Francisco Manhão condenado a pena suspensa por burla em caso ligado a subsídios

[dropcap]O[/dropcap] presidente da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados de Macau (APOMAC), Francisco Manhão, foi condenado a um ano e três meses de prisão, com pena suspensa, por um crime de burla, noticiou ontem a Rádio Macau.

O caso, que remonta a 2011, está relacionado com o uso indevido de subsídios pedidos ao Governo para financiar actividades da APOMAC. Segundo a emissora pública, foi o que concluiu o Comissariado Contra a Corrupção (CCAC) na sequência da investigação que deu origem ao processo. O CCAC considerou que os apoios foram obtidos de forma fraudulenta por terem sido pedidos a três entidades para o mesmo fim, isto sem que a APOMAC tenha reportado ao Governo mais do que um pedido de apoio. Em jogo estaria um subsídio de aproximadamente 300 mil patacas, atribuído pela Fundação Macau, de acordo com a Rádio Macau que deu conta de que a sentença do caso foi lida a 1 de Novembro.

Em declarações à emissora pública, Francisco Manhão revelou que decidiu não recorrer da decisão do Tribunal Judicial de Base, garantiu estar de “consciência tranquila” e assegurou que não houve desvio de dinheiro. “Houve um desentendimento em termos contabilísticos. Mas, depois de esclarecido, ficou sanado e a APOMAC continua a receber os subsídios até hoje. O tribunal entendeu de forma diferente (…) mas ficou demonstrado – e isso é que é importante para mim – que não me apropriei de nada e que não houve desfalque em proveito próprio, quer para mim, quer para outros”, afirmou o mesmo responsável.

24 Jan 2019

LECM | Arquitecto José Maneiras nos órgãos estatutários

[dropcap]O[/dropcap] arquitecto José Maneiras foi nomeado, em representação da RAEM, para os órgãos estatutários do Laboratório de Engenharia Civil de Macau (LECM) para o triénio 2019-2021, onde exerce actualmente o cargo de presidente da Mesa da Assembleia-Geral.

Igualmente nomeado foi o presidente da direcção, Ao Peng Kong, indica o mesmo despacho do secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, publicado ontem em Boletim Oficial. Os efeitos do despacho retroagem a 1 de Janeiro. Já Tam Lap Mou foi nomeado vogal da direcção do LECM, em representação da RAEM, de acordo com outro despacho.

24 Jan 2019

CFJJ | Manuel Trigo mantém-se como director por mais dois anos

Manuel Trigo vai manter-se como director do Centro de Formação Jurídica e Judiciária (CFJJ). Segundo um despacho do Chefe do Executivo, publicado ontem em Boletim Oficial, a nomeação para o exercício do cargo, em regime de acumulação, é renovada pelo período de dois anos. O despacho produz efeitos a 3 de Abril.

Manuel Trigo exerce funções como director do CFJJ desde Abril de 2002, altura em que desempenhava também o cargo de director da Faculdade de Direito da Universidade de Macau. O CFJJ, criado em 2001, teve como primeiro director o então juiz do Tribunal de Segunda Instância Sebastião Póvoas.

24 Jan 2019

Modelo chinesa pede desculpa por ter participado em campanha polémica da Dolce & Gabbana

[dropcap]A[/dropcap] modelo chinesa que surge nos anúncios da Dolce & Gabbana a tentar comer pizza ou cannoli com pauzinhos, pediu ontem desculpa pela participação na campanha da marca italiana, que recebeu fortes críticas na China.

Zuo Ye escreveu na conta oficial na rede social Weibo, o Twitter chinês, que, como recém-formada, não teve tempo de considerar a implicação dos anúncios. “Eu crescerei com esta experiência e mostrarei melhor o carácter de um cidadão chinês”, afirmou.

A campanha motivou um boicote à Dolce & Gabbana na China e o cancelamento de um desfile da marca italiana em Xangai, em novembro passado. Internautas chineses e opiniões difundidas pela imprensa estatal classificaram os anúncios como racistas e baseados em estereótipos ultrapassados.

À medida que vários retalhistas começaram a retirar os produtos das lojas, os co-fundadores da marca, Domenico Dolce e Stefano Gabbana, pediram publicamente desculpas ao povo chinês. O caso motivou ainda uma disputa com Stefano Gabbana.

Imagens difundidas nas redes sociais chinesas mostraram Gabbana numa discussão ‘online’, na qual se referiu à China como um “país de porcaria”, “mafioso, sujo e ignorante”, e afirmou que os chineses comem cão. Entretanto, a marca emitiu um comunicado a pedir desculpa e afirmou que as suas contas na rede Instagram foram pirateadas.

“Pedimos muita desculpa por qualquer ofensa devido a estas mensagens não autorizadas. Nós respeitamos a China e o povo chinês”, afirmou a Dolce & Gabbana.

