Hoje Macau China / ÁsiaAldeia chinesa enriquece com boom de “barrigas de aluguer” [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] indústria de “barrigas de aluguer” é desde há uma década uma importante fonte de receitas para a aldeia chinesa de Qili, na província de Hubei, apesar de a gestação de substituição estar proibida no país. Em Qili, um casal infértil pode alugar um ventre por preços que variam entre 150.000 e 250.000 yuan, um valor quinze vezes superior ao rendimento médio anual no interior de Hubei – 11.844 yuan-, segundo uma reportagem difundida pela estação de televisão Shandong TV. A indústria floresce na aldeia desde há uma década, apesar de ser ilegal na China. Penas leves, altos lucros e um aumento da taxa de infertilidade no país – de três por cento, há 20 anos, para quase 15%, actualmente – têm levado ao ‘boom’ no uso de barrigas de aluguer, indica a reportagem. No Baidu, o principal motor de busca chinês, uma pesquisa pelas palavras-chave “barriga de aluguer” permite encontrar centenas de agências. Muitas mulheres estão dispostas a correr riscos, alugando o ventre em idades já avançadas ou acedendo a engravidar logo após dar à luz. Num caso, uma família foi indemnizada em “dezenas de milhares de yuan”, depois de a sua filha ter morrido durante a gravidez. A indústria gera também abusos contra as mulheres de Qili, que são enviadas para Wuhan, a capital de Hubei, ou para a província de Cantão ou Xangai, onde ficam trancadas em casas disponibilizadas pelos intermediários, até que o bebé nasça. Em Fevereiro passado, o porta-voz da Comissão Nacional da Saúde e Planeamento Familiar da China, Mao Qunan, afirmou que a gestação de substituição é um “tema complexo”, que envolve questões legais, éticas e sociais, e que a comissão continuará a punir. Apesar de a China ter já mais residentes em áreas urbanas do que rurais, a família continua a ser fundamental na sociedade chinesa, com o casamento e ter filhos a constituírem quase um dever.
Hoje Macau DesportoLiga de Elite, antevisão da jornada | Sprint final Benfica, Monte Carlo e CPK, entram nesta penúltima jornada com hipóteses reais de serem campeões, nunca a Liga Elite teve tantos potenciais candidatos a levantarem o troféu como esta época. Contudo, as probabilidades são diferentes para os três. João Maria Pegado Benfica de Macau [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Benfica, com a vitória do passado Sábado sobre o então primeiro classificado CPK, colocou-se na frente para renovar o título de campeão e conquistar o seu quarto campeonato seguido. Neste momento os encarnados são a única equipa a depender de si própria para levantar o troféu. Para tal precisa de somar 6 pontos. Três desses seis pontos podem ser conquistados já este Sábado às 18:30 frente ao Kei Lun. No jogo da primeira volta o Benfica teve uma vitória fácil por 4-0, mas a equipa de Josicler melhorou muito desde então tendo vindo a realizar boas exibições, como aquela que empatou com o Monte Carlo. Henrique Nunes, técnico dos encarnados, sabe que este não vai ser um jogo fácil mas ao vencer dificilmente o titulo lhe escapará e poderá mesmo ser campeão esta jornada se vencer e o dois perseguidores não ganharem. Monte Carlo Os canarinhos ainda hoje devem pensar no empate frente ao Kei Lun, pois não fosse a perda desses dois pontos e hoje estaria em primeiro lugar da Liga Elite. Para conseguirem quebrar a sequência de títulos do Benfica, os pupilos de Cláudio Roberto terão que ganhar os seus dois jogos finais e esperar por um deslize dos encarnados. A equipa canarinha está a terminar o campeonato em alta, prova disso foi a vitória frente ao Benfica que relançou o campeonato e perante as equipas da parte de baixo da tabela tem goleado. Entretanto este domingo, às 18:30, vão ter um adversário complicado: o Cheng Fung. Na primeira volta os canarinhos venceram por uns expressivos 7-2 mas é sabido a apetência desta equipa, liderada por João Rosa, para tirar pontos aos líderes da tabela, como fez por duas vezes esta época aos encarnados. CPK A equipa capitaneada por Diego Patriota é das três a que tem a situação mais complicada, o que não era verdade a semana passada. A verdade é que a derrota com os encarnados atirou o CPK para terceira posição e, neste momento, para voltarem a liderar o campeonato precisam de um verdadeiro milagre. Os encarnados têm que perder pontos, assim como os canarinhos, tendo que a equipa liderada por Inácio Hui vencer ambos os jogos que faltam. O primeiro desses dois jogos realiza-se no domingo, pelas 20:30, frente à Polícia. Na primeira volta o CPK venceu por 2-0. Nesta segunda volta não se afigura um jogo fácil porque a derrota para o grupo da Polícia poderá indicar a descida de Divisão, algo que a equipa de Ka Li Man quer evitar a todo custo. Restantes jogos Sexta feira, 21:00. Sporting vs Development Team. A equipa liderada por Nuno Capela vai realizar o jogo de uma época. Com uma vitória sobre os jovens da associação irão realizar o que o muitos pensavam impensável antes do início do campeonato e grande objectivo deste grupo de trabalho: a manutenção. Entretanto, vão apanhar uns jovens da associação feridos no orgulho após a derrota com o Lai Chi, que os deixou numa situação muito complicada e só uma vitória neste encontro poderá ainda dar esperanças aos jovens de Macau. Sábado, às 20:30, Ka I vs Lai Chi. A equipa capitaneada por William Carlos Gomes tem praticamente a sua situação resolvida, só uma grande combinação de resultados os colocavam acima dessa posição ou até abaixo. Já o Lai Chi ganhou nova vida e uma vitória aqui e uma derrota da Polícia poderá colocá-los a uma jornada do fim acima da linha de água.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Regulador investiga Fosun e HNA [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] regulador chinês pediu aos bancos do país informações sobre os empréstimos concedidos a empresas que fizeram importantes investimentos além-fronteiras, como a Fosun e a HNA, depois de a China registar no ano passado uma fuga recorde de capital. Segundo a agência de informação financeira Bloomberg, entre as empresas abrangidas pelo pedido da Comissão Reguladora do Sector Bancário Chinês (CBRC) constam a HNA, accionista da TAP através do consórcio Atlantic Gateway e da companhia brasileira Azul, e a Fosun, dona de várias empresas em Portugal. A comissão pediu ainda informações sobre o grupo Wanda, a seguradora Anbang, que foi candidata à compra do Novo Banco, e o Xheijang Rossoneri, que faz parte do grupo que detém o clube italiano de futebol AC Milan. A medida deverá levar a uma redução do investimento chinês no estrangeiro, isto já depois de uma queda homóloga de 56%, na primeira metade do ano, devido às medidas adoptadas por Pequim para prevenir a saída de capital. A China tornou-se, nos últimos anos, um dos principais investidores em Portugal, comprando participações importantes nas áreas da energia, dos seguros, da saúde e da banca. Ao atingir alguns dos homens mais ricos na China, o Presidente chinês, Xi Jinping, poderá estar a enviar um sinal do seu compromisso em sanear o sistema financeiro do país, a poucos meses de um importante congresso do Partido Comunista Chinês. Depois de o pedido da CBRC ter sido tornado público, as ações do Fosun International, que é o accionista maioritário do Millenium BCP e controla a Fidelidade e a Luz Saúde, afundaram 7,1% na bolsa de Hong Kong. Na bolsa de Xangai, as acções da subsidiária do grupo, a Shanghai Fosun Pharmaceuticals, recuaram 8,9%. A CBRC pediu aos bancos para disponibilizarem informações sobre os empréstimos concedidos para investimentos no estrangeiro, sobretudo em propriedade, cinemas, hotéis, entretenimento e clubes desportivos, detalha a Bloomberg. Os bancos terão que submeter a sua análise sobre os potenciais riscos destes investimentos e as medidas que têm preparadas para lidar com estes riscos.
