Hoje Macau China / ÁsiaInternet | China prepara lei para controlar informação religiosa online [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]China está a preparar uma nova lei para controlar a “caótica e ilegal” informação religiosa na Internet do país, passando a difusão de actividades de carácter religioso a depender de licença governamental, foi ontem noticiado. Para “manter a harmonia religiosa e social”, a lei proíbe organizações e indivíduos de difundir ‘online’ textos, fotos, áudios ou vídeos de actividades relacionadas com a religião, incluindo rezar, queimar incenso ou baptizados, indicou o jornal oficial Global Times. Apenas organizações que obtenham licença dos respectivos governos locais poderão difundir aquele tipo de conteúdo. O jornal considerou a medida necessária, pois “a informação religiosa na Internet chinesa é católica, devido à promoção ilegal de algumas forças e cultos extremos”. A normativa contempla ainda a proibição de toda a informação religiosa que “incite à subversão, se oponha à liderança do Partido Comunista Chinês, ou vise derrubar o sistema socialista e promover o extremismo, terrorismo e separatismo”. A nova lei surge após uma revisão dos Regulamentos dos Assuntos Religiosos, que no início do ano aumentou o controlo das autoridades sobre as actividades religiosas, com novas responsabilidades legais e multas. Apesar de a liberdade religiosa constar na Constituição chinesa, várias organizações internacionais e não-governamentais denunciaram abusos e repressão contra a minoria étnica chinesa de origem muçulmana uigure, incluindo a detenção em campos de reeducação política, no noroeste do país. As autoridades também demoliram várias igrejas, alegando tratarem-se de construções ilegais.
Hoje Macau China / ÁsiaPolícia tailandesa cancela fórum sobre abuso de direitos humanos dos rohingya [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]polícia tailandesa cancelou, na noite de segunda-feira, um fórum organizado por jornalistas estrangeiros para discutir a violência das forças de segurança na Birmânia contra muçulmanos rohingya e outras minorias étnicas. De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), uma dezena de polícias chegaram ao Clube de Correspondentes Estrangeiros da Tailândia (FCCT, na sigla em inglês), em Banguecoque, onde ia decorrer o fórum, e ordenaram aos membros do painel que não falassem. Entre os oradores destacava-se Tun Khin, um proeminente activista rohingya baseado no Reino Unido, Kobsak Chutikul, um ex-diplomata tailandês e Kingsley Abbott, representante do grupo de defesa dos direitos humanos, Comissão Internacional de Juristas. No mês passado, investigadores da ONU pediram à justiça internacional para investigar e julgar o chefe do exército birmanês e cinco oficiais por “genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra” contra a minoria rohingya. Na base desta decisão estão centenas de entrevistas a rohingyas e imagens de satélite que a equipa, criada há seis meses pelo Conselho de Direitos Humanos apoiado pela ONU, compilou na sequência dos relatos dos crimes, que incluem violações, destruição de várias aldeias, escravização e assassínios de crianças. Sob o tema “Vão os oficiais de Myanmar [antiga Birmânia] enfrentar a justiça por crimes internacionais?”, o fórum foi cancelado por ameaçar “as relações externas e dar a terceiros a oportunidade de criar desassossego”, justificou a polícia. O coronel Thawatkiat Jindakuansanong disse aos organizadores: “Não estamos a pedir. Estamos a ordenar o cancelamento do evento”. O presidente do FCCT, Dominic Faulder, expressou a sua “enorme decepção” por as autoridades tailandesas terem cancelado mais um programa do clube. De acordo com a AP, esta deverá ser a sexta vez que a polícia tailandesa cancelou um dos programas do FCCT, desde que os militares tomaram o poder no país, em 2014.
Hoje Macau China / ÁsiaDiplomacia | Seul pede passos concretos sobre a desnuclearização de Pyongyang O presidente da Coreia do Sul pediu ontem aos Estados Unidos e à Coreia do Norte empenhamento e “decisões marcantes” que possam resolver o impasse sobre as ambições de Pyongyang para a energia nuclear [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]chefe de Estado, Moon Jae-in, que se vai reunir esta semana com o líder norte-coreano, Kim Jong un, reafirmou também a intenção em manter a Coreia do Sul como mediador entre Pyongyang e Washington. Trata-se do terceiro encontro entre os líderes das duas coreias desde o princípio do ano focado mais uma vez nas discussões sobre a desnuclearização e a paz na península. Moon disse que a cimeira deve ser capaz de “dar um grande passo” no sentido da desnuclearização. A próxima reunião vai decorrer numa altura em que se verifica um impasse sobre o caminho a seguir após as promessas acordadas na Cimeira de Singapura, que se realizou em Junho, entre Kim Jong-un e o chefe de Estado norte-americano, Donald Trump. Para o presidente da Coreia do Sul, os líderes dos Estados Unidos e da Coreia do Norte devem pensar em conseguir “decisões marcantes” capazes de produzir avanços diplomáticos no sentido do desmantelamento do arsenal nuclear de Pyongyang. “A Coreia do Norte deve avançar para o desmantelamento nuclear e os Estados Unidos devem dar os passos correspondentes”, disse Moon. “Num processo como este, os dois países devem afastar as desconfianças mútuas, de raízes profundas, provocadas por 70 anos de relações hostis”, acrescentou. Velhos rancores A Coreia do Norte desmantelou as bases de testes para lançamento de mísseis, mas os Estados Unidos pedem “passos mais sérios”. De acordo com notícias publicadas nas últimas semanas o líder norte-coreano disse que os esforços de Pyongyang devem ser “recíprocos” e que os Estados Unidos devem corresponder com medidas como uma declaração conjunta para pôr fim à Guerra da Coreia (1950-1953). As conversações da próxima quinta-feira, entre as delegações do norte e do sul, vão estar centradas em questões militares e devem prosseguir os contactos para que seja alcançada a abertura de gabinetes de contacto na zona de fronteira entre os dois Estados. De acordo com fontes oficiais de Seul, as conversações vão focar-se também em questões sobre a redução de tensões na área de Panmunjom, fazendo recuar os postos de vigilância militar nos dois lados da fronteira. Segundo o ministro da Defesa da Coreia do Sul, a agenda incluiu ainda temas como cooperação entre Seul e Pyongyang sobre a procura de restos mortais de soldados que morreram durante a Guerra da Coreia.