A Ásia e a China, em particular, são um mercado chave para as marcas de luxo europeias. Um estudo recente da consultora Bain mostrou que os chineses compõem um terço do consumo de gama alta no mundo, seja em compras no mercado doméstico ou em viagem.

Este número deve subir para 46%, em 2025, impulsionado pelos ‘millennials’ e a geração nascida em meados dos anos 1990. A Dolce & Gabbana tem 44 lojas na China, incluindo quatro em Xangai. Entrou no mercado chinês em 2005, na cidade de Hangzhou, na costa leste do país.

23 Jan 2019

Alexis Tam distinguido com doutoramento Honoris Causa

[dropcap]A[/dropcap] Universidade de Lisboa (UL) vai atribuir o título de Doutor Honoris Causa ao Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura de Macau, Alexis Tam Chon Weng, pelo seu contributo para o desenvolvimento da Educação e ensino da língua e cultura portuguesas.

Nascido em Julho de 1962, no Myanmar, estudou na China, em Portugal e na Escócia e “tem promovido políticas activas de incentivo ao ensino e aprendizagem da língua portuguesa em escolas públicas e privadas do ensino não superior onde o número de alunos e de professores de Português duplicou”, segundo um comunicado da UL.

A mesma tendência tem sido seguida nos cursos superiores lecionados e ligados à língua portuguesa, em termos de alunos matriculados. Entre outras medidas, Alexis Tam Chon Weng criou em 2016 um programa de financiamento destinado à elaboração de materiais científicos e pedagógicos para apoio ao ensino da língua portuguesa. Ao abrigo deste programa foram publicadas mais de duas dezenas de obras e realizadas várias conferências internacionais.

A sua acção no âmbito do ensino e aprendizagem da língua portuguesa ultrapassou o espaço de Macau, incrementando o apoio às instituições de ensino superior da China, Tailândia, Vietname, Coreia do Sul e Japão, nomeadamente através da formação de professores, da mobilidade de docentes de língua portuguesa e da difusão de materiais pedagógicos.

Em 2014, por ocasião do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, foi condecorado com a Ordem do Infante D. Henrique.

A cerimónia de atribuição do título de Doutor Honoris Causa vai ter lugar no dia 11 de Março, no Salão Nobre da Reitoria da UL.

23 Jan 2019

McDonald’s pede desculpa na China após identificar Taiwan como país em anúncio

[dropcap]A[/dropcap] cadeia de hambúrgueres norte-americana McDonald’s pediu hoje desculpa pelo seu mais recente anúncio publicitário, criticado por internautas chineses por retratar Taiwan como um país, em mais uma disputa com uma multinacional devido ao estatuto da ilha.

Num anúncio publicitário, exibido em Taiwan pela primeira vez em 6 de Janeiro, um clipe de dois segundos mostra um cartão de identificação de um estudante, no qual Taiwan é identificado como um país.

A imagem foi prontamente denunciada nas redes sociais chinesas, suscitando críticas pelos internautas.

“A nacionalidade deveria ser China! O que é Taiwan? Uma província. Por favor, ponham-se no vosso lugar”, lê-se num comentário no WeChat, o Whatsapp chinês.

“O McDonald’s difundiu isto claramente para 1,3 mil milhões de chineses verem. Qual é o significado? Apoiar a independência de Taiwan?”, questionou outro internauta.

Esta semana, a empresa divulgou um pedido de desculpas no Weibo, o Twitter chinês, afirmando que o anúncio foi feito por uma agência taiwanesa e que foi já retirado.

“A agência de publicidade não fez verificações rigorosas sobre as cenas e isso causou um mal-entendido, que lamentamos profundamente”, lê-se.

“Sempre apoiaremos a política de ‘Uma só China’, e continuaremos a defender a soberania territorial do país”, acrescentou a multinacional norte-americana.

O princípio ‘Uma só China’ é visto por Pequim como garantia de que Taiwan é parte do seu território, apesar de cada lado fazer a sua própria interpretação desse princípio. Pequim considera Taiwan uma província chinesa e defende a “reunificação pacífica”, mas ameaça “usar a força” caso a ilha declare independência.

Já Taiwan, a ilha onde se refugiou o antigo governo chinês depois de o Partido Comunista (PCC) tomar o poder no continente, em 1949, assume-se como República da China. Pequim e Taipé concordam, no entanto, que existe uma só China.

No ano passado, dezenas de companhias áreas passaram a referir-se a Taiwan como parte da República Popular da China, cumprindo com as exigências de Pequim. British Airways, Lufthansa e Air Canada foram algumas das companhias que passaram a referir-se a Taiwan como parte da China.

A adopção de “Taiwan, China” ou “Taiwan, República Popular da China” nos portais electrónicos e mapas das companhias aéreas representa outra vitória nos esforços do PCC em forçar empresas estrangeiras a aderir à sua visão geopolítica, mesmo em operações fora do país.