Hoje Macau InternacionalDaesh destrói mesquita histórica de Mossul [dropcap style≠’circle’]”A[/dropcap]s nossas forças estavam a avançar, na zona histórica de Mossul. Estavam a 50 metros da mesquita de Al-Nuri quando o Daesh cometeu outro crime histórico ao explodir as mesquitas de Nuri e de Hadba”, disse o comandante da ofensiva de Mossul, general Abdulamir Yarallah, num comunicado divulgado na quarta-feira. Foi na mesquita de Al-Nuri, no Verão de 2014, que Abu Bakr al-Baghdadi, o líder do Daesh, auto-proclamou o “califado” nos territórios que o grupo radical islâmico controlava na Síria e Iraque. O Ministério da Defesa iraquiano condenou a destruição da mesquita e do seu icónico minarete, conhecido como al-Hadba, quando combatentes detonaram explosivos dentro das estruturas na noite de quarta-feira. O Pentágono mostrou na quarta-feira imagens da mesquita construída há 800 anos destruída. As fotografias mostram que na explosão desapareceu o minarete da Al-Nuri, também conhecida por Grande Mesquita de Mossul. O minarete, com uma inclinação semelhante à da Torre de Pisa em Itália, era uma das mais conhecidas imagens de Mossul. “Quando as forças de segurança iraquianas se estavam a aproximar da mesquita, o Daesh destruiu um dos maiores tesouros de Mossul e do Iraque”, disse o chefe das forças terrestres da coligação internacional, liderada pelos Estados Unidos, em comunicado. “Este foi um crime contra o povo de Mossul e do Iraque e é um exemplo dos motivos pelos quais esta brutal organização deve ser aniquilada”, disse o major-general Joseph Martin, que reconheceu que a batalha pela total libertação de Mossul não foi concluída. O labiríntico centro histórico de Mossul está a permitir que o Daesh continue a manter focos de resistência, depois de ter perdido a maior parte da cidade e toda a linha de abastecimento. O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, escreveu no Twitter que a destruição da mesquita significa que o Daesh sabe que perdeu a que era a segunda maior cidade do Iraque. “A destruição do minarete e da mesquita de Al-Nuri é uma declaração formal da sua derrota”, disse al-Ababi.
Hoje Macau Manchete PolíticaCheang Chi Keong está de saída da Assembleia Legislativa [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] deputado Cheang Chi Keong está de saída da Assembleia Legislativa (AL), tendo decidido aposentar-se, avançou ontem o jornal Ou Mun. De acordo com o diário de língua chinesa, o deputado, eleito pela via indirecta, não fez parte das duas comissões de candidatura pelo sector profissional que foram entregues junto da Comissão de Assuntos Eleitorais da Assembleia Legislativa. Ip Sio Kai, ligado ao Banco da China e presidente da Associação dos Bancos de Macau, é o nome apontado para a sua substituição. Um dos pedidos é liderado pelo deputado Chui Sai Cheong, tendo o outro pedido sido apresentado por Chan Iek Lap. Segundo o jornal Ou Mun, dos 55 grupos do sector profissional com direito à votação, 17 são do sector da saúde, pelo que não será difícil a Chan Iek Lap obter um assento no hemiciclo. “Mesmo que haja uma divisão, com duas equipas a candidatarem-se à AL, acredita-se que o resultado não vai ser diferente do que foi obtido nas últimas eleições”, lê-se no jornal. O diário escreve ainda que os quatro assentos pelo sufrágio indirecto, destinado aos sectores financeiro, comercial e industrial, não vão sofrer grandes alterações. Vice-presidente de saída Quem também está de saída da AL é o actual vice-presidente e deputado ligado à Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM), Lam Heong Sang. Ella Lei, também ligada à FAOM e deputada eleita pelo sufrágio indirecto, concorre este ano pela via directa. Hoje, a FAOM realiza eleições internas para a escolha dos seus dirigentes, havendo quatro candidatos. São eles Lam Lon Wai, Leong Pou U, Lei Chan U e Choi Kam Fu. Dois deles serão candidatos a um lugar no hemiciclo pela via do sufrágio indirecto. Quanto aos sectores social, educacional, cultural e desportivo, não deverão sofrer alterações.
Hoje Macau Manchete SociedadeInstituto de Menores | Tráfico de droga motiva um quarto das entradas Alon esqueceu-se que tipo de droga era, mas lembra-se bem do dia: foi detido há dois anos por tráfico, um crime que motiva um quarto das entradas de jovens no Instituto de Menores de Macau. Diana do Mar, Agência Lusa [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]lon, como quer ser identificado, é um jovem de 17 anos que – como tantos outros da sua idade – gosta de futebol, em particular do clube espanhol Real Madrid e do craque português Cristiano Ronaldo, mas também de desenhar. Foi parar ao Instituto de Menores (IM) por causa de “um acto estúpido”, de que diz estar “arrependido”, que foi aceitar transportar droga de Hong Kong para Macau, “por causa de dinheiro”, depois de “influenciado por amigos”. Alon afirma já não recordar que tipo de droga era, mas lembra-se bem que foi em 10 de Junho de 2015 que foi detido, com um amigo, no terminal marítimo. O tráfico de estupefacientes representa o principal motivo de entrada no IM, com quatro de 16 jovens internados, seguido da criminalidade organizada (com dois), numa lista que se completa com outros delitos, como ofensa grave à integridade física, fogo posto ou furto – todos com um caso -, segundo dados oficiais facultados à agência Lusa. Rapazes a mais Os 16 jovens internados no IM até 31 de Março eram na esmagadora maioria do sexo masculino (15 rapazes e uma rapariga) e tinham entre 15 e 20 anos. Mais de dois terços eram naturais de Macau (11 jovens), com os restantes provenientes de Hong Kong (25% ou quatro) e um da China. Natural de Hong Kong, Alon recebe a visita dos familiares apenas “uma vez por mês”, falando com mais frequência ao telefone com os pais, separados, e com o irmão mais novo, aos quais também escreve cartas. Também troca correspondência com uma amiga, descrevendo-lhe “a vida diária” e “as coisas que gostava de fazer e os sítios onde deseja ir com ela quando sair”. O jovem deve deixar o Instituto de Menores no último trimestre do próximo ano, “se tudo correr bem”, isto é, se “continuar a manter o bom comportamento”, “caso contrário, a sua saída pode ser adiada”, podendo o tempo de permanência ir até cinco anos, segundo a lei, explica a directora do Instituto de Menores, Ada Yu Pui Lam, ressalvando, porém, que tal “raramente” acontece. Ao abrigo da lei, o internamento tem a duração mínima de um ano e a máxima de três anos, mas há excepções, dependentes de diferentes factores, como a pena correspondente ao crime, mas também “o comportamento e as infracções disciplinares do jovem durante o internamento”. Foi, aliás, o que sucedeu com Alon, que pouco depois entrar no IM cometeu a “infracção” de se envolver num “conflito com outros colegas” e de “fazer desenhos na parede”, mas que mudou a sua forma de estar e tem tido “boas notas” na avaliação. Cada jovem tem uma classificação e uma boa nota significa acesso a certas actividades, como ver televisão, ouvir rádio ou jogar xadrez, no âmbito de uma política pensada para incentivar o bom comportamento, que inclui um plano que premeia os melhores, ao abrigo do qual os jovens podem pedir determinado tipo de comida e objectos como cadernos, canetas ou toalhas. Disciplina e incentivos A directora confirma que funcionam muito à base de incentivos, embora destaque também a “vida disciplinada” no IM, com horas para levantar e deitar e para comer. Mesmo as actividades do fim de semana, como as desportivas, têm horas fixas, explica. As aulas começam pelas 09:10 e terminam às 17:35, sendo as disciplinas de educação física e artes visuais as preferidas de Alon que, em contrapartida, não gosta de matemática. Depois de ter reprovado duas vezes, diz sentir-se agora “mais bem acompanhado”: “Lá fora divertia-me muito e cá dentro estou mais concentrado”. Quando sair, provavelmente não irá frequentar a mesma escola devido à idade. “Talvez vá para uma escola nocturna ou procurar emprego”, diz Alon, que quer ir para a universidade para um dia poder vir a ser professor primário. A formação e reintegração dos jovens na sociedade figuram como as principais preocupações do IM, porque, como recorda a directora, quando entram no estabelecimento são-lhes colocados “muitos rótulos”. O IM conta com um psicólogo, quatro assistentes sociais e 35 monitores. Tem ainda um professor, sendo os restantes docentes destacados pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude. O Instituto de Menores tem capacidade para acolher 95 jovens. No entanto, pelo menos nos últimos cinco anos, o número de internados nunca superou a barreira dos 20, segundo os dados do IM, que funciona actualmente sob alçada da Direcção dos Serviços Correccionais.