Hoje Macau China / ÁsiaNatalidade | China elimina agências de planeamento familiar [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]China eliminou as três agências encarregues de executar as políticas de planeamento familiar, num sinal de que Pequim poderá vir a anular qualquer limite no número de filhos que cada casal pode ter. A decisão faz parte de uma reorganização da Comissão Nacional de Saúde, anunciada na segunda-feira, que cria um único departamento responsável por “estabelecer e aperfeiçoar um sistema especializado de apoio às famílias”. As expectativas de que Pequim pode pôr fim a décadas de controlo da natalidade foram também suscitadas pelo lançamento, no mês passado, de um selo postal com o desenho de um casal de porcos acompanhado por três leitões sorridentes. Face ao rápido envelhecimento da sua população, a China decidiu, em 2016, abolir a política de “um casal, um filho”, pondo fim a um rígido controlo da natalidade que durava desde 1980, permitindo aos casais passar a ter, no máximo, dois filhos. No primeiro ano após a política ser abolida, a taxa de natalidade subiu 8 por cento, para 17,9 milhões de bebés, entre os quais metade nasceram de casais que já tinham um filho. No entanto, no ano seguinte, a taxa de natalidade caiu para 17,2 milhões de bebés, enquanto a população com 60 anos ou mais atingiu 17,3 por cento do total. A China é a nação mais populosa do mundo, com cerca de 1.400 milhões de habitantes. Pelas contas do Governo, sem aquela política, o país teria hoje quase 1.700 milhões de habitantes. Entretanto, e fruto da tradição feudal que dá preferência a filhos do sexo masculino, a política de filho único gerou um excedente de 33 milhões de homens. Os números sugerem um outro efeito perverso da política: de acordo com dados oficiais chineses, desde 1971, os hospitais do país executaram 336 milhões de abortos e 196 milhões de esterilizações. A maioria dos abortos ocorreu quando o feto era do sexo feminino.
Hoje Macau China / ÁsiaEstudo | Projecto de infra-estruturas reduz desigualdades económicas O projecto de infra-estruturas internacional lançado pela China, que suscita preocupações sobre as ambições estratégicas de Pequim, está a reduzir a desigualdade entre países e regiões, afirmou ontem uma unidade de investigação [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]estudo, liderado pela AidData, da universidade norte-americana William & Mary, surge numa altura em que críticos denunciam a armadilha do endividamento nos países incluídos na Nova Rota da Seda. Bancos estatais e outras instituições da China estão a conceder enormes empréstimos para projectos lançados no âmbito daquela iniciativa, que inclui a construção de portos, aeroportos, autoestradas ou malhas ferroviárias ao longo da Europa, Ásia Central, África e sudeste Asiático. A AidData analisou 3.485 projectos, em 138 países, e concluiu que estes resultaram numa distribuição mais justa da actividade económica, ao melhorar o acesso ao emprego e mercados, reduzindo diferenças económicas que “elevavam o risco de distúrbios violentos”. “Analistas e políticos ocidentais descrevem muitas vezes Pequim como um actor negligente, egoísta e sinistro”, considera o director da AidData, Bradley C. Parks. No entanto, ao impulsionar uma distribuição mais justa da actividade económica, “o investimento chinês corrige uma das raízes fundamentais para a instabilidade global”, realça. O estudo foca apenas um aspecto do financiamento chinês, enquanto o impacto geral, que inclui a corrupção ou degradação ambiental, é uma questão “mais complexa”, reconhece Park. Críticos da iniciativa apontam para um aumento problemático do endividamento, que em alguns casos coloca os países numa situação financeira insustentável. No Sri Lanka, um porto de águas profundas construído por uma empresa estatal chinesa, numa localização estratégica no Índico, revelou-se um gasto incomportável para o país, que teve de entregar a concessão da infra-estrutura e dos terrenos próximos à China, por um período de 99 anos. No Quénia, o Governo enfrenta protestos e greves, depois de ter criado um imposto de 16 por cento sobre combustíveis para pagar os custos de construção. O montante de pagamentos do país aos bancos chineses vai triplicar, a partir de 2019. Teoria da dívida No mês passado, o primeiro-ministro da Malásia, Mahathir Mohamad, cancelou projectos apoiados pela liderança chinesa no seu país e avaliados em mais de 19.000 milhões de euros. “Nós não queremos uma nova versão do colonialismo porque os países pobres não conseguem competir com os países ricos”, afirmou Mahathir sobre a sua decisão. Pequim, que publica poucos detalhes sobre o financiamento além-fronteiras, recusa que a Nova Rota da Seda tenha causado um excesso de endividamento. “O nível de vida das populações e o desenvolvimento económico foram impulsionados”, afirmou, em Agosto passado, o director do Gabinete Nacional de Estatísticas chinês, Ning Jizhe. O estudo da AidData analisa uma lista de projectos recolhida a partir de comunicados governamentais, notícias e pesquisa de académicos e organizações não-governamentais. Mais de 40 por cento dos projectos são estradas, caminhos-de-ferro, pontes, portos, aeroportos, rede eléctricas, antenas de telemóveis e linhas de fibra ótica. O resto inclui hospitais, escolas e esgotos. Para medir o impacto económico, os pesquisadores analisaram as mudanças na utilização de luzes durante a noite em cidades e áreas rurais, com base em imagens de satélite. Os projectos financiados por Pequim talvez produzam mais benefícios, porque as empresas chinesas trabalham mais rápido, enquanto projectos financiados pelo ocidente podem demorar anos, considera Parks. O estudo considera ainda que os projectos promovidos pela China tendem a ligar áreas no interior dos países a portos, permitindo impulsionar as exportações.