Também a japonesa Muji ou a espanhola Zara foram alvo de críticas de Pequim por identificaram Taiwan como país nas suas etiquetas ou portais electrónicos.

23 Jan 2019

Casinos | Desmantelada rede de transferência ilícita de dinheiro

[dropcap]A[/dropcap] polícia da China desmantelou uma rede criminosa que usou os casinos de Macau para transferir ilicitamente 30 mil milhões de yuan, naquele que é um dos maiores casos de fuga de capitais da China.

Segundo o jornal South China Morning Post, que cita a agência oficial chinesa Xinhua, os suspeitos introduziram as máquinas ‘point-of-sales’ (POS) em Macau, usando-as para disfarçar a localização dos levantamentos de dinheiro, ajudando à movimentação de 30 mil milhões de yuan da China para Macau.

Segundo o jornal, foram levados a cabo raides em simultâneo em Pequim, Hebei, Hubei, Guangdong e Macau, antes de 39 suspeitos serem detidos, numa operação que remonta a 7 de Janeiro.

O grupo, liderado por um suspeito de apelido Xu, traficou terminais portáteis registados na China para Macau, colocando-os ao dispor de jogadores para poderem levantar dólares de Hong Kong ou patacas, de acordo com a Xinhua.

Mais de quatro milhões de dólares de Hong Kong em dinheiro vivo foram confiscados durante os raides, a par com quatro viaturas, 32 máquinas POS adulteradas, computadores e uma série de cartões bancários. A polícia congelou ainda 150 milhões de yuan e 24 milhões de dólares de Hong Kong de um número não especificado de contas bancárias.

As investigações que levaram aos raides conjuntos tiveram início em Novembro, quando foi montado em Zhuhai um gabinete operacional para monitorizar os movimentos na fronteira dos membros da rede. A polícia de Macau colaborou na emboscada, recolhendo provas e identificando os locais do crime, indicou a Xinhua.
As transacções permitem contornar os apertados controlos de fluxo de capitais da China.

23 Jan 2019

ONG diz que Hong Kong deve fazer mais para combater tráfico de animais

[dropcap]U[/dropcap]ma organização não-governamental advertiu ontem as autoridades de Hong Kong a fazerem mais contra o tráfico de animais selvagens, num território que tem cerca de 25% do total de apreensões mundiais de marfim nos últimos dez anos.

“Há falta de investigações policiais sobre crimes contra os animais selvagens”, disse a professora da Faculdade de Direito de Hong Kong, uma das autoras do relatório “A lei de Hong Kong não considera o tráfico de vida selvagem um crime”, divulgado pela Hong Kong Wildlife Trade Working Group (HKWTWG).

De acordo com esta organização, uma coligação de associações do território, nos últimos dez anos um quinto das apreensões mundiais de marfim e quase metade das apreensões de pangolin registaram-se na antiga colónia britânica.

Apesar dos números significativos, o contrabando de animais selvagens não é punível sob a legislação do crime organizado, como o tráfico de drogas ou tríades, e as multas impostas aos contrabandistas não são suficientemente pesadas, apontou a ONG.

Tristes números

De acordo com o relatório, desde 2013, com base nas apreensões feitas em Hong Kong, os investigadores estimam que três mil elefantes, 65 mil pangolins e 51 rinocerontes foram mortos por traficantes.
Hong Kong tem desempenhado o papel de porta de entrada para a China continental, onde a procura órgãos de espécies ameaçadas é enorme.

A China é já um dos principais destinos para partes de animais em risco de extinção, incluindo marfim e pele de elefante, ou carne e escamas de pangolim.

Segundo os Serviços de Alfândega de Hong Kong, o tráfico de animais aumentou em 1.600% nos últimos dez anos. O número de espécies ameaçadas contrabandeadas aumentou em 57%.

No final de 2017, a China proibiu as vendas de marfim. Já Hong Kong decidiu aboli-las um ano depois, progressivamente, até 2021.

Hong Kong endureceu recentemente as penas para contrabando de animais selvagens, cuja moldura penal é até dez anos de prisão e dez milhões de dólares de Hong Kong em multa.

23 Jan 2019

Xi Jinping | Alerta para imprevistos que podem prejudicar reformas

[dropcap]O[/dropcap] Presidente da China, Xi Jinping, alertou para “cisnes negros” e “rinocerontes cinzentos”, susceptíveis de prejudicarem o processo de reformas estruturais encetado pela liderança do país, informou ontem a agência noticiosa oficial Xinhua.

“Precisamos de manter um alto grau de vigilância, devemos estar atentos a qualquer ‘cisne negro’ e também adotar medidas para evitar os ‘rinocerontes cinzentos'”, afirmou Xi, num discurso feito durante a abertura de uma Sessão de Estudos na Escola do Partido Comunista Chinês (PCC).