Hoje Macau SociedadeEconomia | Taxa de inflação a subir [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] taxa de inflação em Macau fixou-se em 1,37 por cento nos 12 meses terminados em Maio em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, indicam dados oficiais ontem divulgados. De acordo com os Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o Índice de Preços no Consumidor (IPC) aumentou sobretudo por causa dos aumentos nas secções de bebidas alcoólicas e tabaco (+9,99 por cento), da educação (+7,75 por cento) e dos transportes (+6,12 por cento). Só em Maio, o IPC geral médio registou um aumento 0,95 por cento em termos anuais homólogos, devido principalmente ao aumento dos preços das refeições adquiridas fora de casa e das consultas externas, bem como das propinas escolares, segundo a DSEC. Em relação a Abril, o IPC geral, que permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias de Macau, cresceu 0,28 por cento. Em 2016, a taxa de inflação de Macau foi de 2,37 por cento, a mais baixa desde 2009, ano em que se fixou em 1,17 por cento. Segundo as projecções do Fundo Monetário Internacional, a taxa de inflação de Macau deve fixar-se em dois por cento este ano, em 2,2 por cento no próximo e em três por cento em 2022.
Hoje Macau EventosFundação Rui Cunha | Concerto de gala no aniversário [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] quinto aniversário da Fundação Rui Cunha, que tem sido assinalado com diversas actividades, é comemorado no próximo domingo com um concerto de gala no Teatro D. Pedro V. Para a noite de música clássica foi convidada a pianista de Macau Poon Kiu Tung, que estará acompanhada por vários músicos de Hong Kong. Em nota de imprensa, a Fundação destaca que a pianista oriunda do território tem mérito internacional. Doutorada em música pela norte-americana University Bloomington, é “possuidora de uma carreira brilhante e fértil em recitais de piano pelas melhores salas dos Estados Unidos, Alemanha, Áustria, China, Malásia, Singapura e Hong Kong”. Poon Kiu Ting colabora com alguns dos melhores compositores da actualidade. É professora na Universidade Chinesa de Hong Kong. No concerto de Macau, a pianista sobe ao palco com os “Viva! Pipers”, um quinteto de instrumentos de sopro totalmente feminino, pelo violinista Gary Ngan e o violoncelista Winca Chan, todos eles músicos da região vizinha. Quanto ao repertório, além de uma abertura especialmente dedicada ao aniversário da Fundação Rui Cunha, poderão ser ouvidas composições de Chopin, Saint-Saens e Francis Poulenc. O concerto começa às 20h.
Hoje Macau China / ÁsiaTrump acusa Pequim de falhanço nas relações com Pyongyang O presidente americano sugere que, face ao falhanço chinês, os EUA devem avançar. Com quê não se sabe mas teme-se o pior. [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] presidente norte-americano Donald Trump disse nesta terça-feira que os esforços chineses para persuadir a Coreia do Norte a parar o seu programa nuclear falharam, uma declaração que surge logo após a morte de um estudante americano que se encontrava detido em Pyongyang. Uma das apostas de Trump em lidar com o regime de Kim Jong-un era que Pequim conseguisse exercer a sua influência sobre o país asiático. Nesse sentido, chegou a conversar com o presidente chinês Xi Jinping no início do ano. “Embora aprecie muito os esforços do presidente Xi e da China para ajudar com a Coreia do Norte, não funcionou. Pelo menos eu sei que a China tentou!”, escreveu Trump no Twitter. Não está claro se a mensagem significa uma mudança significativa na abordagem da Casa Branca em relação aos norte-coreanos e ao seu programa nuclear, ou se pode significar alguma alteração na relação com a China. De acordo com especialistas, a mensagem de Trump pode expressar a frustração de Washington com a falta de avanços em relação ao regime norte-coreano, o que pode levar a uma nova abordagem para a questão em um futuro próximo. Enquanto isso, há um forte temor que um sexto teste nuclear possa ser conduzido por Pyongyang a qualquer momento. O mais recente do género aconteceu em Setembro do ano passado. Já neste ano, o país asiático já realizou uma dezena de testes balísticos, outro aspect que preocupa a Casa Branca. Coreia do Sul chama drone de ‘provocação’ Militares sul-coreanos confirmaram que um drone encontrado na zona fronteiriça entre os dois países neste mês era mesmo da Coreia do Norte, e que trata-se de uma “grave provocação” que viola o armistício da Guerra da Coreia, estabelecido em 1953 entre os dois países da península. No equipamento foi encontrada uma câmara e várias imagens aéreas feitas do sistema norte-americano de defesa antiaérea THAAD. “A intrusão de nosso espaço aéreo pelo drone norte-coreano e a fotografia de uma base militar é uma violação do armistício e de um acordo de não agressão, e é também um acto de grave provocação”, afirmou Jeon Dong-jin, funcionário do Estado-Maior sul-coreano. “Condenamos vivamente as contínuas tentativas do Norte de penetrar no Sul com drones e, mais uma vez, exigir que todos os actos de provocação sejam interrompidos. Se a Coreia do Norte continuar a se envolver em actos de provocação contra o Sul, nossas forças armadas retaliarão com força e avisamos que toda a responsabilidade pelos eventos que acontecem é com o Norte”, concluiu.
