira que não é uma coisa que possamos resolver, mas que podemos ajudar a diminuir com a nossa seriedade na auscultação dos documentos para aquisição de nacionalidade, tendo em atenção o candidato”, ressalvou. Jorge Roza de Oliveira vai deixar Nova Deli no próximo mês, ao fim de quatro anos, passando a desempenhar o cargo de embaixador no México.
Hoje Macau BrevesBenfica de Macau com novo treinador [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]pós o fim da participação da Casa do Benfica de Macau na fase de qualificação para a Taça da AFC de 2016, como previamente assumido pelo treinador e pelo clube, a Casa do Benfica declara o fim da relação profissional do treinador Bruno Álvares com o Clube, informa a direcção do clube encarnado em comunicado. Para a próxima época as águias asseguraram a contratação do treinador Gonçalo Monteiro que após a conclusão do curso de treinadores UEFA PRO em Portugal teve passagens por clubes históricos como o Belenenses, Estoril Praia e Casa Pia, “É com enorme satisfação que aceitei o convite para este projecto. Após uma conversa com o Director Duarte Alves percebi que tínhamos ideias alinhadas e objectivos consonantes”, afirmou o novo treinador encarnado.
Hoje Macau BrevesSegundo caso confirmado de dengue importado [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s Serviços de Saúde (SS) confirmaram o segundo caso importado de febre de dengue. O doente em causa é uma mulher, não residente de Macau, com 33 anos, filipina, que reside na área do Porto Interior e que recentemente, entre 19 de Julho e 2 de Agosto de 2015, viajou sozinha às Filipinas para visitar a família. Depois do regresso ao território, no dia 6 de Agosto, a doente começou a manifestar sintomas de febre, dores nas articulações e erupções cutâneas em todo o corpo, tendo recorrido a uma clinica privada mas não apresentou qualquer melhoria. No dia 13 de Agosto recorreu ao Hospital Kiang Wu onde foi internada. Esta terça feira, 18 de Agosto, o Laboratório de Saúde Pública confirmou os resultados positivos no teste de anticorpos da febre de dengue. Pelo facto de ter efectuado esta viagem e a data de apresentação de sintomas, este caso foi classificado como um caso importado de febre de dengue, explicam os SS. Nenhum dos seus amigos com quem reside apresentou sintomas similares aos da febre de dengue, sendo por isso, este o segundo caso de febre de dengue importado no presente ano.