Um “cisne negro” refere-se a um evento imprevisto, que geralmente tem consequências extremas, enquanto “rinocerontes cinzentos” significam uma ameaça óbvia, mas ignorada.

O líder chinês exortou os altos quadros do PCC a “fortalecerem a sua capacidade”, visando “prevenir e reduzir” esses riscos, para “garantir um desenvolvimento económico sustentável e saudável” e a “estabilidade social”.

Xi considerou que o PCC deve “reconhecer plenamente” a “intensidade e gravidade” dos potenciais perigos, como a “falta de unidade, incompetência, distanciamento face ao povo, inação e corrupção”.

“Há eventos imprevisíveis e um ambiente externo complicado e sensível. A nossa tarefa é manter a estabilidade, à medida que prosseguimos com as nossas reformas”, vincou.

23 Jan 2019

Académicos e diplomatas pedem à China libertação de canadianos

O documento, assinado por mais de cem individualidades, enaltece o papel dos dois canadianos no desenvolvimento e criação de laços entre a China e o resto do mundo e deixa o aviso de que estas detenções vêm minar a confiança de quem tem a China como objecto de estudo e necessita de visitar o país

 

[dropcap]M[/dropcap]ais de cem académicos e antigos diplomatas pediram à China que liberte dois canadianos, detidos numa aparente retaliação pela prisão da directora financeira da Huawei no Canadá, na sequência de um pedido dos Estados Unidos.

De acordo com a petição, assinada por especialistas sobre a China e dirigida ao Presidente chinês, as detenções dos dois canadianos, por “prejudicarem a segurança nacional da China”, são um sinal preocupante para aqueles que fazem pesquisa sobre o país.

Em Dezembro passado, Meng Wanzhou, directora financeira da Huawei, foi detida em Vancouver, a pedido dos EUA, por suspeita de que o grupo de telecomunicações chinês tenha exportado produtos de origem norte-americana para o Irão e outros países visados pelas sanções de Washington, violando as leis norte-americanas.

Após terem ameaçado o Canadá com “graves consequências”, caso não libertasse Meng, as autoridades chinesas detiveram Michael Kovrig, antigo diplomata canadiano, e Michael Spavor, empresário que organiza viagens turísticas e eventos desportivos na Coreia do Norte.

Um tribunal no norte da China anunciou ainda a repetição do julgamento do canadiano Robert Lloyd Schellenberg, condenado, em 2016, a 15 anos de prisão, por tráfico de droga. Na semana passada, no último veredicto, o tribunal condenou Schellenberg à pena de morte.

Desconfiança geral

Divulgada na segunda-feira, a carta lembrou que Kovrig é um ex-diplomata, a desenvolver pesquisas sobre a Ásia, na unidade de investigação do International Crisis Group, e que Spavor dedicou a vida a construir relacionamentos entre a Coreia do Norte, China, Canadá e os EUA.

O documento enalteceu o papel de ambos na construção de pontes, entre a China e o mundo, e afirmou que as detenções vão levar os especialistas a avaliar com “mais cautela” se devem visitar o país.

“Os encontros e os intercâmbios constituem as bases de uma pesquisa rigorosa e da diplomacia, em todo o mundo, inclusive para os académicos e diplomatas chineses”, segundo o texto.

“As detenções de Kovrig e Spavor enviam a mensagem de que este tipo de trabalho construtivo não é bem-vindo e é mesmo arriscado na China”, apontou.

A carta lembrou que as prisões vão dar origem a “menos diálogo e maior desconfiança, além de minarem os esforços para gerir desentendimentos e identificar pontos em comum”. Assim, “a China e o resto do mundo vão ficar em pior situação”.

Altos signatários

Mais de 20 diplomatas, oriundos de sete países, e mais de cem académicos e investigadores, oriundos de 19 países, assinaram a petição.

O ex-embaixador do Canadá na China Guy Saint-Jacques assinou a carta, e afirmou que Otava está a trabalhar para obter apoio internacional neste caso.

“Isso será notado em Pequim, e espero que fique claro para [os líderes chineses] que as prisões de Kovrig e Spavor não são apenas um problema entre a China e o Canadá, mas também têm um impacto na imagem e na reputação da China”, afirmou.

Os signatários incluem ainda os ex-ministros dos Negócios Estrangeiros de Inglaterra e da Austrália Malcolm Rifkind e Gareth Evans, respectivamente, e o antigo governador britânico em Hong Kong Chris Patten. O ex-embaixador dos EUA na China Winston Lord e o antigo Secretário do Comércio norte-americano Gary Locke também assinaram o documento.

Pequim | Liberdade para Meng Wanzhou

A China pediu ontem aos Estados Unidos que não apresentem um pedido formal de extradição da directora financeira do grupo chinês de telecomunicações Huawei, Meng Wanzhou, que permanece sob vigilância no Canadá. “Pedimos ao Canadá que a liberte imediatamente e que proteja os seus direitos e interesses legítimos, e aos EUA que cancelem o mandado de prisão e não apresentem qualquer pedido formal de extradição ao Canadá”, afirmou a porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Hua Chunying.