Hoje Macau China / ÁsiaMSCI adiciona acções de firmas chinesas [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] gestora de índices de referência globais MSCI anunciou ontem que vai acrescentar títulos cotados nas praças financeiras da China continental aos seus índices bolsistas. A MSCI vai incluir acções denominadas na moeda chinesa, o yuan, de 222 sociedades chinesas de elevada capitalização, ao Índice de Mercados Emergentes. O processo de adesão, que arranca em maio de 2018, vai ser dividido em duas fases e representará 0,7% do índice. É um passo importante para a liderança chinesa, que tem vindo a promover uma maior integração dos mercados e moeda do país no sistema financeiro global. Os índices do MSCI são seguidos por gestores de fundos de investimento. A decisão poderá levar a mais investimento estrangeiro em empresas chinesas, apesar dos analistas afirmarem que não esperam uma entrada imediata de capital, visto que o processo só arranca no próximo ano. Em três revisões do índice, feitas anteriormente, os títulos chineses não foram incluídos, devido ao acesso limitado que os investidores estrangeiros têm aos mercados do país. Um outro ponto que levou a MSCI a adiar a decisão foi a volatilidade das praças financeiras chinesas, incluindo o colapso do mercado, no verão de 2015, que levou a que quase metade das ações fosse suspensa. O índice incluirá apenas títulos disponíveis através das ligações estabelecidas, em 2014, entre a bolsa de Hong Kong e as praças de Xangai e Shenzhen. Estas ligações entre mercados dão aos investidores estrangeiros um acesso mais amplo aos mercados da China continental, que estão restritos aos investidores locais. Títulos que estiveram suspensos mais de 50 dias estão excluídos. O Índice de Países Emergentes inclui 830 empresas, de 23 países. As empresas chinesas cotadas em praças financeiras além-fronteiras têm já a maior quota, de 28%, através dos títulos listados em Hong Kong, como a PetroChina, ou o grupo Alibaba, que está cotado em Nova Iorque.
Hoje Macau China / ÁsiaAviação | Ofensiva contra gigantes do sector [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] China, com seu C-919, e a Rússia, com o MC-21, desejam romper o oligopólio da Airbus e Boeing no mercado dos aviões de média distância, um primeiro passo da sua ofensiva contra os dois gigantes mundiais do sector. “Há décadas, só havia duas famílias de aviões que competiam no sector dos aviões de corredor único (fuselagem estreita e de alcance intermediário), o A320 e o 737” da Airbus e da Boeing, lembra Stéphane Albernhe, sócio da consultora Archery. Agora há a concorrência de aviões como o CSeries da canadiana Bombardier, o C919 da chinesa Comac e o MS-21 da russa Irkut, dispostos a “atacar esse duopólio”. “Estes novos actores têm por trás Estados que os apoiam e que não pararão por aí. Começaram no mercado do corredor único, mas é muito provável, pelo menos no que se refere à China, que o próximo modelo seja um avião de longa distância”, afirma. O C-919, da empresa pública chinesa Commercial Aircraft Corporation of China (Comac), realizou seu primeiro voo no dia 5 de Maio. Segundo a companhia, já há 600 pedidos para essa aeronave com capacidade para 168 passageiros e que pode percorrer até 5.500 quilómetros. O russo MC-21, construído pela companhia pública Irkut, foi lançado dia 28 de Maio na Sibéria e já recebeu 175 encomendas. O avião tem capacidade de 132 a 211 passageiros e pode percorrer até 6.000 quilómetros. Segundo Gilles Fournier, o director-geral do salão aeronáutico de Le Bourget realizado nesta semana perto de Paris, “estes aviões ainda não estão prontos para ser expostos” nesta feira, a mais importante do sector, “mas acho que estarão dentro de dois anos”. China e Rússia querem ir mais longe e em 22 de Maio anunciaram um ambicioso projecto para desenvolver juntos um avião de longa distância, o C-929. A aeronave terá capacidade de 280 passageiros para voos de até 12.000 quilómetros, o que a tornaria concorrente directo do 787 “Dreamliner” da Boeing e do A350 da Airbus. O C-929, desenvolvido conjuntamente pela Comac e pela companhia pública russa United Aircraft Corporation (UAC), supõe um investimento de entre 13 e 20 mil milhões de dólares, segundo a imprensa chinesa. A estratégia da China é adquirir primeiro o conhecimento técnico e testar seus novos aviões no mercado doméstico antes de lançar-se no mercado internacional. Segundo as estimativas da Airbus e da Boeing, nas próximas duas décadas o mercado chinês precisará de 6.000 novos aviões por um valor total de 1 bilião de dólares. Stéphane Albernhe adverte que tanto o C919 como o MS-21 ainda não foram homologados pelas agências europeia e americana e que “demorará até que as fabricantes russas e chinesas tenham a maturidade técnica e industrial da Airbus e da Boeing”. É o caso do avião regional chinês ARJ-21 que, à espera do aval da Federal Aviation Administration (FAA), só pode voar em seu país. O sector, no entanto, leva muito a sério a concorrência da China e da Rússia. “Não se pode subestimar nunca a concorrência”, adverte Randy Tinseth, vice-presidente de marketing da filial de aviação civil da Boeing. “Dentro de quinze anos [os chineses] terão o maior mercado de aviação, por isso investem nesses produtos. Têm o maior mercado interno, isso os coloca acima de todos os outros”, assegura. John Leahy, director comercial da Airbus, prevê que nos próximos cinco ou dez anos não haverá “ameaças” para os dois gigantes do sector. “Mas dentro de 20 anos acredito que [os chineses] serão uma das três grandes fabricantes de aviões” do mundo. “Actualmente, o duopólio formado por Airbus e Boeing não parece estar em risco pelos novos concorrentes russos e chineses”, segundo a consultora AlixPartners. Será preciso esperar a próxima geração de aviões.
Hoje Macau SociedadeQuarto espaço de Macau envolto em sombras [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] projecto de construção de um quarto espaço do território pode vir a ser complicado. Em causa está a localização que não reúne, até agora, consenso. De acordo com o consultor principal do Gabinete de Estudos das Políticas (GEP), Mi Jian, quando a ideia foi apresentada ao Governo Central, apesar de não ter sido recebida com entusiasmo, também não foi colocada de parte pelo que “o projecto ainda pode vir a ser realizado”. Segundo o Jornal do Cidadão, as dificuldades estão relacionadas com a localização. A sugestão para que fosse construído entre Coloane e a Ilha de Huangmao apresenta, diz Mi Jian, várias dificuldades. A mais relevante, diz o consultor do GEP, é ficar fora da área de 85 quilómetros quadrados de área marítima do território. A localização perto de Hac-Sá apresenta aspectos que, para Mi Jian, podem ser incontornáveis, entre eles consequências ambientais indesejáveis. Para que tal não aconteça, diz, “devem ser evitados os impactos negativos na zona de Coloane e de Hac-Sá e, assim sendo, o Governo deve escolher um local que fique o mais longe possível destas zonas”. A ideia de criar um porto de águas profundas em Macau também é, de acordo com o consultor principal do GEP, um projecto difícil. Em causa estão os custos associados às obras e à falta de condições provocadas pela subida da maré.
Hoje Macau China / ÁsiaLuanda destrona Hong Kong como cidade mais cara do mundo [dropcap style≠’circle’]L[/dropcap]uanda voltou ao primeiro lugar da lista das cidades mais caras do mundo para trabalhadores expatriados, destronando Hong Kong, segundo o estudo da Global Mercer sobre o custo de vida em 2017, divulgado ontem. O estudo conclui que “algumas cidades africanas continuam a ocupar um lugar de destaque” no levantamento publicado em 2017, o que para a consultora Mercer “reflecte os altos custos de vida e preços dos bens para trabalhadores expatriados”. Luanda ocupa o primeiro lugar “como a cidade mais cara para expatriados” em todo o mundo, “apesar de a sua moeda [kwanza] ter desvalorizado em relação ao dólar norte-americano”, mais de 40%, desde 2015. A capital angolana, como todo o país, enfrenta desde finais de 2014 uma profunda crise financeira, económica e cambial decorrente da quebra nas receitas com a exportação de petróleo e só entre Janeiro e Dezembro de 2016 viu a inflação ultrapassar os 40 por cento, segundo números do Instituto Nacional de Estatística. O estudo da Mercer analisa dados de 209 cidades mundiais e leva em conta o preço de mais de 200 produtos e serviços, nomeadamente alojamento, comida, vestuário, transportes, lazer ou telecomunicações. A título de exemplo, um café em Luanda custa mais de dois euros, o pão de forma quase 18 euros e o aluguer de um apartamento com três quartos pode ultrapassar os 12.200 euros mensais. Segundo a Mercer, este estudo anual sobre o custo de vida nas maiores cidades e capitais mundiais fornece, entre outra informação, elementos-chave para as empresas estabelecerem “subsídios justos de custo de vida” a trabalhadores expatriados.