Hoje Macau SociedadeUnionPay | ‘App’ permite a clientes de Macau fazer pagamentos na China [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]UnionPay International anunciou ontem o lançamento de uma aplicação de telemóvel que vai permitir aos portadores de cartões emitidos em Macau e Hong Kong efectuarem pagamentos dentro e fora das duas cidades. Em comunicado, a empresa diz que a nova ‘app’ surge em resposta à construção da Grande Baía e às crescentes necessidades de pagamentos trazidas pelas trocas entre Macau, Hong Kong e o interior da China. Desde ontem, os clientes de Macau e de Hong Kong podem ligar os seus cartões emitidos localmente à aplicação de telemóvel “UnionPay” e desfrutar do serviço de pagamento móvel dentro e fora das duas Regiões Administrativas Especiais. O CEO da UnionPay International, Cai Jianbo, afirmou que, em resposta ao avanço das tecnologias e à mudança dos hábitos de pagamento dos clientes, a UnionPay tem-se esforçado para promover a inovação de técnicas e produtos. Actualmente, a UnionPay é aceite em quase todos os multibancos e terminais POS (point of sale) de Macau e Hong Kong, onde foram emitidos cerca de 19 milhões de cartões.
Hoje Macau SociedadeAviação | Simulação de bomba no aeroporto [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Autoridade de Aviação Civil (AAC) realizou uma simulação de ameaça de bomba entre a passada segunda-feira e ontem, de acordo com um comunicado do Governo. O exercício começou às 23h do dia 10 de Setembro e prolongou-se até à 1h da manhã do 11 de Setembro. De acordo com a AAC, o exercício teve como objectivo simular a activação do Plano de Emergência do Aeroporto e o procedimentos de segurança, num cenário em que foi simulada uma chamada anónima com a ameaça de bomba. O exercício envolveu vários organismos das forças de segurança, assim como a cooperação das operadoras de aviação.
Hoje Macau SociedadeBanca | Empréstimos para habitação em queda em Julho [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s novos empréstimos hipotecários para habitação aprovados pelos bancos de Macau em Julho totalizaram 5,2 mil milhões de patacas, traduzindo uma queda de 9,4 por cento em termos anuais homólogos, indicam dados divulgados ontem pela Autoridade Monetária de Macau. Os aprovados para residentes subiram 34,7 por cento para 5,1 mil milhões, mas tal não foi suficiente para travar a diminuição anual homóloga, dado que os empréstimos concedidos aos não residentes sofreram uma queda de 95,7 por cento para 84,5 milhões de patacas. Os novos empréstimos comerciais para actividades imobiliárias também registaram uma forte descida: caíram 62,5 por cento para 4,09 mil milhões de patacas. Desta feita, a diminuição ficou a dever-se à forte queda dos empréstimos aprovados aos residentes que foram de 4,06 mil milhões de patacas em Julho, ou seja, menos 62,7 por cento face a igual período de 2017. Em sentido inverso, os empréstimos para os não residentes subiram 14,2 por cento em termos anuais homólogos para 38,7 milhões de patacas.
Hoje Macau SociedadeEnsino Superior | Politécnico de Castelo Branco recebe 45 alunos de Macau [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) recebeu 45 alunos de Macau que vão frequentar a Escola Superior de Educação no ano letivo de 2018-2019, foi ontem anunciado. “A vinda destes estudantes enquadra-se na estratégia de internacionalização do IPCB, abrindo-se as portas da instituição a grupos de estudantes que chegam ao IPCB num contexto de parceria com uma instituição de ensino superior internacional”, refere, em comunicado, o presidente do IPCB, António Fernandes. A iniciativa enquadra-se no protocolo de cooperação assinado entre o Politécnico de Castelo Branco e o Politécnico de Macau e centra-se na lecionação conjunta dos referidos cursos de licenciatura, com o objetivo de permitir aos alunos a imersão linguística e cultural na língua e cultura portuguesa, assim como a aquisição de conhecimentos que permita que os últimos anos do curso sejam ministrados em língua portuguesa. Os 45 alunos provenientes do Instituto Politécnico de Macau vão frequentar todo o ano letivo na Escola Superior de Educação (ESE) de Castelo Branco. “São alunos de duas turmas diferentes, uma do segundo ano da licenciatura em Ensino da Língua Chinesa como Língua Estrangeira e outra da licenciatura em Português”, lê-se na nota. António Fernandes realça a qualidade do corpo docente da Escola Superior de Educação, assim como a formação ministrada, validada pelo reconhecimento que o Instituto Politécnico de Macau faz da instituição de ensino superior de Castelo Branco. A iniciativa conta com o apoio da Câmara de Castelo Branco, ao nível do alojamento dos dois docentes do Instituto Politécnico de Macau que acompanham os alunos durante a sua permanência em Castelo Branco, até Julho de 2019. Os alunos ficam alojados nas residências de estudantes do IPCB.