O embaixador canadiano nos EUA revelou a intenção de Washington de solicitar formalmente a extradição de Meng, processo cujo prazo expira em 30 de Janeiro, avançou ontem a imprensa canadiana. “Nós responderemos em consonância com qualquer acção adicional tomada pelo lado americano”, disse a porta-voz, alertando que “cada lado deve assumir responsabilidades pelo que faz”.

23 Jan 2019

Universidade de Lisboa lança curso online de português

[dropcap]É[/dropcap] hoje lançado em Lisboa um curso online de português para estrangeiros, que irá funcionar em regime de e-learning. O projecto tem o nome “O Meu Português” e parte da iniciativa da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) em parceria com a Distance Learning Consulting.

De acordo com um comunicado divulgado pela FLUL, “a partir desta semana, aprender português como língua estrangeira vai tornar-se mais fácil e acessível, podendo ser feito na palma da mão em qualquer ponto do globo”. A plataforma permite o acesso a um “curso online, multimédia e interactivo, disponível em computador, tablet e smartphone suportado por uma das mais inovadoras plataformas de eLearning do mundo”.

O curso tem a certificação da FLUL e tem “como público-alvo todos os que querem aprender português em qualquer parte do mundo de forma rápida e com carimbo académico”. Além disso, possui “unidades temáticas e actividades claras e sistematizadas”, além de que “assegura a aquisição de competências de compreensão e de produção oral e escrita”. “O Meu Português” está disponível numa plataforma em oito línguas e permite a escolha do português europeu ou português brasileiro.

23 Jan 2019

Crime | Prisão preventiva para tailandês suspeito de violação

[dropcap]U[/dropcap]m homem, de nacionalidade tailandesa, foi colocado em prisão preventiva por suspeita de violação.

Em comunicado, divulgado ontem, o Ministério Público (MP) indica que a medida de coacção mais grave – proposta pelo MP e aceite pelo juiz de Instrução Criminal – foi aplicada dada a “a natureza e a gravidade do crime que, em particular, ameaça a tranquilidade pública” e “no intuito de impedir o possível perigo de fuga”.

A violação é punível com pena de prisão de prisão de 3 a 12 anos.

23 Jan 2019

Burla| Número de queixas sobre imobiliária sobe para 51

[dropcap]S[/dropcap]ubiu para 51 o número de queixas relativas à alegada burla em empréstimos concedidos a uma agência imobiliária detida pela empresária Isabel Chiang. Do total de queixas, 49 foram apresentadas por residentes de Macau, enquanto as restantes duas por indivíduos de Hong Kong e da China, de acordo com dados actualizados, divulgados ontem pela Polícia Judiciária (PJ).

Os queixosos terão sido lesados no valor global de 270 milhões de dólares de Hong Kong, com os prejuízos individuais a oscilarem entre 4 e 60 milhões de dólares de Hong Kong.

O caso estalou depois de o empresário e membro do Conselho Executivo Chan Meng Kam ter dito que foi enganado após ter concedido um empréstimo de 96 milhões à imobiliária ligada ao bairro criativo localizado perto da Rua dos Ervanários. O antigo deputado não terá, no entanto, apresentado queixa junto das autoridades.

23 Jan 2019

Gás pimenta | PSP equaciona usar outras medidas no futuro

[dropcap]L[/dropcap]eong Man Cheong, comandante-geral da Polícia de Segurança Pública (PSP), disse ontem que as autoridades poderão vir a recorrer a outros meios de combate ao crime além do gás pimenta.

“A polícia vai equacionar introduzir outros meios de dissuasão além do gás pimenta, caso seja necessário no futuro”, apontou o responsável à margem da inauguração do posto de comissariado da Praia Grande e centro de apoio a turistas.

Leong Man Cheong assegurou que cerca de dois mil polícias já receberam formação para usar o gás pimenta.

23 Jan 2019

AL | Estatuto de escolas privadas votado quinta-feira

[dropcap]O[/dropcap]s deputados da Assembleia Legislativa (AL), votam esta quinta-feira, na generalidade, o estatuto das escolas particulares do ensino não superior, que visa rever uma lei de 1993 e que foi alvo de uma consulta pública em 2013. Na altura, o Governo decidiu partir para uma revisão do diploma “tendo em conta a realidade e necessidades de desenvolvimento da sociedade”.

O plenário desta quinta-feira vai também servir para votar, na generalidade, a revisão da lei de prevenção e controlo do ruído ambiental, aprovada em 2014, bem como a lei do hino, que será votada na especialidade.

Os deputados vão também votar na especialidade o regime de benefícios fiscais para a reconstrução de edifícios, além de que será apreciado o parecer da 2ª comissão permanente da AL sobre a execução orçamental de 2017. Será ainda votada uma resolução relacionada com o Regimento da AL.