Hoje Macau SociedadeSegunda Instância dá razão a réus do Sin Fong Recorreram e foram ouvidos. Os processos vão ser apensados e decorrerá apenas um julgamento. [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s duas acções relacionadas com o edifício Sin Fong vão ser julgadas em simultâneo. É o que resulta da decisão do Tribunal de Segunda Instância (TSI), que decidiu conceder provimento a um recurso interposto por três réus, revogando um despacho de um juiz que considerava que os processos deveriam ser avaliados em separado. O TSI teve um entendimento diferente, pelo que serão apensados. Em causa está uma acção instaurada pelo Ministério Público, em representação da RAEM, e outra da iniciativa do Instituto de Acção Social. Os dois processos não têm os mesmos réus, mas três são comuns. Foram precisamente estes réus – Ho Weng Pio, a Companhia de Engenharia e Construção Weng Fok (construtores do Edifício Sin Fong Garden) e Joaquim Ernesto Sales (responsável pela direcção de obras de estruturas e fundações do edifício) que interpuseram recurso. Na acção, em que é autora a RAEM, pede-se a condenação dos primeiros três réus na restituição de mais de 12,8 milhões de patacas, valor gasto pelo Governo na consolidação de pilares estruturais e na protecção de paredes exteriores, de modo a prevenir o colapso do edifício Sin Fong Garden. Este montante inclui ainda a inspecção do edifício afectado e dos prédios nas imediações. Quanto ao processo movido pelo IAS, pede-se que os três réus indemnizem o instituto pelos encargos e subsídios que assumiu para com os moradores afectados com a situação do edifício Sin Fong. Avaliado o recurso, o TSI entendeu que em ambas as acções a causa próxima é a mesma: a situação perigosa do edifício Sin Fong. “Ou seja, numa e noutra haverá que discutir a questão central factual que levou à situação de perigo para os moradores do Sin Fong.” O tribunal nota que o depoimento de testemunhas acabará por ser o mesmo em ambos os processos, “e da prova que assim se obtiver sairá a resposta central à causa de pedir de traço comum”. Assim sendo, “por razões de economia processual, de celeridade, de redução de custos e de uniformidade de julgamento, é aconselhável que se proceda à apensação, evitando-se assim decisões díspares para a mesma situação de facto essencial”. Quanto ao facto de as partes não serem as mesmas em ambas as acções, o TSI realça que “na apensação cada uma das acções não perde a sua autonomia, o que quer dizer que os respectivos processos não se fundem num só”. O Sin Fong Garden, um prédio com 30 andares, foi evacuado em Outubro de 2012 por perigo de derrocada, após a descoberta de fissuras.
Hoje Macau China / ÁsiaEncontro com os EUA para debater Coreia do Norte e Mar do Sul Na sequência do encontro entre Trump e Xi, China e EUA realizam o seu primeiro encontro bilateral sobre segurança. Kim Jong-nan vai ficar com as orelhas a arder. [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] desenvolvimento armamentista da Coreia do Norte vai ser a prioridade do primeiro diálogo de segurança e diplomacia entre os EUA e a China, que se realiza em Washington hoje, quarta-feira, informou o Departamento de Estado norte-americano. A reunião é o primeiro resultado do acordo alcançado em Abril entre os presidentes norte-americano e chinês, para intensificar a cooperação de alto nível entre ambos países. Em teleconferência, a encarregada em funções do Departamento de Estado para os Assuntos da Ásia-Pacífico, Susan Thornton, afirmou que “a Coreia do Norte vai ser uma prioridade nas conversações, com o objectivo de avançar na cooperação com a China para uma resolução pacífica da ameaça nuclear e de mísseis”. Este primeiro encontro vai contar, do lado dos EUA, com os secretários de Estado, Rex Tillerson, e da Defesa, James Mattis, e, do lado chinês, com o conselheiro de Estado Yang Jiechi e o chefe do Chefe de Estado-Maior do Exército, general Fang Fenghui. Os EUA esperam que, com ajuda da China, a Coreia do Norte pare com as violações flagrantes das resoluções da ONU que limitam seu programa de mísseis e o desenvolvimento de armas nucleares. A China deu sinais de colaborar para isolar em alguns aspectos o regime de Kim Jong-Un, que tem em Pequim seu maior aliado comercial e diplomático. Thornton disse esperar que o diálogo sirva para somar a China ao “eco global” de pressão sobre a Coreia do Norte para que Pyongyang respeite as resoluções da ONU e desista da ideia de obter um míssil intercontinental nuclear. Além disso, os EUA esperam encontrar entendimento sobre as disputas no Mar do Sul da China. “A nossa postura é que todas as partes interrompam a construção ou a militarização nesta região para criar um espaço e as condições necessárias para a diplomacia”, indicou Thornton. “Não esperamos resolver todas as nossas diferenças com a China numa ronda de diálogo ou num dia, mas esperamos obter resultados concretos”, concluiu.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Drones distribuem encomendas em zonas rurais [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Amazon foi a primeira companhia a mostrar a possibilidade de entregar pedidos através de drones, mas enquanto a companhia americana ainda investiga esse tipo de tecnologia, a JD.com, da China, já transformou a ideia em realidade. Desde o ano passado que, em algumas regiões do país, especialmente montanhosas e remotas, a imagem de um drone a transportar pacotes é algo habitual. E a companhia, a segunda maior do comércio electrónico chinês depois da Alibaba, planeia uma expansão. “O nosso objectivo são as áreas rurais, onde a infra-estrutura não é boa e o sector de transportes não é tão desenvolvido. Por isso, é muito mais barato enviar drones para lá”, explicou o vice-presidente para Assuntos Internacionais da JD, Josh Gartner. “O grande desafio é o fornecimento de energia aos drones”, explicou o executivo na sede central da JD, um edifício nos arredores de Pequim no qual trabalham milhares de funcionários e onde muitos destes drones são exibidos. Seis dos sete modelos de drone usados pela JD são eléctricos. Apenas o maior deles, um grande equipamento de quase dois metros de envergadura e capacidade para transportar até 30 quilos, é alimentado com gasolina. Os drones, por enquanto, não levam os pedidos ao comprador final. São recebidos por um encarregado da empresa na cidade mais próxima ou na qual vive o cliente, explicou Gartner. “Depositamos as entregas nas cidades, e ali temos o que chamamos de ‘promotor local’ que o recebe e o leva ao cliente nos últimos passos”, conta o vice-presidente. O espaço aéreo é altamente controlado e o uso de drones é proibido nas cidades chinesas, o que limita o sistema de transporte a regiões rurais. A JD tem permissão para fazer entregas em quatro das 30 regiões administrativas do país. A empresa pode utilizar drones na província de Sichuan, uma das mais montanhosas do país, Jiangsu, Guizhou e as regiões não urbanas dos arredores de Pequim. Mas a JD quer mais. “Queremos expandir no futuro e actualmente temos 40 drones em operação”, explica Gartnet. Não é acaso que o transporte por drones foi desenvolvido primeiro na China. O país lidera a produção desses equipamentos para uso civil e já possui 45 mil registados. O número real, porém, pode ser muito maior. Na próxima década, a estimativa é que o mercado de drones da China gere US$ 11 mil milhões por ano, segundo um estudo da iResearch. Tanto a JD como sua principal rival, a Alibaba – que concentra 80% do comércio electrónico na China – estão a trabalhar para conseguir um maior avanço sobre as regiões rurais do país, nas quais vivem 650 milhões de pessoas. Enquanto a Alibaba focou na criação das chamadas “aldeias Taobao”, áreas que vivem quase integralmente do comércio electrónico, a JD trabalha na melhoria do serviço de entrega, que não só se limita ao uso de drones, mas também prevê a construção de mini-aeroportos para a utilização coordenada dos equipamentos. Os camponeses das regiões mais remotas do país é melhor prepararem-se a ver pacotes ser entregues pelo ar.