Hoje Macau PolíticaEducação | Si Ka Lon quer melhorias [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]deputado Si Ka Lon considera que é necessário implementar medidas para actualizar os métodos pedagógicos e melhorar as ideias a aplicar na educação dos mais novos. É este o conteúdo de uma interpelação escrita do deputado ligado ao empresário Chan Meng Kam. O pedido enviado ao Governo através da Assembleia Legislativa surge na sequência de um relatório sobre a avaliação escolar em Macau, que considerou que as metodologia no ensino local estão desactualizadas.
Hoje Macau DesportoFutebol | Coreia do Sul de Paulo Bento empate com o Chile [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Coreia do Sul, treinada pelo português Paulo Bento, empatou ontem sem golos com o Chile, em jogo particular disputado em Busan, na Coreia do Sul. Foi o segundo jogo dos sul-coreanos sob o comando do técnico português, que em agosto assumiu a seleção principal daquele país asiático. Paulo Bento tinha-se estreado com um triunfo diante da Costa Rica (2-0), na última sexta-feira, também em jogo particular. Na sua carreira, Paulo Bento destacou-se ao serviço do Sporting, clube com o qual ganhou duas Taças de Portugal e duas Supertaças, num percurso em que treinou também a seleção portuguesa, o Cruzeiro, o Olympiacos e os chineses do Chongqing Lifan, o seu último clube.
Hoje Macau DesportoVice-campeã mundial Croácia “cai com estrondo” em Espanha para a Liga das Nações [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Croácia, no seu primeiro jogo oficial desde que é vice-campeã mundial de futebol, caiu com ‘estrondo’ em Elche, goleada por 6-0 pela Espanha, que assim somou o segundo triunfo na Liga das Nações. A ‘estrelinha’ de Luís Enrique, o treinador da ‘roja’ pós-mundial, já tinha brilhado na vitória por 2-1 em Inglaterra, mas hoje foi ‘ofuscante’, perante a forte seleção croata, de Modric e Rakitic. O resultado deixa a Espanha mais primeira no Grupo 4 da Liga A, com seis pontos, enquanto que Croácia e Inglaterra, ambos com um jogo a menos, ainda estão sem pontuar. Também se jogou para o Grupo 2 desta ‘primeira divisão europeia’, na Islândia, onde a Bélgica confirmou todo o seu poder ofensivo, com um golo de Eden Hazard, de grande penalidade, e dois de Romelu Lukaku. Em Elche, apostar-se na vitória da Espanha até tinha lógica, mas antever uma goleada de ‘meia dúzia’ era totalmente impensável, sobretudo porque conseguida ante a seleção que no Mundial só foi travada pela campeã França. Bastaram pouco mais de 10 minutos, entre o 24 e o 35, para a Espanha ‘desbaratar’ o adversário, em jogo que até então seguia equilibrado. Saul Niguez (24), Asensio (34) e Kalinic (35, na própria baliza), fizeram os golos que chegaram antes do intervalo. Depois do descanso, ainda marcaram o ex-benfiquista Rodrigo (49), Sérgio Ramos (57) e Isco (70), para um resultado histórico da seleção espanhola. Em grande forma continuam as vedetas da Bélgica, com Kevin de Bruyne, lesionado, a ser a única ‘baixa’ relevante em Reiquejavique. De grande penalidade, Eden Hazard abriu o marcador, aos 29 minutos, após o que Lukaku ‘bisou’, com golos aos 31 e 81, o último a passe de Mertens. O Grupo 2 segue com comando repartido de Suíça e Bélgica, com três pontos, à frente da Islândia, ainda ‘a zeros’ e com um impressionante ‘goal-average’ negativo de 0-9. Para a Liga B, segundo escalão da competição, apenas se jogou a receção da Bósnia-Herzegovina à Áustria, com vitória dos balcânicos por 1-0, graças a um tento do ‘inevitável’ Edin Dzeko. Dois jogos na Liga C – Hungria-Grécia (2-1) e Finlândia-Estónia (2-1) – e outros tanto na Liga D – San Marino-Luxemburgo (0-3) e Moldávia-Bielorrússia (0-0) – completaram o programa de hoje na Liga das Nações.