23 Jan 2019

Estudo diz que sair das redes sociais não garante privacidade

[dropcap]U[/dropcap]ma pessoa que saia das redes sociais não tem garantia de privacidade porque os amigos que lá deixou continuam a permitir prever com alguma certeza as suas atividades, segundo um estudo científico publicado ontem.

A investigação da equipa das universidades de Vermont (Estados Unidos) e Adelaide (austrália) centrou-se em trinta milhões de publicações públicas feitas por 13.905 utilizadores da rede social Twitter e concluiu que se uma pessoa deixar de estar activa, as publicações e palavras dos seus amigos permitem prever com 95 por cento de exactidão actividades futuras dessa pessoa, mesmo que esta deixe publicar seja o que for.

O líder da equipa, o matemático James Bagrow, afirma que quando se adere a uma rede social, se pensa que se está a dar informação apenas pessoal, mas o que acontece é que “também se entrega os amigos” ao Twitter, Facebook, Instagram ou outra rede social.

Uma das conclusões a tirar é que empresas, governos ou outras pessoas podem traçar um perfil rigoroso de uma pessoa, incluindo partido político, produtos preferidos ou religião só a partir da informação recolhida entre os amigos, mesmo que essa pessoa deixe as redes sociais ou nunca lá tenha entrado.

“Não nos podemos esconder numa rede social”, afirmou o investigador Lewis Mitchell, co-autor do estudo hoje publicado no boletim científico Nature Human Behavior.

“Só por si, uma pessoa não controla a sua privacidade nas redes sociais”, afirmou James Bagrow, salientando que “os amigos da pessoa têm algo a dizer”.

22 Jan 2019

Institutos Camões e Cervantes lançam projecto para mostrar o poder das línguas ibéricas

[dropcap]O[/dropcap] presidente do instituto Camões, Luís Faro Ramos, afirmou ontem que vai lançar um livro em parceria com a instituição espanhola homóloga, Instituto Cervantes, para “demonstrar o potencial e o poder” das línguas portuguesa e espanhola.

Luís Faro Ramos, que recebeu ontem em Lisboa o novo director do Instituto Cervantes, Luis García Montero, insistiu que o objectivo é reforçar as parcerias com Espanha, tal como com o Brasil, e “fazer cada vez mais acções em comum”.

Exemplo disso é a obra “Camões e Cervantes – Contrastes e Convergências”, que reúne ensaios de dois especialistas nestes “expoentes maiores da literatura ibérica e europeia”, Hélder Macedo e Carlos Alvar, e que foi hoje apresentada, tendo sido um projecto pensado ainda com o anterior director do Instituto Cervantes, adiantou.

Outro projecto que as duas instituições pretendem concretizar este ano é a preparação de um livro para demonstrar o potencial e o poder das duas línguas, tanto na área da literatura como da economia, ciência e comunicação internacional.

Segundo Luís Faro Ramos, o objectivo é mostrar que “o português e o espanhol que, por si só, já valem muito – o português com mais de 260 milhões de falantes, o espanhol com mais de 300 milhões – se se juntarem e procurarem sinergias valerão ainda mais”.

Do lado português, a equipa vai ser liderada pelo professor e ex-reitor do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) Luís Reto, que já colaborou com outras iniciativas do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, como o novo Atlas da Língua Portuguesa.

Para além de ser “um estudo útil para os que querem aprender estas línguas, é também útil para quem fala português e espanhol e que nem sempre tem a noção da dimensão e potencial que a língua tem”, destacou o responsável do Instituto Camões.

O estudo vai ser desenvolvido no âmbito das comemorações do 5.º centenário da circum-navegação, iniciada por Fernão de Magalhães e completada por Juan Sebastián Elcano.

Questionado sobre as explicações relativas à candidatura portuguesa da rota de Fernão de Magalhães a património da Humanidade que, segundo o jornal ABC, o ministério da Cultura espanhol terá pedido à UNESCO, através do seu embaixador, por alegadamente o Governo português ter ignorado o contributo do império espanhol, considerou que não há qualquer conflitualidade.

“Penso que pelo contrário. Temos dito e continuaremos a dizer que esta circum-navegação foi iniciada pelo navegador português Fernão de Magalhães, ao serviço da coroa espanhola, e foi terminada pelo navegador espanhol Juan Sebastián Elcano. Não há aqui nenhuma conflitualidade”, frisou, acrescentando que a comemoração “deve juntar os dois países: Portugal e Espanha”.

O programa completo das comemorações dos 500 anos da viagem de circum-navegação feita pelo navegador português será apresentado esta quinta-feira, em Lisboa.