Hoje Macau EventosMassive Attack e Feist no Clockenflap [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]inda faltam cinco meses para Hong Kong receber o maior festival de música que se realiza na região, mas a organização divulgou ontem alguns nomes do cartaz, incluindo aquela que será a principal atracção do evento: os Massive Attack vão tocar no dia 19 de Novembro. Entre os principais convidados para a edição de 2017 do Clockenflap estão ainda a cantora Feist, os Tinariwen e os The Dandy Warhols. Formado em 1988 em Bristol, o trio que compõe os Massive Attack não teve de esperar para ver o trabalho reconhecido: o álbum de estreia, “Blue Lines”, foi lançado em 1991 e o single “Unfinished Sympathy” rapidamente conquistou o público e a crítica. Em 1998, o álbum “Mezzanine” veio confirmar que o grupo de trip hop sabia o que andava a fazer. “Teadrop”, a música a que Liz Fraser empresta a voz, foi nomeada para vários prémios. O disco esteve no primeiro lugar da lista dos mais vendidos no Reino Unido, o que aconteceu em 2003 com “100th Window”, o quarto álbum em estúdio dos Massive Attack. Tanto “Blue Lines”, como “Mezzanine” estão na lista dos melhores 500 discos de sempre da Rolling Stone. A banda recebeu vários prémios ao longo da carreira. Com apenas cinco discos de originais, vendeu mais de 11 milhões de cópias. O concerto de Feist no Clockenflap está marcado para sexta-feira, dia 17 de Novembro, o primeiro dia do festival. A cantora canadiana, que se situa entre o indie e o pop, é também guitarrista e actua tanto a solo, como no grupo de indie rock Broken Social Scene. O primeiro disco lançado a solo, “Monarch”, data de 1999. Foi com “Let it Die”, de 2004, e “The Reminder”, de 2007, que conquistou projecção internacional. A participação num dos discos dos noruegueses Kings of Convenience também ajudou à descoberta da voz doce de Feist. Conta com vários prémios no currículo. Do Sahara para aqui Quem for ao Clockenflap no sábado, pode assistir a um concerto num registo completamente diferente: os Tinariwen chegam do Norte do Mali com um misto de sonoridades que lhes permitiram fazer mais do que música do mundo. O grupo do deserto do Sahara surgiu em 1979, na Argélia, mas só em 2007 é que estes músicos tuaregues foram aclamados, com o disco “Aman Iman” e a presença na rota dos festivais internacionais. Noutro registo completamente diferente, os norte-americanos The Dandy Warhols compõem o cartaz de domingo com o rock alternativo que fazem desde 1994. Oriundos de Portland, conquistaram um lugar na cena musical quando foram descobertos pela Capitol Records e lançaram o disco de estreia, “The Dandy Warhols Come Down”, em 1997. Em 2001, um dos temas da banda foi escolhido para um anúncio publicitário nos Estados Unidos, o que lhe deu uma projecção massiva. Até à data, The Dandy Warhols têm dez álbuns em estúdio, duas compilações, seis EPs e 27 singles.
Hoje Macau China / ÁsiaEmbaixador alemão apela à libertação de bispo católico [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] embaixador alemão na China apelou ontem às autoridades chinesas para que libertem um bispo católico, alegadamente sob detenção domiciliária, num caso de repressão da igreja no país oficialmente ateísta. Michael Clauss diz que o bispo Shao Zhumin estará detido em sua casa, depois de ter sido forçado a mudar-se por quatro vezes, para locais desconhecidos, no espaço de menos de um ano. Num comunicado difundido através da embaixada alemã, Clauss apelou a que a liberdade total de movimento de Shao seja restabelecida. O embaixador afirmou também que está preocupado com as emendas propostas aos regulamentos para os assuntos religiosos, que os activistas dizem que servirá para aumentar as restrições. Shao é bispo na cidade de Wenzhou, no sudeste do país. Foi nomeado em Setembro passado pelo Vaticano, não sendo reconhecido pelas autoridades chinesas. Pequim e a Santa Sé não têm relações diplomáticas, divergindo sobretudo na nomeação dos bispos, com cada lado a reclamar para si esse direito. O portal noticioso AsiaNews, que está vinculado ao Vaticano, noticiou que a polícia deteve Shao em 18 de maio passado. Na semana passada, Shao foi visto a chegar ao aeroporto de Wenzhou, na província de Zhejiang, acompanhado por funcionários do Governo, que depois o conduziram para um local desconhecido, detalhou o portal. O seu desaparecimento fará parte de uma tentativa para o persuadir a juntar-se à Associação Patriótica Católica da China, a igreja aprovada pelo Partido Comunista Chinês (PCC) e independente do Vaticano. Nos últimos anos, as autoridades de Zhejiang removeram centenas de cruzes e outros símbolos exteriores de fé cristã, afirmando que estes violam as normas de construção. Associações cristãs denunciaram a campanha como inconstitucional e humilhante. Clauss afirmou ainda que está preocupado com algumas regras novas, numa proposta de regulamento para os assuntos religiosos, sem especificar quais. “Se não forem alteradas, podem representar mais restrições no direito à liberdade religiosa e de crença”, afirmou o embaixador. As alterações propostas, que foram tornadas públicas em Setembro, alarmaram os activistas, que afirmam que estas visam reprimir as manifestações católicas fora da igreja oficial. Estas incluem cláusulas que dizem que locais religiosos devem seguir os regulamentos de planeamento urbano, numa tentativa de remover símbolos religiosos, como cruzes, das igrejas.