Hoje Macau SociedadeTufão Barijat | Sinal 3 será içado às 13h00 de hoje. “Super tufão” Mangkhut chega no fim-de-semana [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) acabam de anunciar que o sinal 3 de tempestade tropical referente à tempestade tropical “Barijat” será içado às 13h00, sendo que às 11h00 o ciclone tropical se situava a cerca de 240 quilómetros a sueste de Macau. A possibilidade de içar o sinal 8 na noite de hoje é “moderada”, uma vez que se prevê que o “Barijat” se aproxime de Macau “gradualmente hoje à noite”, podendo cruzar a cerca de 200 quilómetros “no ponto mais próximo do território”. De acordo com o comunicado ontem emitido, “espera-se que se continue a intensificar e que venha a atravessar a parte norte do mar do sul da China, movendo-se a uma velocidade relativamente rápida para oeste, em direcção à península de Leizhou”. A partir desta tarde os SMG apontam para uma intensificação dos ventos, existindo a possibilidade de ocorrência de aguaceiros e trovoadas. O sinal de “Storm Surge” foi emitido esta manhã, às 11h00, prevendo-se que entre a noite e a madrugada de quinta-feira, dia 13 de setembro, “possam ocorrer inundações ligeiras no Porto Interior”, apelando-se à população “que preste atenção e tome medidas preventivas necessárias”. Os SMG alertam para a chegada do intitulado “super tufão” “Mangkhut”, que actualmente está localizado na parte noroeste do oceano pacífico, continuando a mover-se em direcção a oeste. “Prevê-se que no fim-de-semana o sistema afecte significativamente a costa meridional da China”, apontam os SMG, que pedem que se tome atenção, para já, ao “Barijat”. “Como o ciclone tropical vai afectar o território durante hoje e amanhã, apelamos à população que preste atenção ao impacto do ‘Barijat’ em Macau em primeiro lugar”, lê-se.
Hoje Macau EventosPrimeira gravação conhecida de David Bowie valeu 45 mil euros em leilão [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] primeira gravação conhecida de David Bowie, que na altura tinha 16 anos e era vocalista da banda The Konrads, foi vendida esta terça-feira num leilão na Grã-Bretanha por cerca de 45 mil euros. A Omega Autions, especialista em leilões relacionados com a música, disse que o leilão foi “frenético”, por uma gravação que remonta a 1963. O registo foi descoberto este ano num sótão. A música, intitulada “I Never Dreamed”, foi gravada num estúdio em 1963, quando o grupo pediu a David Bowie, então conhecido pelo seu nome verdadeiro David Jones, que a cantasse. Esboços promocionais feitos por David Bowie, na época um desconhecido, fotografias e documentos do grupo também foram vendidos por 19.235 euros, enquanto um poster do grupo The Konrads, também de 1963, valeu 6.737 euros, disse a casa de leilões. David Bowie deixou a banda e apenas seis anos depois, em 1969, atingiu o sucesso com a música “Space Oddity”. Bowie morreu em 10 de janeiro de 2016, dois dias depois de lançar o seu último álbum, “Blackstar”, por ocasião do seu 69.º aniversário.
Hoje Macau Eventos“Extinção”, video-instalação de Salomé Lamas, tem estreia no Museu do Chiado, em Lisboa [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] nova vídeo-instalação “Extinção”, o mais recente projeto de Salomé Lamas, sobre a problemática das fronteiras na actual Rússia, vai ter estreia nacional no dia 20 de setembro, no Museu do Chiado, em Lisboa. De acordo com o sítio ´online´ do Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, a nova obra ficará patente até 25 de novembro e tem curadoria de Emília Tavares. O mais recente filme de Salomé Lamas “aborda a problemática das fronteiras na atual Rússia e o latente conflito que algumas destas regiões mantêm, sob o peso da história da ex-URSS”. A obra, de acordo com um texto do museu, acaba por tornar-se um documento sobre a construção da identidade coletiva e o confronto com a crescente vaga de nacionalismos. O filme decorre na região da Transnistria, “um dos países mais pobres da Europa, onde, através de um mosaico de elementos ficcionais e reais, lidos por Kolya, é revelada a ´guerra surda´ que o regime autocrático de Putin tem implementado na região, sob a estratégia da ´guerra sem guerra´ e da ´ocupação sem ocupação´”. Salomé Lamas estudou cinema em Lisboa e Praga, artes visuais em Amesterdão, e é doutoranda em arte contemporânea em Coimbra. O seu trabalho tem sido exibido tanto em contextos artísticos como em festivais de cinema tais como Berlim, Museo Arte Reina Sofia, Museu do Chiado, DocLisboa, Cinema du Réel, Visions du Réel, MoMA, Guggenheim Bilbao, Harvard Film Archive, Jewish Museum de Nova Iorque, Fid Marseille, Viennale, Culturgest, Centro Cultural de Belém, Hong Kong Film Festival, Museu de Serralves, Tate Modern, entre outros. Lamas recebeu diversas bolsas, tais como a Gardner Film Study Center Fellowship da Universidade de Harvard, Fundação Botin, Fundação Rockefeller – Bellagio Center, Fundação Calouste Gulbenkian, Festival Sundance e Fundação Bogliasco. Colabora com a produtora O Som e a Fúria e é representada pela Galeria Miguel Nabinho, em Lisboa.