22 Jan 2019

“Alpinista de biquiní’ morre em Taiwan após queda em desfiladeiro

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de Taiwan anunciaram hoje terem encontrado o corpo de uma montanhista que se tornou conhecida nas redes sociais por tirar fotos em biquíni no topo das montanhas e que tinha caído de um desfiladeiro no sábado.

Gigi Wu, 36, apelidada de ‘alpinista de biquíni’ pelos seus seguidores, usou um telefone via satélite no sábado para avisar os amigos que tinha caído num desfiladeiro no Parque Nacional de Yushan em Taiwan e que se encontrava gravemente ferida.

Segundo as autoridades, que encontraram Wu sem vida na segunda-feira, a montanhista disse aos seus amigos que caíra de uma altura de 20 a 30 metros e que não conseguiu mover a parte inferior do corpo, tendo morrido, aparentemente, de hipotermia.

Taiwan tem muitas montanhas que frequentemente ultrapassam três mil metros. No inverno, as temperaturas caem regularmente abaixo de zero. Gigi Wu é o caso mais recente de uma série de aventureiros de redes sociais que conheceram um desfecho fatal.

Em Outubro de 2018, o “Journal of Family Medicine e Primary Care” informou que cerca de 260 pessoas morreram no mundo nos últimos anos a tentarem tirar uma fotografia de si próprias, conhecida como uma ‘selfie’.

A jovem formou um grande grupo de seguidores, publicando auto-retratos em biquíni quando chegava ao alto das montanhas, depois de subir em roupas de caminhada.

22 Jan 2019

Japão | Shinzo Abe em Moscovo para discutir ilhas disputadas com Rússia

[dropcap]O[/dropcap] primeiro-ministro do Japão viajou ontem para Moscovo, em visita oficial, para tentar resolver o impasse sobre as ilhas Curilas, no Pacífico, disputadas entre os dois países há mais de sete décadas.

“As negociações com a Rússia estão pendentes há 70 anos e não serão fáceis”, disse Shinzo Abe aos jornalistas antes de embarcar no avião que o levará a Moscovo, onde se encontrará com o Presidente russo, Vladimir Putin, na terça-feira.

Moscovo e Tóquio estão há mais de sete décadas sem assinar o tratado de paz depois do conflito armado devido ao contencioso territorial sobre quatro ilhas, retiradas ao Japão pela então União Soviética.
“Quero falar honestamente com Putin para poder avançar o máximo possível na negociação do tratado de paz”, sublinhou o primeiro-ministro nipónico.

As negociações não se adivinham nada fáceis. Na semana passada, O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, insistiu que o Japão deve reconhecer que as disputadas ilhas Curilas, no Pacífico, são parte do território russo como ponto de partida para as negociações.

A declaração do ministro russo, depois de conversações com o seu homólogo japonês, Taro Kono, reflectem os esforços de Moscovo para moderar as expectativas japonesas de um acordo iminente.

22 Jan 2019

Filipinos muçulmanos em referendo que pode terminar com conflito separatista

[dropcap]M[/dropcap]ais de dois milhões de filipinos da comunidade de maioria muçulmana no sul do país foram ontem chamados a participar num referendo para tornar esta região mais autónoma, como solução para acabar com cinco décadas de conflito.

O porta-voz da comissão eleitoral James Jimenez afirmou que “o início do processo eleitoral parece estar a desenrolar-se bem”, logo após a abertura das mesas de voto, onde cerca de 2,1 milhões de filipinos podiam votar.

A votação centrou-se nas províncias de Basilan, Lanao del Sur, Maguindanao, Sulu e Tawi-Tawi, que compõem a Região Autónoma Muçulmana de Mindanao (ARMM), que resultam do armistício de 1996 com a Frente Moro de Libertação Islâmica (FMLI).

No referendo é pedida aprovação da lei orgânica de Bangsamoro, assinada em Julho pelo Presidente filipino, Rodrigo Duterte, que vai pôr em prática o acordo de paz alcançado em 2014 com a Frente Moro de Libertação Islâmica (FMLI).

Maior grupo rebelde muçulmano do país, a FMLI vai governar Bangsamoro, depois de ter deposto as armas e renunciado às aspirações independentistas.

Esta lei é vista como a solução para a paz no sul do arquipélago, que viveu cinco décadas de conflito armado e onde continuam a actuar milícias de grupos extremistas como o Abu Sayyaf, os Lutadores pela Libertação Islâmica de Bangsamoro, ou o Grupo Maute, opostos a qualquer acordo de paz.

Fundado em 1991 por alguns ex-combatentes da guerra do Afeganistão contra a antiga União Soviética, são atribuídos ao Abu Sayyaf alguns dos mais sangrentos atentados dos últimos anos nas Filipinas e vários sequestros com os quais se financia.

Em 6 de Fevereiro é a vez dos cerca de 600.000 habitantes de Lanao del Norte decidirem pela aprovação, ou não, da lei orgânica de Bangsamoro.