Hoje Macau PolíticaReceitas | Cofres públicos sempre a encher [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s receitas públicas de Macau aumentaram 11,9 por cento até Maio, em termos anuais homólogos, em linha com o aumento da verba arrecadada com os impostos directos cobrados sobre a indústria do jogo, indicam dados oficiais. De acordo com dados provisórios publicados no site da Direcção dos Serviços de Finanças, a Administração de Macau fechou os primeiros cinco meses do ano com receitas totais de 44.784 milhões de patacas, valor que traduz uma execução de 49,3 por cento. Os impostos directos sobre o jogo – 35 por cento sobre as receitas brutas dos casinos – foram de 37,123 mil milhões de patacas, reflectindo um aumento de 12,4 por cento face ao mesmo período do ano passado e uma execução de 51,7 por cento em relação ao Orçamento autorizado para 2017. A importância do jogo reflecte-se no peso que detém no orçamento: 82,8 por cento nas receitas totais, 83,1 por cento nas correntes e 95,6 por cento nas derivadas dos impostos directos. Já as despesas cifraram-se em 20,997 mil milhões de patacas nos primeiros cinco meses do ano – menos 11 por cento em termos anuais homólogos –, estando cumpridas em 24,6 por cento. Nesta rubrica destacam-se os gastos ao abrigo do Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração (PIDDA) que alcançaram 1,945 mil milhões de patacas, traduzindo um aumento de 88,4 por cento e uma execução de 12,8 por cento. Entre receitas e despesas, a Administração acumulava até Maio um saldo positivo de 23,787 mil milhões de patacas, valor que reflecte um aumento de 44,7 por cento face ao apurado nos primeiros cinco meses do ano passado. A almofada financeira excede em muito o previsto para todo o ano (5.567 milhões de patacas), com a taxa de execução a corresponder já a 427,2 por cento do orçamentado.
Hoje Macau China / ÁsiaONG’s | UE deve suspender diálogo com a China sobre direitos humanos [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] União Europeia “deve cancelar” o diálogo sobre direitos humanos que tem marcado com a China e “suspender” este intercâmbio, “até que traga genuínas melhorias” ao país asiático nesta área, apelaram ontem várias organizações não-governamentais. Em comunicado, sete ONG, incluindo a Amnistia Internacional e a Human Rights Watch, lembram que a União Europeia (UE) se comprometeu a “colocar todo o seu peso na defesa da liberdade, democracia e direitos humanos em todo o mundo”. No entanto, não tem demonstrado intenção de travar a corrente de abusos dos Direitos Humanos na China, referem. As organizações lembram que Bruxelas não apelou à libertação de presos políticos, durante a cimeira UE-China, no início de Junho, ou celebrou o aniversário do Massacre da Praça de Tiananmen, em 4 de Junho. “A UE não devia prejudicar a sua própria credibilidade, mas antes redireccionar os seus esforços no sentido de trazer mudanças credíveis na China”, acrescenta. Da inutilidade O próximo diálogo UE-China na área dos Direitos Humanos está marcado para os dias 22 e 23 de Junho, em Bruxelas. Aquele encontro conta, porém, com uma “participação governamental de baixo nível” do lado da China e “está desde o início comprometido com a falta de objectivos claros de progresso, vulnerabilidade à pressão chinesa e exclusão de vozes chinesas independentes”, apontam as organizações. “Como resultado, o diálogo deteriorou-se progressivamente até um exercício cujo propósito é sobretudo assegurar mais uma ronda de diálogos, e não trazer alterações significativas na China”, afirma. A mesma nota lembra que as sete organizações de defesa dos Direitos Humanos têm feito ao longo da última década “várias recomendações” sobre como o diálogo pode ser melhorado, mas que “poucas foram aceites”. “A UE devia suspender o diálogo, ao invés de proceder com um encontro de baixo nível e inútil”, referem. E apelam ainda a que os países europeus estabeleçam metas claras para o progresso chinês nos Direitos Humanos, incluindo “a libertação de individuais, detidos, presos ou desaparecidos, pelo exercício pacífico dos seus direitos básicos, incluindo criticar o Governo chinês”. “Em vez de um encontro que visa promover os Direitos Humanos, o diálogo China-UE tornou-se um álibi para os líderes europeus evitarem questões delicadas em outras discussões de alto nível”, aponta.
Hoje Macau China / ÁsiaBRICS | Maior cooperação com Brasil nos sectores fiscal e financeiro [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s vice-ministros das Finanças do Brasil e China concordaram no domingo, em Xangai, aprofundar a cooperação nos sectores fiscal e financeiro, informou ontem a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua. O encontro decorreu na véspera dos ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o bloco de países emergentes designado BRICS, se reunirem. Marcello Estevão, vice-ministro da Fazenda brasileiro, e o seu homólogo chinês, Shi Yaobin, “celebraram acordos” em questões de “política macroeconómica, reformas estruturais e cooperação no âmbito do G20 e do BRICS”, escreve a agência. Os dois responsáveis abordaram ainda a cooperação nos sectores financeiro, investimento e política fiscal, acrescenta. “A China está disposta a aprofundar a coordenação nas políticas macroeconómicas com o Brasil para melhorar a governação global e procurar maior potencial nos investimentos bilaterais”, afirmou Shi Yaobin, citado pela Xinhua. A China é o primeiro parceiro comercial do Brasil e o seu maior investidor externo. Os dois países fazem ainda parte do G20 e do BRICS. Marcelo Estevão afirmou que os dois países têm “muito potencial” para cooperarem, acrescentando que como mercados emergentes e membros do BRICS, as duas nações contribuíram para a economia mundial. Estratégia conjunta Em Pequim, os ministros dos Negócios Estrangeiros do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul discutiram as alterações climáticas, o comércio e o terrorismo, visando alinhar posições em assuntos chave, numa altura em que o Presidente norte-americano, Donald Trump, retirou os Estados Unidos de acordos multilaterais como o acordo de Paris para o clima e o Acordo de Associação Transpacífico (TPP). O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, afirmou que, no próximo ano, a China planeia ter uma cooperação mais abrangente em áreas como o comércio e investimento, com os países do BRICS. No conjunto, aqueles países compõem quase 40% da população mundial e 20% da economia global. Todos os cinco países são membros do G20, apesar de as suas perspectivas económicas se terem deteriorado, sobretudo no Brasil, África do Sul e Rússia. O ministro dos Negócios Estrangeiros de África do Sul, Maite Nkoana-Mashabane, apontou as alterações climáticas como uma questão principal. “Existe um clima e para as futuras gerações devemos empregar todos os esforços ao nosso dispor para reverter os efeitos das alterações climáticas”, disse. Nkoana-Mashabane apontou ainda a necessidade em unir esforços para combater o terrorismo. Os líderes dos cinco países vão reunir-se, em Setembro, na cidade chinesa de Xiamen.
Hoje Macau China / ÁsiaSeul pede apoio da ONU para resolver crise na Coreia do Norte [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] nova ministra dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul, Kang Kyung-wha, pediu, no domingo, ao secretário-geral da ONU um forte apoio por parte do órgão para que se alcance a desnuclearização do regime norte-coreano. Kang Kyung-wha falou ao telefone com António Guterres no domingo, logo depois de ser oficialmente designada para o cargo pelo Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, segundo informou ontem a diplomacia sul-coreana em comunicado. A nova ministra dos Negócios Estrangeiros garantiu a Guterres que a Coreia do Sul vai continuar a trabalhar com as Nações Unidas para resolver a crise que o programa nuclear e de mísseis da Coreia do Norte gera, e para “melhorar a situação dos direitos humanos no hermético país”, tendo-lhe solicitado um forte apoio neste domínio, indica a mesma nota oficial. Por seu lado, o secretário-geral da ONU comprometeu-se a apoiar as metas de Seul e expressou o desejo de que as relações entre o organismo internacional e a Coreia do Sul continuem a crescer “com base na extensa experiência que Kang teve nas Nações Unidas”. Com currículo Kang, a primeira mulher a chefiar a diplomacia na Coreia do Sul, começou a trabalhar na missão sul-coreana na ONU em 2001. Em 2007 foi nomeada Alta-comissária adjunta dos Direitos Humanos da ONU e em 2013 subsecretária-geral para os Assuntos Humanitários antes de se tornar, no mesmo ano, assessora especial para assuntos políticos do próprio diplomata português. Kang foi designada para o cargo de ministra dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul no final de Maio, mas a sua nomeação oficial atrasou-se devido às fortes objecções por parte da oposição. Apesar de o parlamento não ter poder para vetar a sua designação, os blocos da oposição teceram duras críticas a Kang nomeadamente por, no passado, ter alegadamente falsificado a sua morada para que a sua filha pudesse frequentar uma determinada escola, e supostamente ter fugido a impostos.