Hoje Macau China / ÁsiaJapão | Abe promete reformar Constituição em caso de novo mandato O primeiro-ministro japonês prometeu ontem reformar a Constituição pacifista do arquipélago, durante o lançamento da campanha para um novo mandato na liderança do Partido Liberal-Democrata (PLD), que chefia sozinho há seis anos [dropcap style=’circle’]S[/dropcap]hinzo Abe, de 63 anos, é dado como o favorito para a eleição de 20 de Setembro, à qual concorre um único adversário, o antigo ministro da Defesa Shigeru Ishiba, de 61 anos. Uma vitória representará mais três anos à frente da terceira maior economia do mundo e a mais longa chefia do Governo na história do Japão. “Chegou a altura de proceder à reforma da Constituição”, declarou Abe, ao anunciar a intenção de submeter uma proposta de lei ao parlamento até final do ano. Na Constituição, ditada em 1947 pelo ocupante norte-americano, na sequência da rendição do Japão no final da Segunda Guerra Mundial, Abe pretende alterar o artigo 9 que consagra a renúncia “para sempre” à guerra. O texto, visto pelos meios nacionalistas como uma humilhante relíquia da derrota imperial de 1945, acrescenta que para aquele fim “nunca serão mantidas forças terrestres, navais e aéreas, ou outro potencial de guerra”. Fiel aliado dos Estados Unidos durante a Guerra-Fria, o Japão reconstituiu forças militares, denominadas “forças de autodefesa”, que só podem intervir se o país for directamente atacado. Shinzo Abe explicou que pretende modificar a Constituição para dar um estatuto claro a estas tropas, ao mesmo tempo que mantém o princípio fundamental do pacifismo ao qual os japoneses dão grande importância. Por outro lado No discurso, o primeiro-ministro destacou a estratégia de relançamento económico, “abenomics”, que permitiu manter uma taxa de desemprego muito reduzida, aumentar o número de turistas e voltar a dar ao Japão “uma economia decente”. Na frente diplomática, Abe reafirmou a “determinação de se encontrar pessoalmente” com o dirigente norte-coreano, Kim Jong-un, para resolver a questão dos cidadãos japoneses raptados por agentes norte-coreanos nos anos 1970 e 1980 do século passado para formar espiões. O rival de Abe, Ishiba, que tinha denunciado a ausência de debate no seio do partido, sublinhou os problemas demográficos do país, confrontado com um envelhecimento da população e uma fraca taxa de natalidade, bem como a ameaça nuclear norte-coreana.
Hoje Macau China / ÁsiaVietname impede entrada de responsável de organização de direitos humanos [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]secretária-geral da Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) disse ontem ter sido impedida de entrar no domingo no Vietname, onde ia participar esta semana numa reunião do Fórum Económico Mundial. Debbie Stothard explicou à Lusa que foi impedida de entrar no país no domingo, tendo ficado retida no aeroporto de Hanói durante mais de 16 horas. “Quando cheguei à imigração para entrar no país impediram-me de entrar e mantiveram-me retida. Estou agora à espera de embarcar num voo para Kuala Lumpur”, disse Stothard, num contacto telefónico com a Lusa a partir de Díli. As autoridades vietnamitas invocaram a lei que rege a entrada de estrangeiros no país e o artigo 21 que impede a entrada no país de estrangeiros “por questões de defesa nacional, segurança ou ordem social”, indicou a responsável da FIDH, que reúne organizações não-governamentais de defesa dos direitos humanos. “Não entendo porque me impediram. Já participei em fóruns de direitos humanos no Vietname duas vezes no passado e, na altura, a única coisa que fizeram foi seguir-me, mas sem me impedirem de entrar ou de falar”, disse. Stothard devia participar, entre hoje e quinta-feira, no Fórum Económico Mundial sobre a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), num debate sobre “inovação sob stress”, na quinta-feira. “A informação que tenho é que o representante da Amnistia Internacional que devia participar no mesmo painel que eu, não teve autorização de visto. No meu caso, como sou cidadã da ASEAN, o visto é dado à entrada”, explicou. Em comunicado, o porta-voz do Fórum Económico Mundial Fon Mathuros lamentou a decisão de impedir a entrada de Stothard, e adiantou que a organização do Fórum mantêm o convite para a participação de Stothard. “Vamos continuar a facilitar a sua participação no encontro”, referiu o porta-voz do encontro, onde devem participar vários chefes de Estado e de Governo da região e líderes empresariais de todo o mundo. Stothard considerou que acções como esta são “um sinal muito negativo” para o Vietname, especialmente no quadro de uma reunião tão importante como a do Fórum Económico Mundial. “Infelizmente, ocorre num cenário em que estamos a verificar um aumento significativo de acções do Governo que deteve dezenas de activistas de direitos humanos, bloguistas e outras pessoas acusadas de dissidência”, afirmou.