Com 20 milhões de habitantes, cerca de 20% dos quais muçulmanos, Mindanao tem sido cenário, há décadas, de conflitos entre o Governo e grupos extremistas islâmicos, bem como a guerrilha comunista do Novo Exército do Povo.

22 Jan 2019

População chinesa chega a 1.395 milhões de habitantes

A China registou em 2018 o menor número de nascimentos desde o ano 2000. Apesar do fim da política do filho único, em 2016, e dos incentivos à natalidade, a população activa continua estagnada e o números de habitantes do sexo masculino traduzem ainda um excedente de 30 milhões

 

[dropcap]A[/dropcap] população da China aumentou 15,23 milhões, para 1.395 milhões de habitantes, em 2018, segundo dados oficiais ontem divulgados, prolongando a contínua queda na taxa de natalidade do país mais populoso do mundo.

Trata-se do número de nascimentos mais baixo desde 2000 e um abrandamento de 3,81%, face ao ano anterior, apesar de Pequim ter abolido a política de filho único, em 2016.

O país onde vive cerca de 18% da humanidade, aboliu a 1 de Janeiro de 2016 a política de “um casal, um filho”, pondo fim a um rígido controlo da natalidade que durava desde 1980. Pelas contas do Governo, sem aquela política, a China teria hoje quase 1.700 milhões.

Mas a população em idade activa estagnou, enquanto o rácio de dependência – o número de trabalhadores em relação à população que não trabalha (sobretudo crianças e reformados) – continua a aumentar.
As autoridades chinesas estimam que a população do país atingirá o pico de 1,442 milhões, em 2029, e que entrará em declínio no ano seguinte.

Entretanto, e fruto da tradição feudal que dá preferência a filhos do sexo masculino, a política de filho único gerou um excedente de 30 milhões de homens.

Segundo a actual política de natalidade, que substituiu a de “um casal, um filho”, a maioria dos casais chineses pode ter apenas duas crianças.

Em 2016, o primeiro ano desde a abolição da política de filho único, o número de nascimentos aumentou, de 16,55 milhões, no ano anterior, para 17,86 milhões.

Desde então, a taxa de natalidade caiu sucessivamente, apesar de Pequim ter deixado de promover abortos forçados e multas, e passando a oferecer incentivos à natalidade. Em 2017, o número total de nascimentos fixou-se em 17,23 milhões, menos 630.000 do que no ano anterior.

Índia a crescer

O cuidado com os idosos passou a ser uma preocupação crescente do governo, já que a percentagem de população em idade activa continua a cair.

Segundo especialistas, a queda no número de nascimentos deve-se sobretudo à redução no número de mulheres em idade fértil, um grupo que perde entre cinco e seis milhões de pessoas por ano, e aos altos custos e falta de tempo para criar uma criança.

A actual restrição de dois filhos pode assim vir a ser também abolida, permitindo que as famílias tenham vários filhos, pela primeira vez em décadas.

Mas apesar das projecções de declínio no país mais populoso do mundo, as Nações Unidas estimam que a população global continue a crescer. Um relatório de 2017 estima que, em 2030, chegue aos 8,6 mil milhões, e que, até ao final do século, alcance os 11,2 mil milhões. A Índia deve superar a China como o país mais populoso até 2024, segundo a ONU.

22 Jan 2019

Obras ilegais | Demolidas duas construções em terraço de edifício

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT) informou ontem que duas construções clandestinas nos terraços e um portão na escada comum de acesso de um edifício situado na Rua de Leôncio Ferreira, perto do Jardim Lou Lim Ioc, foram demolidas.

A acção, levada a cabo pelo Grupo Permanente de Trabalho Interdepartamental para Demolição e Desocupação das Obras Ilegais, teve lugar após uma queixa. A DSSOPT emitiu ordens de embargo e exigiu aos infractores que procedessem, por iniciativa própria, à demolição e reposição do terraço dentro do prazo fixado, mas em vão.

Expirado o referido prazo e sem que a demolição se tivesse concretizado, havendo mesmo indícios que as construções clandestinas estavam a ser utilizadas, o grupo procedeu à sua demolição.

22 Jan 2019

Comissão Eleitoral | Publicada lista dos 16 representantes da CCPPC

[dropcap]F[/dropcap]oi publicada ontem, em Boletim Oficial, a lista dos representantes dos membros de Macau no Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês do 4.º sector da Comissão Eleitoral do Chefe do Executivo, eleitos pelos novos representantes dos membros de Macau no Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, mediante sufrágio interno, resultante da mudança de mandato.

Os 16 membros são Lei Heong Iok, Edmund Ho, Lawrence Ho, David Chow, Chan Meng Kam, Chan Kam Meng, Suen Yan Kwong, Hoi Kin Hong, Leong Wa, Leong Lai, Zhang Zongzhen, Cheong U, Tina Ho, Liu Chak Wan, Leonel Alves e Sio Tak Hong.

22 Jan 2019