Hoje Macau DesportoLiga de Elite, análise da jornada | Tetra à vista [dropcap style≠’circle’]B[/dropcap]enfica 2 vs 0 CPK. Muita expectativa para o jogo de sábado para saber se tínhamos um líder diferente a duas jornadas do fim em relação aos últimos dois anos (há três anos era o Sporting o líder perdendo a liderança na última jornada), mas o Benfica quis voltar ao seu habitat e numa exibição com menos brilho do que costuma fazer mas com muita vontade em recuperar o que era seu durante a maioria do campeonato. O jogo não foi muito espectacular, muita bola pelo ar, ramente se viu uma jogada com mais do que três passes seguidos e pouca construção de jogo a partir das linhas recuadas, muito por culpa do tempo que se fez sentir, chuva intensa praticamente todo o jogo. Ambas equipas apostavam num futebol directo e na recuperação das segundas bolas para começar a construir a partir no meio campo ofensivo. O CPK foi o primeiro adaptar-se às condições do campo e o primeiro a criar perigo com ambas as jogadas serem de contra-ataque aproveitando algum desnorteio dos encarnados na sua transição defensiva. Entretanto esta forma de jogar do CPK, não iria resultar por muito tempo, primeiro porque iriam desgastar fisicamente com tantos ataques rápidos, segundo, quando o Benfica acertou a sua transição e começou a recuperar o seu meio campo e esta linha já não era ultrapassada com facilidade, o seu melhor jogador começou a ficar sem bola para jogar visto estar sozinho na frente de ataque e sem ele para temporizar a meio campo e deixar a linha defensiva respirar os encarnados começaram a tomar conta do meio campo ofensivo não deixando os pupilos de Inácio Hui sair do seu meio campo defensivo. Entretanto para os encarnados as melhor ocasiões só vinham de bola parada e foi nessa situação, aos 45 minutos, após uma jogada do campo de treino a partir de um lançamento de linha lateral e uma deliciosa assistência de Leonel Fernandes, Marco Meireles fazia o golo que dava a liderança ao Benfica ao intervalo. Na segunda parte havia duas situações possíveis para alterar o jogo uma para cada uma das equipas. Ou o Benfica marcava cedo e o jogo estava garantido e mais golos até poderiam surgir e formar um resultado como o da primeira volta, ou o CPK alterava a sua maneira de jogar recuando o Patriota mais para uma zona onde tivesse mais bola e influência de jogo, tirando um dos centrais estrangeiros e colocando o Vinicius Aiko. Nada disto aconteceu o que deixou um jogo com emoção até ao fim com o Benfica mais perigoso mas sem conseguir controlar o jogo, fazendo o CPK sonhar com o empate que era tudo que precisava. Foi preciso esperar pelo último minuto para o Benfica resolver o jogo após uma grande penalidade convertida por Leonel Fernandes. Estava feito o resultado e Benfica volta para a liderança e deixa o CPK na 3ª posição a dois pontos. Jogo muito difícil para as duas equipas onde deixaram tudo em campo para saírem com a vitória mas o Benfica demonstrou mais vontade e risco na procura da vitória. Restantes jogos Monte Carlo 5 Vs 1 Policia. Os canarinhos não tinham outra opção se queriam continuar a sonhar com o título tinham que ganhar e fizeram-no em grande estilo com uma goleada à formação da Policia que continua acima da linha de água mas agora tem o LaiChi e Sub23 a um e dois pontos respectivamente. Ambas as equipas defrontaram-se LaiChi 3 Vs 0 Development Team, com o destaque do jogo a vir já no final quando as duas equipas se evolveram em cenas pouco dignas de um jogo de futebol, com vários socos a e pontapés a serem trocados entre as equipas e elementos técnicos.Com esta vitória o Lai Chi, praticamente condenado à descida desde o início da competição, pode novamente sonhar com a permanência. Chuva de golos Destaque para estes dois últimos jogos aqui relatados Sporting 2 Vs 2 Kei Lun, excelente resultado dos leões do território com um bis de Iuri Capelo contra a equipa de Josi Cler que tem estado muito no campeonato mas desta vez não conseguiu ainda garantir o quarto lugar. Quanto ao Sporting de Macau precisa de dois pontos nos próximos dois jogos para garantir a permanência. No outro jogo Ka I 3 Vs 3 Cheng Fung. Mais um excelente jogo mas que hipoteca fortemente o sonho das duas equipas ainda chegarem ao quarta posição. Homem da jornada- Cuco # 10 Benfica de Macau- Intransponível, muito da subida de rendimento do Benfica se deve a ele. A partir do momento em que conseguiu anular as transições ofensivas do CPK os encarnados começaram a ganhar o jogo. Num terreno muito difícil nunca parou de trabalhar defensivamente em prol do grupo.
Hoje Macau SociedadeHabitação | Preço do metro quadrado subiu quase 50 por cento [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] preço médio do metro quadrado das casas em Macau atingiu 114.463 patacas em Maio, traduzindo um aumento de 37.260 patacas no intervalo de um ano, indicam dados oficiais da Direção dos Serviços de Finanças. O aumento do preço médio do metro quadrado não travou as transacções, cujo número subiu de 1036 para 1610. Das três áreas de Macau, a ilha da Taipa era a mais cara, com o preço médio do metro quadrado a fixar-se em 132.516 patacas, seguindo-se a ilha de Coloane (107.468 patacas), indicam os mesmos dados respeitantes às transacções de imóveis destinados a habitação que foram declaradas para liquidação do imposto de selo. Com o preço médio do metro quadrado mais baixo (95.312 patacas), a península de Macau foi onde se registou o maior número de fracções transaccionadas em Maio (915 contra 784 em Maio de 2016), seguindo-se a ilha da Taipa (669 contra 219) e Coloane (com 26 contra 33). Trata-se da primeira vez desde o início do ano que o preço médio do metro quadrado de fracções autónomas destinadas a habitação em Macau (no território em geral, isto é sem ser por zonas) galga a barreira das 100.000 patacas. A última vez que tal sucedeu foi em Dezembro de 2016, mês em que atingiu 103.805 patacas. Segundo dados dos Serviços de Finanças, cujos registos disponíveis no ‘site’ vão até Janeiro de 2010, o preço médio do metro quadrado das casas (que incluem em edifícios construídos e em construção) de Maio (114.463 patacas) é apenas superado pelo valor respeitante a Abril de 2014 (131.584 patacas). No entanto, os Serviços de Finanças fazem uma ressalva relativamente aos dados de Abril de 2014, indicando, numa nota explicativa, que houve um aumento do preço médio nesse mês por terem sido colocados então à venda imóveis com valores mais elevados. Só para se ter uma ideia, em Maio de 2012, o preço médio do metro quadrado das fracções autónomas destinadas à habitação correspondia a 53.107 patacas, o que significa que, no espaço de cinco anos, mais do que duplicou. Os elevados preços praticados no mercado imobiliário (tanto na aquisição como no arrendamento) figuram como um dos principais motivos de descontentamento da classe média de Macau.