Hoje Macau China / ÁsiaTecnologia | Jack Ma anuncia que vai deixar presidência do grupo Alibaba No dia em que faz 54 anos, Jack Ma, o fundador do grupo Alibaba, que impulsionou o ‘boom’ do comércio electrónico na China, anunciou que vai deixar a presidência do grupo daqui a um ano [dropcap style=’circle’]E[/dropcap]m comunicado, Ma indicou que a empresa vai ficar a cargo do actual director executivo, Daniel Zhang. Licenciado em língua inglesa, Jack Ma fundou o Alibaba em 1999, num apartamento em Hangzhou, na costa leste da China, para ligar exportadores chineses a retalhistas além-fronteiras. Hoje, o grupo é a maior empresa de comércio electrónico do mundo. Além de operar as plataformas Taobao e Tmall, que dominam grande parte das vendas ‘online’ na China, passou a investir, nos últimos anos, em plataformas ‘online’ para financiamento (P2P, na sigla em inglês), computação em nuvem e outros serviços. Em 2014, o grupo protagonizou a maior entrada em bolsa a nível mundial, com uma oferta pública inicial, que angariou cerca de 19,7 mil milhões de euros. O Alibaba passou a estar cotado em Nova Iorque, mas a sede mantém-se em Hangzhou. Entretanto, Ma tornou-se num dos empresários mais ricos do mundo, com uma fortuna estimada em 32 mil milhões de euros. De acordo com o comunicado, Ma vai continuar a fazer parte da parceria Alibaba, um grupo de 36 pessoas que tem o direito a nomear a maioria dos membros do conselho de administração. “Esta transição demonstra que o Alibaba avançou para o próximo nível na governança corporativa, de uma empresa que depende de indivíduos, para uma construída num sistema organizacional de excelência, com uma cultura de desenvolvimento de talentos”, afirmou Ma, no mesmo comunicado. O empresário acrescentou que pretende “regressar ao ensino”, sem avançar pormenores. E-China O Alibaba é uma das empresas chinesas, a par da Tencent, Baidu ou Jingdong, que impulsionaram a difusão ímpar do comércio electrónico e carteiras digitais no país. Em 2016, o comércio ‘online’ na China cresceu 26,2 por cento, em termos homólogos, para 752 mil milhões de dólares, um valor equivalente a quase quatro vezes o Produto Interno Bruto (PIB) português. O país asiático é responsável por cerca de metade do conjunto mundial de vendas pela Internet. Nas ruas de Pequim ou Xangai, o frenesim das motorizadas que fazem entregas rápidas ao domicílio é constante, enquanto milhares de fabricantes chineses abdicaram do retalho tradicional, passando a distribuir produtos exclusivamente através de plataformas ‘online’. Jack Ma, cujo nome em chinês é Ma Yun, aparece regularmente na televisão. No festival anual da companhia, ele costuma cantar música pop, vestido em trajes excêntricos. O empresário não se inibe de troçar da própria aparência e afirma que é parecido com a figura do extraterrestre no filme “E.T. – O Extraterrestre”, de Steven Spielberg, devido à dimensão desproporcional da cabeça. Ma vai completar o mandato actual, como membro do conselho de administração do grupo, até à reunião anual dos accionistas, em 2020. “Nenhuma empresa pode confiar apenas nos seus fundadores (…) devido a limites na capacidade física e energia de cada um”, afirmou, na carta, Jack Ma. “Ninguém pode assumir as responsabilidades de presidente e CEO para sempre”.
Hoje Macau China / ÁsiaKim Jong-un diz que se quer reunir com Xi Jinping [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]líder norte-coreano afirmou que quer reunir-se em breve com o Presidente chinês, Xi Jinping, para continuar a consolidar os laços com o país vizinho, informou ontem a agência noticiosa da Coreia do Norte. A mensagem foi transmitida por Kim Jong-un a Li Zhanshu, o “número três” de Pequim, que no domingo participou, em Pyongyang, nas celebrações do 70.º aniversário da fundação da Coreia do Norte. Kim explicou que uma reunião com Xi ajudará a “solidificar ainda mais e aprofundar a firme e especial relação” entre os dois países, indicou a agência KCNA. Desde Março passado, o líder norte-coreano já visitou a China três vezes. Até então, Kim, que assumiu a liderança do país em finais de 2011, nunca tinha saído da Coreia do Norte. A China é o mais importante aliado diplomático e parceiro comercial de Pyongyang, mas Xi Jinping nunca visitou o país vizinho, desde que ascendeu ao poder, em 2013. As visitas surgiram após anos de distanciamento, perante a insistência de Pyongyang em desenvolver um controverso programa nuclear e de mísseis balísticos. Li Zhanshu, que entregou a Kim uma carta enviada por Xi, sublinhou o desejo de Pequim em cimentar laços sustentáveis e estáveis, “independentemente da situação internacional”. As comemorações do 70.º aniversário do regime foram ontem destaque na imprensa norte-coreana. Ao contrário do que aconteceu em anos anteriores, o regime optou por não transmitir o desfile militar em directo, numa altura de diálogo com Seul e Washington, visando a desnuclearização do país. Este ano, o exército norte-coreano também não exibiu nenhum míssil balístico de longo alcance. Kim e a mulher, Ri Sol-ju, assistiram ainda a uma representação de ginástica colectiva no Estádio 1 de Maio, em Pyongyang, que celebrou o regime e os seus feitos. Apelo chinês Li Zhanshu, presidente da Assembleia Nacional Popular, o parlamento chinês, teceu ainda algumas considerações quanto à relação entre Pyongyang e Washington. “Apreciamos muito os esforços feitos pela Coreia do Norte para assegurar a paz e estabilidade na península”, disse Li, citado pela agência noticiosa oficial Xinhua. Li afirmou ainda que Pequim espera que EUA e Coreia do Norte concretizem o consenso alcançado em Junho passado, durante a histórica cimeira entre Kim Jong-un e o Presidente norte-americano, Donald Trump. Os dois lados prometeram “estabelecer novas relações” e assegurar uma “paz duradoura e estável”, enquanto Pyongyang reiterou o compromisso com a “total desnuclearização da península coreana”.
Hoje Macau SociedadeJogo | Receitas ultrapassaram os 268mil milhões em 2017 [dropcap style=’circle’]N[/dropcap]o ano de 2017 as receitas globais do jogo fixaram-se nos 268,01 mil milhões de patacas, o que representa um crescimento anual de 18,7 por cento, pondo fim à queda de três anos consecutivos, desde 2014. As receitas do jogo e dos serviços relacionados atingiram 267,86 mil milhões de patacas, ou seja, mais 18,7 por cento, destacando-se os aumentos anuais de 18,9 por cento nas receitas do jogo (266,54 mil milhões de patacas) e de 11,9 por cento nas da restauração (567 milhões de patacas), de acordo com os dados ontem divulgados pelos Serviços de Estatística e Censos (SEC). Os juros recebidos corresponderam a 147 milhões de patacas, uma decréscimo de 10,9 por cento em termos anuais, justificado pela cominuição dos depósitos das empresas. Também as despesas do sector aumentaram fixando-se nos 114,89 mil milhões de patacas, o que corresponde a um aumento homólogo de 18,5 por cento. De acordo com os SEC, as despesas em compras de mercadorias, comissões pagas e ofertas a clientes atingiram os 60,86 mil milhões de patacas (+23,0 por cento), representando 53 por cento do total. Entretanto, as despesas de exploração cifraram-se em 27,94 mil milhões de patacas (+16,7 por cento), gastos principalmente em bens e serviços proporcionados gratuitamente a clientes que atingiram 12,60 mil milhões de patacas – um aumento de 16,5 por cento em termos anuais. O valor acrescentado bruto, que reflecte o contributo económico do sector, atingiu 179,07 mil milhões de patacas, correspondendo a um acréscimo homólogo de 17,6 por cento. O excedente bruto do sector alcançou 157,74 mil milhões de patacas, mais 19,1 por cento. Por seu turno, a formação bruta de capital fixo deste sector situou-se em 949 milhões de patacas em 2017, descendo significativamente 87,2 por cento em relação a 2016 (7,43 mil milhões de patacas), justificado pela conclusão, durante o ano passado, de várias instalações do turismo e do jogo de grande envergadura.
Hoje Macau SociedadeAcidente | Homem caiu de varanda no Legend Palace [dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m homem do continente, de 26 anos de idade, caiu da varanda de um quarto do Hotel Legend Palace situado na Avenida da Amizade. A queda foi de um sétimo andar para uma plataforma no terceiro andar, apontou o canal chinês da Rádio Macau. O Corpo de Bombeiros (CB) encontrou a vítima com uma fractura exposta no antebraço direito. O homem foi levado ao hospital para receber tratamento. Segundo fonte ouvida no local, citada pela Rádio Macau, o homem alegou que queria ir do sétimo andar para a plataforma no terceiro andar e acabou por cair.
Hoje Macau SociedadeManifestações | CPSP cria nove postos para receber aviso prévio [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Corpo de Polícia de Segurança Publica (CPSP) criou nove postos para receber avisos prévios por escrito sobre o direito de reunião e de manifestação, divulgaram ontem as autoridades. Estes postos vão estar operacionais a partir do dia 13 de Setembro, segundo o previsto na alteração legislativa que determinou a mudança deste procedimento que antes era endereçado ao Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais. Os postos disponíveis na península são os comissariados 1, 2 e 3 do Departamento Policial de Macau, o Departamento de Trânsito do Comissariado de Trânsito de Macau, o Departamento de Operações – Divisão de Relações Públicos, e a Unidade Táctica de Intervenção da Polícia. Nas ilhas estão criados postos no Departamento Policial das Ilhas – Comissariado Policial da Taipa e de Coloane e na Divisão Policial do Aeroporto. Os formulários de aviso prévio encontram-se desde ontem disponíveis no website do CPSP.
Hoje Macau PolíticaGravuras japonesas | Coutinho questiona custos de avaliação das obras [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]deputado José Pereira Coutinho entregou uma interpelação escrita ao Governo onde questiona os custos de avaliação das obras de gravura japonesa sob alçada do Fundo de Segurança Social (FSS), que estão guardadas nos cofres do Banco Nacional Ultramarino (BNU). “Quais os custos de avaliação e que procedimentos foram adoptados pela empresa avaliadora contratada pelo Governo, a Castle Fine Arts, para chegar à conclusão que a colecção está avaliada em 16 milhões de patacas?”, questionou. Além disso, o deputado quer saber “qual o actual estado da colecção guardada pelo BNU, tendo em consideração os altos índices de humidade em Macau”. Pereira Coutinho quer também saber se as mesmas obras, por terem “uma extrema taxa de rentabilização”, podem ser utilizadas no pagamento de pensões de aposentação e de sobrevivência.
Hoje Macau DesportoSportinguista Alejandro Marque sobe a quinto na Volta à China em bicicleta [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] ciclista espanhol Alejandro Marque (Sporting/Tavira) subiu ontem ao quinto lugar na Volta à China, com a 32.ª posição na terceira etapa vencida ao ‘sprint’ pelo italiano Marco Benfatto (Androni). Apesar da chegada em grupo a Enyang, após 158 quilómetros desde Bazhong, Marque galgou seis posições, estando agora a 15 segundos do líder, o colombiano Juan Sebástian Molino (Manzana Postobon), que tem 12 segundos de avanço para os chineses Mingrun Chen (Hengxiang) e Yikui Niu (Mitchelton). O primeiro pelotão de 73 ciclistas incluiu ainda Frederico Figueiredo (35.º), Valter Pereira (47.º) e o italiano Rinaldo Nocentini (54.º). Francisco Figueiredo também avançou duas posições, para 20.º, aos mesmos 18 segundos do nono classificado, o mesmo tempo partilhado com Rinaldo Nocentini (33.º) e Valter Pereira (38.º). No sentido inverso, Nicola Toffali caiu 46 lugares e agora é 62.º, a 17.6 minutos, enquanto David Livramento perdeu 31 posições para 85.º, a 23.24. Na terça-feira disputa-se a quarta de sete etapas com 84,6 quilómetros entre Chongqing Liangping e Liangping.